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TEMA: Brasil, o país da impunidade?
JaneF
Olá, Nilo! Obrigada pela sua correção! Irei fazer a reescritura com base nela e na da Josy (só aguardando ela me responder). Olha, eu realmente inventei a impunitiva kkkkk, sei nem de onde tirei isso, mas, ao jogar no VOLP, ela não é localizada. Basta observar que na história do Brasil houve diversoLeia mais
Olá, Nilo!
Obrigada pela sua correção!
Irei fazer a reescritura com base nela e na da Josy (só aguardando ela me responder).
Olha, eu realmente inventei a impunitiva kkkkk, sei nem de onde tirei isso, mas, ao jogar no VOLP, ela não é localizada.
Basta observar que na história do Brasil houve diversos casos de transgressão da lei, veiculados pela mídia, que ficaram impunes. ( Aqui ao meu ver você poderia ter desenvolvido um pouco mais essa ideia, já que ao decorrer da leitura eu senti que principalmente a parte que aborda ”veiculados pela mídia, que ficaram impunes” ficou meio desconexo.)
Eu costuma fazer a redação à mão para depois digitar e trabalhando dentro das 30 linhas. Então tento ser concisa. O que quis dizer com veiculados pela mídia é que foram crimes divulgados para a sociedade. Se acha que se eu tirar essa parte ficará mais claro?
See lessTEMA: Brasil, o país da impunidade?
JaneF
Olá, Josy! Obrigada pela sua correção! Você pode me ajudar a enxergar o gerúndios na dissertação? E entender o porque a ação proposta pelo verbo é pontual e não processo? Fiz uma pesquisa pelo NDO (final do gerúndio) para ver onde fiz uso do recurso, contudo, em suas três ocorrências no texto, acheiLeia mais
Olá, Josy!
Obrigada pela sua correção!
Você pode me ajudar a enxergar o gerúndios na dissertação? E entender o porque a ação proposta pelo verbo é pontual e não processo?
Fiz uma pesquisa pelo NDO (final do gerúndio) para ver onde fiz uso do recurso, contudo, em suas três ocorrências no texto, achei que foram usadas para marcar ação continuada (processo) e não pontual.
Um exemplo do que entendo por gerundismo é o usado em telemarketing:
Estarei transferindo sua ligação. (Nesse caso estaria errado porque a ação de transferir é apertar um botão (ação pontual), ou seja, não é um processo.
See lessOs limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio.
JaneF
Repostei pois identifiquei muitas incorreções em minha escrita. Tentando praticar texto de gaveta. Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto! Vou tentar lhe ajudar! Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok? Caso qLeia mais
Repostei pois identifiquei muitas incorreções em minha escrita. Tentando praticar texto de gaveta.
Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto!
Vou tentar lhe ajudar!
Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok?
Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocínio, de boa!
E, tendo dúvidas, fico à disposição para trocar ideias.
Minha análise a respeito de sua dissertação será de: correção gramatical e ortográfica; avaliação da abordagem do tema.
“No conto “O Sonho de um Homem Ridículo” [4] é retratado um narrador que sonha com uma sociedade perfeita. Paralelamente à obra, constata-se que a realidade brasileira não está de acordo com a ideologia da obra [1], uma vez que os brasileiros não respeitam os limites entre liberdade de expressão e discurso de odio[2], que culmina na imperfeição do corpo social brasileiro. Desse modo, a ausência de simpatia [3] entre os cidadãos e a ineficácia jurídica se tornam aspectos relevantes para a problemática.“ [4] [5]
INTRODUÇÃO:
[1] Ficaria melhor se colocasse [a ideologia retratada por meio da obra]. Ou [a ideologia do autor]. Porquê?Tive a impressão de você ter dado traços animados a seres inanimados. Cuidado para não trazer esse tipo de recurso para seu texto dissertativo-argumentativo. Em outros tipos de texto isso pode ocorrer de boa, entretanto em dissertativo-argumentativo é melhor evitar porque ele tem como principal função da linguagem a referencial ou denotativa, a qual tem como objetivo informar com clareza. Diferentemente da poesia, por exemplo, que tem como objetivo causar estranhamento, fazendo uso da função poética.
[2] Faltou o acento agudo de ódio, uma vez que é uma palavra: paroxítona terminada em ditongo (ó-dio) ou poderia pensar proparoxítona aparente (ó-di-o), daí todas as proparoxítonas são o acentuadas.
[3] [Empatia] ficaria melhor para o contexto, já que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Enquanto [simpatia] é mais uma questão de afinidade.
[4] Traria mais legitimidade se tivesse trazido o nome do autor expresso no texto.
[5] De forma geral, a introdução esta bem estruturada: com o uso de técnica por meia da abordagem de obra literária; com uso correto dos conectivos, com respeito ao paralelismo sintático e ortográfico.
DESENVOLVIMENTO 1
“Primeiramente, é cabível salientar que a falta de empatia”[2] contribui para a mazela. Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. A partir disso, se faz notório a veracidade da frase do dramaturgo, haja vista a crueldade e a violência das mensagens destinadas, sobretudo virtualmente por jovens, a negros e membros da comunidade LGBTQIA[4] que não são investigadas devida a falsa crença de que esses discursos são opiniões pessoais, o que gera ódio e insegurança entre os indivíduos. Logo, [5] a ignorância e o preconceito prevalecem.”[1]
[1] Parágrafo bem estruturado: dando progressividade ao texto; escrito em terceira pessoa; usando: voz passiva, orações subordinada substantiva; cuidando da concordância verbal e nominal.
[2] Entendi agora porque preferiu usar simpatia na introdução, mas ainda assim mantendo minha orientação, aqui poderia ter usado solidariedade.
[3] Aqui há lacuna argumentativa, vejamos:
Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. Segundo ele o quê?
O que vem antes desse período é sua opinião (tópico o frasal (TF)); depois do argumento de autoridade que destaquei, deve ser usado para sustentar a sua defesa sobre o TF, porém em seu texto teve isso nesse trecho. Não pode vir assim, sem nenhum acréscimo de algo de sua autoria coadunando com o argumento de autoridade apresentado.
[4] Seria melhor ter coloca o +, ficando: LGBTQI+ .
[5] O uso dessa virgula que aqui faz é facultativa e denota ênfase, seria melhor não usar em redação. Isso mostrará o seu domínio das regras e adequação delas aos vários tipos de texto. Relembro que o uso obrigatório de vírgula para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas é antes do conector e não depois. Sendo que o único conector em que é proibido usar vírgula depois dele é o MAS. Logo os outros admitem uso facultativo para dar ênfase.
DESENVOLVIMENTO 2
Ademais, é válido destacar que a fragilidade dos marcos legais corrobora para a temática. Sob esse viés, segundo a antropóloga Lilia Schwarcz, há uma prática de eufemismo em determinados problemas. Diante disso, se faz perceptível que a atual sociedade brasileira confirma tal pressuposto, visto que, como salienta a magistrada Paula Ramalho em entrevista para o programa C.BPoder, a suavidade com que os crimes de ódio são tratados colabora para estes serem tidos como “nos limites da liberdade de expressão”. Dessa maneira, enquanto as autoridades forem inertes em relação ao problema, os indivíduos continuarão impunes pelos seus crimes de ódio.[1]
[1] Nesse paragrafo também há lacuna argumentativa. Quando você traz os argumentos de autoridade em SEU texto, é como se você estivesse dando voz a outros pensadores dentro do SEU texto, mas o texto ainda é SEU, portanto a voz principal voz deve ser a SUA. Dica: poderia ter dado exemplos concretos de como a fragilidade dos marcos prejudica as vítimas, é uma forma de preencher lacuna argumentativa.
CONCLUSÃO
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, cabe ao Poder Executivo [1] assegurar a devida investigação e punição contra crimes de discurso de ódio e promover anúncios, por intermédio de parcerias com canais midiáticos, que disseminem a empatia para o público com a finalidade de garantir que os cidadãos não ultrapassem os limites de liberdade de expressão e respeito. Quiçá, nessa via, o cenário pensado pelo narrador de “O Sonho de um Homem Ridículo” se assemelhará com a do país.
[1] No sistema presidencialista, no qual o Brasil se enquadra existe divisão dos poderes (legislativo, executivo e judiciário), cada qual com uma função precípua. O poder que você citou tem como função ao principal administrar. O mais adequado para finalidade que colocou, qual seja, investigar e punir, é o judiciário que detém o poder de polícia. Ademais essa solução destoa um pouco da problemática levantada por você de que os marcos legais são frágeis, se foi esse o seu argumento você deve tentar resolve-lo e se com uso de algum poder, esse seria o legislativo, que tem como função principal legislar.
Fim!
Espero ter ajudado, pelo menos, o tanto que a análise de sua redação me ajudou.
Agora é a sua vez de JULGAR, avalie se minha dedicação merece ser a MELHOR CORREÇÃO. Não ficarei triste se for o título for para outro colega, contudo é muito importante avaliar, pois incentiva correções melhores.
Até a próxima!
See lessOs limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio.
JaneF
Olá, Nayana. Tudo bem? Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto! Vou tentar lhe ajudar! Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok? Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocíLeia mais
Olá, Nayana. Tudo bem?
Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto!
Vou tentar lhe ajudar!
Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok?
Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocínio, de boa!
E, tendo dúvidas, fico à disposição para trocar ideias.
Minha análise a respeito de sua dissertação será de correção gramatical e ortográfica; avaliação da abordagem do tema.
INTRODUÇÃO:
“No conto “O Sonho de um Homem Ridículo” [4] é retratado um narrador que sonha com uma sociedade perfeita. Paralelamente à obra, constata-se que a realidade brasileira não está de acordo com a ideologia da obra [1], uma vez que os brasileiros não respeitam os limites entre liberdade de expressão e discurso de odio[2], que culmina na imperfeição do corpo social brasileiro. Desse modo, a ausência de simpatia [3] entre os cidadãos e a ineficácia jurídica se tornam aspectos relevantes para a problemática.“ [4] [5]
[1] Ficaria melhor se colocasse a ideologia retratada por meio da obra. Ou a ideologia do autor. Porque?Tive a impressão de você ter dado traços animados a seres inanimados. Cuidado para não o trazer características a seres inanimados. Em outros tipos de texto isso pode ocorrer de boa, em texto dissertativo-argumentativo é melhor evitar porque ele tem como principal função ao da linguagem a referencial ou denotativa, a qual tem como objetivo informar.
[2] Faltou o acento agudo de ódio, uma vez que é uma palavra: paroxítona terminada em ditongo (ó-dio) ou poderia pensar proparoxítona aparente (ó-di-o), daí todas as proparoxítonas são o acentuadas.
[3] Empatia ficaria melhor para o contexto, já que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Enquanto simpatia é mais uma questão de afinidade.
[4] Traria mais legitimidade se tivesse trazido o nome do autor.
[5] De forma geral, a introdução esta bem estruturada: com o uso da técnica de abordagem de obra literária; com uso correto dos conectivos, com respeito ao paralelismo sintático.
DESENVOLVIMENTO 1
“Primeiramente, é cabível salientar que a falta de empatia”[2] contribui para a mazela. Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. A partir disso, se faz notório a veracidade da frase do dramaturgo, haja vista a crueldade e a violência das mensagens destinadas, sobretudo virtualmente por jovens, a negros e membros da comunidade LGBTQIA[4] que não são investigadas devida a falsa crença de que esses discursos são opiniões pessoais, o que gera ódio e insegurança entre os indivíduos. Logo, [5] a ignorância e o preconceito prevalecem.”[1]
[1] Parágrafo bem estruturado: dando progressividade ao texto, escrito em terceira pessoa, usando voz passava, orações subordinada substantiva e cuidando da concordância verbal e nominal.
[2] Entendi agora porque preferiu usar simpatia na introdução, mas ainda assim mantendo minha orientação, aqui poderia ter usado solidariedade.
[3] Aqui ha uma lacuna argumentativa, vejamos:
Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. Segundo ele o que?
O que vem antes desse período e a sua opinião (tópico o frasal (TF)), depois o argumento de autoridade que destaquei, o qual deve ser usado para sustentar a sua defesa sobre o TF, porém não ao pode vir assim, sem nenhum acréscimo de algo de sua autoria.
[4] Seria melhor ter coloca o +, FICANDO LGBTQI+ .
[5] O uso dessa virgula que aqui faz é facultativa e denota ênfase, seria melhor não usar em redação. Relembro que o uso obrigatório de pontuação para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas é antes do conector e não depois. Sendo que o único conector em que e proibido usar virgula depois dele é o MAS. Logo os outros admitem uso facultativo para ênfase.
DESENVOLVIMENTO 2
Ademais, é válido destacar que a fragilidade dos marcos legais corrobora para a temática. Sob esse viés, segundo a antropóloga Lilia Schwarcz, há uma prática de eufemismo em determinados problemas. Diante disso, se faz perceptível que a atual sociedade brasileira confirma tal pressuposto, visto que, como salienta a magistrada Paula Ramalho em entrevista para o programa C.BPoder, a suavidade com que os crimes de ódio são tratados colabora para estes serem tidos como “nos limites da liberdade de expressão”. Dessa maneira, enquanto as autoridades forem inertes em relação ao problema, os indivíduos continuarão impunes pelos seus crimes de ódio.[1]
[1] Nesse paragrafo também há lacuna argumentativa. Quando você traz os argumentos de autoridade, e como se você estivesse dando voz a outros pensadores dentro do seu texto, mas o texto ainda é seu a voz principal deve ser sua. Poderia ter dado exemplos de como a fragilidade dos marcos prejudica o tema, preencheria essa lacuna.
CONCLUSÃO:
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, cabe ao Poder Executivo [1] assegurar a devida investigação e punição contra crimes de discurso de ódio e promover anúncios, por intermédio de parcerias com canais midiáticos, que disseminem a empatia para o público com a finalidade de garantir que os cidadãos não ultrapassem os limites de liberdade de expressão e respeito. Quiçá, nessa via, o cenário pensado pelo narrador de “O Sonho de um Homem Ridículo” se assemelhará com a do país.
[1] No sistema presidencialista, no qual o Brasil se enquadra existe divisão ao de poderes (legislativo, executivo e judiciário), cada qual com uma função precípua. O poder que você citou tem como função ao principal administrar. O mais adequado para finalidade que colocou, qual seja investigar e punir, e o judiciário que detém o poder de polícia. Ademais essa solução destoa um pouco da problemática levantada por você de que os marcos legais que são frágeis, se foi esse o seu argumento você deve tentar resolve-lo e se com uso de algum poder, esse seria o legislativo, que tem como função principal legislar.
Fim!
Espero ter ajudado, pelo menos, o tanto que a análise de sua redação me ajudou.
Agora é a sua vez de JULGAR, avalie se minha dedicação merece ser a MELHOR CORREÇÃO. Não ficarei triste se for para outro colega, contudo é muito importante avaliar, pois incentiva correções melhores.
Até a próxima!
See lessDesafios atuais das grandes cidades brasileiras: que mudanças são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas?
Nataliaaraujo09
Oii, Sayko Obrigada pela correção! Achei ótimo. Só tenho uma pergunta: O que você quer dizer quando fala que faltou o sustento? Seria algum fato para sustentar o meu posicionamento? Ou uma posição mais clara... Obrigada desde já.
Oii, Sayko
Obrigada pela correção! Achei ótimo.
Só tenho uma pergunta: O que você quer dizer quando fala que faltou o sustento? Seria algum fato para sustentar o meu posicionamento? Ou uma posição mais clara…
Obrigada desde já.
See lessPerigos da automedicação na cultura brasileira [***Corrigir com a nota do ENEM (de 0 a 100)***]
Nataliaaraujo09
Muito obrigada, vou te seguir sim! Só tenho uma dúvida: Para essa estrutura, devo colocar cada parte em uma frase ou não tem necessidade? Por exemplo: Falar do tópico frasal. Conectivo, dar explicação. Conectivo, exemplificar, Conectivo, concluir.
Muito obrigada, vou te seguir sim! Só tenho uma dúvida: Para essa estrutura, devo colocar cada parte em uma frase ou não tem necessidade?
See lessPor exemplo: Falar do tópico frasal. Conectivo, dar explicação. Conectivo, exemplificar, Conectivo, concluir.
Mercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Obrigada pela sua avaliação! Se quiser dicas de professores do YouTube que, em minha opinião, podem ajudar com gramática e redação, envie mensagem no privado. Abraços!
Obrigada pela sua avaliação!
Se quiser dicas de professores do YouTube que, em minha opinião, podem ajudar com gramática e redação, envie mensagem no privado.
Abraços!
See lessMercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Estava fazendo a revisão quando enviou. :( Segue a corrigida. Olá, Aretha! Tudo bem? Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok? Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazerLeia mais
Estava fazendo a revisão quando enviou. :(
Segue a corrigida.
Olá, Aretha! Tudo bem?
Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?
Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.
Bem, vamos lá!
INTRODUÇÃO:
Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]
**De forma geral achei a introdução muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas, pertinente e atrelado ao tema.
Possíveis erros numerados no trecho:
[1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por pontuação (ex. vírgulas/ travessões) quando nessa condição.
Explicando a regra que fiz alusão em [1]: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isoladas.
[2] o uso verbo impossibilitar flexionado como “impossibilitada” pede complemento com preposição. Vejamos:
“X” está impossibilitado DE algo.
Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.
De concretização é o complemento preposicionado do verbo.
Atenção: Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.
[3] ausência de pontuação no fim do período.
D1
Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].
[1] Achei o argumento fraco, visto que tanto no funcionalismo público como no privado existem medidas para que os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência deles pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.
[2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.
[3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.
[4] Acredito que queria dizer preconceitos.
D2
Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.
[1] Não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.
[2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.
[3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.
Conclusão
Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.
[1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
[2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não ao mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema. Somado a isso, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um único grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
[3] Existe diferença entre Estado ( o Estado é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado (estado é o estado ente federativo, ex. estado do Rio de Janeiro). Acredito que quis dizer Estado e não estado.
[4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.
**Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?
Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos trouxerem aspectos positivos em relação ao tema, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.
Fim!
Parabéns pelo texto, continue praticando!
Se achar que mereço, avalie minha correção como a melhor!
See lessMercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Olá, Aretha! Tudo bem? Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok? Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mLeia mais
Olá, Aretha! Tudo bem?
Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?
Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.
Bem, vamos lá!
INTRODUÇÃO:
Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]
**De forma geral achei muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas , pertinente e atrelado ao tema.
Possível erros numerados no trecho:
[1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por vírgula quando nessa condição.
Explicando a regra que fiz alusão: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isolada.
[2] verbo impossibilitar flexionado como impossibilitada pede complemento com preposição.
“X” está impossibilitado DE algo.
Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.
De concretização é o complemento do verbo.
Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.
[3] ausência de pontuação.
D1
Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].
[1] Aqui, o argumento é fraco, visto que tanto no funcionamento público como no privado existem medidas para os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência, pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.
[2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.
[3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.
[4] Acredito que queria dizer preconceitos.
D2
Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.
[1] não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.
[2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.
[3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.
Conclusão
Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.
[1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
[2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
[3] Existe diferença entre Estado ( é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado ( estado, ente federativo, estado do Rio de Janeiro). Acredito que di dizer Estado e não estado.
[4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.
**Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?
Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos traziam aspectos positivos da colocação dos PCDs no mercado de trabalho, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.
Fim!
Peço que avalie se mereço a melhor correção.
See lessTema: A perspectiva estrutural do racismo na sociedade brasileira.
JaneF
Oi, Natália! Obrigada pela sua correção. Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.
Oi, Natália!
Obrigada pela sua correção.
Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.
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