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Caminhos para reduzir os impactos da pandemia na educação brasileira
gabriel.augz
Olá. Vou apontar alguns detalhes na sua redação. (Aliás, agradeço a correção que você fez no meu texto). A difusão educacional é uma das principais metas da Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, em tempos de pandemia, esse objetivo ainda é utópico para a sociedade brasileira(1). Dessa forma, oLeia mais
Olá. Vou apontar alguns detalhes na sua redação.
(Aliás, agradeço a correção que você fez no meu texto).
A difusão educacional é uma das principais metas da Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, em tempos de pandemia, esse objetivo ainda é utópico para a sociedade brasileira(1). Dessa forma, o atraso educacional resulta, principalmente, no aumento da desigualdade e risco à saúde mental dos alunos
(1) Você poderia ter detalhado um pouco mais sobre o porque é utópico. Só um pouco, para deixar a explicação p/ os D1 e D2.
A priori, a utilização da educação a distância fomenta a disparidade entre os discentes. segundo a UNESCO, 8 a cada 10 alunos deixaram de estudar durante a epidemia(1). A evasão escolar deriva, em sua maioria, da falta de ferramentas,(2) como computador e internet, que,(3) por sua vez dificulta o acesso ao aprendizado. portanto, nota-se uma educação elitizada e de desigual oportunidade, indo contra o pensamento iluminista,(4) cujo conhecimento é sinônimo de progresso social.
(1) Cuidado, epidemia e pandemia são diferentes. Epidemia seria em uma região, enquanto pandemia é global. No caso, vivemos numa pandemia.
(2) e (3) Não seria necessário a vírgula aqui. Perceba que no (3) a vírgula dificulta a compreensão.
(4) Talvez essa citação do iluminismo tenha ficado um pouco largada no texto. Eu teria evitado ou introduzido ela no começo do parágrafo.
Outrossim, o bem-estar da classe aprendiz em meio ao isolamento social é prejudicado. conforme uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, doenças psíquicas como ansiedade e depressão aumentaram mais de 50%, enquanto a aprendizagem caiu pela metade. Desse modo, obediente à filosofia de Arthur Schopenhauer, na qual a tristeza é precedente do fracasso, alunos ficam deprimidos frente aos desafios do mundo digital e dificuldade de absorção de matérias. Sendo assim, evidencia-se que a saúde de grande parte dos estudantes é intrinsecamente ligada ao aprendizado.
*Senti falta de uma argumentação e opinião sua. Trouxe bastante dados, mas pecou um pouco no argumento.
Em suma, os impactos da pandemia no meio educativo são preocupantes e medidas são necessárias para atenuá-los. Para isso, cabe ao MEC, em parceria com ONG’s, a doação de ferramentas de ensino remoto, promovendo o interesse e recursos aos alunos necessitados. Além disso, o Ministério da Educação, por intermédio de psicólogos Voluntários, a disponibilização de consultas gratuitas, via internet, à classe estudantil, visando uma boa saúde emocional, e, consequentemente, um melhor desempenho. Logo, com o cumprimento dessas atividades, a meta de educação a todos da ONU deixará de ser utópica.
*Duas propostas de intervenção, mas consegui enxergar na segunda todos os requisitos.
Boa redação. Mas preciso apontar dois detalhes:
• Sua redação está até que curta, não chegando a 300 palavras. Não sei se sua letra está grande ou não ocupou as 30 linhas, porém eu recomendaria que você utilizasse todas as linhas fornecidas para que seu argumento fique bem desenvolvido.
• Seu parágrafo de intervenção ficou um pouco maior que o de desenvolvimento. Não que isso deva tirar nota, até onde eu sei não tira, mas deve ser algo para se levar em conta. Procure criar apenas uma proposta de intervenção e desenvolver melhor os argumentos nos D1 e D2, pois deu para ver que o problema não é repertório, e sim você desenvolvê-los.
Parabéns, e continue treinando!
See lessTEMA: Evasão escolar
gabriel.augz
A evasão escolar é um dos vários desafios que a educação no Brasil enfrenta. Segundo dados da PNAD(1) educação 2019 apontaram que 20% das 50 milhões de pessoas de 14 a 29 anos no pais,(2) não completaram alguma etapa da educação básica, E isso é bastante preocupante(3) já que o abandono escolar podeLeia mais
A evasão escolar é um dos vários desafios que a educação no Brasil enfrenta. Segundo dados da PNAD(1) educação 2019 apontaram que 20% das 50 milhões de pessoas de 14 a 29 anos no pais,(2) não completaram alguma etapa da educação básica, E isso é bastante preocupante(3) já que o abandono escolar pode trazer graves consequências para a vida dos estudantes.
(1) Informe o que significa o PNAD. O ideal seria colocar o significado da sigla e a sigla entre os parênteses.
(2) Vírgula indevida.
(3) Aqui seria melhor ter utilizado um conectivo.
Em uma primeira análise, deve – se ressaltar as causas da evasão escolar que variam de acordo com o nível de ensino. Nos primeiros anos (Ensino fundamental) as causas podem ser;(1) a distancia da escola associada á(2) falta de transporte escolar, ou de quem possa buscar e levar a criança. E já no ensino médio as causas podem ser desinteresse, gravidez na adolescência, ou a necessidade de ingressar cedo no mercado de trabalho para ajudar os pais.
(1) Aqui seria melhor dois pontos e não ponto e vírgula.
(2) Crase = “à”.
Ademais, destaca – se as consequências do abandono escolar. Os estudantes que por algum motivo tiveram que abandonar os estudos costumam ter auto – estima baixa, o que dificulta nas suas relações pessoais e também profissionais.(1) E também(2) que entrar no mercado de trabalho torna – se mais difícil, além de que a qualidade dos serviços prestados é nivelada por baixo, tal como a sua remuneração. E tudo isso gera um forte sentimento de incapacidade. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(1) Aqui seria melhor ter continuado a oração.
(2) Conectivo.
Depreende – se(1) portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo federal(2) associado ao ministério da educação desenvolva programas contra a evasão escolar. afim (3) diminuir o abandono. E(4) o estado também deve assegurar construções de escolas públicas em todas as comunidades carentes do país para todos terem acesso a educação, porque como diz se o Padre Antônio Vieira, “A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor.”
(1) Vírgula.
(2) Maiúscula. Governo Federal.
(3) Falta de preposição “de”.
(4) Eu evitaria esse “e”.
Bom, o pessoal já forneceu algumas notas e eu acredito que estaria bem nisso mesmo. Porém, quero ressaltar que seu desenvolvimento ficou um pouco sem sentido, e quando digo isso quero dizer que ele não levou o leitor a muita coisa.
Faltou você argumentar melhor as consequências do problema. Você mostrou as causas e consequências? Sim, porém não argumentou sobre aquilo. A redação exige sua opinião! Lembre-se disso.
E sua proposta de intervenção está incompleta, como já disseram abaixo.
No geral, acho que sua nota ficaria assim:
C1 – 120
C2 – 120
C3 – 80
C4 – 120
C5 – 80
Total: 520 (pode ser mais ou menos).
Parabéns, e continue treinando!
See lessFome no Brasil, como enfrentar esse problema? (Se possível coloquem nota pfv).
Mr.Crozma
I - Frases gigantes. II - Organização argumentativa. III - Nota I - Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verLeia mais
I – Frases gigantes. II – Organização argumentativa. III – Nota
I – Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verá que os erros de norma culta diminuirão, além de você provavelmente perceber mais facilidade para organizar os pensamentos, reler o que escreveu, para não se perder. O leitor também agradece.
II – Escrever primeiro um tópico frasal; após, uma explicação desse tf; após, o aprofundamento. Essa parece ser uma fórmula que garante a coerência.
O primeiro argumento trata de uma negligência estatal, mas que não foi provada. O Estado não funcionar e o Estado não cumprir a Constituição são quase repetições de uma mesma ideia. Talvez a Constituição servisse de ênfase pontual no aprofundamento, mas eu, pelo menos, gostaria de vê-la explicando o que é essa negligência estatal, por que ela acontece, como ela acontece, que tipo de relação se estabelece entre essa negligência e a fome, qual é o problema de as pessoas terem que migrar… Enfim, isso tudo são opções de abordagem argumentativa que você tem. Obviamente não precisa responder a tudo, só àquilo que você achar mais importante para o seu argumento – e, claro, aquilo que você melhor conseguir escrever.
O segundo traz a pandemia para a discussão, e eu não sei até que ponto devemos pensar nessas circunstâncias temporárias para argumentar no Enem, já que o problema da fome é antigo no Brasil. Dificilmente, inclusive, o Enem traz temas com recorte temporário. Esses são problemas que persistem ou persistirão, independentemente dessas circunstâncias.
Está proibida de pensar em covid como argumento? Claro que não. A pandemia vai marcar a nossa geração em vários aspectos, mas tome sempre o cuidado de não torná-la o seu centro argumentativo em temas cuja força infelizmente parece resistir ao tempo, para demonstrar que conhece o “pré-pandemia”.
III – Senti que as notas dos colegas foram rigorosas. Sem dúvidas a C1 poderia receber 120, mas as 400 palavras também pedem um equilíbrio. Encontrei 25 erros, alguns que não foram apontados pelos outros, mas também não acho que deva ser o seu foco nos estudos agora. Imagino que, na prova, receberia 160.
C2 seria 200 pelo repertório introdutório, apesar de eu não curtir essa estratégia. Entendo a sua dificuldade argumentativa e, então, o seu maior esforço na introdução. Argumentos são guiados por perguntas; você deve saber se fazer essas perguntas que o corretor pode fazer.
C3 imagino com 160, mas também poderia receber 120, já que não vislumbrei desenvolvimento do primeiro argumento, mas esse sou eu, do Direito. Ah, sei lá o quanto a faculdade influencia a minha leitura sobre argumentos constitucionais.
C4, 160. Aqui, eu estaria sendo rigoroso pela repetição de algumas palavras, como “junto com”, “família” e uma sequência de pois-pois-pois ali entre o 2º e o 3º parágrafos que dava pra evitar.
C5, 200. Você parece estar sabendo o que faz, aqui.
Caso tenha alguma dúvida, não se importe de me perguntar.
See lessAs lacunas da adoção no Brasil
Mr.Crozma
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 errosLeia mais
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 erros que tiraram o seu mil no último exame. Como são poucos os que seguem essa sugestão, talvez eu devesse usar outros argumentos, mas os desconheço no momento, e então devo pedir desculpas por não convencê-la disso.
A nota do Angelo me chamou a atenção, e aí fui verificar o que ele tinha visto de errado no seu texto. Dou alguma razão às duas notas abaixo de 200 dele.
Sobre a C1, três* desvios podem justificar um 160:
– “liderados” ou “vivia” (1º parágrafo, 1ª frase): eu sinceramente não sei se contaria como desvio, mas a concordância, que era opcional, cobrava, portanto, uma opção; seria curioso dar 160 por causa disso;
– “fica” (2º parágrafo, 3ª frase): por caracterizar, pra mim, uma oralidade;
– ausência de vírgula após a oração adverbial deslocada “para obter o progresso social” (mesmo parágrafo, 4ª frase);
*menção especial a “vai ao encontro de Lassalle”, que, numa leitura rápida, pode sinalizar um erro, já que veio num contexto de contradição. Não foi um erro, mas em busca de tirar o mil de alguém, me parece que aqui o corretor teria uma oportunidade.
Sobre a C3, uma primeira observação sobre algumas palavras que você deveria evitar. “Evidente”, “indubitável”, “somente”; tudo isso chama uma responsabilidade para o que você disse que não era necessária, e aí gera perguntas que podem tirar o 200 da C3 de bobeira.
Como assim um exemplo de novela torna “evidente” um problema? Novela é prova? Um exemplo, sozinho, é suficiente para tornar incontestável algum argumento?
Sobre o “indubitável” eu até eu levei um susto; não se comprometeu, mas poderia, de tal forma que eu nunca recomendaria o uso dessa palavra numa argumentação, ainda mais sobre leis.
Por fim, o “somente”, que aí beira o desrespeito com outras propostas que não a sua e é facilmente contestável, até porque o Enem só propõe temas que têm mais de uma saída, que não têm resposta pronta.
Agora, sobre a estratégia argumentativa. Eu vejo que muitas linhas foram gastas desenvolvendo informações que não agregavam tanto assim. Lembro do meu professor dizendo que exemplo bom é aquele de uma linha, que serve para ilustrar algo que o próprio escritor já disse. Quando vejo 3, 4 linhas de narrativa, fico incomodado. Dela, me surgem as perguntas:
– por que adolescentes são “teoricamente mais difíceis de educar”? Por que a ênfase no teoricamente? Mas, de fato, elas não são mais difíceis de educar?
– o que explica o fato de haver adolescentes a serem adotados? Por que não foram adotados quando tinham menos de 12 anos? Menos de 4 anos?
Em seguida, a citação sobre igualdade e progresso: não houve uma exposição argumentativa sobre o que leva os mais jovens a serem adotados, então como posso chegar à conclusão comparativa de há desigualdade de tratamento entre crianças e adolescentes?
Não explorar aquele “teoricamente” fez muita falta para entender o seu critério de igualdade, até porque o princípio inclui tratar os desiguais de forma desigual. Será que estamos fazendo certo ao esperar que o mesmo processo adotivo sirva para crianças de 03 anos e crianças de 11 anos? Acho que era um debate possível de ser feito aqui.
Sobre o segundo argumento, tenho um preconceito especial com o “isto é”, tal qual com o “ou seja”. Você não deve perder espaço explicando algo que já disse; numa argumentação, é quase que uma confissão de que não explicou bem na primeira declaração, e aí você vai gastar mais linhas dizendo a mesma coisa e, talvez, chamando o leitor de burro, como se ele não tivesse entendido a primeira frase, desperdiçando o tempo dele.
O centro da sua argumentação aqui era apresentar outra contradição, mas você não aprofundou essa correlação entre lei e realidade, em que, nesse caso, eu sequer imagino ser o caso de culpa da lei ou de seu descumprimento. A realidade brasileira é um tanto complicada no que tange à compatibilidade.
É um tema difícil, que fique claro, e talvez por isso nunca seja cobrado no Enem, já que as propostas nem mesmo o Poder Judiciário consegue resolver. Seja como for, parece que há um padrão argumentativo em ti, de buscar contradições para contra-argumentar. Eu sugiro, portanto, que não se deixe driblar por palavrinhas mágicas que nada trazem argumentativamente, como o “indubitável”, e explique com mais profundidade o cerne das contradições que você promete explorar.
Para responder a mais perguntas, imagino que precise reduzir alguns trechos. Vejo possibilidades em quase todas as frases, e aí uma menção honrosa à conclusão, que até excede a quantidade de elementos a cumprir.
Mas era um tema difíci,l e eu entendo esses excessos como demonstração fiel de que você é uma ótima estudante. Não sinto ser possível que você tire menos de 920.
Parabéns, uma das melhores relações palavras-erros que já encontrei.
See lessA prática de bullying nas escolas do Brasil
Mr.Crozma
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita. Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como "causas", mas "ideias a serem explicadas". As suas ideias. Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qualLeia mais
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita.
Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como “causas”, mas “ideias a serem explicadas”. As suas ideias.
Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qual se deve extrair uma tese problematizante (qual adjetivo você atribui ao bullying nas escolas?). Digo isso porque há seres incivilizados que argumentarão que o bullying não é um problema, e aí é importante visualizar essa opinião contrária para conseguir se situar no campo argumentativo: você está argumentando porque há quem defenda um posicionamento contrário.
Pensando nesse adjetivo (o bullying é bom ou ruim?), talvez você se sinta mais no papel de apresentar argumentos, e não “causas” de um problema que, pelo menos a princípio, não é um consenso, por mais que a gente queira que seja. Numa dissertação-argumentativa, você se coloca no papel de convencer alguém.
Então, não é “tem como causas o preconceito e a falta de debates”, mas “pode ser explicado pelo preconceito e pela falta de debates”. Talvez, assim, você consiga assumir uma postura de compromisso com essa síntese argumentativa, que virá em forma de tópico frasal.
A estrutura do desenvolvimento, então, é tópico frasal + explicação do tópico frasal + aprofundamento argumentativo. Isso quer dizer que, primeiro, você apresenta a síntese da sua ideia, depois explica o que quer dizer com ela e, por fim, usa técnicas argumentativas para demonstrar a força dessa sua ideia.
No primeiro argumento, me parece que a relação entre a primeira e a segunda frase não ficou clara, já que ele prometeu argumentar que o preconceito extrapola os limites do colégio, mas, logo em seguida, apresenta um dado referente ao preconceito dentro das escolas e fica por isso mesmo, trazendo, em seguida, uma consequência que não explica os motivos de a síntese do argumento citar o “meio social”.
Além disso, vejo neste argumento uma limitação da produtividade à mera explicação de uma consequência, sem aprofundar as chamadas “causa da causa” e “consequência da consequência”. Lembre-se de que o exemplo não é, por si só, uma força. O exemplo é só um complemento facilitador do argumento, mas ele, por si só – insisto -, não é forte, arrebatador, encerrador de questionamentos, brechas, contra-argumentos que, enfim, vão pesar na nota da C3.
No que se refere ao segundo argumento, não há uma explicação do tópico frasal. Eu não consigo entender o que é o silenciamento familiar e a citação trazida no lugar da explicação piora ainda mais o meu entendimento: a família produz silêncio ou mau exemplo? Ela se omite ou contribui ativamente para o bullying nas escolas? Isso, a priori, é uma contradição que você devia explicar com mais cuidado.
Mais cuidado seria guardar a citação para o aprofundamento. Aqui no começo as suas palavras são ainda mais bem-vindas, porque é você explicando um resumo de argumento que foi traduzido em forma de tópico frasal. Após a explicação é que você será capaz de definir se a citação tem pertinência para convencer ou se será necessário o uso de outra técnica argumentativa.
Falando sobre técnicas argumentativas, há uma variedade grande o suficiente para ser combinada, caso você sinta que precisa dar mais força ao seu argumento. O aprofundamento argumentativo nasce da baixa persuasão que tem uma mera exposição de argumento (tópico frasal) e a sua explicação. Daí surgem a causa da causa e as consequências; a interdisciplinaridade (uso de conceitos de alguma matéria, como a biologia, a história, a psicologia etc.); o exemplo; a analogia; a autoridade; os dados estatísticos; a contra-argumentação; a dedução; a indução… A lista é longa, mas deu pra passar a ideia do que quis dizer sobre combinar estratégias de argumentação, né?
Espero ter oferecido um caminho para te deixar mais à vontade para argumentar e me coloco à disposição para eventuais dúvidas.
A propósito, a nota da Liliane ficou um tanto pesada; a sua nota aqui, olhando por alto, seria por volta de 800. Me atrevo a dizer que ninguém aqui do site tiraria 80 em qualquer uma das competências, exceto os que tangenciarem o tema.
See lessA falta de solidariedade
Mr.Crozma
I - 231 palavras. II - Tema Enem. III - Conectivos. IV - Proposta. I - Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser queLeia mais
I – 231 palavras. II – Tema Enem. III – Conectivos. IV – Proposta.
I – Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser que a folha em que esteja treinando não seja a adequada, o tamanho da letra ou da caneta está muito grande… Enfim, reveja essa questão, porque a busca pela produtividade ideal demanda umas 100 palavras a mais. Produzir mais significa fechar brechas argumentativas, cumprir as promessas da introdução, demonstrar conhecimento argumentativo. Quanto mais escrever, mais “estratégico” ele fica. Combine estratégias argumentativas, se for o caso, e explore mais as causas das suas ideias: isso tudo é exigência de C3.
II – O tma que você escolheu é um pouquinho aberto e me faz desconfiar que você não está treinando para o Enem, mas, como não falou nada, pressuponho que seja Enem e aí lhe peço que tome cuidado na hora de escolher os temas. O tema Enem traz um problema social mais concreto, mais focado. “Solidariedade” está mais para assunto, do qual puxo vários tópicos nos mais diferentes aspectos da vida em sociedade. Treinar com temas assim pode atrapalhar a sua percepção na hora da prova, te fazendo correr um risco bobo de tangenciar o tema por não se acostumar a escrever sobre um problema mais específico.
III – Outra competência em que você deve pensar quando produz a argumentação é a C4. Há diversos momentos nos quais senti falta de um operador argumentativo. qual é a relação entre a primeira e a segunda frase da introdução? A relação entre o primeiro argumento e a explicação dele é um “de fato” mesmo? Alimento estragando na geladeira é um problema da “atualidade”? Quais mais recursos argumentativos você pode me demonstrar? Uma relação de causa, cadê? Intensidade? Uma comparação? Bom, essas coisas caberiam mais se houvesse mais palavras, entende? É isso que quero dizer, que quanto mais variedade o texto demonstrar, menos risco corre de não gabaritar a C4.
IV – Precisa organizar melhor essa proposta. Você escolheu trazer duas propostas, e o melhor seria fazê-las em separado. Aqui o corretor quer organização, ele quer sair anotando: agente-ação-meio-efeito e algum detalhamento. Por isso, não hesite em montar uma estrutura bem mecânica aqui. Inventar, na proposta, é pouco inteligente.
Curiosamente ficou faltando um agente, o que é raro, e você não pode perder esse ponto de bobeira, até porque ele costuma ser o primeiro a ser pensado após o tópico frasal. É importante, também, que a estrutura da proposta venha com um tom interventivo: é importante que o Agente… O Agente deve… É interessante que o Agente… Portanto, não corra o risco de ter a sua frase lida como “declaratória”, em vez de “propositiva”.
Além disso, faltou o detalhamento, que eu sugiro estudar no manual dos corretores, página 18 da competência 5, cujo link para o pdf está aqui: http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos
Bons estudos!
See lessAlfabetização no Brasil: passado, presente e futuro.
gabriel.augz
Olá. Vou tentar corrigir nos moldes do ENEM. No Brasil, nem toda a população têm a mesma oportunidade de alfabetização. Isso se deve ao seu passado(1) no qual,(*) apenas uma parcela pouco significativa dos habitantes pôde frequentar a escola.(2) Estudos apontam que menos de 0,1% dos brasileiros da éLeia mais
Olá. Vou tentar corrigir nos moldes do ENEM.
No Brasil, nem toda a população têm a mesma oportunidade de alfabetização. Isso se deve ao seu passado(1) no qual,(*) apenas uma parcela pouco significativa dos habitantes pôde frequentar a escola.(2) Estudos apontam que menos de 0,1% dos brasileiros da época. Tal fato gerou entraves posteriormente, pois causou além de uma falta de incentivos aos estudos, um grande déficit no sistema educacional como um todo. Deve-se de antemão pensar em como reverter o fato.
(1) No caso, essa vírgula (*) viria aqui.
(2) Aqui seria interessante ter continuado com a informação e depois o ponto final. Só uma sugestão.
*Boa introdução. Conseguiu introduzir os pontos que será debatido ao decorrer do texto. Parabéns!
A priori, é necessário salientar,(1) que a falta de estímulos é uma das grandes causas do analfabetismo no Brasil, tanto algumas famílias, quanto o governo se preocupam mais em inserir as crianças mais cedo no mercado de trabalho do que na na vida escolar. De acordo com o IBGE em 2018, havia cerca de 11,8 milhões de pessoas analfabetas, ou seja, aproximadamente 5% da população do país. Por isso medidas devem ser tomadas para inserir crianças e adolescentes na vida escolar.
(1) Vírgula indevida.
*Bom desenvolvimento, porém você poderia ter se aprofundado mais nessa discussão do mercado de trabalho.
Também é importante ressaltar, que faltam muitos investimentos por parte do governo em infraestrutura para as escolas, além da compra de materiais didáticos e pagamento dos funcionários, muitas vezes esses quesitos não são atendidos(1) o que faz com que muitos jovens não recebam uma educação de qualidade e/ou desistam de estudar. o que torta(2) necessário a fiscalização por parte do legislativo e da população, para que o empasse não se repita.
(1) Vírgula.
(2) Torna. Creio que foi erro de digitação.
*Esse desenvolvimento ficou um pouco confuso pois você não estruturou corretamente as orações. Cuidado, evite construir frases muito longas, pois a chance de você errar aumenta. Você poderia ter utilizado mais um ponto final nesse desenvolvimento, para organizar melhor as ideias. Senti a falta de conectivos.
Portanto, atitudes devem ser tomadas para que o analfabetismo não seja mais um problema no Brasil como foi no passado e no presente. Para isso(1) cabe ao Governo por meio do Ministério da educação(2) -instituição destinada a assegurar que todos tenham uma educação de qualidade- destinar verbas para melhorar as escolas e deixa-las em perfeitas condições para fornecer uma alfabetização digna a quem precisar. Deste modo o futuro da educação do país será exemplar.
(1) Vírgula.
(2) Ministério da Educação. Maiúscula (parece chato, mas é o correto).
*Bom, eu senti uma falta de detalhamento na sua proposta. Porém, vou considerar como completa, pois posso estar enganado em relação a isso.
C1: 160 — Desvios gramaticais.
C2: 160 — Faltou um pouco da sua opinião nos desenvolvimentos.
C3: 200 — Boa organização e permaneceu em defesa do ponto de vista.
C4: 160 — Falta de conectivos em momentos que deveria ter. Cuidado com isso. Observe as redações nota mil e veja como são utilizados os conectores.
C5: 200 — Creio que a proposta foi completa, apesar de algumas dúvidas.
Total: 880 (Posso ter errado para menos ou para mais).
Você escreve bem, continue assim. Só precisa consertar essas vírgulas em alguns momentos e ser mais direta com relação a sua opinião no texto.
Leia as redações nota mil pois ajudam demais no aprendizado!
Parabéns, e continue treinando!
See lessCombate ao fumo: autoritarismo ou dever do governo
gabriel.augz
Olá. Já queria apontar um problema: sua redação está bem curta! Creio que pelo modelo que você escreveu, está querendo fazer o ENEM. Então, não posso deixar de comentar isso. Sua redação possui apenas 212 palavras, isso com certeza não preencheria as 30 linhas da folha de redação. Cuidado com isso,Leia mais
Olá. Já queria apontar um problema: sua redação está bem curta! Creio que pelo modelo que você escreveu, está querendo fazer o ENEM. Então, não posso deixar de comentar isso. Sua redação possui apenas 212 palavras, isso com certeza não preencheria as 30 linhas da folha de redação. Cuidado com isso, procure que a sua redação tenha entre umas 350 palavras.
Vamos a algumas observações:
Na série Peaky Blindes, que retrata a década de 1970, o protagonista Thomas Shelby fuma cigarros de forma excessiva, ademais, este não sabia dos risco do fumo à saúde. Em contra partida(1), no cenário atual brasileiro(2) o fumo tem-se tornado uma questão de saúde pública.
(1) Contrapartida junto!
(2) Vírgula explicativa.
*Gostei do seu repertório, porém faltou aprofundá-lo melhor. Correção: Peaky Blinders se passa entre 1919-1929. Faltou apresentar os problemas que você irá falar no decorrer do texto.
Em primeiro plano, destaca-se a lei 9.294 de 1996, que prevê obrigatoriedade que as embalagens de cigarro contenham fotos e informações sobre o risco do tabagismo. A lei parece eficiente, porém, a OMS(1) informa que o Brasil conta com 22 milhões de tabagistas e o número tende a crescer, portanto, está(2) é ineficiente.
(1) Sempre que utilizar siglas coloque o que elas significam! Sempre que possível coloque a sigla em parênteses. Nesse caso: Organização Mundial da Saúde (OMS).
(2) Esta sem acento.
*Faltou mais autoria sua nesse parágrafo. Você utilizou bastante dados, mas isso não é o suficiente! É preciso que você disserte sobre o repertório que está utilizando (nesse caso, por exemplo, poderia ter utilizado apenas o dado da lei ou da OMS e ter dissertado acerca dele).
Em segundo plano, a naturalização do fumo é um fato para atentar-se. Segundo,(1) a OMS, estima-se que 100 mil fumantes sejam adolescente(2). Estes números são provenientes de uma cultura que naturaliza este vício, muitas vezes (3)por influência dos pais ou falta de fiscalização dos mesmo(4) ou das autoridades responsáveis
(1) Vírgula indevida.
(2) Adolescentes.
(3) Aqui para evitar a repetição desse “ou”, eu reescreveria assim: “por influência dos pais, falta de fiscalização dos mesmos ou das autoridades responsáveis”.
(4) Aqui seria mesmos. Mas já lhe aviso: evite retomar palavras com “mesmo”. Procure retomar com pronomes ou sinônimos.
*Mesmo erro do D1, mas aqui você se aprofundou mais.
Em suma, os dados alarmantes pedem urgências nas decisões governamentais,(1) assim o Governo Federal e o Ministério da Saúde precisam agir por meio de leis que forneçam tratamento adequado no SUS para aqueles que querem deixar o vício e fiscalização para que adolescentes não tenham contato com cigarros. Dessa forma, o combate ao fumo terá grande avanço na sociedade brasileira.
(1) Recomendaria aqui ter utilizado o ponto final.
*Não encontrei os 5 requisitos que é pedido na proposta de intervenção. Faltou a maneira que essas leis podem ser aplicadas e um detalhe maior nelas.
C1: 120 — Desvios gramaticais.
C2: 120 — Domínio mediano do texto dissertativo argumentativo.
C3: 120 — Pouco indício de autoria (faltou opinião).
C4: 80 — Repertório limitado de recursos coesivos! Houve uma ausência de articulação entre as frases e uma falta de emprego de conectores.
C5: 120 — Proposta incompleta. Não sei se é 120 ou 80.
Total: 560
Anne, creio que esteja estudando para o ENEM (a estrutura da sua redação parece bastante com a pedida na prova), então minha sugestão é dar uma retornada aos estudos para entender a estruturação correta da redação no ENEM! Está faltando bastante coisa no seu texto. Dê uma lida com calma nas competências, e procure olhar as redações nota mil, pois elas são uma fonte bem rica de aprendizado.
Parabéns, e continue treinando!
See lessOs desafios da educação à distância na pandemia (corrijam minha redação por favor, preciso de ajuda)
gabriel.augz
Olá. Vou tentar corrigir sua redação nos moldes ENEM. Primeira observação que preciso fazer é que a sua redação está bem curtinha, 260 palavras. Não sei se é a sua primeira redação, mas tente nas próximas colocar a redação com pelo menos entre 320-350 palavras. Há redações nota mil com 400 palavrasLeia mais
Olá. Vou tentar corrigir sua redação nos moldes ENEM.
Primeira observação que preciso fazer é que a sua redação está bem curtinha, 260 palavras. Não sei se é a sua primeira redação, mas tente nas próximas colocar a redação com pelo menos entre 320-350 palavras. Há redações nota mil com 400 palavras para cima e outras com 350-380, então essa é a melhor escolha.
Procure passar tudo isso para o papel e veja se atingiu 30 linhas. Se não, você está perdendo linhas que poderiam auxiliar na sua nota!
Segundo o filósofo Paulo Freire(1) “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Dito isso, fica evidente a importância da educação para a constituição da sociedade(2) apesar dos desafios que a pandemia desencadeou.
(1) Vírgula.
(2) Vírgula.
*Não vou falar que a introdução está curta, pois já falei que o texto no geral está. Então, aqui o problema é você não ter apresentado o que será discutido no decorrer do texto. Sempre procure apresentar os pontos (ou problemas) que você irá desenvolver durante a redação.
A educação a distância pode ser uma boa opção devido à facilidade de horários, simuladores virtuais, custo benefício e isolamento social. Mesmo assim, é perceptível, ainda hoje, certo preconceito em relação a essa modalidade de ensino. Além disso, segundo uma pesquisa feita pela UNICEF (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas) em 2020 3,7 milhões de estudantes matriculados não tiveram acesso às atividades e não conseguiram estudar em casa. Isso se deu porque muitos alunos de baixa renda não receberam os tablets disponibilizados para Estado(1).
(1) Aqui seria “pelo o Estado” ou “para estudar”? Creio que tenha sido o corretor automático, mas cuidado com isso.
*Desenvolvimento ok. Senti uma inconsistência no seu argumento: você disse no começo que há um certo preconceito, porém no final diz que os alunos de baixa não receberam os tablets. Não é preconceito sendo que eles não tem acesso a ferramenta, não concorda? Talvez você quis dizer preconceito do governo, ou algo semelhante, mas se for o caso, especifique sempre!
Tome cuidado com essas falhas na argumentação, os corretores identificam muito rápido isso.
Outro fator existente é a dificuldade de adaptação dos professores, pois eles também necessitam de boas condições para exercerem sua função. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto da Península(1) 83% dos professores se sentem despreparados para dar aulas à distância no Brasil. É sabido que, muitos não têm ambiente silencioso, boa conexão e aparelhos eletrônicos(2) agravando a situação.
(1) Vírgula.
(2) Acredito que aqui viria vírgula também.
*Aqui não teve inconsistência na argumentação, mas faltou aprofundamento nela. No geral, ok.
Dessa forma, se faz necessário a supervisão dos pais ou assistência social para verificar se os alunos estão de fato, cumprindo com as atividades e presença nas aulas. *Como também, o Estado tem um papel fundamental em distribuir acesso à internet, tablets e materiais de apoio à todos(1) os estudantes e professores para devido aproveitamento das aulas.* Além disso, palestras motivacionais feitas por psicólogos para motivar e reafirmar a educação como um dos pilares da sociedade brasileira.
(1) Não tem crase aqui. O correto seria “a todos”. Substantivo masculino.
*Vamos lá: três propostas de intervenção. Duas incompletas, e uma — em minha visão — está completa. Marquei por asteriscos (*). Então, por isso você leva 200 na C5. Minha sugestão é evitar esse monte de proposta de intervenção, e focar somente em uma, pois aí você se aprofunda e detalha a única proposta.
Sim, o ENEM é muito chato kkkk.
Nota (procure se atentar as minhas observações do que na nota em si):
C1: 160 — Poucos desvios gramaticais no geral, mas eles existem.
C2: 120 — Senti a falta de conclusão nos seus desenvolvimentos.
C3: 160 — Aquele ponto que apontei no D1 sobre a inconsistência na argumentação.
C4: 160 — Poderia ter utilizado mais conectores, igual utilizou na proposta de intervenção (conclusão).
C5: 200 — Proposta completa.
Total: 800 (posso ter errado para cima ou para menos).
Bom, pelo que li, você escreve bem. Só precisa se adequar com o que o ENEM exige (é bem chato mesmo, mas fazer o que né?).
Só queria te dar uma sugestão: procure ler as redações nota mil e comece a perceber o “modelo” que elas seguem. Perceba que há uma linha de raciocínio bem semelhante em algumas, o que vai te auxiliar no seus estudos com toda certeza!
Se ficou com alguma dúvida do que eu disse, sinta-se livre para enviar uma mensagem.
Parabéns, e continue treinando!
See lessEnsino a distância
gabriel.augz
Olá, vou tentar corrigir de acordo com os moldes do ENEM. Peço que você dê mais atenção as observações que eu farei do que a nota em si. A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. CoLeia mais
Olá, vou tentar corrigir de acordo com os moldes do ENEM. Peço que você dê mais atenção as observações que eu farei do que a nota em si.
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o EAD(Ensino a Distância)(1) no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. (2)Esse método acabou(3) por sua vez(3) ganhando grande força com a chegada da pandemia do COVID-19. No entanto, observa-se que esse problema persiste tanto na evasão desenfreada, como na falta de investimentos por parte do órgão governamental. Diante dessa perspectiva, faz-se imperosa(4) a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
(1) É preferível que você coloque a abreviação entre os parênteses.
(2) Senti falta de um conectivo aqui.
(3) Aqui poderia ter vindo uma vírgula explicativa.
(4) Imperiosa.
*Sua introdução no geral está muito boa. Apresentou os fatores que serão discutidos no decorrer do texto. Fora esses erros, não encontrei nenhum outro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a prática do ensino apenas a distância. Nesse sentido, por mais que a educação a distância seja uma grande alternativa na atual fase a qual vivemos, são muitas as desvantagens ocasionadas ao seu entorno. Valendo ressaltar assim, a convivência social e a qualidade do ensino que se torna completamente diferente ao comparar-se a prática das aulas presenciais. Essa conjuntura, segundo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
*Não encontrei erros gramaticais, mas encontrei alguns pontos na sua argumentação que preciso levantar aqui. Lembrando que estou seguindo apenas o que você escreveu.
Você diz que medidas governamentais estão ausentes para *combater* a prática do ensino apenas a distância. Em seguida, diz que o Estado não consegue garantir a educação aos cidadãos. Consegue perceber a inconsistência aqui? Se o ensino a distância não está funcionando, como o presencial funcionará? Você poderia ter deixado mais claro quais são os benefícios do presencial. Outro ponto: dizer que a prática do ensino apenas a distância deve ser combatido é um pouco agressivo demais, não acha? Kkkkk.
Não estou querendo mudar sua opinião ou seus argumentos, mas essas inconsistências não podem existir. Essa é a primeira coisa que o corretor vai notar.
Ademais, é fundamental apontar que conforme estatísticas da Abed(1), o maior obstáculo do ensino remoto vem a ser justamente a evasão dos alunos, correspondendo assim a 50% de casos situadas a desistências nas universidades. Dentre que, os mesmos não demonstram determinado compromisso de manter-se firmes nas suas práticas. Diante de tal exposto, gera grandes conflitos e possibilidades de conteúdos acumulados pelos mesmos. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(1) O que seria a Abed? Sempre coloque o significado de siglas.
*Aqui seria muito interessante a opinião de alguém especialista, porém eu queria deixar um ponto aqui: me soa como um argumento inconsistente o D2, pois pense comigo: como os alunos se manteriam determinados se eles nem ao menos tem acesso à educação? Esse foi o ponto que você levantou no D1. Portanto, eu diria que aqui você deixou uma ponta solta bem grande.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação(1) juntamente com o Governo Federal, por intermédio de palestras com profissionais amplos desse contexto, faça com que os jovens venham a se conscientizar que a educação é a forma mais amplificada para obter maior sucesso e um bom desenvolvimento na vida profissional dos mesmos. Todavia, invista em verbas, aumente rendas de ensinos(2) e que haja também,(3) uma educação a distância mais estruturada e com maior qualidade. Assim, se consolidará uma sociedade qualificada, onde o estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal (4) afirma John Locke.
(1) Vírgula.
(2) Eu colocaria uma vírgula aqui e tiraria essa (3). Ou não tiraria a (3), deixando como uma vírgula explicativa.
(4) “Tal como afirma John Locke.”
*Você fez duas propostas de intervenção. Não está errado, mas te sugiro fazer apenas uma, pois é somente uma que o corretor irá corrigir. A sua primeira está completa (pelo menos eu consegui enxergar os 5 requisitos).
Vamos a nota, mas repito o que disse no início: se atente mais nas observações do que na nota!
C1: 160 — Há desvios gramaticais. Tirar 200 nessa é muito difícil.
C2: 160 — Entendeu o texto dissertativo argumentativo.
C3: 120 — A minha justificava para o 120 aqui é por conta do seu desenvolvimento.
C4: 160 — Poucas inadequações na articulação do texto.
C5: 200 — Primeira proposta de intervenção completa.
Total: 800
Minha dica é dar uma atenção a essas inconsistências na argumentação, pois isso pode tirar muito a sua nota.
Parabéns, e continue treinando!
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