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A questão da fome no brasil e seus fatores motivadores
Mr.Crozma
Muito bem escrita. Procure diversificar os recursos coesivos (nesse sentido, nesse viés, sob essa ótica, afinal, além dos gerúndios): todos eles apresentam uma relação de continuidade que não indica a melhor relação de sentido entre as frases – é uma explicação, uma consequência, uma comparação? EssLeia mais
Muito bem escrita.
Procure diversificar os recursos coesivos (nesse sentido, nesse viés, sob essa ótica, afinal, além dos gerúndios): todos eles apresentam uma relação de continuidade que não indica a melhor relação de sentido entre as frases – é uma explicação, uma consequência, uma comparação? Esse conectivos ajudam a ilustrar qual estratégia argumentativa você está adotando, e uma eventual falha nesse sentido por causa de conectivos genéricos pode te fazer perder ponto bobo na C4. Habitue-se a ser o mais específico possível.
Tirando isso, sinto que deve se empenhar em reduzir os poucos erros de norma culta que comete e não serão percebidos pela maioria dos colegas aqui:
A Constituição Federal, documento que implica em(1) direitos e deveres, assegura a todos os brasileiros(2) assistência quando estiverem desamparados. Entretanto, essa garantia não é efetivada na prática, visto que(3) parcela da população não usufrui de condições dignas de alimentação, enfrentando a fome no contexto atual, o que é negativo para a sociedade civil caracterizada pela concentração de renda. Dessa forma, é preciso analisar o acúmulo de riquezas e a negligência governamental para mitigar o problema.
1 – Implicar é vtd aqui;
2 – Escreva sempre os artigos do substantivo. Eles ajudam na coesão textual e, por conseguinte, na leitura;
3 – Idem.
Em primeira análise, o processo histórico de divisão de terras motivou esse fenômeno. Acerca disso, é válido compreender a separação de terras feitas no Brasil Colônia, o(1) qual foram divididas 15(2) capitanias para 12(3) pessoas. Nesse viés, esse(4) processo negativo e arcaico resultou na concentração de renda que o país tem hoje, no(5) qual poucos indivíduos detém grande parte da riqueza produzida, apresentando-se como um grande obstáculo para superar a fome que acomete parcela da população. Afinal, enquanto essa conjuntura nociva permanecer nos dias de hoje (6)a fome persistirá.
1 – Problema de concordância grave aqui: refere-se a terras, né?
2 e 3 – Números pequenos costumam ser escritos por extenso (nem sei se tirariam pontos, mas… quinze e doze);
4 – Eco. Nesse e esse. Evite, pelo menos quando estiverem próximos;
5 – Outro erro de concordância: refere-se a concentração de rendas, e talvez o “em” não seja a melhor preposição aqui. Tenha cuidado com estas substituições irrefletidas, elas atrapalham a coesão;
6 – Faltou vírgula. É oração adverbial.
Além disso, a inobservância Estatal agrava o impasse. Sob essa ótica, o escritor Gilberto Dimenstein definiu como “Cidadania de Papel” a inefetividade das leis na prática, sendo apenas garantida na teoria. Nesse sentindo(1), embora a Carta Magna assegure a assistência aos desamparados (2)alguns brasileiros não conseguem se alimentar por carência de recursos financeiros, não obtendo nenhuma forma de ajuda através das políticas públicas por falta de conhecimento de cadastramento nesses programas governamentais. É, portanto, inaceitável o Brasil ser uma potência agrícola e não ter alcançado o bem estar(3) do seu povo.
1 – Erro de digitação/escrita não é tolerado, especialmente em quem briga pelo mil;
2 – Mais um caso de vírgula em oração adverbial;
3 – Hífen. Vai perder ponto bobo, hein!
Logo, é necessário atenuar o problema. Para isso, o Estado, responsável por executar as premissas constitucionais, deve criar um órgão de cadastramento de informações complementares abrangendo todos os cidadãos, com referências à renda, (1)condições de habitações e (2)uso de recursos humanos,(3) a exemplo(4) recenseadores para coletar informação dos indivíduos sem a documentação regular para o exercício da cidadania, através de verbas para políticas públicas, a fim de de(5) minimizar o problema da fome. Espera-se, com isso, a superação desse impasse e a erradicação da Cidadania de Papel denunciada por Dimenstein.
1 e 2 – Simetria na preposição e no artigo: a a renda, a as condições e a o uso;
3 – Aqui cabia uma pausa maior, quem sabe um ponto-e-vírgula;
4 – E precisava da pausa maior, incluindo ponto final, porque aqui era bom o dois-pontos;
5 – Repetir palavras é um erro fatal. Você não quer cometer esse erro aqui de jeito nenhum se quiser tirar 200 na C1.
Corrija essas bobeiras e você estará na briga pelo mil.
See lessCyberbullying
Mr.Crozma
Vocês têm que fazer um filtro do que presta e do que não presta para o tema de vocês das redações nas quais se espelham. Pense que cada uma dessas redações nota mil veio de um colégio excelente, que permite ao aluno reflexões múltiplas e, com isso, ele vai conseguir aplicar autores com muita proprieLeia mais
Vocês têm que fazer um filtro do que presta e do que não presta para o tema de vocês das redações nas quais se espelham. Pense que cada uma dessas redações nota mil veio de um colégio excelente, que permite ao aluno reflexões múltiplas e, com isso, ele vai conseguir aplicar autores com muita propriedade para aquele tema específico do Enem.
Frase sobre alienação e vigilância aplicava-se perfeitamente ao tema que o Felpi trabalhou em 2018. Não é o mesmo caso de cyberbullying. E se for para escrever com as suas palavras, se baseando em texto de apoio, é melhor isso do que colocar autores que fogem do tema e vão, no mínimo, criar mau humor no corretor, que sabe de onde vêm essas construções randômicas. No fim das contas, basear-se em texto de apoio e citar um autor nada a ver dão os mesmos 120 pontos na C2. O problema de citar autor nada a ver – e, pior: desenvolvê-lo – é correr o risco de tangenciar o tema. O uso aleatório de trechos copiados de redações nota mil deve ser o último dos últimos recursos do qual você deve se socorrer.
Tangência ao tema é uma coisa que o corretor enem adora: 40 pontos em C2, C3 e C5. E seria uma pena, porque no terceiro parágrafo você demonstrou saber escrever.
See lessO fanatismo como forma de retrocesso (MODELO FUVEST,NOTAS PFVR)
Mr.Crozma
Vamos lá, Anne. Escolhi essa, mas analisei superficialmente todas as suas redações e constatei um dado assustador: você está reduzindo o número de palavras. A título de curiosidade, a sua primeira redação tem 216 palavras; a última tem 150! Considerando que a média de palavras por linha nos cadernosLeia mais
Vamos lá, Anne. Escolhi essa, mas analisei superficialmente todas as suas redações e constatei um dado assustador: você está reduzindo o número de palavras.
A título de curiosidade, a sua primeira redação tem 216 palavras; a última tem 150! Considerando que a média de palavras por linha nos cadernos de todos é de 11 palavras por linha, a última redação ocuparia menos da metade do espaço da folha de prova.
Eu tenho a desconfiança de que você possa estar se intimidando com as correções que recebe na parte de norma culta, operando num “na dúvida, não escreve”. O problema é que você tem obrigações paragrafais a cumprir.
Um outro problema que poderia explicar essa queda é a sua alta produtividade de textos. Você pode estar cansando: foram 10 redações em 18 dias! Sabe por que isso é um problema? Porque, no começo dos estudos, o ideal é entender a estrutura da dissertação-argumentativa, de preferência dissertando sobre temas fáceis – reescrevendo, se for necessário –, porque a sua preocupação no começo não pode ser com o conteúdo ou com a pesquisa de informações sobre o tema, mas justamente com as funções de cada parágrafo.
Não é fácil argumentar, ainda mais numa prova, sem consulta, com nervosismo… Então, duas sugestões:
i) não ter vergonha de errar. Não é possível aprender sem expôr todas as suas fraquezas. Quanto mais você erra, mais pode aprender.
ii) dedicar as suas leituras ao estudo da matéria Redação. É descobrir quais são as funções da introdução, qual é a estrutura esperada no desenvolvimento, quais são as estratégias conclusivas possíveis, o que significa argumentar.
Farei uma exposição bem básica das funções e estratégias.
A) Introdução
Aqui é uma parte em que você manda bem e costuma, inclusive, colocar mais palavras do que no D1. Aparentemente entendeu a estrutura, apesar de eu não ter visto tão bem assim neste tema do fanatismo:
i) apresentação/contextualização do tema
– o que é o problema proposto pela frase-tema?
– de onde ele vem?
– desde quando ele acontece?
Há técnicas de apresentação de tema, são algumas delas:
– base histórica
– dados estatísticos
– questionamentos
– tradicional
– definição
– flashes
– citação
– situação concreta
Você parece estar variando entre elas, e espero que defina a de sua preferência, para que se especialize. Eu não recomendo apostar em técnicas que são de difícil memorização, como a técnica dos dados. Se você faz consultas na internet, está se enganando. Se copia textos motivadores, cada banca pune do seu jeito.
ii) tese/ponto de vista
– explícita (única possível no enem, por causa da proposta de intervenção)
– implícita
– suspensa
Essa é a linha de pensamento que guia os seus argumentos. É para onde você olha quando não sabe mais o que escrever. É para onde o corretor olha quando sente que você está se perdendo. É a cabine de comando.
Se não estou enganado, a sua intenção com este texto aqui foi suspender a tese, para, só no final, expô-la, o que foi bem legal de ler.
iii) fios soltos/encaminhamentos/spoilers
Se texto vem de têxtil, eu não abro mão de chamar de fio solto, que será puxado pelo desenvolvimento, mas que chamem do que quiserem: ele tem um ar de suspense que, pra mim, cabe em qualquer estilo de prova, e aí faltaram tanto aqui neste texto quanto no texto mais recentemente publicado. A ideia é demonstrar planejamento. Você já fez fios soltos em algumas ocasiões. Reputo a demonstração do caminho, para evitar a leitura do inesperado, obrigatória.
B) Argumentação
Aqui é onde mais você tem potencial para evoluir. Não raro seus textos iniciam o primeiro argumento com um “desse modo”, como se o argumento fosse uma conclusão natural do seu posicionamento, e aí você corre o risco de encaminhar um desenvolvimento expositivo, porque o argumento não é uma conclusão do seu ponto de vista. Seu ponto de vista não é um fato do qual se possa extrair uma conclusão. O argumento é uma ideia de convencimento.
Cada parágrafo argumentativo divide-se em:
i) tópico frasal
– frase curta, direta e objetiva que explica o seu posicionamento
– argumento-em-si
– é o que dá base ao suspense dos fios soltos
ii) explicação do tópico frasal
Já que nenhum argumento explica-se por si só. Recomendo trabalhar essa segunda frase do desenvolvimento com um “isso (acontece) porque”, para indicar ao corretor que você sabe o que está fazendo. É essa a função dos operadores argumentativos.
iii) aprofundamento argumentativo
– causas e consequências
– dedução
– indução
– contra-argumentação
– exemplificação
– analogia
– citação de autoridade
– prova concreta
– dados estatísticos
– interdisciplinaridade
Recomendo, na sobra de espaços para o desenvolvimento, combinar as estratégias argumentativas; e, novamente, o recado dado lá no começo: não estude focando em estratégias de difícil aplicação numa prova. Você deve se preparar para um tema sobre o qual não tenha nenhum conhecimento específico, e é por isso que é um problema estudar fazendo consultas.
C) Conclusão
No Enem é óbvia, na fuvest você já aparenta ter estratégia.
i) retomada/apresentação de tese
ii) estratégias conclusivas para manter o leitor interessado
– proposta de intervenção
– referência cultural
– metáfora
– ressalva
– reflexiva
– ironia
D) Comentários finais
Eu fiz toda essa exposição para dizer que não entendi muito bem quais são as estratégias em que você está se especializando.
O maior problema nesta redação aqui é sair atropelando com informações, sem nem explicar o que é o problema do fanatismo, como se o leitor tivesse obrigação de entender o que está acontecendo. Calma aí, apresenta o tema: é sobre eleições, linchamentos, políticas de extermínio, pessoas atravessando a rua porque um idiota decidiu avançar o sinal fechado (odeio isso)? Por que ele é relevante de se falar agora? Onde ele ocorre? Como ele ocorre?
Essas são algumas questões que você deve responder, porque você deve imaginar que a sua redação está sendo lida por alguém que achou o seu papel no chão de um parque público e sentou na cadeira pra ler. Você não quer assustar o seu leitor com um tiroteio de informações, até mesmo para evitar distorções: então o ser humano não deve trabalhar em grupo porque fica burro e fanatizado? Trabalho em grupo no colégio é tentativa de emburrecer os alunos? Ou então, a razão é a solução dos problemas da humanidade enquanto grupo? Goya, Goya.
Outro ponto que precisa melhorar é o uso de operadores argumentativos. Eles aparecem principalmente no desenvolvimento, então não podem os parágrafos argumentativos serem pequenos. Você precisa produzir mais, nem que pra isso tenha que usar mais de uma estratégia argumentativa. E aí é importante seguir a fórmula Tópico Frasal + Explicação + Aprofundamento, porque é assim que você aquece o leitor para o que vai vir.
Além disso, é complicado iniciar um parágrafo argumentativo já com uma citação de autoridade, simplesmente porque o texto dissertativo pede autoria, pede a sua marca, e você não deve deixar o leitor pensar que o seu texto é mera exposição da ideia de alguém. Ao contrário, você deve expor a sua marca e fazer o leitor pensar que é a autoridade que está concordando com você, que é a sua força argumentativa que se impõe; do contrário, correrá grandes riscos de ser lida como expositiva.
Por fim, eu teria alguns pontos da norma culta a consertar, mas como desconfio de alguma relação entre isso e a sua redução de produtividade, fico aberto a pedidos nesse sentido pela caixa de mensagens.
A qualidade das informações que você traz no texto está contrastando com a norma culta. Faça muitos exercícios de português. Você gosta de escrever e não pode se intimidar com o desconhecimento. E não deixe de treinar nas condições da prova, com tema surpresa, cronômetro e solidão.
Bom, acho que era isso. Tentei trazer informações que compatibilizassem os seus dois propósitos, com uma preocupação com uma produtividade que me parece ser comum a ambas as provas.
Abraço!
See lessO Direito de Votar: como fazer dessa conquista um meio para promover transformações sociais que o Brasil necessita?
Mr.Crozma
Salve, Dio! Eu lhe propus um passeio pelas Competências para que você possa entender como as notas funcionam, seja para auxiliar os colegas, seja para ajudar a si próprio na hora da prova. A Competência 01 é a mais difícil de gabaritar. Ela divide-se em dois tipos de análises: a dos desvios e a dasLeia mais
Salve, Dio! Eu lhe propus um passeio pelas Competências para que você possa entender como as notas funcionam, seja para auxiliar os colegas, seja para ajudar a si próprio na hora da prova.
A Competência 01 é a mais difícil de gabaritar. Ela divide-se em dois tipos de análises: a dos desvios e a das falhas estruturais. Quanto a estas, você pode ficar tranquilo, pois são falhas que travam a leitura (frase que não termina na hora certa, frase que termina cedo demais e repetição ou omissão indevida de palavra). Quanto àquelas, porém, já faço uma ressalva sobre a excelente correção da Rosa: a informalidade conta como desvio de escolha de registro (página 43). Erre uma pontuação ou outra e está aí a impossibilidade de ganhar 200 pontos na C1, que só permite até 02 desvios. Sua nota aqui, então, é 160 (poucos erros, principalmente considerando as 409 palavras do texto, que são contadas proporcionalmente) Talvez não valha a pena grilar com isso, mas, quanto mais palavras escrever, mais chances de o corretor encontrar erros aqui.
A Competência 2 é uma das mais tranquilas. Ela receberá 40 se houver tangência ao tema – assim como as Competências 3 e 5 –; 80 se houver cópia integral dos textos de apoio; 120 se o candidato apenas mudar algumas palavras dos textos de apoio, escrever inverdades (falta de respaldo, legitimidade) ou trouxer informações que nem tocam numa das palavras da frase-tema; sua missão para o 200 é trazer um repertório original, conectado ao tema e que traga alguma contribuição concreta para o teu argumento. Se faltar produtividade, ganha 160. Completo, 200. Bem tranquilo.
A Competência 3 toca nas questões que a Rosa mais gosta de explorar. Trata-se da coerência, das ideias fechadas, da sensação de que o seu texto é incontestável. Quem gabarita essa Competência não deixa perguntas importantes do seu projeto de texto sem respostas.
Quando leio que há um problema constitucional na atuação dos políticos (Argumento 01), eu vou querer entender qual é a relação entre ambos, mas isso foi esquecido com a citação. Há uma certa pressa aí. Primeiro o tópico frasal; depois a explicação do tópico frasal; e aí você pode aprofundar com as técnicas que domina. Do contrário, grandes chances de se perder.
Da mesma forma, a questão da passividade/ignorância cidadã (Argumento 02): de onde vem essa sua percepção? O que explicaria tal acontecimento? Não é a citação que explica o seu argumento em si, mas apenas o contextualiza – justifica o “destaque”, e não a ignorância/passividade. É possível dizer, até, que esse segundo argumento é problemático, já que vemos a população participando cada vez mais da política nas redes, contribuindo com informações para CPI! Posicionando-se contra ou a favor de uma Copa América…
Enfim, dá pra discutir esse argumento aí, e isso é um problema de C3. Outro problema de C3 é quando a proposta não é antecipada de uma forma mais clara. Em que momento foi apontado que o problema da não transformação pelo voto é a falta de educação? É importante saber o que vai propor como intervenção antes de expôr os seus argumentos.
Bom, tudo isso (somando, aqui, os pertinentes apontamentos da Rosa) é o que separa o 160 do 200 nessa competência. O 160, porém, é certo que você conquistará. Basta desenvolver a maior parte das informações. Ou seja, ponha a informação e demonstre a importância dela para o seu argumento.
A Competência 4 é outra que você tem a obrigação de gabaritar. Os requisitos são simples. Há uma diferença entre recursos coesivos (gênero) e operadores argumentativos (espécie). Isso é importante para não sair por aí falando que o texto de alguém não tem conectivos, pois o uso de sinônimos é técnica coesiva, assim como conjunções, artigos – eu vejo que você come alguns artigos, e o ideal é não comê-los, ok? –, pronomes, entre outros. Operadores argumentativos, porém, são os clássicos da página 14. São chamados assim porque atribuem sentidos aos termos que ligam, e isso é importante numa dissertação-argumentativa. É a sua marca. Recomendo ler a página 19 a respeito dos requisitos para cada nota e chamo a sua atenção para a repetição de palavras que ocorreu no parágrafo 3º, mas lembrando que não há uma vigilância excessiva quando o texto está fluido (página 6), então o único cuidado que eu realmente espero de você é na hora de atribuir o sentido correto à frase ligada pelo operador argumentativo.
Por fim, a conhecida de todos, Competencia 05: os 05 elementos da Proposta. Peço que se atente à página 18, em que eles trazem vários exemplos de identificação do detalhamento e perceba que eles sempre negritam uma frase com um operador (afinal, a exemplo, na condição de, uma vez que, como…); então vou te pedir pra organizar melhor essa parte porque o corretor vai ler em 3-10 minutos, ele quer que você o ajude. Essa é uma dica simples que está faltando pra muita gente aqui e vai tirar 40 pontos delas por puro desconhecimento daquele manual, o que é triste. Corretor bonzinho faz um esforço nessa parte, e é o que o próprio manual recomenda, mas nem todos devem ter essa paciência de decifrar os sentidos que o candidato não deu ao elemento.
Bom, com tudo isso, é tranquilo afirmar que o texto acima tiraria 920, pecando em C1 e C3, que são os grandes desafios de um enem que tem um monte de gente já tirando 900, a ponto de virar top trending no twitter. Enfim, foi apenas um passeio, até porque os manuais já são bem didáticos se você quiser aprofundar a tua ajuda aos colegas, mas vejo que a tua meta é olhar sempre pro 200 quando pegar aqueles materiais.
Abraço, xará! Eu sou Dio num joguinho aí haha
See lessViolência contra crianças e adolescentes
LaísAlm
Na introdução - Começar com "atualmente" é arriscado, já que os direitos de crianças e adolescentes são recentes, antigamente eles eram apenas considerados como "adulto inferior", sem direito a infância -" É evidente que a lei e o Estado****" ajuizado é um tanto coloquial não?? " não está conseguindLeia mais
Na introdução
– Começar com “atualmente” é arriscado, já que os direitos de crianças e adolescentes são recentes, antigamente eles eram apenas considerados como “adulto inferior”, sem direito a infância
-” É evidente que a lei e o Estado****” ajuizado é um tanto coloquial não??
” não está conseguindo proteger”- gerundismo
“pois esses casos ocorre “– POIS ESSES CASOS OCORREM, tem que concordar
“provocando problemas psicológicos e físicas .” — Problemas psicológicos e FÍSICOS
No D1
-“as pessoas estão bastante ligados nas redes sociais,” —ligados?? isso não é gíria??
-” essa atitude pode ocorrer perseguição ou até ameaça por parte do incógnito”- não pode ocorrer, pode acarretar—> “essa atitude pode acarretar em perseguição ou ameaça por parte do incógnito”
-“Além disso, o local onde os jovens vivem é o foco principal dos crimes, pais alcoolizados com fúria começa agredir os mais indefesos.” repense essa oração, vc estava falando de tecnologia e agora de violência doméstica do nada??, se vai falar de outra coisa, faça um bom encaminhamento, uma linha de raciocínio
-“Esses momentos para as crianças claramente afeta o psicológico”, não houve conexão, porém da para entender o que vc quis dizer, eu colocaria ” Tais situações claramente afetam o psicológico das crianças, que não tem mentalidade o suficiente para entender….”
-” não tem um bom afeto com os familiares” TÊM. a criança tem, as Crianças TÊM
-” ademais nos machucados durante as brigas podendo provocar algum problema de saúde.” repensar novamente, dá pra entender, porém não há contexto —>” Ademais, os conflitos em casa podem oferecer riscos as crianças […] podendo corroborar para problemas de saúde”
No D2
-” é a falta de ajudar por parte de terceiros” — é a falta de AJUDA. ajudar é verbo, ação. Ajuda é o substantivo, que no caso falta, por parte de terceiros.
-” quando os jovens pedem ajudar,” ninguém pede ajudar, as pessoas pedem AJUDA
-” Ainda mais a interação na internet sem a permissão do responsável deixando falar com qualquer pessoa” — vc estava falando sobre isso no primeiro desenvolvimento, parou do nada e depois começou de novo??, falta planejamento de texto
-“Os assistentes sociais tem o objetivo de ajudar nesses casos(,)porém não SÃO***muito eficientes***,”, tudo tem que concordar, os assistentes não é eficiente, os assistentes não são eficientes.
Na conclusão
-“é de prioridade que os indivíduos tenha uma boa saúde física e mental e tenha um bom ambiente familiar.”— É A PRIORIDADE, não de prioridade. ” que os indivíduos” que indivíduos???, retome, isso é uma conclusão. ” os indivíduos tenha”, não— “OS INDIVÍDUOS TENHAM” tudo deve concordar.
-” Nesse contexto(,) cabe ao pais ” –vírgula
-“promover uma infância e juventude normal” — normal?? substitua, existem diversos tipos de vidas—>” promover uma infância e juventude SEGURA”
-não finalizou o texto, ” Com isso, espera-se …”
Não sou corretora, esses são só alguns pontos que acho que vale a pena rever.
See lessParabéns pela redação
O avanço da fome na sociedade brasileira
LaísAlm
No D2 -"considerando a quantidade de TRIBUTOS que os cidadãos têm de pagar" Sua introdução ficou muito boa, seu repertório ficou 10, conseguiu aproximar com a realidade brasileira. show! No D1 não entendi o "a concentração de renda e poder acarreta", se vc quiser expressar possibilidade deve ser " pLeia mais
No D2
-“considerando a quantidade de TRIBUTOS que os cidadãos têm de pagar”
Sua introdução ficou muito boa, seu repertório ficou 10, conseguiu aproximar com a realidade brasileira. show!
See lessNo D1 não entendi o “a concentração de renda e poder acarreta”, se vc quiser expressar possibilidade deve ser ” pode acarretar”, ou é o poder que pode acarretar?? não entendi muito bem.
Sua conclusão ficou muito cheia, muitas propostas pouco detalhadas, se for para o ENEM, deve constar as 5 competências. porém sou meio contra, então eu gostei das suas propostas :v
Vc escreve muito bem, ótimo planejamento, de verdade…
não sou corretora, o que dificulta achar mais erros porém ai estão alguns pontos.
Parabéns
TEMA: MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO NO BRASIL.
Mr.Crozma
I - Dados. II - Consequentemente? III - Elementos da proposta. IV - Norma culta. I - Eu preciso desconfiar que os dados expostos nesta redação não foram memorizados, mas, sim, frutos de leituras direcionadas. É um perigo estudar dessa forma, pois cria a sensação de que você conseguirá aliar bem as iLeia mais
I – Dados. II – Consequentemente? III – Elementos da proposta. IV – Norma culta.
I – Eu preciso desconfiar que os dados expostos nesta redação não foram memorizados, mas, sim, frutos de leituras direcionadas. É um perigo estudar dessa forma, pois cria a sensação de que você conseguirá aliar bem as ideias na hora da prova, só que o tema da prova é uma incógnita, então eu não recomendo que estude com base em dados. Se planejar usar os dados do texto de apoio, saiba que estará abrindo mão de um repertório, já que o repertório baseado neles só pode receber 120 pontos na C2. Apesar disso, é, sim, possível tirar 200 e ter um dos repertórios baseados no texto de apoio. Só gosto de fazer esse lembrete de que é o outro argumento que mais contará.
Por conta dessa minha desconfiança, sinto que todo o seu rendimento pode estar prejudicado, motivo pelo qual as notas que receber podem ser ilusórias, pelo menos quanto à C2 e à C3.
II – Muito cuidado com as estruturas automáticas que vai criando. Você trouxe dois argumentos que não têm uma relação direta, mas apenas um ponto em comum com a sua tese, daí que não é o “consequentemente” que você deve usar ali no terceiro parágrafo, mas o “além disso”, que vai constatar a presença de um segundo argumento. Saiba adaptar modelos ou orientações que recebe ao estilo.
III – A Victoria Bonfim apontou uma ausência de “meio/modo”, mas não foi bem isso o que aconteceu. Vou tentar explicitar a sua proposta e você confere se eram estas as suas intenções. Se não eram, é importante que trabalhe melhor a estrutura dela, porque o corretor tem pouquíssimos minutos para identificar tudo isso e ama ler as estruturas que apontam para os elementos:
Efeito dos efeitos: Para redução da violência no trânsito no Brasil
Proposta 1
Agente: a CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)
Ação…: implemente palestras destinadas aos motoristas,
Meio: pelas redes sociais
Efeito: diminuir e prevenir acidentes nas rodovias.
Proposta 2
Agente: a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
Ação: intensificar as fiscalizações,
Efeito: amenizar acidentes por condutores alcoolizados.
Eu, pelo menos, não consegui visualizar um detalhamento seguro e posso, fazendo uma força, considerar como um detalhamento aquele “efeito dos efeitos”, que eu não sei se o corretor – friso –, na pressa, vai considerar. Tente posicionar todos os elementos de forma mais clara.
Você colocou um “através” ali que até tornou a sua frase sem sentido, e qualquer dificuldade que alguém possa ter em identificar os seus elementos é por conta dessa mistura em uma única frase que torna a missão de identificar os elementos um pouco mais difícil, e pelo visto confundiu até mesmo a ti.
IV – Elenquei alguns pontos da sua redação com os quais você deve tomar cuidado:
A lei 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida popularmente como “Lei Seca”, proíbe ao condutor alcoolizado,(1) dirigir por vias públicas ou sobe(2) a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Contudo, a ignorância e(3) imprudência dos motoristas, somadas com(4) às péssimas estruturas de rodovias antigas, tornam-se fatores contribuintes para altos índices de acidentes.
1 – Vírgula indevida.
2 – Sob.
3 – A ignorância e a imprudência. Nada de omitir artigos.
4 – Faça uma revisão sempre, duvido que esse “com” seria mantido se revisasse.
Em primeiro lugar, faz-se necessário lembrar que a maioria dos casos de violência no trânsito,(1) é(2) por negligência do condutor do veículo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF)[3], foram contabilizados 11.268 acidentes, sendo 969 deles,(4) provocados pela ingestão de álcool. Assim, fica(5) evidente a falta de responsabilidade por parte do condutor em relação às demais pessoas.
1 – Vírgula não separa sujeito e verbo, por mais extenso que seja o sujeito.
2 – Ocorre.
3 – Só faz sentido colocar a sigla se você for repetir a palavra depois, o que sequer é recomendável, mas é possível. Aí fui ler lá na proposta e você não fez o uso do PRF. Se tem medo de usar, melhor nem colocar a sigla, hein.
4 – Vírgula indevida.
5 – Evidencia-se. “Fica” é oralidade, informalidade; tente sempre ser o mais específico possível.
Consequentemente, as rodovias federais não oferecem condições apropriadas em toda à(1) sua extensão. Na série “Black Mirror”, por exemplo, é vivenciado(2) uma tragédia pelo simples fato de uma rodovia não possuir sinalização adequada. Paralelamente, os números de acidentes por falta de sinalização adequada(3),(4) são mais frequentes, chegando a somar 6.244 mortos por ano, segundo o “G1”. Logo, é urgente a intervenção dos poderes públicos.
1 – Crase indevida.
2 – Vivenciada. Uma tragédia é vivenciada. É vivenciada uma tragédia. Cuidado com as inversões.
3 – Repetição de palavras vai dar problema na C4.
4 – Vírgula indevida.
Portanto, medidas são necessárias para amenizar o quadro atual. Para(1) redução da violência no trânsito no Brasil, urge que a(2) CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)[3] implemente(4) através de palestras nas redes sociais,(5) destinados(6) aos motoristas, com o intuito de diminuir e prevenir acidentes nas rodovias(7). Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF)[8],(9) poderá intensificar as fiscalizações, com o objetivo de amenizar acidentes por condutores alcoolizados. Somente(10) assim,(11) será possível garantir à(12) segurança prevista na “Lei Seca”.
1 – A. Omissão de artigo.
2 – O conselho.
3 – Por que não escreveu direto?!
4 – Se o “através” fizesse sentido, teria vírgula aqui, mas talvez seja melhor cortar o “através de”.
5 – Vírgula indevida.
6 – Destinadas.
7 – Frase incompleta: implementa o quê? Tem que fazer a revisão!
8 – De novo o problema com as siglas.
9 – Vírgula indevida.
10 – Vocês pegaram de algum modelo esse “somente assim”, aí o corretor pensa na proposta que ele daria e conclui “bom, há outras possibilidades”, e, no mínimo, você dá, de bobeira, uma brecha argumentativa pro corretor tirar ponto da C3 – vai na humildade…
11 – Aqui eu suspeito que não tenha vírgula. É porque na ênfase você omite o “é que”, e aí ficaria mais clara a necessidade de não colocar vírgula, mas não dou qualquer certeza sobre isso. De todo modo, eu evitaria o “somente”, para início de conversa.
12 – Crase indevida.
Se quiser conversar sobre a questão dos repertórios, fique à vontade para me chamar. Trata-se de desconfiança que prego imaginando o melhor pra vocês, tá bom?
See lessAbraço!
Medidas para a redução da violência no trânsito no Brasil
Mr.Crozma
I - Repertório baseado em textos de apoio. II - Organização da proposta. III - Conectivos. IV - Tangenciou o tema? V - Norma culta. I - Seu repertório está inteiramente baseado nos textos de apoio, o que limitará a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Veja: não é que não possa se basear nos textoLeia mais
I – Repertório baseado em textos de apoio. II – Organização da proposta. III – Conectivos. IV – Tangenciou o tema? V – Norma culta.
I – Seu repertório está inteiramente baseado nos textos de apoio, o que limitará a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Veja: não é que não possa se basear nos textos de apoio, mas você tem que trazer alguma ideia (argumento) nova, pertinente ao tema, com respaldo e produtiva; caso contrário, sua redação já começa valendo 920. Além disso, é uma tarefa muito mais difícil organizar ideias que não são suas, o que vai te tomar mais tempo de prova e mais cansaço do que se trabalhasse algo que você conhece. Esse tema, pelo menos para quem vive em grandes centros urbanos, é um tema tranquilo de pensar em outros repertórios, como o até clichento JK. Isso significa que você deve ligar um alerta quanto ao seu conteúdo e procurar ler mais, conhecer outras alternativas e testar o que funciona, enquanto há tempo.
II – O corretor vai procurar as estruturas frasais em pouquíssimos minutos e você pode facilitar o trabalho dele com uma organização melhor: ele quer UM agente, UMA ação, UM modo/meio, UM efeito e UM detalhamento. Todo acréscimo que você traz de qualquer um desses elementos pode atrapalhar a leitura do corretor, que busca apenas uma proposta completa.
Portanto, tente pôr em sequência. O governo federal… deve… por meio de… para que… assim (e o detalhamento vai depender de como você gosta de detalhar). Faça sempre o exercício de identificar todos os elementos da sua proposta:
Agentes: governo federal, estadual e municipal
Ação 1: aumentar a fiscalização
Ação 2: garantir o cumprimento da lei seca
Ação 3: promover cursos e palestras sobre o trânsito
Ação 4: realizar campanhas e propagandas
Efeito da ação 4: para a informação chegar a todos
Efeito do efeito 1 (detalhamento 1): para que todos passem a agir de modo responsável
Justificativa do efeito do efeito (detalhamento 2): porque todos estarão mais conscientes
Esse é o trabalho que o corretor teria, e onde ficou o meio/modo? Não vejo necessidade de trazer duas propostas, especialmente quando elas não vêm completas. Daí que reduzir o número de verbos é fundamental, até porque você não ganha mais pontos por colocar mais do mesmo elemento. Eu recomendo insistentemente que leiam os manuais de correção, porque eles são mais valiosos do que ler redações nota 1000.
III – Comentando as correções que li aqui: conectivos a sua redação tem de sobra.
IV – Toda medida tem uma origem. Então, quando o tema pede “medidas”, ele não exclui a abordagem de “causas”. O dizer que “falta rigor na aplicação e na fiscalização da Lei Seca” já indica um debate sobre medidas, e espero que nunca se confundam sobre isso no Enem. Vocês não vão ter que necessariamente avaliar as medidas tomadas pelo Ministério da Infraestrutura, pelo Denatran etc., porque seria cobrar de vocês um conhecimento técnico acima do ensino médio. Esse é um raciocínio importante de se fazer quando pensarem, por exemplo, que vocês deverão discutir as doenças mentais, em vez de discutir os estigmas sobre os doentes mentais.
V – Abaixo, todos os erros de norma culta que eu encontrei, com os quais você deve se preocupar caso esteja decidida a tirar 120 na C2.
A lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008, também chamada Lei seca, foi aprovada com o intuito de minimizar os acidentes de trânsito causados por pessoas que dirigem sob o efeito de álcool no Brasil. No cenário atual(1) observa-se(2) porém(3) que falta rigor na aplicação e fiscalização dessa lei.
1 – Vírgula. Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras deslocado sempre pede vírgula.
2 e 3 – Vírgulas. Conjunção adversativa também pede vírgula.
Segundo Júlia Maria D’Andrea greve(1)(2) do instituto de Ortopedia e traumatologia do Hospital das Clínicas da faculdade de medicina da USP.(3) A maioria dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados, pois(4) devido a(5) baixa fiscalização nas estradas e a(6) facilidade com que as pessoas adquirem bebidas alcóolicas(7), faz(8) com que muitos motoristas dirijam embriagados sem se importarem com as consequências que tal ato pode trazer.(9)
1 – Letra maiúscula: Greve é o sobrenome dela kk.
2 – Faltou vírgula. Esse “segundo” também traz uma oração adverbial que, quando deslocada, vai pedir vírgula.
3 – Aqui não era ponto final. Toda frase fecha uma ideia. “Segundo ela, que é médica.” faz algum sentido sem um complemento? Ela é uma oração subordinada, e precisa estar ligada à principal.
4 – Aqui começa uma frase bem complicada de entender, e eu acho que você queria cortar o “pois”.
5 e 6 – Crase.
7 – Alcoólicas. Tu num bebe, né? Mas eu tb não bebo: não me erre este acento!
8 – Considerando o erro 4, aqui seria gerúndio: fazendo.
9 – Esse é um parágrafo inteiro escrito em uma frase gigante, com um ponto final de mentira ali no começo. Muito cuidado com isso. Primeiro, porque é errado por si só e, se percebido na maioria da sua redação, você estará proibida de alcançar os 200 na competência 1. Segundo, porque traz outras dores de cabeça, como problemas de pontuação, de concordância, de se perder na construção da frase e de não variar o uso de conectivos, que é quando você começa a apelar pro gerundismo. Por isso, escreva frases curtas, com um máximo de 2 linhas.
A falta de informação(1) unida com a irresponsabilidade das pessoas(2) causa(3) todos os dias(4) o aumento dos acidentes fatais. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária:(5) a cada doze minutos uma pessoa morre vítima da violência no trânsito, ou seja(6) cinco mortes a cada hora. Tais números chegam a se igualar com os indicadores de morte por violência pública(7) por exemplo, e muitas vezes o agressor nem sequer sofre as devidas punições diante da infração cometida.
1 e 2 – Vírgulas. Quando você opta por não usar o “e”, você quer dar destaque ao segundo elemento, e aí ele vem entre vírgulas, o que justifica o uso do verbo “causa” no singular.
3 e 4 – Vírgulas. Tem que estudar advérbios.
5 – Por que dois-pontos? Aqui era vírgula. Os dois-pontos causam uma pausa bem específica, que não se aplica a este caso.
6 – Vírgula. Imagino que aqui foi distração.
7 – Idem. Expressões explicativas/corretivas pedem destaque. A vírgula aqui é tipo um “agora presta atenção”.
Diante do cenário apresentado(1) é necessário que o Governo Federal(2)(3) em parceria com os estados e(4) municípios(5) tome providências para minimizar o número de acidentes de trânsito no Brasil. Primeiramente(6) aumentando a fiscalização e garantindo que a lei seca seja cumprida pelos motoristas. E(7) também(8) promovendo cursos e palestras de educação no trânsito, bem como utilizando a mídia com propagandas e campanhas, para que a informação chegue a toda a população, que(9) consciente de tais fatos(10) passe(11) a agir de modo responsável no trânsito e o número de acidentes e(12) motoristas embriagados diminua(13).
1 – Vírgula. Conjunções adversativas e conclusivas vão pedir vírgula, com uma única exceção, que você já conhece.
2 – governo federal, em minúsculo! O governo federal não é uma instituição, e eu imagino que um corretor babaca marque isso aqui como erro, mas será que esse é o estilo do seu corretor no Enem? Sei lá.
3 e 5 – Vírgulas. Já expliquei no parágrafo anterior.
4 – Os: “em parceria com estados ou municípios” ou “em parceria com os estados e os municípios”. Paralelismo.
6 – Prefira o “em primeiro lugar”. Se não existe o “segundamente”, presuma que não existe o “primeiramente”.
7 – Prefira o “além disso”. Deixe o “e” como conectivo interno à frase.
8 – “E, também,” é meio redundante, não? De toda forma, seria melhor colocar entre vírgulas, em respeito à ênfase.
9 e 10 – Vírgulas. Já sabe, né?
11 – Passará.
12 – De. Faltou paralelismo.
13 – Diminuirá.
Por esses motivos, as notas das colegas foram bondosas demais.
See lessBenefícios da leitura
MarcioVitor
Sugiro que conheça melhor como funciona a redação do ENEM. Você terá uma melhor experiência com redação. CI= 160 Nível 4 (poucos desvios): A CI avalia o seu domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. CII= 80/ Nível 2: A CII avalia a sua compreensão quanto à proposta de redação e a apLeia mais
Sugiro que conheça melhor como funciona a redação do ENEM. Você terá uma melhor experiência com redação.
CI= 160 Nível 4 (poucos desvios): A CI avalia o seu domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
CII= 80/ Nível 2: A CII avalia a sua compreensão quanto à proposta de redação e a aplicação de conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
CIII= 80 Nível 3 (poucos argumentos não desenvolvidos): A CIII avalia a seleção, a relação, a organização e a interpretação de informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
CIV= 120 Nível 3: A CIV avalia o seu conhecimento em relação aos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
CV= 160 Nível 4: A CV avalia uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Nota: 600
See lessA violência contra crianças na sociedade brasileira
IsadoraWelzel
Competência 1- Demonstrar domínio da norma da língua escrita: 140/200 Competência 2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 200/200 Competência 3- Selecionar,Leia mais
Competência 1- Demonstrar domínio da norma da língua escrita: 140/200
Competência 2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 200/200
Competência 3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 180/200
Competência 4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 180/200
Competência 5- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 180/200
Nota final: 880
Obs: Lembre sempre que o texto dissertativo-argumentativo deve ser escrito em terceira pessoa. Evite portanto, expressões em primeira pessoa, como “convém analisarmos”. Busque trocar por “convém analisar” ou por “analisa-se”. No segundo parágrafo, em ” corroboram o desencadeamento da problemática. Segundo à visão liberal do sociólogo”, há uma quebra de progressão entre as frases, procure criar uma relação entre elas por meio de algum conectivo que estabeleça o efeito que você busca. Tome cuidado também com a gramática básica. Exemplo: ao invés de “pelo fato das autoridades”, o correto seria “pelo fato de as autoridades”. Preste atenção nas redundâncias. Em “Logo, é imprescindível, portanto”, não há a necessidade de usar “logo” e “portanto”, use um só, ambas as palavras dão a ideia de conclusão, repeti-las só tornará o texto mais repetitivo. Sobre a proposta de intervenção, está um pouco vaga, tente trazer algo mais prático e específico, detalhando melhor a solução. No mais, seu repertório sociocultural está ótimo, ajustá-lo um pouco melhor à sua argumentação seria interessante, continue assim. Ótimo texto!!
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