Analisando o cenário atual percebe-se que a delinquência juvenil é um assunto muito discutido, sendo inclusive, um tema polêmico e com divergência de ideias. Somente em 2019, cerca de 300 mil casos de crimes juvenis no Brasil foram registrados e os números não param de subir[C2 – 1]. Supõe-se que, adolescentes de 15 a 17 anos são os maiores responsáveis pelos altos índices de violência e roubo no país, justamente por serem menores de idade e não serem punidos criminalmente[C2 – 2]. Desse modo, enxerga-se que reduzir a maioridade penal contribuirá para a melhoria na segurança, visto que, punir os infratores inibirá os atos violentos.[C3 ]

C2 – 1: Qual é a fonte dos dados apresentados?
C2 – 2: Novamente, qual é a fonte do dado?
C3: Dizer que inibirá é perigoso e, além disso, é necessário argumentar essa tese ao longo do texto.

Para muitos, a redução da maioridade penal não ameniza o problema da violência e muito menos resolve[C2]. Entretanto, Augusto Cury afirma em seu livro “20 Regras de ouro para educar filhos e alunos” que, “toda criança e jovem precisa de limites”. Desta forma, entende-se que os jovens que cometem crimes precisam arcar com as consequências dos seus atos e serem responsabilizados por suas decisões, pois é inadmissível que indivíduos que cometem pequenos delitos ou crimes possam, devido à sua idade, escapar de punições. Até porque, um adolescente tem plena consciência do que é certo e errado[C1]. Assim, sendo plenamente capaz de responsabilizar-se pelo crime cometido.

C2: Outra vez, dados devem ter embasamento – não generalizado;
C1: O texto dissertativo-argumentativo deve estar distante de pessoalidades;

Outro ponto a ser analisado é que, por conta dos[1] adolescentes não serem devidamente punidos, acabam sendo recrutados, muitas vezes[2] por traficantes, pois eles sabem que os mesmos logo estarão de volta nas ruas.[C3]

[1]Gramática: “por conta de os adolescentes”;
[2]Pontuação: “acabam sendo recrutados, muitas vezes, por traficantes”;
C3: De que modo isso é um problema, e porquê?

Portanto, a constante crescente dos crimes cometidos pelos adolescentes de 15 a 17 anos se dá pela impunidade de seus atos, pois os mesmos tem[1] a certeza que não serão devidamente punidos independente de suas ações. Logo, se quisermos uma sociedade mais segura, precisamos sim votar para a redução da maioridade penal, para enfim[2] impor limites a esses jovens infratores.[C1; C5]

[1]Gramática: têm;
[2]Pontuação: “para, enfim, impor”
C1: O texto dissertativo argumentativo exige impessoalidade(3ª pessoa do singular)
C5: Como isso pode ser viabilizado? Qual o efeito disso? É necessário detalhamento.

Conclusão:
C1: 120: Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha
de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
C2: 120: Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do
texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
C3: 160: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada,
com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
C4: 200: Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
C5: 120: Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada
à discussão desenvolvida no texto.

Total: 720

O artigo primeiro da Constituição Federal,[1] estabelece o direito fundamental à dignidade da pessoa. Entretanto, embora indivíduos acima do peso tenham conquistado o benefício do respeito, a gordofobia ainda representa um problema. Essa adversidade é fruto inegável[C1] da mentalidade capitalista, que promove o incentivo ao lucro em detrimento do bem-estar social. Desse modo, é necessária a análise da omissão do Estado e a[2] manipulação midiática.

[1]pontuação – não se coloca vírgula entre sujeito e verbo;
[2]concordância – da manipulação

[C1]Problema de adequação ao tipo de texto solicitado. O texto dissertativo-argumentativo não pode ter marcas de pessoalidade. Constatar que essa adversidade é fruto inegável é perigoso, pois trata-se de uma opinião muito particular de cada indivíduo.
Em primeiro plano, cabe elencar que a lacuna em leis frágeis solidifica as dificuldades na luta contra o preconceito exercido sobre os indivíduos obesos. Isso ocorre, pois, o Governo é falho quanto a[1] criação e a aplicação de leis, o que é determinante para a perseverança do infortúnio. De acordo com Thomas Jefferson, ex-presidente dos EUA[2], mais relevante do que a criação de uma lei é a sua aplicação. Sob esse viés, vê-se que essa concepção está corrompida no Brasil, pois o problema da gordofobia tem sido constante em razão do descumprimento ao direito à dignidade humana. Consequentemente, dificulta[3] a convivência social harmônica e a ocorrência de problemas psicológicas[4] nas vítimas desse preconceito.[C1]

[1]Crase – Criação é feminino, portanto, tem artigo e preposição se unindo
[2]Clareza – Siglas exigem que sejam escritas por extenso na primeira menção
[3]Sintática – Falta do pronome oblíquo átono. Dificulta-se
[4]Concordância – problemas é masculino

[C1]de que modo o governo é falho na criação das leis e descumpridor do artigo primeiro? Não seria a permanência da gordofobia causador do descumprimento do direito à dignidade? A gordofobia dificulta ou agrava a ocorrência de problemas psicológicos?
Em segundo plano, vale ressaltar que a postura midiática alicerça os empecilhos na superação da referida discriminação. Esse panorama acontece porque a mídia, visando apenas lucratividade, ao sustentar o padrão estético advindo das indústrias da beleza, perpetuando[1] a crença de corpos inalcançáveis, a exemplo da magreza extrema. Assim, as empresas de comunicação e demais mídias sociais apresentam pessoas acima do peso de forma ridicularizada e legitimam os estereótipos que causam a perseguição e a opressão desse grupo social. Disso resulta a insatisfação corporal[2] ocasionando o aumento, por exemplo, de transtornos alimentares no cenário brasileiro.[C1]

[1]Sintaxe. Perpetua
[2]Pontuação. Vírgula
[C1]De que modo as mídias apresentam pessoas acima do peso de forma ridicularizada? Não seria esse transtorno alimentar o de Anorexia Nervosa, oposto à discussão do texto?

Logo, é perceptível as dificuldades no combate ao preconceito, à intolerância ou a exclusão das pessoas gordas que se aprofundam na mentalidade capitalista. Desse modo, é função do Governo Federal atuar por via de um Plano Nacional de Combate à Gordofobia com verbas da União provenientes do Fundo Rotativo Orçamentário, bem como a criação e aplicação de leis específicas ao tema[C1]. Essa alternativa deve instruir o corpo social, através, inclusive, das midas[1] sociais sobre as consequências práticas da discriminação às pessoas que estão fora dos padrões estéticos admitidos como ideal. Com isso, as questões da gordofobia na sociedade brasileira será[2] resolvida[2] com harmonia social.

[1]Gramática – mídias
[2]Concordância. “As questões” está no plural, portanto, serão resolvidas.
[C1]De que modo a criação de novas leis poderá ser feito para que isso não seja novamente um entrave para o combate à gordofobia?

Dispenso notas à redação.

Olá Geovanna, recomendo diversificar sua escrita.
Mesmo que adotar estruturas prontas seja eficiente para a redação do Enem, isso pode comprometer seu desenvolvimento individual nas etapas conseguintes da sua carreira, como, por exemplo sua habilidade de se adaptar e produzir soluções criativas e autênticas.

É apenas uma sugestão para ser pensada.

Na animação “Moriarty: O Patriota” é retratado[1] uma crítica à sociedade de classes [2]onde[3] as mazelas sociais são consequências do comportamento populacional. De maneira análoga, tal conjuntura é observada na contemporaneidade ao se analisar o aumento dos casos de ansiedade no Brasil, que é um problema ocasionado, principalmente, pela displicência dos cidadãos . Desse modo[4], constata -se[5] um impacto motivado não só pela negligência estatal, mas também pela ineficiência midiática.

[1]”Retratada”, pois concorda com “uma crítica”.
[2]Deve haver vírgula antes e após o conectivo.
[3]”Onde” é usado apenas para referência a lugares. O correto, nesse caso, é “na qual”.
[4]”Desse modo” é conclusivo. A frase ainda está expondo uma ideia nova que se complementa com a anterior. Assim, use “Nesse cenário; diante disso”.
[5]constata-se

Diante desse cenário[1], a débil ação do poder público é um agravante do revés. Acerca disso, o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem papel inerte[2] em relação aos altos índices de ansiedade do país. Porém[3], esse cenário decorre do fato das autoridades, ao se orientar[4] por um viés individualista, negligenciam sua responsabilidade em relação a[5] saúde mental dos brasileiros. Dessa forma, devido a uma falha na esfera administrativa, a problemática perdura no território nacional.

[1]O parágrafo inicia a argumentação sobre a negligência estatal. Use conectivos como “A priori”.
[2]”possuem papel inerte” quer dizer que não tem relevância ou obrigação, o que é o oposto da ideia de Hobbes. O correto é “há inércia destes”.
[3]Uso indevido do conectivo “porém” – contraste. A frase é explicativa. Nesse caso não há necessidade de conectivo, o período faz a coesão por si. “Esse cenário decorre…”
[4]concordância. O correto é orientarem.
[5]Acento agudo indicativo de crase. “em relação à”.

Ademais, a ineficiência da mídia é outro fator que perpetua o entrave. Nesse sentido, conforme o sociólogo Pierre Bourdieu, as instituições, cujo dever é promover a democracia[c1], não devem se converter em instrumento de violência simbólica. Nessa óptica, a mídia, cujo o papel é disseminar o conhecimento, ao invés de orientar a sociedade[1.1] acerca dessa condição psicológica, aliena a sociedade[1.2] mediante conteúdos empobrecidos[c2] que não apresentam melhorias para os índices de ansiedade. Assim, o setor midiático contribui para a manutenção interna do obstáculo.

[c1]De que modo a democracia se relaciona com os fatos apresentados?
[c2]De que modo. Quem são esses conteúdos empobrecidos?
[1]Coesão. Sociedade[1.2] deve ser substituído pelo pronome pessoal a. aliena-a

Portanto, torna-se imprescindível a tomada de medidas resolutivas para a diminuição do[1] índices de ansiedade no Brasil. Para isso, compete ao Ministério da Saúde , cujo dever é gerir a saúde em território nacional, aumentar a qualidade do atendimento à pessoas com a condição ansiosa[3]. Isso pode ser concretizado com o aumento do envio de verbas para a[4] Unidades Básicas de Saúde (UBS). Além disso, o Ministério das Comunicações, por meio[5] da mídia, deve conscientizar a população por meio[5] da realização de campanhas educativas com a tematica[6]. Tais iniciativas teria[7] como finalidade promover o melhoramento do tratamento aos doentes e incentiva-los[8] a buscar[9] pelos[10] recursos terapêuticos e consequentemente[11] formar uma nação diferente da retrata na animação “Moriarty:O Patriota”.

[1]concordância. dos índices.
[2]Crase. Pessoas está no plural, use sem o acento ou “às pessoas”.
[3]ansiosa não é adequado, pois pode ser mal interpretado. Use “sensação de nervosismo ou preocupação excessiva”.
[4]concordância. Unidades Básicas de Saúde é a designação para centros de cuidados. Ou seja, o artigo é no plural. “as Unidades Básicas de Saúde”.
[5]Coesão textual. É importante diversificar o vocábulo trocando o segundo “por meio” por uma expressão equivalente, como, por exemplo “através da”.
[6]gramática. temática
[7]concordância. teriam. Além disso, essa tipologia textual dispensa suposições. Teriam deve ser substituído por têm.
[8]gramática. Incentivá-los.
[9]coesão. Buscarem.
[10]coesão. Por.
[11]consequentemente está fazendo papel de conectivo. Deve estar entre vírgula.