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Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
Mr.Crozma
Dehalss, O Enem tem um critério muito estranho sobre fuga ao tema. "Basta mencionar as palavras-chave", diz o manual. Vi uma vez, por aqui, uma redação que não sabia o que era o estigma e o tratava como algo bom na tese, daí partiu para os argumentos genéricos clássicos de negligência estatal e alguLeia mais
Dehalss,
O Enem tem um critério muito estranho sobre fuga ao tema. “Basta mencionar as palavras-chave”, diz o manual.
Vi uma vez, por aqui, uma redação que não sabia o que era o estigma e o tratava como algo bom na tese, daí partiu para os argumentos genéricos clássicos de negligência estatal e alguma outra coisa. Cravei tangência e disse que ela tiraria menos de 500. O Enem deu 720 e um amigo da menina ainda foi na correção dizer que não era fuga parcial ao tema kkkkk.
Eu não posso cravar qual vai ser a sua nota, e pelo menos aqui você cita o registro civil como algo importante de se ter, mas houve tangência ao tema quando não demonstrou entender o que era a invisibilidade por falta de registro. O tema não era apenas “acesso à cidadania”, e fica muito clara a negligência a essa parte da frase-tema quando da hora da proposta de intervenção, em que você sequer cita a palavra “não registrados” no meio dos refugiados, dos presidiários e dos sem-teto.
Enfim, darei duas notas: uma considerando a possível tangência; outra descartando essa possibilidade, porque o critério de tangência, pro Enem, ainda é problemático.
C1: 160
Alguns erros de vírgula e crase se destacam, mas ainda pesa a demonstração de domínio dos recursos linguísticos, com nenhuma afetação desses erros na compreensão da leitura.
C2: 40
C3: 40
C4: 200
C5: 40
É tão mais fácil corrigir fuga ao tema que eu nem imagino algum corretor não atribuindo fuga a um texto que dá a oportunidade, mas vamos à esperança no “basta citar todos os elementos”:
C1 e C4 teriam as mesmas notas,
C2: 200 (porque a pertinência só precisa estar vinculada a um dos elementos do tema; e porque o uso produtivo pode estar vinculado à discussão de forma pontual)
C3: 120 (projeto de texto com algumas falhas, já que
1. não ficou provada a relação dos europeus com o seu argumento 1;
2. não há como saber do texto como funciona a negligência do Estado para com os não registrados;
3. casas de apoio não ajudariam os não registrados de maneira alguma e não estariam atreladas aos seus argumentos, que chegam a falar em “falhas legislativas”, sugerindo, então, uma proposta para o âmbito do Poder Legislativo;
4. no primeiro parágrafo, não fica claro se o texto sugere uma analogia meramente teórica com o Estado Nazista sobre essa questão, o que seria um equívoco;
Dentre outros deslizes.
C5: 160/200
Muito difícil afirmar que há detalhamento, apesar de o corretor poder apontar a “coerência com a Carta Magna” como efeito do efeito. Para o 160, eu consideraria que a efetuação do direito é o mesmo que tornar constitucional a atuação do Estado sobre aquela questão.
É difícil, mas como eu já vi no último Enem, vai que aparece um 880 pra alegrar a sua vida? Mas aí tu comemora como “ufa”, tá? Kkkkk
Boa sorte!!!
See lessInvisibilidade e registro civil: garantia do acesso à cidadania no Brasil
Mr.Crozma
Olá, Thais. Estou aqui limpando as redações antigas sem correção e a sua a última. Como parece ter sido a do seu Enem, deixo aqui a minha aposta de nota: C1: 200/160 (o corretor pode encucar com aqueles parênteses substituindo as vírgulas que você não quis colocar, provavelmente porque encheria de vLeia mais
Olá, Thais. Estou aqui limpando as redações antigas sem correção e a sua a última. Como parece ter sido a do seu Enem, deixo aqui a minha aposta de nota:
C1: 200/160 (o corretor pode encucar com aqueles parênteses substituindo as vírgulas que você não quis colocar, provavelmente porque encheria de vírgulas a frase; além desses parênteses, há um desvio em “o privando”, que tem duas regras exigindo ênclise, pela vírgula e por ser gerúndio. Fora esses possíveis desvios, excelente padrão de escrita que deveria fazer o corretor dispensar a punição).
C2: 200.
C3: 160/200 (geralmente o Enem dá 200 aqui, mas há um problema quando o primeiro argumento traz causa e o segundo traz consequência: ambos falarão de uma mesma ideia. Daí o que se tem é o risco de repetição argumentativa – ora, população ter assistência do Estado não é o mesmo que o Estado não estar assistindo? Por isso me incomoda dizer que foi estratégico, mas muitos fazem assim e eu imagino que vários recebam 200 com essa estrutura que passa desapercebida na correria dos corretores).
C4: 200. Não sei se foi sorte, mas o “a priori” só não desconta ponto aqui porque precedeu uma frase realmente apriorística.
C5: 200.
Eu particularmente daria 960, mas vejo possíveis tanto o mil quanto o 920, sem demagogia alguma. Qualquer nota fora disso seria um absurdo. Boa sorte!
See lessA questão da maternidade solo no Brasil
Mr.Crozma
Eu caçaria motivos pra tirar o mil do seu texto só por ler que você desenhou pro corretor que a Segunda Guerra foi um fato histórico kkkkk Encontrei uns errinhos de norma culta que podem ser ignorados pelo corretor. Só uma correção fria não dá mil pra textos como esse. Sabe-se lá se eles gostam mesmLeia mais
Eu caçaria motivos pra tirar o mil do seu texto só por ler que você desenhou pro corretor que a Segunda Guerra foi um fato histórico kkkkk
Encontrei uns errinhos de norma culta que podem ser ignorados pelo corretor. Só uma correção fria não dá mil pra textos como esse. Sabe-se lá se eles gostam mesmo das redações para as quais dão mil.
Como exemplo dos errinhos, faço a correção do primeiro parágrafo:
No fato histórico conhecido como “Segunda Guerra Mundial”, as esposas de diversos homens que foram à guerra tornaram-se mães solos após a morte dos pais de suas crianças, enfrentando dificuldades financeiras e sociais, aliado(1) ao preconceito da sociedade. Em paralelo com a realidade brasileira, muitas mães solteiras ainda enfrentam problemas, sendo que(2) em muitos casos(3) não possuem o apoio necessário para continuar com suas vidas. Portanto, a questão do abandono paternal e a ineficiência estatal no auxílio a essas mães intensificam a problemática.
1 – Concordância com “dificuldades financeiras e sociais”. Aliadas.
2 e 3 – Vírgulas no adjunto adverbial deslocado com 03 ou mais palavras.
Mas a gente tem que fazer correções leves e elevar a autoestima do aluno quando se está perto da prova. Te deixar se preocupando com essa bobeirinhas a poucos dias da prova é que é errado.
See lesstema: Educação Empreendedora no Brasil
Mr.Crozma
Movido a limpar redações antigas que ficaram sem correções, vejo que esta grande aluna estava dando retoques finais antes da prova. Pegou um tema puxado pra chegar bem desconfortável pro grande dia e eu fico na torcida para que a estratégia tenha dado certo. Aqui o problema foi não falar de empreendLeia mais
Movido a limpar redações antigas que ficaram sem correções, vejo que esta grande aluna estava dando retoques finais antes da prova. Pegou um tema puxado pra chegar bem desconfortável pro grande dia e eu fico na torcida para que a estratégia tenha dado certo. Aqui o problema foi não falar de empreendedorismo.
Educação é um tema que sempre ativa os padrões reconhecidos pela nossa mente e a gente corre o risco de caminhar no automático. Espero que isso não tenha acontecido no seu Enem. Se me ler, saiba que quero notícias suas. Pelo menos por distração eu acho que ninguém tangenciaria o tema do registro civil. Por desconhecimento, certamente. Não foi o seu caso, aposto.
Apesar de tangenciar, redação com ótimos valores culturais e linguísticos. Destaco a atenção que você provou na substituição de palavras e espero que tenha feito uma prova com essa mesma pegada!
See lesstema: Importância da arte para o desenvolvimento crítico dos cidadãos
Mr.Crozma
Acho que o seu maior desafio é escrever mais palavras. Como está próximo da prova, o que sugiro é que passe esse tempo lendo, ganhando ideias, principalmente sobre as referências que você já tem. Por exemplo, há uma discussão muito interessante sobre como o 1984 de Orwell não foi mais profético do qLeia mais
Acho que o seu maior desafio é escrever mais palavras. Como está próximo da prova, o que sugiro é que passe esse tempo lendo, ganhando ideias, principalmente sobre as referências que você já tem. Por exemplo, há uma discussão muito interessante sobre como o 1984 de Orwell não foi mais profético do que Huxley, em seu Admirável Mundo Novo. Encaixar uma debate como esse na prova poderia ajudar a preencher espaços.
Incorporando uma crítica que o Braga propôs no link, é importante vincular essas discussões que você trouxe à realidade em que nos encontramos. Quais são os valores de 1984, de Aloísio Azevedo, para a nossa sociedade? Há desenvolvimento crítico dos cidadãos a partir da arte no Brasil? Aliás, há arte crítica no Brasil? São perguntas desse tipo que você pode se fazer quando faltarem ideias para evoluir o texto.
No mais, texto agradável de ler e com poucos erros de português.
Uma dica importante de você adotar seria reduzir o tamanho das frases. Frases grandes tendem a criar problemas de norma culta, como no segundo parágrafo, onde o “a despeito disso” vem seguido de repetição de palavras e frase incompleta. Responda, a partir exclusivamente da frase que escreveu: qual é o algo que “pode ser visto na obra “O Cortiço”?
Tome muito cuidado com esses erros – que podem ser vistos como “palavra esquecida” -, pois eles travam a leitura e a tornam muito desagradável para quem lê, então são erros que chamam atenção e custam alto na nota.
Um último que trava a leitura foi o “Pois” precedido de ponto final, lá no último parágrafo. Só use o ponto final quando a frase só fizer sentido se lida por si só.
Boa prova, rapaz!
See lessObstáculos à implementação de uma educação financeira no Brasil
Mr.Crozma
1 - Introdução por referência cultural. 2 - Primeiro argumento fraco. 3 - Produtividade argumentativa. 4 - Organização da proposta. 5 - Norma culta. 1. Sobre a introdução, é sempre uma brecha que você cria quando constrói um cenário sociocultural e o retoma ao longo do texto. Ainda que eu ache forçaLeia mais
1 – Introdução por referência cultural. 2 – Primeiro argumento fraco. 3 – Produtividade argumentativa. 4 – Organização da proposta. 5 – Norma culta.
1. Sobre a introdução, é sempre uma brecha que você cria quando constrói um cenário sociocultural e o retoma ao longo do texto. Ainda que eu ache forçado só voltar a trazer o filme que citou apenas no fim do texto, essa lembrança denota mais projeto de texto do que a referência abandonada nas primeiras linhas simplesmente para puxar aquele analogamente. A válvula de escape para iniciar um texto sempre foi a introdução tradicional, aquele “muito/pouco se discute a respeito de…”. O que aconteceu com a divulgação de textos nota mil foi a criação desse hábito de iniciar o texto com um filme – e é um hábito perigoso, visto que por vezes caem temas bem complicados de associar a um filme, principalmente no nervosismo de uma prova. Enfim, esse é um problema que o corretor facilmente encontraria no Enem e chamaria de “brecha”, que vai afetar a competência 3. Para além do Enem, sugiro que estruture válvulas de escape menos dependentes de repertório. Ah, e é mito dizer que “é bom sempre iniciar com um repertório”. Quer dizer, se você faz o repertório conscientemente no desenvolvimento, até uma introdução brega como a clássica pode tirar mil. Aliás, só não vemos mais clássicas tirando mil porque o que tira o mil de muita gente não é a competência 2, mas a competência 1.
2. Cuidado pra não se enrolar com um argumento apenas porque ele se encaixa no seu padrão argumentativo de atacar um Estado ou um colégio. A educação financeira é tão mais fácil de ser feita pelos pais! É que eles próprios têm dificuldades financeiras, daí talvez fosse mais interessante pensar em educação financeira para adultos. Tipo, quais são as ferramentas que um professor tem se o pai que dá a mesada, se a mãe que o filho de presentes? Enfim, tudo isso pra dizer que eu tô livre pra questionar o seu argumento porque não houve produtividade, ou seja, não vi comprovada a pertinência do seu argumento, e isso é ausência de exploração dos efeitos. O leitor não vai presumir que uma coisa está errada porque intuitivamente é errada. Prove, explique o máximo que puder. Você tá chamando professores de desqualificados, tá atacando grade curricular de universidades… Meu, não se deixe iludir (leia-se: EVITE) por construções como “é notável”, “é evidente”. Tem nada evidente num prova, pode provando kkkk
3. Daí remendo a observação pro terceiro parágrafo também. Seus parágrafos estão com basicamente 3 frases. Tente fazer 5, para encaixar uma ou duas consequências/efeitos. Quer dizer, isso pensando em fechar brechas, né? 200 na C3 pode ser difícil se você escrever poucas linhas de desenvolvimento.
4. E esse desenvolvimento vai ficar apertado se você não for bem organizado na proposta. Aqui você não precisa fazer construções linguísticas complexas, envolvendo inversões, múltiplas orações dentro de uma frase… Mano, corretor chega aqui exausto, só querendo contar os elementos, de preferência na ordem do manual: agente, ação, modo, finalidade e o único varia consistentemente é o detalhamento.
Governo acione o MEC? Daí este por sua vez? Não, isso é complicar as coisas sem necessidade. “É necessário que o MEC…”. Enfim, facilita a vida do corretor aqui pra ele mesmo não inventar teorias que descontem pontos de você por bobeira.
Nessa mesma proposta você faz uso de um “por conseguinte” que é acompanhado de um “também”. Ora, ali se trata de uma nova proposta então? Opa, então no primeiro não houve detalhamento; no segundo não houve agente. Olha que beleza, sua nota vira 160 em vez de 200 por interpretação do corretor. Repensa isso aí, meu amigo. Consequência não introduz ação, mas a estrutura dali está toda montada para introduzir uma ação.
5. Abaixo, todos os erros de norma culta que eu encontrei:
Na série sul coreana “Round 6”, retrata-se o cotidiano angustiante de sujeitos endividados e (1)sua busca incessante pelo dinheiro. Analogamente, a realidade brasileira se enquadra na trama, pois, uma vez que a educação financeira é negligenciada no país, a população está suscetível as(2) mazelas relacionadas ao uso indevido do dinheiro. Dessa forma, tal cenário é fruto tanto da má formação do corpo docente acerca(3) da educação financeira,(4) quanto da cultura brasileira que rejeita esse ensino.
1 – Não coma artigos, eles são elementos coesivos e, por vezes, custam caro. Vai depender do olhar atento para o paralelismo/formalidade. “Retrata-se o… e A”.
2 – Faltou com a crase. “Estar … a algo”.
3 – Quem se forma, se forma EM algo.
4 – “Tanto quanto” é expressão que não se separa por vírgula. Não sei qual é o nível de tolerância na prática para essa vírgula quando a frase é muito longa, mas não é esse o caso.
Primeiramente(1), é notável que a sociedade sofre com a falta de qualificação dos professores para lecionar acerca(2) das finanças. Sob essa ótica, necessita-se que(3) antes de partir(4) para o ensino(5) haja um corpo docente qualificado para tal. Contudo, segundo o Ministério da Educação (MEC), não há uma disciplina obrigatória de educação financeira nos cursos de licenciatura. Depreende-se, então, que esse obstáculo deve ser vencido para que seja possível levar(6) o ensino de qualidade para os ensinos de nível fundamental e médio.
1 – Primeiramente não existe, tal qual o segundamente. Não sei, meeesmo, qual é o nível de intolerância à palavra no Enem, mas, se lembrar, evite-a. Coloquialmente até eu uso, ok? Aqui eu sou o corretor cruel.
2 – Agora é por repetição de palavra. Não se vicie no acerca.
3 e 5- Adjunto adverbial deslocado, com 3 ou mais palavras, pede vírgulas.
4 e 6 – Vi oralidade nas duas expressões, partir e levar. Fica como exercício procurar palavras mais formais que as substituam.
Segundamente(1), a cultura do Brasil é retrograda(2) quando se trata de dinheiro. Paralelamente(3), os brasileiros adotam uma postura conservadora em relação ao dinheiro(4), visto que(5) por ser um país que enfrentou inúmeras inflações, como a hiperinflação de 1980, o dinheiro(6) se tornou um tabu e, por isso, debates sobre assuntos de suma importância, como(7),(8) rentabilidade e controle de gastos, são negligenciados. Logo, é imprescindível que haja ações dos aparatos governamentais para subverter esse escopo(9).
1 – Eu duvido que você já tenha lido essa palavra em algum formal que seja! Olha, na dúvida, não escreve. Quer dizer, em treino pode inventar à vontade, falo é da hora da prova.
2 – Faltou o acento.
3 – Como assim “paralelamente”? Você repetiu as ideias, ser retrógrado e ser conservador aqui eram sinônimos, não? Bom, é importante estar consciente do que deve escrever depois de um tópico frasal, e esse local é geralmente de explicação daquele resuminho que nenhum leitor é obrigado a entender. “Por que a cultura brasileira é retrógrada sobre o dinheiro?” é a pergunta que o leitor vai se fazer quando lê o seu tópico frasal muito bem feito, e é ela que você vai desenvolver.
4 e 6 – Repetições de palavra. Repetir palavra é problema de C4, hein.
5 – Faltou a vírgula aqui.
7 – Repetição de palavra.
8 – Vírgula indevida.
9 – Te falar que linguagem erudita não pega muito bem não, até chama atenção do corretor para os seus erros de norma culta e deixa o seu trecho meio irônico. Não dá pra descontar pontos diretamente, mas ô chamar a atenção do corretor sem necessidade, hein, cuidado que a mão pesa.
Portanto, urge que o Governo acione o MEC, e este(1) por sua vez(2) implemente(3) de forma obrigatória(4) o ensino da educação financeira, nos cursos de licenciatura, para que esse conhecimento possa ser lecionado por professores capacitados nas escolas municipais e estaduais. Por conseguinte, faz-se necessário(5) também uma mudança nos ensinos fundamental e médio, por meio da Base Nacional Comum Curricular(6) para tornar obrigatório o ensino da educação financeira nessas etapas da formação,(7) assim(8) os jovens terão contato desde cedo com a temática.(9) Para que(10) assim(11)(12) a sociedade possa se conscientizar e se sentir segura ao debater sobre finanças no futuro.
1 e 2, 3 e 4 – Adjuntos adverbiais deslocados “por sua vez” e “de forma obrigatória”. Sei que fica horrível encher de vírgulas, mas elas não seriam necessárias se a estrutura fosse melhor pensada.
5 – NecessáriA mudança.
6 – Vírgula.
7 e 8 – Aqui no 7 pedia uma pausa maior, como a de ponto final ou, minha preferida, a pausa do ponto-e-vírgula. Daí vírgula isolando o “assim”, que é termo explicativo.
9 – Já aqui a pausa era menor do ponto final, oração subordinada.
10, 11 e 12 – O “assim” daqui é uma palavra repetida, além de não estar isolada.
Por ora é só; ficaria lá pros 800, mas eu não me preocuparia muito com nota em janeiro. Abraços!
See lessA disseminação de imagens não autorizadas na internet e seus efeitos
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A disseminação de imagens não autorizadas na internet e seus efeitos A Declaração Universal dos Direitos Humanos defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, o que se observa no mundo atual é a humilhação social decorrente da disseminação de imagens não autorizadasLeia mais
A disseminação de imagens não autorizadas na internet e seus efeitos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, o que se observa no mundo atual é a humilhação social decorrente da disseminação de imagens não autorizadas na internet. Nesse âmbito, é lícito destacar a lacuna informacional e o machismo como causas do revés.
Diante desse cenário, a falta de informação contribui para o problema, visto que, muitas vezes, as pessoas não sabem que é considerado um crime pelo código penal. Segundo Emmanuel Kant “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Sob essa perspectiva, vítimas da exposição de imagens pessoais, sem um conhecimento adequado, acabam não denunciando por pensarem que a rede digital é uma terra sem lei, onde podem fazer o que quiserem que não haverá consequências. Dessa forma, a ausência de conhecimento precisa passar por ressignificações para que as pessoas possam identificar e denunciar os casos.
Ademais, o machismo corroí ainda mais a problemática. De acordo com Chimamanda Adichie o pensamento humano se limita por conta dos estereótipos. Nesse sentido, as mulheres são as maiores vítimas da divulgação de nudes – fotos íntimas- , devido , majoritariamente, aos indivíduos considerarem que elas devem ter um comportamento adequado, expondo as imagens como uma forma de lição de moral. Assim, as vítimas são humilhadas e excluídas socialmente, de modo a gerar problemas psicológicos.
Portanto, é necessária uma solução para amenizar o revés. Para isso, o Ministério da Educação deve disponibilizar palestras com advogados sobre o crime da disseminação não autorizada de imagens na internet, por meio da mídia, a exemplos do Instagram e YouTube, a fim de divulgar maior informação e conquistar maiores denúncias. Paralelamente, devem agir a respeito do machismo.
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Desafios das grandes cidades brasileiras: que mudanças são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas?
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Desafios das grandes cidades brasileiras: que mudanças são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas? O termo “selva de pedra” se refere as metrópoles e é evocado para designar os seus aspectos mais turbulentos no que tange às dificuldades de sobreviver em meio ao seu ritmo caótico.Leia mais
Desafios das grandes cidades brasileiras: que mudanças são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas?
O termo “selva de pedra” se refere as metrópoles e é evocado para designar os seus aspectos mais turbulentos no que tange às dificuldades de sobreviver em meio ao seu ritmo caótico. Paralelamente, a expressão não falha quando direcionada as grandes cidades brasileiras que lidam com inúmeros problemas, como é o caso da segregação urbana e da poluição, ambas acarretadas pelo crescimento desordenado. Logo, necessita-se de resoluções a fim de se atingir uma melhor qualidade de vida.
Primeiramente, o encarecimento do custo de vida nos centros urbanos afasta a população carente, isto é, provoca a periferização. Nesse sentido, percebe-se que na formação das cidades o centro comercial se torna um espaço desejável e disputado. Por conseguinte, aqueles que não podem arcar com os custos desse local são deslocados às margens da cidade e, assim, há o surgimento de ocupações precárias sem a devida infraestrutura. Com isso, o cotidiano dos que ali residem é marcado pela insegurança, pela violência e pela falta de acesso a serviços básicos, o que prejudica imensuravelmente a qualidade de vida.
Segundamente, é notável que o inchaço das metrópoles é grande contribuinte para a poluição. Nessa perspectiva, o fenômeno do crescimento urbano acelerado se mostra desde a industrialização do séc. XX, que trouxe consigo o êxodo rural. No entanto, apesar da industrialização se mostrar positiva, suas consequências são nefastas no que diz respeito à saúde da população, pois a superlotação gera mais e mais poluição, seja ela atmosférica, visual ou sonora. Fica claro, então, que as grandes cidades brasileiras necessitam de políticas públicas para remediar a situação.
Portanto, urge que o Ministério do desenvolvimento regional, junto ao Ministério do meio ambiente, trace planos de desenvolvimento sustentável para levar melhores condições de moradia e acesso a serviços como saúde e educação para os mais afetados pela segregação socioespacial, isso será possível por meio da implementação de complexos residenciais planejados. Outrossim, deve-se pensar na poluição como uma questão de saúde pública e, por isso, são necessárias campanhas informacionais, por meio das escolas e das mídias sociais, visando alertar acerca das consequências da poluição e o que fazer para reduzi-la, para que assim haja melhoria da qualidade de vida mesmo para a população metropolitana.
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Obstáculos à implementação da educação financeira no Brasil
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Obstáculos à implementação da educação financeira no Brasil No filme “A princesa e o sapo” do estúdio norte-americano Disney, é retratada a história de Tiana, uma garota da cidade de Nova Orleans que começa a guardar dinheiro desde criança para realizar o sonho de abrir um restaurante com seu pai. MLeia mais
Obstáculos à implementação da educação financeira no Brasil
No filme “A princesa e o sapo” do estúdio norte-americano Disney, é retratada a história de Tiana, uma garota da cidade de Nova Orleans que começa a guardar dinheiro desde criança para realizar o sonho de abrir um restaurante com seu pai. Mesmo sem qualquer direcionamento pedagógico, a futura chefe de cozinha torna-se cada vez mais metódica no controle de sua renda, conquistando, ao longo da trama, seu desejo. Comum à ficção, no Brasil, muitos cidadãos não possuem qualquer orientação ou aconselhamento quanto à administração e ao uso de seus patrimônios, em virtude da falta de conhecimento e de infraestrutura no país.
Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, a familia e a escola correspondem aos dois primeiros mecanismos de socialização dos seres humanos. Abrangendo tal papel, espera-se que ambas as instituições sociais orientem os indivíduos na compreensão dos diversos setores da comunidade, como o econômico. Todavia, devido à carência de informação, os corpos docente e parental, em muitos casos, se mostram desprovidos de ferramentas que os permitam instruir as crianças e adolescentes a respeito do espaço monetário e de sua importância à sociedade, dificultando a implantação de uma tutoria financeira no território nacional.
Outrossim, a falta de recursos estruturais também contribui para a manutenção do cenário hediondo. De acordo com o artigo 6° da Constituição Federal de 1988, a educação é um direito social. O ensino financeiro, sendo uma das áreas da esfera educacional, constitui, segundo o código de direitos e deveres do país, uma prerrogativa de toda a população. Entretanto, apesar do que é garantido pela legislação, a dificuldade de acesso a didáticas sobre o tema e a ausência do mesmo no currículo escolar brasileiro tornam-se obstáculos à concessão completa do direito constitucional.
Portanto, frente ao impasse exposto, é mister que ações sejam efetivadas, visando a sua mitigação. Inicialmente, o Ministério da Educação, em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, deverá, a partir de verbas governamentais, difundir nos veículos de mídia informações sobre a administração e controle das finanças, criando programas de televisão e quadros em estações de rádio destinados a esse ofício, a fim de orientar os brasileiros. Ademais, o MEC deverá também instruir crianças e adolescentes no setor econômico, por meio da inclusão da disciplina de educação financeira na grade curricular estudantil. Logo, informando a população e provendo recursos ao ensino brasileiro, espera-se que os cidadãos tornem-se conscientes e bem direcionados tal como a personagem Tiana.
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ENEM: Os desafios da educação digital no Brasil
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Os desafios da educação digital no Brasil Em 2020, com a pandemia de Coronavírus e a necessidade de isolamento social, as escolas tiveram que se adequar a nova realidade, por meio de aulas online. Nesse contexto, percebeu-se que os desafios acerca da educação digital configuram um grave problema noLeia mais
Os desafios da educação digital no Brasil
Em 2020, com a pandemia de Coronavírus e a necessidade de isolamento social, as escolas tiveram que se adequar a nova realidade, por meio de aulas online. Nesse contexto, percebeu-se que os desafios acerca da educação digital configuram um grave problema no Brasil. Sendo assim, é imprescindível analisar, como perpetuadores da situação, não só a dificuldade de acesso à internet por parte da população, como também a falta de infraestrutura das escolas.
Primeiramente, cabe destacar que não são todas as pessoas que possuem contato frequente com o meio digital. A Constituição Federal brasileira garante o direito à educação e ao bem-estar social, apesar disso vê-se que no contexto de educação digital, os indivíduos de classes sociais menos favorecidas geralmente não possuem acesso à internet para a realização de eventuais atividades em casa, e quando possuem, não é de qualidade boa. Assim, é contraditório o pensamento do senso comum, de que todas as crianças estão sempre conectadas à internet.
Além disso, problemas também são observados no que tange à implementação do modelo nas escolas. Um deles é o despreparo dos professores para aulas digitais. Isso ocorre pois as pessoas de idades mais avançadas não foram familiarizados nesse meio, encontrando diversas dificuldades para a realização de tais aulas, como a utilização de aparelhos tecnológicos. Com isso, fica evidente o quanto esse cenário é preocupante e precisa ser revisto.
Portanto, o Governo Federal, em parceria com as escolas, deve promover a capacitação dos professores em lidar com o meio digital, por meio de aulas que expliquem o funcionamento dos aparelhos, programas e softwares – mais especificamente instruindo-os a como proceder nas aulas-, objetivando a melhoria na educação digital do país nas escolas. Além disso, outras medidas devem ser tomadas quanto à utilização da internet em casa pelos alunos. Então, os desafios encontrados na pandemia de 2020 não serão mais uma realidade.
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