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O reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde – ENEM 2021 (2º aplicação)
ladylucas
Oie! tudo bem? vou mostrar como eu faria, tá bom? As ciências da saúde vêm se modernizando e se expandindo a cada década, mostrando-nos como os cuidados médicos e biológicos são imprescindíveis para o homem. Todavia, problemas como o apagamento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no BLeia mais
Oie! tudo bem? vou mostrar como eu faria, tá bom?
As ciências da saúde vêm se modernizando e se expandindo a cada década, mostrando-nos como os cuidados médicos e biológicos são imprescindíveis para o homem. Todavia, problemas como o apagamento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil impedem uma melhor configuração desse pilar tão importante ao bem estar social, sendo isso fruto tanto da míngua conscientização das pessoas diante do fato, quanto da persistência do preconceito à mulher entre a sociedade.
Diante disso, é fulcral destacar primeiramente que a falta de consciência acerca da contribuição das mulheres nas ciências da saúde ilustra um entrave à legitimação da capacidade feminina na produção de conhecimento no país. Isso se dá, pois o modelo de educação patriarcal que cultua a performance masculina em detrimento da feminina foi e é responsável por apagar a contribuição das mulheres aos avanços das ciências biomédicas ao longo da história. Com isso, o inconsciente coletivo é alimentado, desde o período escolar, com uma visão androcentrista de mundo, anulando o papel feminino.
Ademais, a postura social machista no Brasil configura uma barreira sólida contra a validação da capacidade da mulher na ciência. Sob essa lógica, o filósofo Michel Foucault prega que os detentores das narrativas de poder – isto é, os homens – são quem determinam mecanismos de controle e coerção na sociedade. Sendo assim, historicamente, a visão social machista impõe um limite à possibilidade da mulher exercer influência nas estruturas sociais, consequentemente dissolvendo o reconhecimento de sua contribuição no mundo.
Portando, cabe ao Ministério da Educação a elaboração de um projeto nacional de ensino que trate da atuação da mulher nas ciências da saúde e em outras áreas de conhecimento de modo expresso no ambiente escolar, por meio da reformulação de livros e apostilas – ao inserir mais nomes femininos – e da promoção de debates e palestras que dissertem sobre o tema de forma clara. Desse modo, a consciência do brasileiro será melhor exposta à contribuição feminina perante as ciências e os saberes produzidos ao longo da história, mitigando a performance androcentrista.
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