Em nossa sociedade (Aqui deveria haver uma vírgula pelo adjunto adverbial deslocado) é de suma importância o ensino ético para a educação dos jovens, a fim de que esses possam exercer sua cidadania de maneira justa (deveria haver uma vírgula aqui) consolidando um pilar no país que mostre seu valor moral. Entretanto em meios a escândalos de corrupção, denúncias de políticos e abuso de poder, há um emblema no ato de educar o jovem brasileiro para a frente ética.
Em (Seria melhor “na”) verdade, a conduta antiética se faz presente no dia a dia de muitos cidadãos. Furar filas, estacionar em vagas destinadas a idosos ou deficientes é visível em nossa sociedade. Essas atitudes são resultado da naturalização de ações errôneas que ao serem transpassadas como normalidade deixam de ter uma perspectiva imoral e eventualmente será transmitida aos mais jovens. (Faltou um período conclusivo para fechar o pensamento)
(Cadê o tópico frasal?) Em novembro de 2019, noticiado pelo G1, uma criança de onze anos foi agredida pelo pai de outra em decorrência de uma briga no em um condomínio do Distrito Federal. A não valorização ética presente no âmbito familiar faz com que se crie um ”efeito manada”, perpetuando a imoralidade. Em casa, onde há o primeiro contato com a sociedade é de extrema importância que os valores morais comecem a ser praticados desde a infância e reforçados na escola. (Você começou pelo dado e não sei se foi uma boa escolha, estude mais a estrutura de um parágrafo argumentativo estilo ENEM)
Dessa maneira, (Senti falta de articuladores coesivos como esse) na crença sobre a qual todos devem pertencer a uma vida ética, faz-se necessário que o governo imponha medidas de intervenção para que cada vez mais pessoas atribuam-se a seguir um princípio honesto. O Ministério da Educação também deve intervir de maneira a guiar os jovens a entrarem em uma educação moral desde cedo junto a família para que valide-se no atual cenário do país a verdadeira eticidade. (Faltou o meio nessa proposta e a ação ficou muito pouco detalhada)
NOTA
Competência 1: 200
– Houveram apenas dois erros e, no ENEM, eles só tiram a partir de três.
Competência 2: 160
– Houveram bons argumentos até, mas poderia ser acrescentado mais repertório sociocultural.
Competência 3: 160
– Parágrafos de desenvolvimento mal organizados em alguns pontos.
Competência 4: 160
– Senti falta de articulador coesivo no terceiro parágrafo.
Competência 5: 120
– Falta meio e a ação está muito rasa.
Total: 820

COMENTÁRIOS
Linha 4 – Após dois-pontos não se usa letra maiúscula.
Linha 15 – Ausência de paralelismo dos articuladores coesivos do desenvolvimento.
Obs.: Senti falta de dados, citações e exemplos para comprovar o seu ponto. A argumentação ficou rasa, baseada em senso-comum.
NOTA
Gramática: 20
– Apenas um erro
Coesão: 20
– Ausência de paralelismo foi o único problema.
Coerência: 20
– Não se contradisse.
Estrutura: 20
Argumentação: 15
– Faltou repertório.
TOTAL: 95
OBSERVAÇÃO: NÃO SEI COMO É A CORREÇÃO DA MARINHA. SE FOR MUITO RÍGIDA, CONSIDERE MENOS PONTOS EM GRAMÁTICA E COESÃO. SE VALER MIL, CONSIDERE 950. ALÉM DISSO, SE AS NOTAS CAÍREM DE 4 M 4 (DE 20 IR PARA 16, POR EXEMPLO), ADAPTE A NOTA ARREDONDANDO CADA COMPETÊNCIA.

O revolucionário socialista,(1) Karl Marx, (2) afirmou “Até agora os filósofos se preocupam em entender o mundo de diversas maneiras. O que importa é transformá-lo”. O pensamento crítico do século XIX reflete, ainda, a necessidade de avanço, mais precisamente, a compreensão de que o grupo fortalece o indivíduo. Entretanto, no Brasil (3) a competitividade social e a rivalidade entre os cidadãos impedem esse estímulo. Logo, é essencial explorar soluções para unir as comunidades. (4)
Em primeira análise, a atual formação global que segue princípios capitalistas implica na competição entre os indivíduos. No ano de 1929, as ações de empresários perderam o valor devido à expansão do comércio e à superprodução. Nesse contexto, a disputa pelo crescimento econômico corroborou para o enfraquecimento de nações mundiais – incluindo o Brasil, além de não exportar o café, teve o prejuízo de queimá-lo. Desta forma, a falta de união entre as estatais arruinou as relações sociais. (5)
Em segunda análise, (6) os conflitos na sociedade estimulam o enfraquecimento dos indivíduos. É incontestável, quando há união entre integrantes da comunidade (7) eles ficam mais fortes (8). Para exemplificar, o filme norte-americano “A felicidade Não Se Compra”, lançado em 1946, desenvolve a história de George Bailey, um bancário que vê seus negócios falirem. Porém, os moradores da cidade se uniram para ajudar a personagem, assim cooperaram e fortaleceram os comércios. Nesse viés, apresenta-se a utopia de como seria uma sociedade colaborativa.
Portanto, urge alternativas para unir o povo brasileiro. O Ministério Público, em parceria com o Ministério da Cidadania, deve oportunizar aos cidadãos espaços para trabalhar a cooperação para que, naturalmente, aprendam a conviver unidos e fortalecerem-se. Desta forma, as pessoas serão convidadas a participar de projetos lúdicos, como atividades recreativas em parques promovidas pelas secretarias municipais. Somente assim, o Brasil traria transformações que honrariam a apologia de Marx. (9)
1 e 2: Isso não é um aposto, não deveriam haver vírgulas aí.
3: Deveria haver uma vírgula pelo adjunto adverbial deslocado.
4: Ótima introdução.
5: Maravilhoso esse parágrafo!
6: Paralelismo incrível!
7: Aqui deveria haver uma vírgula pela oração subordinada adverbial temporal deslocada.
8: Esse período não ficou bom estruturalmente, que tal assim “É incontestável: quando há união entre integrantes da comunidade, eles ficam mais fortes” OU “É incontestável que, quando há união entre integrantes da comunidade, eles ficam mais fortes”.
9: Ótima proposta, com agente, ação, efeito e até detalhamento, mas faltou o meio, o.k?
Observações: O gênero seguido foi o do texto dissertativo-argumentativo, você apresentou conhecimento do tema e uso correto dos articuladores coesivos.
NOTA
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 160
Competência 4: 200
Competência 5: 160
Total: 880
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COMENTÁRIOS
– Na terceira linha do primeiro parágrafo, você separa sujeito do predicado e isso não deve, sob hipótese alguma, acontecer. “O estereótipo de beleza imposto(,) sempre foi o mesmo de mulheres altas e magras.” -} A vírgula deve sair daí.
– No primeiro parágrafo, faltou a conclusão do pensamento.
– Por questões de paralelismo, o terceiro parágrafo deve começar com “segundamente”. Se você começar o primeiro com “Em primeiro lugar”, o segundo deve começar com “Em segundo lugar”, por exemplo.
– Na segunda linha do terceiro parágrafo há uma contradição (depende do que você quis dizer) e uma repetição: “para alcançar o inalcançável”.
– Novamente, no segundo parágrafo, faltou a conclusão do pensamento.
– Na segunda linha do quarto parágrafo há um erro de concordância: “principalmente o público mais jovem, que (são) atualmente…”. Você está se referindo a O público e não a OS públicos, estão deveria haver uma troca do “são” por “é”. Além disso, outras questões foram alteradas pelo erro.
– Pelo adjunto adverbial deslocado deveriam haver as vírgulas marcadas nesse trecho: “que são(,) atualmente(,) os que mais…”.
– Na proposta de intervenção, faltou o agente.
NOTA
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 160
Competência 5: 160
Total: 880
PARABÉNS!

COMENTÁRIOS
Muito se discute sobre a felicidade, e (1) no mundo atual (2) há uma criação de um novo conceito em ser feliz (3), o qual é uma imagem de que tal alegria se encontra nos padrões impostos pela sociedade e no status social, no qual (4) são valores totalmente invertidos. (5)
(* Falta articulador coesivo adequado) Nota-se que a bem (6) aventurança está em ter algo material ao invés de ser feliz; o consumo descontrolado têm (7) feito parte da vida de muitas pessoas, (8) e isso se deve ao fato de procurarem esse deleite nas compras, devido até mesmo (9) acreditarem nas propagandas dos produtos que mostram uma alegria sendo (10) falsa, fazendo com que o indivíduo mergulhe cada vez mais nesse mar de mentiras e nunca encontrando (11) o bem estar que tanto deseja.
Ainda convém lembrar que as redes sociais vem (12) impondo padrões no qual os usuários constroem cenários supérfluos de alegria em que se “mascaram” com uma imagem bem distante da realidade, assim invertendo o verdadeiro sentido de estar bem ou sentir a felicidade pura, mas sempre existindo no seu interior apenas essa lacuna o qual deve ser preenchida de maneira certa. (13)
Dessa forma, medidas devem ser tomadas, (14) sendo assim (15) o Ministério da Educação precisam (16) criarem (17) projetos e palestras com profissionais mostrando o verdadeiro conceito de ser alegre, para que os estudantes não venha buscar tal virtude em coisas que não o ajudará (18); também os canais de televisão necessitam colocar programas ou anúncios sobre a felicidade, fazendo com que o ser humano reflita sobre si mesmo, (19) assim (20) a sociedade saberá o contexto real em ser feliz. (21)
1 e 2: Deveriam haver vírgulas nesse locais pelo uso da locução adverbial deslocada.
3: Veja como ficaria melhor articulado desta forma: “Há a criação de um novo conceito acerca de ser feliz”
4: Parabéns pelo uso de pronomes relativos diversificados, mas aqui deveria ser “os quais”, pois se referem a padrões e status.
5: O parágrafo inteiro está em um só período e isso não é bom.
6: Erro de concordância nominal. Deveria ser “boa”, pelo substantivo “venturança”.
7: tem* Como o verbo não está no plural, não deve ter acento.
8: Não é necessária uma vírgula aí. Repare que o “esse” se refere ao sujeito da oração anterior.
9: Por questões de regência nominal, ai deveria haver um “a”.
10: A frase soa melhor sem esse ‘sendo”.
11: encontre* Deve ficar assim por questões de paralelismo, já que você começou com o verbo dessa forma. Fica assim: mergulhe; encontre OU mergulhando; encontrando.
12: Deveria haver o acento diferencial por o verbo estar no plural. (Têm).
13: Adorei o raciocínio do parágrafo, mas tente utilizar mais períodos, de 3 a 4, o.k?
14: Aqui seria mais adequado um ponto final.
15: Deveria haver uma vírgula após esse articulador coesivo.
16: precisa* é O Ministério da Educação, não OS Ministérios da Educação.
17: Aqui deveria haver uma locução verbal. Ficaria assim “Sendo assim, o Ministério da Educação precisa criar projetos”
18: ajudarão* Você está se referindo a OS estudantes.
19: Aqui seria mais apropriado um ponto final.
20: Após esse articulador coesivo, deve haver uma vírgula.
21: Ficaria melhor assim “a sociedade saberá o significado real de ser feliz”.
Observação final: A proposta de intervenção não foi muito detalhada, mas com todas as características solicitadas no ENEM, então parabéns. Além disso, não vi repertório sociocultural algum e isso com certeza vai descontar muito na sua nota :(
NOTA
Competência 1: 80
Competência 2: 120
Competência 3: 40
Competência 4: 120
Competência 5: 200
TOTAL: 560