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tema: Importância da arte para o desenvolvimento crítico dos cidadãos
Mr.Crozma
Acho que o seu maior desafio é escrever mais palavras. Como está próximo da prova, o que sugiro é que passe esse tempo lendo, ganhando ideias, principalmente sobre as referências que você já tem. Por exemplo, há uma discussão muito interessante sobre como o 1984 de Orwell não foi mais profético do qLeia mais
Acho que o seu maior desafio é escrever mais palavras. Como está próximo da prova, o que sugiro é que passe esse tempo lendo, ganhando ideias, principalmente sobre as referências que você já tem. Por exemplo, há uma discussão muito interessante sobre como o 1984 de Orwell não foi mais profético do que Huxley, em seu Admirável Mundo Novo. Encaixar uma debate como esse na prova poderia ajudar a preencher espaços.
Incorporando uma crítica que o Braga propôs no link, é importante vincular essas discussões que você trouxe à realidade em que nos encontramos. Quais são os valores de 1984, de Aloísio Azevedo, para a nossa sociedade? Há desenvolvimento crítico dos cidadãos a partir da arte no Brasil? Aliás, há arte crítica no Brasil? São perguntas desse tipo que você pode se fazer quando faltarem ideias para evoluir o texto.
No mais, texto agradável de ler e com poucos erros de português.
Uma dica importante de você adotar seria reduzir o tamanho das frases. Frases grandes tendem a criar problemas de norma culta, como no segundo parágrafo, onde o “a despeito disso” vem seguido de repetição de palavras e frase incompleta. Responda, a partir exclusivamente da frase que escreveu: qual é o algo que “pode ser visto na obra “O Cortiço”?
Tome muito cuidado com esses erros – que podem ser vistos como “palavra esquecida” -, pois eles travam a leitura e a tornam muito desagradável para quem lê, então são erros que chamam atenção e custam alto na nota.
Um último que trava a leitura foi o “Pois” precedido de ponto final, lá no último parágrafo. Só use o ponto final quando a frase só fizer sentido se lida por si só.
Boa prova, rapaz!
See lessObstáculos à implementação de uma educação financeira no Brasil
Mr.Crozma
1 - Introdução por referência cultural. 2 - Primeiro argumento fraco. 3 - Produtividade argumentativa. 4 - Organização da proposta. 5 - Norma culta. 1. Sobre a introdução, é sempre uma brecha que você cria quando constrói um cenário sociocultural e o retoma ao longo do texto. Ainda que eu ache forçaLeia mais
1 – Introdução por referência cultural. 2 – Primeiro argumento fraco. 3 – Produtividade argumentativa. 4 – Organização da proposta. 5 – Norma culta.
1. Sobre a introdução, é sempre uma brecha que você cria quando constrói um cenário sociocultural e o retoma ao longo do texto. Ainda que eu ache forçado só voltar a trazer o filme que citou apenas no fim do texto, essa lembrança denota mais projeto de texto do que a referência abandonada nas primeiras linhas simplesmente para puxar aquele analogamente. A válvula de escape para iniciar um texto sempre foi a introdução tradicional, aquele “muito/pouco se discute a respeito de…”. O que aconteceu com a divulgação de textos nota mil foi a criação desse hábito de iniciar o texto com um filme – e é um hábito perigoso, visto que por vezes caem temas bem complicados de associar a um filme, principalmente no nervosismo de uma prova. Enfim, esse é um problema que o corretor facilmente encontraria no Enem e chamaria de “brecha”, que vai afetar a competência 3. Para além do Enem, sugiro que estruture válvulas de escape menos dependentes de repertório. Ah, e é mito dizer que “é bom sempre iniciar com um repertório”. Quer dizer, se você faz o repertório conscientemente no desenvolvimento, até uma introdução brega como a clássica pode tirar mil. Aliás, só não vemos mais clássicas tirando mil porque o que tira o mil de muita gente não é a competência 2, mas a competência 1.
2. Cuidado pra não se enrolar com um argumento apenas porque ele se encaixa no seu padrão argumentativo de atacar um Estado ou um colégio. A educação financeira é tão mais fácil de ser feita pelos pais! É que eles próprios têm dificuldades financeiras, daí talvez fosse mais interessante pensar em educação financeira para adultos. Tipo, quais são as ferramentas que um professor tem se o pai que dá a mesada, se a mãe que o filho de presentes? Enfim, tudo isso pra dizer que eu tô livre pra questionar o seu argumento porque não houve produtividade, ou seja, não vi comprovada a pertinência do seu argumento, e isso é ausência de exploração dos efeitos. O leitor não vai presumir que uma coisa está errada porque intuitivamente é errada. Prove, explique o máximo que puder. Você tá chamando professores de desqualificados, tá atacando grade curricular de universidades… Meu, não se deixe iludir (leia-se: EVITE) por construções como “é notável”, “é evidente”. Tem nada evidente num prova, pode provando kkkk
3. Daí remendo a observação pro terceiro parágrafo também. Seus parágrafos estão com basicamente 3 frases. Tente fazer 5, para encaixar uma ou duas consequências/efeitos. Quer dizer, isso pensando em fechar brechas, né? 200 na C3 pode ser difícil se você escrever poucas linhas de desenvolvimento.
4. E esse desenvolvimento vai ficar apertado se você não for bem organizado na proposta. Aqui você não precisa fazer construções linguísticas complexas, envolvendo inversões, múltiplas orações dentro de uma frase… Mano, corretor chega aqui exausto, só querendo contar os elementos, de preferência na ordem do manual: agente, ação, modo, finalidade e o único varia consistentemente é o detalhamento.
Governo acione o MEC? Daí este por sua vez? Não, isso é complicar as coisas sem necessidade. “É necessário que o MEC…”. Enfim, facilita a vida do corretor aqui pra ele mesmo não inventar teorias que descontem pontos de você por bobeira.
Nessa mesma proposta você faz uso de um “por conseguinte” que é acompanhado de um “também”. Ora, ali se trata de uma nova proposta então? Opa, então no primeiro não houve detalhamento; no segundo não houve agente. Olha que beleza, sua nota vira 160 em vez de 200 por interpretação do corretor. Repensa isso aí, meu amigo. Consequência não introduz ação, mas a estrutura dali está toda montada para introduzir uma ação.
5. Abaixo, todos os erros de norma culta que eu encontrei:
Na série sul coreana “Round 6”, retrata-se o cotidiano angustiante de sujeitos endividados e (1)sua busca incessante pelo dinheiro. Analogamente, a realidade brasileira se enquadra na trama, pois, uma vez que a educação financeira é negligenciada no país, a população está suscetível as(2) mazelas relacionadas ao uso indevido do dinheiro. Dessa forma, tal cenário é fruto tanto da má formação do corpo docente acerca(3) da educação financeira,(4) quanto da cultura brasileira que rejeita esse ensino.
1 – Não coma artigos, eles são elementos coesivos e, por vezes, custam caro. Vai depender do olhar atento para o paralelismo/formalidade. “Retrata-se o… e A”.
2 – Faltou com a crase. “Estar … a algo”.
3 – Quem se forma, se forma EM algo.
4 – “Tanto quanto” é expressão que não se separa por vírgula. Não sei qual é o nível de tolerância na prática para essa vírgula quando a frase é muito longa, mas não é esse o caso.
Primeiramente(1), é notável que a sociedade sofre com a falta de qualificação dos professores para lecionar acerca(2) das finanças. Sob essa ótica, necessita-se que(3) antes de partir(4) para o ensino(5) haja um corpo docente qualificado para tal. Contudo, segundo o Ministério da Educação (MEC), não há uma disciplina obrigatória de educação financeira nos cursos de licenciatura. Depreende-se, então, que esse obstáculo deve ser vencido para que seja possível levar(6) o ensino de qualidade para os ensinos de nível fundamental e médio.
1 – Primeiramente não existe, tal qual o segundamente. Não sei, meeesmo, qual é o nível de intolerância à palavra no Enem, mas, se lembrar, evite-a. Coloquialmente até eu uso, ok? Aqui eu sou o corretor cruel.
2 – Agora é por repetição de palavra. Não se vicie no acerca.
3 e 5- Adjunto adverbial deslocado, com 3 ou mais palavras, pede vírgulas.
4 e 6 – Vi oralidade nas duas expressões, partir e levar. Fica como exercício procurar palavras mais formais que as substituam.
Segundamente(1), a cultura do Brasil é retrograda(2) quando se trata de dinheiro. Paralelamente(3), os brasileiros adotam uma postura conservadora em relação ao dinheiro(4), visto que(5) por ser um país que enfrentou inúmeras inflações, como a hiperinflação de 1980, o dinheiro(6) se tornou um tabu e, por isso, debates sobre assuntos de suma importância, como(7),(8) rentabilidade e controle de gastos, são negligenciados. Logo, é imprescindível que haja ações dos aparatos governamentais para subverter esse escopo(9).
1 – Eu duvido que você já tenha lido essa palavra em algum formal que seja! Olha, na dúvida, não escreve. Quer dizer, em treino pode inventar à vontade, falo é da hora da prova.
2 – Faltou o acento.
3 – Como assim “paralelamente”? Você repetiu as ideias, ser retrógrado e ser conservador aqui eram sinônimos, não? Bom, é importante estar consciente do que deve escrever depois de um tópico frasal, e esse local é geralmente de explicação daquele resuminho que nenhum leitor é obrigado a entender. “Por que a cultura brasileira é retrógrada sobre o dinheiro?” é a pergunta que o leitor vai se fazer quando lê o seu tópico frasal muito bem feito, e é ela que você vai desenvolver.
4 e 6 – Repetições de palavra. Repetir palavra é problema de C4, hein.
5 – Faltou a vírgula aqui.
7 – Repetição de palavra.
8 – Vírgula indevida.
9 – Te falar que linguagem erudita não pega muito bem não, até chama atenção do corretor para os seus erros de norma culta e deixa o seu trecho meio irônico. Não dá pra descontar pontos diretamente, mas ô chamar a atenção do corretor sem necessidade, hein, cuidado que a mão pesa.
Portanto, urge que o Governo acione o MEC, e este(1) por sua vez(2) implemente(3) de forma obrigatória(4) o ensino da educação financeira, nos cursos de licenciatura, para que esse conhecimento possa ser lecionado por professores capacitados nas escolas municipais e estaduais. Por conseguinte, faz-se necessário(5) também uma mudança nos ensinos fundamental e médio, por meio da Base Nacional Comum Curricular(6) para tornar obrigatório o ensino da educação financeira nessas etapas da formação,(7) assim(8) os jovens terão contato desde cedo com a temática.(9) Para que(10) assim(11)(12) a sociedade possa se conscientizar e se sentir segura ao debater sobre finanças no futuro.
1 e 2, 3 e 4 – Adjuntos adverbiais deslocados “por sua vez” e “de forma obrigatória”. Sei que fica horrível encher de vírgulas, mas elas não seriam necessárias se a estrutura fosse melhor pensada.
5 – NecessáriA mudança.
6 – Vírgula.
7 e 8 – Aqui no 7 pedia uma pausa maior, como a de ponto final ou, minha preferida, a pausa do ponto-e-vírgula. Daí vírgula isolando o “assim”, que é termo explicativo.
9 – Já aqui a pausa era menor do ponto final, oração subordinada.
10, 11 e 12 – O “assim” daqui é uma palavra repetida, além de não estar isolada.
Por ora é só; ficaria lá pros 800, mas eu não me preocuparia muito com nota em janeiro. Abraços!
See lessBrincadeiras de Luta Devem Ser Estimuladas ou Evitadas?
Thamirysbds
Oioi :) Intro- "se reúnem para lutarem como uma forma de terapia." eu achei a construção da frase meio estranha, ficaria melhor "homens usam a luta como uma forma de terapia". Enfim, acredito que não há erro, apenas uma má colocação. Olha, Thiago não te aconselho a terminar o parágrafo dizendo "convLeia mais
Oioi :)
Intro-
“se reúnem para lutarem como uma forma de terapia.” eu achei a construção da frase meio estranha, ficaria melhor “homens usam a luta como uma forma de terapia”. Enfim, acredito que não há erro, apenas uma má colocação.
Olha, Thiago não te aconselho a terminar o parágrafo dizendo “convém analisar os motivos…” e pipipi popopo. Sim, é uma forma não errônea de estruturação, entretanto não é indicada. A “magia” da introdução é você fazer com que o leitor antes mesmo de ler seus desenvolvimentos já saiba do que ambos irão tratar. Se isso facilita pro leitor, imagine pro corretor.
Ah, “levam a evitar…”
D1-
A princípio (não é conectivo, mas você não perdeu pontos)
Concordância: “DanoSS físicoSS e psicológicoSS”
Evita a repetição [diversas]: “bem como, outras incentivando”
Vírgulas:
-> “apenas uma brincadeira[,] existe a possibilidade” (‘locução conj. concessiva “mesmo que”)
-> “na internet[,] causando danos” (assindética, normalmente antes de gerundio tem)
Tempo verbal: “o que deveria ser…” (a construção da frase exige o futuro do pretérito, por ser algo que deveria acontecer, mas não acontece). Ao usar o “devia” (pretérito perfeito) você estar se referindo a algo que aconteceu e foi inacabado.
Sua argumentação está ótima, mas acredito que faltou um “tikinho” de informação para explicar onde exatamente a ansiedade/depressão entra nisso.
D2-
” e alcançaram os mesmos…” você sabe que ta errado, eu sei que sabe, foi apenas um deslizÃO da sua parte
“fisicamente e mentalmente.” quando tiver assim, você escreve assim: “físico e mentalmente” o primeiro termo normal e o segundo com a terminação, senão causa o famigerado eco sonoro.
Argumentação excelente.
Conclusão-
” que serviram para educar…” ai ai Thiago…
ÃO: futuro | servirÃÃÃÃÃOOOO
M: passado | SERVIram
Crase: “ensino as artes marciais”: às artes
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 180
C4: 200
C5: 200
= 940
Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado (ENEM 2011)
Thamirysbds
Oi, Ângelo! Intro- Cara, a introdução ficou bem boa, sem muitos erros e com um excelente tamanho e estrutura. O que tenho a dizer é: toda palavra estrangeira vem entre aspas, é regra: "Hollywood Arts" e "The Slap". Outra coisa, faltou uma crase em "leva à obsessão" D1- Tenho certeza que você colocaLeia mais
Oi, Ângelo!
Intro-
Cara, a introdução ficou bem boa, sem muitos erros e com um excelente tamanho e estrutura. O que tenho a dizer é: toda palavra estrangeira vem entre aspas, é regra: “Hollywood Arts” e “The Slap”. Outra coisa, faltou uma crase em “leva à obsessão”
D1-
Tenho certeza que você coloca “Segundo fulano de tal” e não “Segundo o fulano de tal”, então, por que seria “Segundo [uma] pesquisa?”. O correto é “Segundo pesquisa da…”
Olha só, quase deixei passar esse erro de concordância verbal: “tendo em vista que seu conteúdo de notícias e informações podem ser acessados”.
-O que mesmo que “podem ser acessados?”
-> o conteúdo [singular] :)
Correto: “tendo em vista que seu conteúdo de notícias e informações pode ser acessado”
Cara, você conhece a estrutura da redação, eu sei disso. Entretando, porém, todavia, lê essa sua tese de fechamento do D1 de novo. Parece que você tá concluindo o pensamento do parágrafo ou acrescentando novas informações? Pois é, você não concluiu nada, cuidado com isso, principalmente pelo uso do “por isso”, que exige um fechamento.
D2-
Erro de colocação pronominal: “que mostrou-se exemplar”. Há partícular que “puxam” a próclise, isto é, o pronome oblíquo antes do verbo e uma dessas partículas é o uso do “que” (e demais pronomes relativos). Então, o correto seria: “que se mostrou exemplar”
Eu te aconselho a pegar essas aspas de “furando” e colocar em “exemplar” -visto que logo após você “desmente” isso- e trocar aquele por “infringir”, não precisaria de mais aspas e é de uso formal.
Outra coisa, nem todo mundo sabe o que é “exposed” -ou até mesmo cancelamento- visto que é um termo/expressão bastante atual. Não é um erro pavoroso, claro que não, nem é um erro, basicamente, mas, para que fique completo, eu aconselho a você trazer uma breve (MAS BREVE MSM) explicação só para “matar” qualquer dúvida que possa surgir ao leitor.
E, por último, senti falta de uma problematização maior hein, tem muita citação. Lembra que o que mais conta é sua argumentação e seu poder de persuasão, a citação é só para ti dar uma moralzinha mesmo.
Conclusão-
Completa e bem elaborada. Só uma coisa, antes desse “a fim” é uma vírgula, cuidado com o truncamento hein.
Vou te dar uma nota só para fins avaliativos, não tenho competência ou autoridade para isso, mas caso queira:
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 200
= 880
Ótima redação, parabéns! Bons estudos, se precisar, só chamar. =)
See lessComo combater o abuso de autoridade do agente policial?
Thamirysbds
Hello, Thiago! quem é vivo sempre aparece né?!?! Não vou repetir as observações de Willyans, ele pontuou bem. Vou falar apenas o que ele deixou escapar. INTRODUÇÃO --- -> Se você pegar um corretor chatão, ele tiraria pontos até desse "fim" com letra maiuscula, pq não tem necessidade. -> "paraLeia mais
Hello, Thiago! quem é vivo sempre aparece né?!?!
Não vou repetir as observações de Willyans, ele pontuou bem. Vou falar apenas o que ele deixou escapar.
INTRODUÇÃO —
-> Se você pegar um corretor chatão, ele tiraria pontos até desse “fim” com letra maiuscula, pq não tem necessidade.
-> “para ser perfeita” o Brasil será perfeita? Desvio de concordância
-> Sua introdução está boa e dentro do padrão. Entretanto, se fosse pra mudar, eu te aconselho a mudar a parte “analisar as principais maneiras de combater essa atitude” para algo que enfatize que tais coisas são o problema:
“convém analisar aque tais atitudes são reflexos de problemas como a falta de punições mais efetivas…”
—-> Isso por que a parte de combater o problema é na conclusão
D1 —
-> Se me permite uma dica, tente evitar citações diretas, as indiretas mostram mais autoria
-> olha o erro de paralelismo quase despercebido “poder nas abordagens, principalmente, da polícia militar.” -> […] principalmente, NAS da polícia militar. [‘nas’ o que? abordagens da pm]
-> Carlos Lacerda: citação 1 | consequências: citação 2 | argumentos? esse problema acarreta oq na sociedade? Faltou o seu posicionamento nesse parágrafo.
D2 —
-> “é necessário uma reestruturação” reestruturação é uma mocinha: necessária
-> olha o isolamento: “e, diante das inúmeras filmagens de abordagens, é possível”
-> evita essa locução “acaba (verbo no gerundio)” você não ta acabando com nada ne
-> “acabam resultando em um trabalho” aprenda: resultar com sentido de acarretar, é VTD, ou seja, não tem preposição:
resulta um trabalho | acarreta um trabalho
-> isolamento: “agente, como a do abordado, em risco.”
-> “melhora” é mais pra paciente, prefira “melhoria”
-> “treinamento do policial(,) que conta…” pq teve a vírgula? pelo simples fato de vc estar se referindo ao conjunto de policiais, todos nessa mesma situação -com poucas horas de curso e pouca eficácia-, caso fosse a um grupo especifico de policiais, vc não precisaria da vírgula, seria uma restrição. Assunto, caso precise: OS Adj.
CONCLUSÃO —
-> truncamento sintático: “novas medidas. Afim de desenvolver melhores”, se você ainda não completou o pensamento (vc ainda ia falar da finalidade), pq vc fechou o período? Não faz isso, corta o pensamento bem na metade. Caso queria encerrar o período e deixar a finalidade separada, puxe à ideia anterior:
” Tal ação será feita a fim…” [acho que já comentei isso com o senhor]
Afim = afinidade | Comprei banana, maçã, uva e afins. (outras frutas)
A fim = finalidade.
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 200
= 880
O estímulo a doação de órgãos no Brasil
Mr.Crozma
É muito difícil imaginar este texto recebendo notas menores do que 900, mas eu incorporo o corretor rigoroso e gosto de apontar tudo o que sinto que você é capaz de resolver. Um grande problema que eu vejo na sua argumentação é separar duas ideias que estão intimamente ligadas, a falta de informaçãoLeia mais
É muito difícil imaginar este texto recebendo notas menores do que 900, mas eu incorporo o corretor rigoroso e gosto de apontar tudo o que sinto que você é capaz de resolver.
Um grande problema que eu vejo na sua argumentação é separar duas ideias que estão intimamente ligadas, a falta de informação e a falta de divulgação. É fácil imaginar uma relação de causa e consequência entre os dois fatores, de tal maneira que vejo como falha argumentativa distanciá-las com um “outrossim”. Também não é aconselhável produzir dois parágrafos em relação de causa e consequência, porque esta é uma técnica de aprofundamento argumentativo, e aí espera-se que ela seja aplicada dentro de um mesmo parágrafo, com o intuito de preservar a ideia de que você deve trabalhar dois argumentos distintos. Um tema como esse é difícil porque é específico, demanda conhecimentos que não estão na nossa rotina, então não deixe de buscar informações direcionadas a ele.
Isso eu peço até porque o argumento da “pouca divulgação” é complicado de comprovar, e eu acho que você concorda com isso pois usou a expressão “isto é”, revelando, conscientemente ou não, uma dificuldade de desenvolvimento daquela informação. Sim, todo “ou seja” é mal visto numa dissertação-argumentativa e você deve evitá-lo com todas as suas forças, porque você está revelando que não conseguiu escrever bem a frase anterior.
Buscando entender qual seria o problema da divulgação sobre doação de órgãos, li um texto acadêmico sobre o maior impacto que elas têm quando feitas em novelas, e talvez esse fosse um caminho mais adequado do que simplesmente dizer que não há informações o suficiente. Isso é difícil de afirmar até mesmo porque vivemos na Era Informacional, não é? O que não falta é oportunidade de aprendizado; talvez, sim, falta de sensibilidade (sentir o outro) e empatia (ajudar o outro).
Um passo pra trás na sua argumentação, quero dizer que a citação não contribuiu para o seu argumento, certamente não tanto quanto o exemplo. Uma maneira que eu encontraria de dar à citação o papel que ela merece num desenvolvimento seria tirar as aspas, transformando-a em citação indireta, para misturar uma ideia sua com a ideia trabalhada na citação. Haveria formas de trabalhar o impacto que a “enfermidade” tem no tema, especialmente porque o argumento era sobre doação de órgãos (!). Essa foi uma perda de oportunidade que eu lamentei, e eu acho que vocês se distanciam muito da frase por causa das aspas, do ponto final, dos dois-pontos… Enfim, uma maneira mais íntima de tratar a frase que impactou vocês nos estudos pode gerar ótimos resultados para a ideia de “texto estratégico”.
No mais, errinhos bobos de português e um perigoso “desse modo” ao qual você precisa se atentar para não correr o risco de receber 200 na C4 por inadequação.
A doação de órgãos(1) no atual cenário brasileiro(2) se encontra precária e pouco noticiada para a maioria da população. Muitas pessoas, mesmo com diversos dados e pesquisas, ainda acreditam em vários mitos acerca da doação de órgãos, dificultando a vida de diversos pacientes que necessitam dessa contribuição. Sendo assim, a desinformação por parte da sociedade e a escassa discussão em relação ao tema contribuem para o baixo índice de doação de órgãos no Brasil.
1 e 2 – Vírgulas no adjunto adverbial com mais de três palavras. Cada uma delas conta como desvio; portanto, tenha atenção nisto aqui.
A princípio(1), o fato de muitos cidadãos não terem o real conhecimento sobre esse tema contribui para muito preconceito e ignorância. Como disse Cícero, advogado da República Romana, “A(2) ignorância é a maior efemeridade do gênero humano”. Desse modo(3), a falta de informação é a principal causa para as pessoas recusarem(4) doar órgãos, acreditando em teorias da conspiração, mitos e notícias falsas; por exemplo, diversas pessoas ainda acreditam(5) que doar órgãos deforma o corpo. Consequentemente, esse desencontro de informações entre a ciência e o senso comum se torna extremamente nocivo tanto para o conhecimento científico como para os indivíduos que necessitam dessas doações, que muitas vezes é um caso(6) de vida ou morte.
1 – Não é um erro, mas uma oportunidade para a seguinte dica: não invente com conectivos. Um erro neles é 160 na C4. Eleja os recomendados pelo seu professor e fica com eles até o fim, por mais tediosos que sejam.
2 – Eu não sei se algum corretor tiraria pontos disso, mas a citação que não é introduzida por dois-pontos se inicia com minúscula, como se fosse uma continuação da fala, não fazendo sentido em iniciar com a maiúscula. Obviamente não tenho material para confirmar isso, mas é assim que leio em teses de doutorado, pelo menos. Eu, na dúvida, iria pelo caminho da citação indireta, até pelos motivos que indiquei anteriormente.
3 – Aqui é o problema do conectivo automático. O que é o “desse modo”? Indicador de conclusão. Como eu posso concluir que a falta de informação é a principal causa da baixa doação de órgãos a partir dessa citação? Mais: se a ideia era usar um conectivo neutro, eu primeiro não recomendo (porque o corretor quer ver você estabelecendo essas conexões de sentido entre frases), segundo não ajuda a construir produtividade; a frase tende a ficar solta após um conectivo inerte, gerando as tais “brechas”.
4 – Recusarem-se a. Tenho pouquíssimas leituras a fazer sobre esta observação aqui, apenas sei que o verbo reflexivo é quando o objeto do verbo é a própria pessoa que conjuga o verbo. Bom, aqui você pode ter ficado em dúvida sobre quem doa, se a própria pessoa ou se é a família kkkk. Eu certamente deixaria passar este erro, mas a manifestação de vontade da pessoa em vida é (ou deve ser, constitucionalmente falando pelo respeito às decisões do falecido) o que decide. O problema é que as pessoas não se manifestam, e aí a lei manda a família decidir, e a família tende a não decidir, ou seja, não doar.
5 – Aqui é uma repetição do radical “acreditar”. Há outras repetições ao longo do texto que não estão contidas na frase-tema e merecem a sua atenção, como a mídia. Palavras que envolvem o centro do seu argumento têm se repetido.
6 – Doações, que muitas são casos. Plural.
Outrossim, a baixa divulgação da mídia e dos meios de comunicação sobre esse tema prejudica o estímulo a(1) doação de órgãos no cenário brasileiro. À medida que a mídia(2) possui uma grande influência no pensamento da população, sendo muitas vezes responsável por pensamentos irreais acerca de assuntos polêmicos, o atual trabalho acerca do tema não se demonstra eficiente. Isto é(3), existe uma falta de divulgação de informações corretas e científicas acerca da doação de órgãos, o que contribui para o pensamento ignorante de uma grande parcela da população(4), dificultando o serviço de diversos hospitais e profissionais da saúde. Dessa forma, devido a grande responsabilidade da mídia, é preciso que os dados transmitidos apoiem a doação de órgãos e desmistifique(5) a opinião de muitos indivíduos.
1 – Sempre que puder, coloque a crase, ou, mais genericamente, o artigo. Demonstração de conhecimento; aprimoramento da coesão; facilitação da leitura – motivos não faltam.
2 – Palavra repetida.
3 – Já comentei o “ou seja”, “isto é” no plano teórico, mas aqui tem o erro de que essas expressões explicativas não iniciam frases, pelo menos formalmente. Ponto-e-vírgula no máximo.
4 – Palavra diferente repetida.
5 – Plural. Desmistifiquem.
É evidente, portanto, que medidas estratégicas precisam ser tomadas para amenizar essa situação. Logo, é necessário que o Ministério da Saúde, com o auxílio dos diversos meios de comunicação, crie campanhas que tenham como objetivo refazer o pensamento da população sobre esse assunto. Essas campanhas devem(1) ser no estilo “verdadeiro ou falso”, tendo como foco as opiniões mais disseminadas(2) mas que não possuem provas científicas e veracidade. A partir dessas ações, espera-se reduzir o preconceito acerca desse tema no Brasil atual.
1 – Palavras rigorosas/restritivas (devem, é necessário, é claro, é óbvio…), apesar de recomendadas para enfatizar um posicionamento, evito de recomendá-las porque podem levantar uma brecha óbvia: como assim “só podem ser no estilo verdadeiro ou falso”? Kkkk. Aqui eu recomendo incorporar o espírito de proposta feita em debate público, que está sendo realizando em conjunto com milhões de pessoas… Podem, é interessante, é útil, pode se demonstrar eficaz… E assim vai.
2 – Rara ausência indevida de vírgula – acredito que por cansaço.
Daria 880, com 160 na C4 pelo uso incorreto do “desse modo”, bem como pela repetição de algumas palavras.
See lessFome no Brasil, como enfrentar esse problema? (Se possível coloquem nota pfv).
Mr.Crozma
I - Frases gigantes. II - Organização argumentativa. III - Nota I - Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verLeia mais
I – Frases gigantes. II – Organização argumentativa. III – Nota
I – Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verá que os erros de norma culta diminuirão, além de você provavelmente perceber mais facilidade para organizar os pensamentos, reler o que escreveu, para não se perder. O leitor também agradece.
II – Escrever primeiro um tópico frasal; após, uma explicação desse tf; após, o aprofundamento. Essa parece ser uma fórmula que garante a coerência.
O primeiro argumento trata de uma negligência estatal, mas que não foi provada. O Estado não funcionar e o Estado não cumprir a Constituição são quase repetições de uma mesma ideia. Talvez a Constituição servisse de ênfase pontual no aprofundamento, mas eu, pelo menos, gostaria de vê-la explicando o que é essa negligência estatal, por que ela acontece, como ela acontece, que tipo de relação se estabelece entre essa negligência e a fome, qual é o problema de as pessoas terem que migrar… Enfim, isso tudo são opções de abordagem argumentativa que você tem. Obviamente não precisa responder a tudo, só àquilo que você achar mais importante para o seu argumento – e, claro, aquilo que você melhor conseguir escrever.
O segundo traz a pandemia para a discussão, e eu não sei até que ponto devemos pensar nessas circunstâncias temporárias para argumentar no Enem, já que o problema da fome é antigo no Brasil. Dificilmente, inclusive, o Enem traz temas com recorte temporário. Esses são problemas que persistem ou persistirão, independentemente dessas circunstâncias.
Está proibida de pensar em covid como argumento? Claro que não. A pandemia vai marcar a nossa geração em vários aspectos, mas tome sempre o cuidado de não torná-la o seu centro argumentativo em temas cuja força infelizmente parece resistir ao tempo, para demonstrar que conhece o “pré-pandemia”.
III – Senti que as notas dos colegas foram rigorosas. Sem dúvidas a C1 poderia receber 120, mas as 400 palavras também pedem um equilíbrio. Encontrei 25 erros, alguns que não foram apontados pelos outros, mas também não acho que deva ser o seu foco nos estudos agora. Imagino que, na prova, receberia 160.
C2 seria 200 pelo repertório introdutório, apesar de eu não curtir essa estratégia. Entendo a sua dificuldade argumentativa e, então, o seu maior esforço na introdução. Argumentos são guiados por perguntas; você deve saber se fazer essas perguntas que o corretor pode fazer.
C3 imagino com 160, mas também poderia receber 120, já que não vislumbrei desenvolvimento do primeiro argumento, mas esse sou eu, do Direito. Ah, sei lá o quanto a faculdade influencia a minha leitura sobre argumentos constitucionais.
C4, 160. Aqui, eu estaria sendo rigoroso pela repetição de algumas palavras, como “junto com”, “família” e uma sequência de pois-pois-pois ali entre o 2º e o 3º parágrafos que dava pra evitar.
C5, 200. Você parece estar sabendo o que faz, aqui.
Caso tenha alguma dúvida, não se importe de me perguntar.
See lesstema: A INFORMAÇÃO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: quantidade significa qualidade?
Thamirysbds
Thiago, olá, desculpa a demora! Sua redação está muito boa, o único problema na argumentação foi o D2. Por eu ter visto o texto motivador, eu sei que tudo ou quase tudo você tirou de lá para montar sua fundamentação, o que é errado, pois enquanto vc tava tirando informação de lá, tudo isso conta comLeia mais
Thiago, olá, desculpa a demora! Sua redação está muito boa, o único problema na argumentação foi o D2. Por eu ter visto o texto motivador, eu sei que tudo ou quase tudo você tirou de lá para montar sua fundamentação, o que é errado, pois enquanto vc tava tirando informação de lá, tudo isso conta como a citação, ou seja, seu D2 não ha o fundamento.
Sobre a argumentação foi apenas isso, tome cuidado pq a C3 é bastante afetada. Ja sobre a norma culta encontrei alguns erros de vírgula e concordância, são eles:
Intro: (no) Brasil hodierno[,] o excesso…
Intro: problemas[,] como (fake news e o desinteresse) em aprender
D1: “discerminação” existe? acho que é “disseminação”
D1: use o “este/a” para evitar repetições, caberia melhor “estas” depois de “Decerto”
D1: “fake news” são palavras estrangeiras, precisa ter aspas
D1: “atinge[m] seus usuários…”
D1: “que[,] se desatentos e não forem atrás de fontes confiáveis para verificar a veracidade dos fatos[,] ficam…”
D1: “ nessa informação” o plural cabe melhor para enfatizar uma visão indefinida
D1: “ temos a comunidade” você não tem nada, tem-se
D1: “ que espalham” espalha
D2: “ respostas, causa” tira a virgula
D2: “ acarreta em uma sociedade” quem acarreta acarreta alguma coisa – VTD tire o “em”
Conclusão: “ quais visaram desenvolver “ visem – subjuntivo
C1: 3
See lessC2: 5
C3: 4
C4: 5
= 17
TEMA: A PRESERVAÇÃO DOS VALORES HUMANOS NO NOSSO TEMPO: UM EXERCÍCIO POSSÍVEL!?
Thamirysbds
Relou, Thiago! INTRO-- Foi curto e objetivo na introdução. Toma cuidado com o uso do "onde" como pronome relativo. Nesse caso, vc o usou corretamente, pois estava se referindo a um 'lugar', não sei se foi uma coincidência ou se você já sabe do uso, mas não custa nada falar ;) D1-- -> a vírgula deLeia mais
Relou, Thiago!
INTRO–
Foi curto e objetivo na introdução. Toma cuidado com o uso do “onde” como pronome relativo. Nesse caso, vc o usou corretamente, pois estava se referindo a um ‘lugar’, não sei se foi uma coincidência ou se você já sabe do uso, mas não custa nada falar ;)
D1–
-> a vírgula depois do ‘que’ so se usa em dois casos: orações explicativas ou restritivas (Orações subordinadas adjetivas). É um assunto delicado para explciar aqui, sugiro que você dê uma olhada. Mas, adiantando, tira a vírgula depois de “ressaltar que”
-> cara, eu entendi que você quis dizer que praticar atos solidários para postar nas redes é apenas um ato para ‘aparecer’, mas você não soube defender isso não. Primeiro você disse ” é comum ver pessoas praticando atos de solidariedade, cidadania e justiça” e finalizou com um “alcançar objetivos irrelevantes para a sociedade.” isso é bem (?) Você deveria ter criticado mais isso, defendido sua ideia a respeito. É uma ideia bem difícil de defender, pq apesar de ser só pra aparecer e tal, eles estão ajudando aqueles que precisam, e isso -sendo falso ou não- já é um ato de humanidade.
-> “contudo” você coloca entre vírgulas, conectivo opositivo no meio da frase
D2–
Ademais, é indiscutível salientar que(1), o desinteresse do Estado em preservar esses valores fomenta esse problema. Segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado garantir o bem-estar da população. Diante disso, vê-se que o Estado não (2) cumpri com essa responsabilidade, haja (3)visto que matérias importantes e que atuam diretamente na causa desse tema (4)como a sociologia e a filosofia(5) são desvalorizadas nas escolas(6) assim (7)afetando, principalmente, crianças e adolescentes que precisam dessas matérias para se desenvolverem como cidadãos. Dessa forma, a omissão do Estado também contribui para a falta de preservação dos valores humanos.
1. nem preciso falar da virgula
2. cumpre
3. vista
4|5. isole entre vírgulas, exemplificação termo acessório
6|7. isole entre virgulas, conectivo conclusivo no meio da frase
-> senti uma falta do efeito desse ensino lesado. Qual o problema desse ‘atraso da cidadania’ ? De qualquer forma, ficou muito bom e bem melhor argumentado que o D1.
CONCLUSÃO–
-> há uma diferença entre nos/nós, você errou o uso, deveria ser nos
-> trouxe 2 meio/modo por quê?
-> “devido à importância”
-> Thiago, cara, a conclusão é o parágrafo mais fácil! pode errar isso não, é só você colocar as palavras que definem os 4 critérios e detalhar/descrever um deles e pronto, 200 na C5. Cuidado pra não enfeitar demais, é muito simples fechar a ultima competencia.
C1: 4
See lessC2: 5
C3: 3
C4: 4
= 16
As lacunas da adoção no Brasil
Mr.Crozma
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 errosLeia mais
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 erros que tiraram o seu mil no último exame. Como são poucos os que seguem essa sugestão, talvez eu devesse usar outros argumentos, mas os desconheço no momento, e então devo pedir desculpas por não convencê-la disso.
A nota do Angelo me chamou a atenção, e aí fui verificar o que ele tinha visto de errado no seu texto. Dou alguma razão às duas notas abaixo de 200 dele.
Sobre a C1, três* desvios podem justificar um 160:
– “liderados” ou “vivia” (1º parágrafo, 1ª frase): eu sinceramente não sei se contaria como desvio, mas a concordância, que era opcional, cobrava, portanto, uma opção; seria curioso dar 160 por causa disso;
– “fica” (2º parágrafo, 3ª frase): por caracterizar, pra mim, uma oralidade;
– ausência de vírgula após a oração adverbial deslocada “para obter o progresso social” (mesmo parágrafo, 4ª frase);
*menção especial a “vai ao encontro de Lassalle”, que, numa leitura rápida, pode sinalizar um erro, já que veio num contexto de contradição. Não foi um erro, mas em busca de tirar o mil de alguém, me parece que aqui o corretor teria uma oportunidade.
Sobre a C3, uma primeira observação sobre algumas palavras que você deveria evitar. “Evidente”, “indubitável”, “somente”; tudo isso chama uma responsabilidade para o que você disse que não era necessária, e aí gera perguntas que podem tirar o 200 da C3 de bobeira.
Como assim um exemplo de novela torna “evidente” um problema? Novela é prova? Um exemplo, sozinho, é suficiente para tornar incontestável algum argumento?
Sobre o “indubitável” eu até eu levei um susto; não se comprometeu, mas poderia, de tal forma que eu nunca recomendaria o uso dessa palavra numa argumentação, ainda mais sobre leis.
Por fim, o “somente”, que aí beira o desrespeito com outras propostas que não a sua e é facilmente contestável, até porque o Enem só propõe temas que têm mais de uma saída, que não têm resposta pronta.
Agora, sobre a estratégia argumentativa. Eu vejo que muitas linhas foram gastas desenvolvendo informações que não agregavam tanto assim. Lembro do meu professor dizendo que exemplo bom é aquele de uma linha, que serve para ilustrar algo que o próprio escritor já disse. Quando vejo 3, 4 linhas de narrativa, fico incomodado. Dela, me surgem as perguntas:
– por que adolescentes são “teoricamente mais difíceis de educar”? Por que a ênfase no teoricamente? Mas, de fato, elas não são mais difíceis de educar?
– o que explica o fato de haver adolescentes a serem adotados? Por que não foram adotados quando tinham menos de 12 anos? Menos de 4 anos?
Em seguida, a citação sobre igualdade e progresso: não houve uma exposição argumentativa sobre o que leva os mais jovens a serem adotados, então como posso chegar à conclusão comparativa de há desigualdade de tratamento entre crianças e adolescentes?
Não explorar aquele “teoricamente” fez muita falta para entender o seu critério de igualdade, até porque o princípio inclui tratar os desiguais de forma desigual. Será que estamos fazendo certo ao esperar que o mesmo processo adotivo sirva para crianças de 03 anos e crianças de 11 anos? Acho que era um debate possível de ser feito aqui.
Sobre o segundo argumento, tenho um preconceito especial com o “isto é”, tal qual com o “ou seja”. Você não deve perder espaço explicando algo que já disse; numa argumentação, é quase que uma confissão de que não explicou bem na primeira declaração, e aí você vai gastar mais linhas dizendo a mesma coisa e, talvez, chamando o leitor de burro, como se ele não tivesse entendido a primeira frase, desperdiçando o tempo dele.
O centro da sua argumentação aqui era apresentar outra contradição, mas você não aprofundou essa correlação entre lei e realidade, em que, nesse caso, eu sequer imagino ser o caso de culpa da lei ou de seu descumprimento. A realidade brasileira é um tanto complicada no que tange à compatibilidade.
É um tema difícil, que fique claro, e talvez por isso nunca seja cobrado no Enem, já que as propostas nem mesmo o Poder Judiciário consegue resolver. Seja como for, parece que há um padrão argumentativo em ti, de buscar contradições para contra-argumentar. Eu sugiro, portanto, que não se deixe driblar por palavrinhas mágicas que nada trazem argumentativamente, como o “indubitável”, e explique com mais profundidade o cerne das contradições que você promete explorar.
Para responder a mais perguntas, imagino que precise reduzir alguns trechos. Vejo possibilidades em quase todas as frases, e aí uma menção honrosa à conclusão, que até excede a quantidade de elementos a cumprir.
Mas era um tema difíci,l e eu entendo esses excessos como demonstração fiel de que você é uma ótima estudante. Não sinto ser possível que você tire menos de 920.
Parabéns, uma das melhores relações palavras-erros que já encontrei.
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