Estratégias para mitigar as problemáticas das cracolândias no Brasil.

No documentário “A Cracolândia” – escrito pelo cineasta Edu Felistoque – retrata um problema que afeta cada vez mais a população brasileira: o consumo de drogas a céu aberto. O fenômeno está se tornando uma epidemia mundial e é um dos mais complexos desafios urbanos da vida moderna. Nesse sentido, é prudente apontar, que precisamos de estratégias para mitigar as problemáticas das cracolândias, em especial no Brasil, por razões que dizem respeito tanto à sociedade quanto às leis.

Em primeira análise, é válido salientar que isso é um grave problema de saúde pública. O uso crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, 85% das cidades brasileiras têm problemas relacionados ao uso de crack.

Em segunda análise, destaca-se o sistema de justiça do Brasil é deficiente. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 46% dos moradores da cracolândia compram drogas com o dinheiro de furtos e 35% recorrem à prostituição, enquanto 58% são pedintes. Enquanto o problema continua, as cidades pagam o preço da degradação urbana e da insegurança. Moradores da região relatam o medo que eles têm de sair da própria casa.

Por tudo isso, é notório que medidas são necessárias para solucionar tal problemática. Para tanto, urge que a Polícia combata a entrada do entorpecente na região, o Estado investir mais em políticas públicas de longo prazo para o acolhimento e tratamento dos usuários, maiores oportunidades de emprego, amparo familiar, assistência social, ações policiais, tratamentos psicológicos, oferta de moradia e outros.

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A precarização do trabalho no mundo contemporâneo

Durante a Revolução Industrial, no século XIX, as condições de trabalho eram extremamente precárias e não havia leis trabalhistas em apoio ao trabalhador. Hodiernamente, mesmo com leis vigentes, a precarização do trabalho no mundo ainda é um impasse a ser resolvido. Dessa forma, a mão de obra desqualificada e a ineficiência estatal corroboram a problemática.

Diante desse cenário, vale ressaltar que a mão de obra desqualificada é um fator contribuinte com a precariedade do trabalho. Segundo pesquisas do Nexo Jornal, 12 milhões de pessoas perderam o emprego em 2020 durante a crise econômica da pandemia. Dessa forma, grande parte delas representa uma mão de obra desqualificada e despreparada para estabilizar-se financeiramente em situações instáveis, como o contexto pandêmico. Consequentemente, muitas delas optaram pelo emprego informal em condições vulneráveis, aumentando a precarização do trabalho.

Outrossim, a ineficácia estatal também é um dos fatores que contribuem com a precarização. Apesar da Constituição Federal de 1988 assegurar direitos a todos os trabalhadores, isso não ocorre de forma efetiva. Sendo assim, os trabalhadores informais, ou seja, aqueles que trabalham sem carteira assinada e por conta própria são os principais prejudicados e não têm acesso a direitos como seguro-desemprego, licença médica e férias. Nesse sentido, a falta de investimentos do Governo e a violação dos direitos dos operários favorecem a vulnerabilidade do trabalho.

Portanto, cabe ao Ministério da Educação investir no sistema educacional brasileiro, por meio da ampliação de vagas nas universidades de cursos qualificantes, que atinja jovens e adultos de todas as classes sociais, com o intuito de aumentar a mão de obra qualificada do país. Ademais, o Governo Federal deve ampliar o mercado de trabalho, por meio da criação de empregos com a presença do Ministério da Justiça para garantir o cumprimento das leis trabalhistas, a fim de combater o desemprego e a violação dos direitos do trabalhador. Espera-se, com isso, inibir a precariedade do trabalho característica da Revolução Industrial.

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O conflito entre gerações e os seus desafios na sociedade contemporânea

A série “Sintonia” 1da Netflix 2, relata 2, em um determinado momento , uma senhora que não conhece emojis – ferramenta de alta relevância nos meios digitais . Fora da projeção , pode-se perceber a mesma realidade , onde existe uma 3tremenda falta de conhecimento de uma determinada geração – não só nos meios de comunicação , como 4também4 nas mais diversas áreas da natureza – ocasionando , assim , problemas que afetam a convivência no ambiente familiar e 5 profissional . Com isso , é necessário que haja mudanças na forma de como a sociedade vem se comunicando .

Em primeiro lugar , vale destacar que a Terceira Revolução Industrial foi um movimento que trouxe inúmeras vantagens para o mundo . Porém , olhando com um olhar mais crítico , percebe-se que ela contribuiu para o aumento da intolerância e da desigualdade presente no dia a dia das pessoas , principalmente , entre aquelas que possuem uma grande diferença de idade .

Sendo assim , cabe ressaltar que os jovens de hoje vêm quebrando as pautas que , antigamente , querendo ou não , eram bem restritas . Dessa forma , é “natural” que ocorra conflitos entre uma geração X e Z , visto que , os costumes , as etnias e a maneira de agir , pensar e expressar são totalmente distintas . Segundo os mais velhos , a infância de antes era bem mais verdadeira e aproveitativa . Já hoje , não que não possua as mesmas qualidades , mas , pelo fato de tantos fatores ir contra essa estrutura , pode-se dizer que as crianças vive em um mundo fora da realidade .

Fica evidente , portanto , a necessidade de criar medidas governamentais para o combate de tais conflitos . Entretanto , é papel do Governo apoiar o Ministério da Educação (MEC) , que poderá desenvolver projetos para estimulação de debates entre jovens , adultos e idosos . Ainda assim , seria válido se a mídia promovesse reuniões onlines referente ao assunto , mudando , de jeito compreensivo , a forma em saber lidar com as inovações de cada geração . Desse modo , a comunicação será restabelecida e as desavenças serão amenizadas .

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O filósofo Raimundo de Teixeira, em 1889, adaptou o lema “Ordem e Progresso” não só para a Bandeira Nacional Brasileira, mas também para o país que, atualmente, enfrenta inúmeros empecilhos para o seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles, destaca-se a perseguição digital, problema recorrente na sociedade brasileira. Essa realidade se deve, principalmente à insuficiência legislativa e à falta de instrução educacional.

Sob um primeiro olhar, é oportuno mencionar que o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã“, defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso do corpo social. A lei chamada de “Marco Civil da Internet”, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, determina a indenização por dano moral decorrente de violações à intimidade e à vida privada dos usuários. Contudo, tal legislação não é desfrutada pelas vítimas da perseguição digital, dado que muitos indivíduos, motivados pela sensação de impunidade, infringem a privacidade desse grupo.

Sob um segundo olhar, faz-se fundamental apontar que o revés da persecução digital encontra motivação na lacuna educacional. Nesse contexto, pode-se apresentar a ideia do sociólogo Edgar Morim, na qual reforça que o método pedagógico deve ser pautado na multiplicidade de saberes. Entretanto, a concepção do pensador não é considerada por substancial parcela do corpo docente das escolas, que não instrui, por vezes, os estudantes quanto ao uso correto e seguro da Internet, gerando um espaço propício para esse crime cibernético.

Devido aos fatos supracitados, é evidente que há urgência de combater a perseguição digital no Brasil. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo fiscalizar o cumprimento de leis já sancionadas acerca de violações no âmbito virtual, com intuito de punir aqueles que cometem o crime e preservar a vida e a privacidade das vítimas. Também é de suma importância que as escolas busquem adotar a fórmula didática de Edgar Morim, por meio da incrementação da base curricular, onde será adicionada uma disciplina voltada à utilização de redes sociais, a fim de melhorar o comportamento dos usuários. Com tais medidas, será possível observar o progresso da população brasileira e, consequentemente, fazer jus ao emblema que Raimundo de Teixeira designou ao país.

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É evidente, após anos de luta pelos seus direitos, que a participação da mulher ampliou, e muito, na sociedade atual. No entanto, não faltam desafios a serem enfrentados pelo povo feminino, como: a busca por igualdade no mercado de trabalho, e a luta contra a violência.

Embora a Constituição da República Federativa do Brasil de 88 vede qualquer distinção entre gênero, raça ou religião, isso não é aplicado no mercado de trabalho da mulher. Pois, segundos dados compilados dos tribunais de Justiça, a cada 9 segundos uma mulher é ofendida no desempenho do trabalho doméstico ou remunerado. Somado a isso, esse grupo, segundo IPEA, possuem, em médio, remunuração inferior a dos homens nos mesmos grupos profissionais. Tudo isso, portanto, vai de encontro aos valores constitucionais.

Outro ponto é a violência contra a mulher que, apesar de sancionada a Lei Maria da Penha em 2006, os casos de agressão e feminicídio só tem aumentado no país. Conforme portal de notícias “G1”, do Globo, houve crescimento de 2% nos homicícios e 1% nos feminicídios, apesar da subnotificação por causa da pandemia. Isso demonstra que, ainda, esses crimes ainda são um grande problema para a nação.

Por todos esses aspectos, são evidentes os desafios da mulher. Sendo necessário que o poder público maior intervenção na luta pelos direitos da mulher, por meio de maior prioridade aos processos relacionados a violações contra a mulher. Além de, em conjunto com os grandes meios de comunicação, instintuir “a hora da mulher”, buscando conscientizar a população em horários nobres da tv, do rádio, e lives em redes sociais.

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