Olá, Bolothay!

Meu nome é Jane e vou tentar ajudar como posso. Fique atenta para avaliar e implementar somente o que fizer sentido para você, ok?

INTRODUÇÃO:

“[Não há como negar que a legalização da maconha no Brasil é um tema polêmico e delicado a ser discutido]. O grande número de usuários e a contínua guerra ao tráfico vêm trazendo preocupações para os governos de diversos países ao redor do mundo. Diante disso, a discussão acerca do aumento da criminalidade, das medidas ineficientes de combate ao tráfico e das questões de saúde pública faz-se necessárias.”

Na introdução faz-se um apanhado do TEMA, posicionando sua TESE e, preferencialmente, indica-se os ARGUMENTOS que serão tratados nos parágrafos de desenvolvimento. Na sua escritura, o que pude mais ou menos imputar como tese foi o trecho que coloquei entre colchetes. No qual você traz a palavra POLÊMICA, o que de fato o tema é. Contudo, no discorrer de seu texto você não levanta essa polêmica. Não há o levantamento de dois lados antagônicos. Os Argumentos daqueles que são a favor não aparecem no seu texto. Para temas polêmicos é preciso aborda-los.

D1
“Inicialmente, deve-se destacar o aumento da criminalidade que [essa medida [1]] pode acarretar, tendo em vista que a legalização da referida substância levaria à soltura em massa de criminosos em razão da abolição do crime, conforme o artigo 2 do código penal (CP). Bem como ao aumento no número de assaltos e furtos em razão da crescente elevação no número de viciados, os quais, sendo menos favorecidos, recorreriam ao crime como meio de consumir a droga.
Além disso, podemos [2] considerar essa ação como uma medida ineficiente de combate ao tráfico, porque a instituição de uma legalização passaria a ser acompanhada da implementação de impostos por parte do governo, gerando encarecimento no preço da droga, na qual grande parte dos usuários recorreria ao tráfico local, como aconteceu no Uruguai. Segundo dados do país, 1 em cada 3 usuários compra a droga legalizada, e os demais adquirem diretamente de traficantes.”

[1] Qual medida? Na introdução foram citas duas: legalização e discussão sobre a legalização. Percebe que, por mais que, com mínimo esforço, possamos responder legalização, isso gera ambiguidade?
Tem uma professora que me deu a dica que de que a cada parágrafo é como se zerasse. Acrescentando, que eu teria que parafrasear (dizer com outras palavras) o problema do tema cada vez que eu fosse escrever novo parágrafo. Sei que utilizou o meios coesivos de retomada, mas fique atenta se eles ficaram claros para o corretor.

[2] Tem banca que não gosta do uso da 1ª pessoa do plural no texto. Veja se é o caso da sua.

[3 Todo o parágrafo] Senti falta de modalizadores de opinião, nesse ponto fiquei na dúvida se a proposta é um texto dissertativo ou expositivo.

D2

Em paralelo a isso, é possível acrescentar a questão da saúde pública. [1] Os problemas causados pelo uso dessa substância, em especial por adolescentes, como a interferência na formação cerebral e a morte precoce de neurônios, podem levar a sérios problemas de saúde pública que podem sobrecarregar toda nossa estrutura do SUS.

[1] Senti falta de um conectivo, é preciso cuidar da estrutura interna dos parágrafos, assim como cuidamos quando passamos de um paragrafo para outro. Esse conectivo marcaria de forma mais a relação que pretende dar entre as duas frases. Por exemplo, eu imagino que você queria transmitir ideia de causa, poderia ter usado conectivos causais: já que, visto que, porque, …

No mais, tanto do D2 quanto da conclusão, já foi comentado pelo colega Sayko.

Abordados os possíveis desvios, parabenizo a você porque seu texto traz uma carga de um informação muito boa. Parabéns! Tratando dos pontos que mencionei melhorará.

Não sei se gosta de usar, mas deixo aqui a oferta. Tenho, em imagem, um esqueleto para temas polêmicos, caso o queira, envie-me por mensagem privada seu e-mail que compartilharei com você.

Olá, Thalia. Tudo bem?

Vou tentar ajudar com a correção. Peço que avalie a correção no sentido de que só fixe o que fizer sentido para você, ok?

Senti falta de repertório, principalmente na introdução. Poderia ter trago para o texto, por exemplo, a Teoria da Agência, a qual dá base para a governança. Vou tentar explicar-lá de forma simples só para garantir que estejamos na mesma página. A governança surgiu a partir da Teoria da Agência que fala do conflito entre o dono da organização e seus administradores. No sentido de que um não desconfia no outro. O dono acha que o administrador o está roubando, e o administrador acredita que cobra, mas é ele que, trabalha muito e ganha pouco e também é quem conhece de fato a empresa. Como os donos de empresas gigantes não conseguem, ainda que queiram, gerenciar sozinhos seu patrimônio. Surgiram essas práticas para gerar mais confiabilidade.

Nesse sentido, como é para concurso público, poderia ter explorado a visão tanto a governança como a compliance nas instituições públicas. Confrontando com os famosos desvios que vira e mexa aparecem na mídia, valorizando esses processos de fiscalização trazem benefícios ao povo, ou seja, dos donos e trazer até uma positivação para cobrança de nossos representantes que seriam os administradores da ‘res publica’ ( coisa pública) .

Bem, é isso, senti falta do conflito para tornar mais evidente a necessidade e importância desses processos nas instituições de forma geral.

Fico por aqui, qualquer dúvida pode deixar comentário ou enviar mensagem via perfil. Fico à disposição.