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No Pouco ou Muito Estarei Lá, Prazer Desigualdade.
Mr.Crozma
Milena, escrever em primeira pessoa num texto dissertativo é muito errado e pode te levar a zerar a redação se você adotar essa pessoa na maior parte do texto. Escreva em 3ª pessoa, por exemplo: "A problemática da habitação nas grandes cidades RELACIONA-SE diretamente à frase de Platão." (1º parágraLeia mais
Milena, escrever em primeira pessoa num texto dissertativo é muito errado e pode te levar a zerar a redação se você adotar essa pessoa na maior parte do texto. Escreva em 3ª pessoa, por exemplo:
“A problemática da habitação nas grandes cidades RELACIONA-SE diretamente à frase de Platão.” (1º parágrafo)
“LEVANDO-SE EM CONTA pesquisas e sensos realizados durante os anos…” (2º parágrafo)
“… Além da melhora para a qualidade de vida da população e isso, ATÉ MESMO, poderia tornar o país uma referência no âmbito global.” (último parágrafo)
Você também não pode conversar com o leitor, escrevendo em 2ª pessoa, como no 6º parágrafo (“imagine uma situação”). IMAGINE-SE uma situação.
…….
Outro problema é a quantidade de parágrafos e, talvez, palavras que você colocou. Num redação com até 30 linhas, o normal é escrever 12 palavras por linhas, o que nos dá cerca de 330, 360 palavras no texto. Algumas pessoas conseguem expremer bastante as palavras para caberem até 500 palavras nas 30 linhas, mas isso é raro e, por vezes, desnecessário. Bom, você está praticando redação numa folha com as dimensões da folha do Enem? Essa é uma primeira adequação que você fazer. Se tiver uma folha e só quiser fazer pelo meio digital, sugiro, ao menos, controlar a quantidade de palavras que você num texto.
Acredito que, reduzindo de parágrafos, você consiga adequar o tamanho da sua redação à folha do Enem. Espera-se do candidato que ele use de 4 a 5 parágrafos, sendo três de desenvolvimento, um de Introdução e outro de Conclusão. Você escreveu 8! Definitivamente precisará reduzir isso, mas tem que entender o que que se exige de você por cada parágrafo.
Cada parágrafo tem uma função. Veja, você tem escrito um parágrafo como se você uma frase, e um parágrafo é mais do que isso: ele, para o Enem, é um conjunto de frases que visa fechar um raciocínio.
O raciocínio básico é aquela primeira frase bem direta, objetiva, curta, que é chamada de Tópico Frasal (TF). Ele é o resumo do que você vai desenvolver ao longo do parágrafo. Pode perceber nas outras redações aqui mesmo no site esta estrutura: Tópico Frasal + Aprofundamento do TF.
Então, agora, você precisa entender qual é a função de cada parte do texto que você tem demonstrar para o corretor avaliar a sua estrutura.
A Introdução busca contextualizar o tema (mostrar pro corretor que voê entendeu qual é o tema), apresentar a sua tese (sua opinião sobre o tema) e deixar “spoilers” (fios de raciocínio soltos, que serão retomados no desenvolvimento: eles servem para mostrar ao corretor que você tinha um projeto de texto, que os seus argumentos não surgiram do “nada”)
O Desenvolvimento se incumbe de defender a sua tese com o aprofundamento das spoilers, que são os seus argumentos. Aqui é onde a maior parte dos pontos do Enem está. É uma dissertação-argumentativa, os seus argumentos são fundamentais para que a sua redação seja bem avaliada aqui.
É estratégico usar só dois parágrafos de Desenvolvimento, ou seja, dois argumentos, porque, assim, sobra espaço para desenvolver melhor o mínimo de argumentos que se pede do candidato Enem, mas é possível encontrar redações com 3 parágrafos de desenvolvimento, e aí, em cada um deles, haverá 3 argumentos.
Por fim, a Conclusão costuma ser o lugar onde você colocará a sua proposta de intervenção. É em busca dessa intervenção que você estrutura a sua tese e os seus argumentos. Não faria sentido, afinal, ter a opinião de que “a desigualdade não existe”, se, no fim, o candidato vai ter que apresentar uma proposta, ou seja, combater a desigualdade.
Acho que já é coisa demais para estudar, né?
Espero ter deixado claro que o principal problema desse texto está na organização das ideias, e isso pode te dar um trabalhinho para melhorar.
Eu, sim, espero ter ajudado –‘
See lessOs estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira.
Mr.Crozma
Jucassiano não tem muitos parâmetros de correção; talvez, por ter estudado num colégio rigoroso, ele creia sinceramente que os parâmetros de correção dariam aquela nota que condiz nem um pouco com a tua redação. O manual dos corretores é muito mais leve, acessível a qualquer um. Aqueles que querem dLeia mais
Jucassiano não tem muitos parâmetros de correção; talvez, por ter estudado num colégio rigoroso, ele creia sinceramente que os parâmetros de correção dariam aquela nota que condiz nem um pouco com a tua redação. O manual dos corretores é muito mais leve, acessível a qualquer um. Aqueles que querem dar nota deveriam dar uma lidinha nele.
Enfim, segue a sua provável nota:
C1: 120 (Há “alguns” erros. Seu texto tem 430 palavras e só no primeiro parágrafo eu constatei 12 erros; alguns deles vão se repetir ao longo do texto – o que não entra na conta -, mas o que pega é variedade dos erros: tem concordância, de vírgula, de ortografia e de crase – o que deve ser considerado como mais do que “poucos” erros)
C2: 200 (Aqui se avalia algum dos repertórios apresentados. Mesmo que um deles seja baseado no texto de apoio, um outro pode atingir a nota máxima, e me parece ser o caso do repertório do seriado, cuja pertinência foi demonstrada e teve repercussão no desenvolvimento do primeiro argumento, o que é suficiente, já que a série é necessariamente um repertório legitimado por área de conhecimento cultural)
C3: 160 (Aqui se avalia o desenvolvimento das informações – é ver se a promessa feita no primeiro parágrafo teve cumprimento ao longo do texto! Para tirar apenas 80, você teria que escrever uma contradição grave ou desenvolver apenas uma informação – o que é impossível num texto com dois argumentos; para tirar 120, o corretor tem que achar que você deixou metade do texto sem aprofundamento, com metade do texto tendo brechas – e “brecha” aqui não é desconsiderar a ideia de toda parte do texto que contém erro de norma culta: a norma culta já foi avaliada na Competência 1! Aqui só pode ser 160, porque o texto apresenta algumas falhas, sendo a principal delas: não dar a mesma importância para os dois parágrafos e desenvolvimento, como o texto prometeu, no 1º parágrafo, ao tratar daqueles aspectos num mesmo patamar de importância, quando isso definitivamente não ocorreu no desenvolvimento. Outros problemas seriam o dado da OMS sem sentido nenhum naquele contexto e a Constituição-surpresa, esse terceiro parágrafo ficou devendo bastante, o que afeta até mesmo a progressão textual, mas o critério é “desenvolvimento da maior parte das informações” para tirar 160 aqui, o que sinceramente me parece ter sido o caso)
C4: 160 (presença “constante” de recursos coesivos – “suas”, “onde”, “sob essa ótica”, “assim”, “fora da ficção”, “até mesmo”, “além de”, “em primeira análise”, “dessa forma”, “esse”, “o que”, “como na série citada”, “uma vez que”, “bem como”, “por meio de”, “logo”… Bom, espero ter evidenciado o suficiente para se ver, ao menos, “constantes” recursos coesivos. O que definitivamente não via dar 200 pontos para essa sua competência é que há pelo menos uma inadequação no uso do “por conseguinte”, já que a relação entre os dois parágrafos a que ele se refere não é de causa e consequência: os estereótipos não causam falha na infraestrutura dos hospitais,certo?)
C5: 160 (aqui basta avaliar se há os 5 elementos. Eu fico MUITO triste quando vocês perdem ponto por terem “aprendido” que devem colocar duas propostas. Na hora de avaliar, o corretor deverá avaliar a proposta mais completa, e só. Agentes: Ministério da Economia e da Saúde; Ação: criação e reforma de hospitais psiquiátricos; Meio ?; Efeito: desmistificar estigmas – eu li como “quebrar tabus”, não achei que sua expressão ficou legal; Detalhamento do Efeito: cumprimento sexto constitucional)
A correção no Enem é extremamente pragmática e não tem interesse algum em avaliar seu texto com rigor – pelo contrário, a quantidade de textos feitos por alunos não esforçados que eles leem é enorme, e você claramente demonstra que estudou pra produzir o seu melhor. Confio que 800 é o mínimo que você tira com essa redação.
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
O livro “A mulher na janela” retrata a história de Anna Fox, personagem que possui agorafobia (distúrbio relacionado à ansiedade e crises de pânico)(1) e participa de sessões frequentes de terapia. Entretanto, em contraste à ficção, a realidade apresenta estigmas associados às doenças mentais na socLeia mais
O livro “A mulher na janela” retrata a história de Anna Fox, personagem que possui agorafobia (distúrbio relacionado à ansiedade e crises de pânico)(1) e participa de sessões frequentes de terapia. Entretanto, em contraste à ficção, a realidade apresenta estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Nesse sentido, as crenças irracionais do corpo social e a visão ignorante da população são os principais entraves da saúde mental no país.
1 – Opte pelo Hífen – o Parênteses tem um uso mais específico e provavelmente inútil de ser usado no Enem, apesar de vários corretores não implicarem com isso. É questã de se preparar para o pior;
Em primeiro plano, os dogmas negativos apresentados pelos brasileiros são visivelmente um obstáculo da(1) saúde mental no Brasil. A série “Os treze porquês” mostra com os rótulos destinados personagem(2) à protagonista a levaram a cometer o suicídio (como “problemática” e “doida”)(3). Assim, as nomeações inadequadas devem ser deixadas para trás urgentemente, com a finalidade do desenvolvimento de uma sociedade melhor.
1 – Obstáculo à saúde mental;
2 – Esqueceu de apagar, né? Se coloca isso aqui numa prova, conta como falha sintática;
3 – Aqui, além do Hífen, seria um frase destacada a ser colocada após “nomeações inadequação, e não após “suicídio”;
Outrossim, a óptica(1) ignorante do povo brasileiro mostra-se como um notável problema no Brasil. O corpo social acredita que procurar ajuda com psicólogos e psiquiatras está restrito apenas às pessoas que apresentam algum tipo de transtorno. Nessa concepção, o filme “Coringa” acentua ainda mais os pensamentos negativos dos cidadãos, já que o protagonista é visto como louco e necessitado de acompanhamento psicológico.
1 – Há diferença entre óptica e ótica, acho que você vai ter que escrever “óptica” numa redação do Enem kkkk;
Sob esse viés, é necessário que decisões assertivas sejam tomadas para amenizar os estigmas relacionados às doenças mentais. Portanto, o Ministério da Saúde deve, por intermédio das mídias sociais, desenvolver publicações e comerciais com possíveis sintomas de doenças mentais afim(1) de que os cidadãos se conscientizem sobre a importância de dar a devida atenção aos transtornos. Dessa maneira, a população desenvolverá o altruísmo e aprenderá a ajudar o próximo.
1 – Aqui era separado: a fim.
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O Desenvolvimento precisa melhorar, não é por menos que sua redação teve apenas 261 palavras. Há muitas ideias soltas que poderão ser exploradas se você não se bastar com o exemplo, que nunca deverá ser o protagonista da sua argumentação. Exemplos servem para dar clareza à sua explicação, às suas palavras. Não é citando um filme que acaba a importância da sua explicação sobre causas e efeitos que o seu Tópico Frasal sempre vai ter.
Quando o corretor estiver lendo, as brechas argumentativas que ele encontra é perguntando ao texto “por quê?” e “e daí?”, então sempre busque se fazer essas mesmas perguntas quando estiver desenvolvendo um argumento, porque a ideia de se ter uma estratégia argumentativa é se antecipar aos questionamentos que o corretor possa ter; daí que, se ele tiver que complementar as brechas com o próprio raciocínio dele, por mais que você esteja falando algo correto, o raciocínio tem uma brecha. Enfim, escreva com esse intuito de “fechar” a ideia.
Você comete poucos erros de português, mas precisa ousar mais nas estruturas frasais para conquistar os 200 pontos. Contei 3 desvios e 1 falha estrutural, o que já seria suficiente para te dar 160 na competência 1, mas, mesmo que só cometesse 2 desvios, percebo poucas situações em que você se compromete com inversões de frase, estruturação de orações subordinadas, então uma dica é não se habituar a escrever sempre na ordem direta.
Por fim, sua redação não vai conseguir 200 pontos da competência 4 (coesão) se você escrever pouco. Procure escrever pelo menos 330 palavras, para garantir uma presença “expressiva” de recursos coesivos.
C1: 160
C2: 160 (tem repertório, ele é pertinente, legitimado pela área de conhecimento cultural, mas falta produtividade – avanço na discussão – em qualquer um deles)
C3: 120 (realmente achei que ficou devendo desenvolvimento de mais do que poucas informações – por que o uso da agorafobia? Por que crenças irracionais? Que corpo social é esse de que trata o 3º parágrafo? Qual é a relação entre o filme “Os Treze Porquês” e os dogmas brasileiros? Vou ficar por aqui)
C4: 160 (presença constante de recursos coesivos, sem inadequações, sem repetições, boa variedade, mas é aquilo… uma presença expressiva pede uns 30 recursos coesivos, no mínimo – e atenção quando eu falo “recurso coesivo”, que é diferente de conectivo/operador argumentativo)
C5: 200 (presença dos 5 elementos, sendo o Detalhamento um Efeito do Efeito, para quem não conseguir enxergá-lo, é a última frase)
See lessDesigualdade social no Brasil
Mr.Crozma
Muito trabalho pela frente, meu caro, mas eu diria que você tem um bom começo ao relacionar a desigualdade social à Constituição Federal - que, a partir de agora, você vai chamá-la desse jeito mesmo: Constituição Federal. Escrevendo em minúsculo, você perderá ponto de bobeira. Uma redação com menosLeia mais
Muito trabalho pela frente, meu caro, mas eu diria que você tem um bom começo ao relacionar a desigualdade social à Constituição Federal – que, a partir de agora, você vai chamá-la desse jeito mesmo: Constituição Federal. Escrevendo em minúsculo, você perderá ponto de bobeira.
Uma redação com menos de 200 palavras dificilmente cumprirá todas as funções que o Enem exige que você cumpra em cada parágrafo, em cada frase. Sua redação tem 174 palavras. Vamos precisar de mais produção textual.
Um primeiro erro básico para essas poucas palavras foi não ter desenvolvido um segundo argumento, que é importante em todo texto argumentativo, em que você demonstrar que não tem só uma carta na manga, mas, pelo menos, duas, um plano B. O que são os argumentos?
São as respostas que você melhor consegue explicar à sua tese. E o que é a sua tese? É a sua opinião sobre o tema.
Ok, sua opinião é de que temos uma inconstitucionalidade na desigualdade social, com foco nas regiões norte e nordeste. Essa é a promessa que você ao corretor sobre o que você desenvolver no texto.
Num primeiro argumento, você buscou explicar a questão da inconstitucionalidade.
Num possível segundo, você não poderia explicar o seu “sobretudo”, ou seja, o foco nas regiões norte e nordeste? Por que lá é que a desigualdade social se faz ainda mais inconstitucional?
Veja: o primeiro parágrafo é promessa. Nada do que está lá deve ficar só lá, e se você tinha essa possibilidade de desenvolver o segundo raciocínio/argumento, por que não o fez? 13 linhas sobrando, meu amigo!
Para produzir um argumento é fundamental ter estratégia. Aqui o objetivo é convencer, então nunca se baste com poucas linhas, nem que, para produzir mais, você se sinta na obrigação de parar de escrever e ler mais, porque o bom escritor é, necessariamente, um bom leitor, e aí você responde a alguma estratégia argumentativa da sua preferência.
É o caso, por exemplo, de ler sobre a história dessas regiões e ver se cabe uma exploração das “raízes da desigualdade” por lá; é o caso de pensar, também, em quais os efeitos que essa desigualdade traz por lá; da mesma forma, você pensar em exemplos, em livros, no que estiver à sua disposição até mesmo no texto de apoio (mas só copie no começo dos estudos – seu objetivo não deve ser depender dos textos de apoio).
Esse era um primeiro ponto: trazer mais informações ao debate.
Um segundo ponto é sobre os conectivos. Você vai entender melhor a importância deles quando decidir qual estratégia argumentativa combina melhor com a sua maneira de estudar (citação, dados, exemplos, lógica…), daí que os conectivos são o que mostram exatamente qual estratégia você quer usar para convencer o leitor.
O leitor não pode ter que adivinhar qual é a sua estratégia.
– Se você for usar um exemplo, você usará um “por exemplo”, um “como”;
– Se você trazer uma causa para a frase que trouxe, vai usar “isso porque”, “uma de suas causas é”;
– Se for trazer uma consequência, vai pensar no “consequentemente”, no “por conseguinte”;
– Uma conclusão, “logo”, “portanto”;
A lista é longa. O importante aqui é entender que são eles que vão guiar o leitor pelo seu raciocínio e, às vezes, é olhando para eles que você ganha uma nova ideia do que escrever. Os conectivos serão grandes amigos nesse ano.
Seu texto tem muitos erros de português com os quais você já deve começar a se preocupar. Nas leituras que você for fazer ao longo do ano, preste atenção em como os textos são escritos e tente praticar a norma culta correta em suas conversas do dia a dia – escrever corretamente deve se tornar um hábito.
Mas já quero adiantar uma observação: nunca erre a grafia de palavra que está na própria frase-tema, que é a desigualdade social. Os professores ficam furiosos quando isso acontece.
Minha caixa de mensagens está à sua disposição!
See lessestigma da doença mental.
Mr.Crozma
Eu não tenho como reproduzir o(s) corretor(es), eles corrigem 100 redações por dia. Sua professora merece férias, e eu entendo a sua ansiedade. Serei o pior corretor possível. C1: 120 (tem sim muitos desvios, mas o conjunto textual é avaliado também, e você escreveu 430 palavras - é normal que, nãoLeia mais
Eu não tenho como reproduzir o(s) corretor(es), eles corrigem 100 redações por dia. Sua professora merece férias, e eu entendo a sua ansiedade. Serei o pior corretor possível.
C1: 120 (tem sim muitos desvios, mas o conjunto textual é avaliado também, e você escreveu 430 palavras – é normal que, não sabendo como usar vírgulas, você vá cometer repetidos erros de pontuação, mas não é algo que atrapalhe a compreensão do seu texto)
C2: 200 (repertório do Freud é pertinente, legítimo e foi produtivo – ele te salvou de uma tangência ao tema, tá? Aliás, é por esse terceiro parágrafo que você não vai querer um corretor apressado – li os dois parágrafos e não vi sequer menção a “preconceito”, parece que você lembrou de reler o tema quando terminou o segundo parágrafo)
C3: 160 (projeto de texto com algumas falhas, há ideias soltas o suficiente para não caraterizar mero deslize de planejamento textual – complicado fechar a ideia quando se está de um tema que não é para o Ensino Médio, “causas da depressão”, por exemplo)
C4: 200 (presença expressiva de conectivos, com dois operadores argumentativos interparágrafos, pelo menos um elemento coesivo de qualquer tipo em todos os parágrafos, nenhuma inadequação e raras repetições)
C5: 200 (presença dos 5 elementos, até com excesso de detalhamento kkk)
Eu disse o pior corretor possível, não um carrasco. Notas baseadas no manual dos corretores. Banco os 880.
See lessCarta Argumentativa !!!
Mr.Crozma
- O erro do "através" é tolerado no Enem, mas provavelmente não é em outros vestibulares. - "Através desta" precisaria de vírgula atrás e na frente. - "Afirmação" ou "firmeza"? - "Por sua vez" é expressão explicativa também - pede vírgula na frente e atrás! - A pausa antes do "em sumo nível" não é dLeia mais
– O erro do “através” é tolerado no Enem, mas provavelmente não é em outros vestibulares.
– “Através desta” precisaria de vírgula atrás e na frente.
– “Afirmação” ou “firmeza”?
– “Por sua vez” é expressão explicativa também – pede vírgula na frente e atrás!
– A pausa antes do “em sumo nível” não é de vírgula, mas de ponto final mesmo.
– O dois-pontos introduz uma enumaração, uma citação ou um esclarecimento, e não parece ser o caso do seu uso na última linha introdutória.
– “no atual cenário” também pede vírgula na frente e atrás – a vírgula não é optativa-mista, ou coloca na frente e atrás, ou não coloca. O Enem considera que 3 palavras num advérbio deslocado já devem ter vírgulas obrigatórias – na dúvida optativa, coloque.
– “Em meio A a” – crase.
– “Recuso”. Por que você errou essa concordância?
– “Devido à falta de incentivo DE” – comer palavra desconta ponto de estrutura sintática.
– “Tenho a inteira certeza DE que”
– “como base”, explicação… Vírgula na frente e atrás!
– “o artigo 6º, O qual” – concordância com o artigo, não com a CF.
– “De acordo com…” também introduz expressão explicativa que pede vírgula atrás e na frente.
– “Bem como DE projetos” – falta de paralelismo.
– “Que VISEM A exclusão” – Hipotese, visem; comer os artigos não é recomendado num texto escrito.
– “Faz-SE” – A partícula “se” é fundamental nesses casos em que o verbo fica pedindo um sujeito.
– “NecessáriA” – cuidado com as inversões de frases, você primeiro pensa na frase em ordem direta, para, depois, escrever, já sabendo com quem o verbo vai concordar.
– “Que”, sem aquele acento circunflexo.
– “Seja realizada”, o sujeito é “a elaboração” – um sujeito nunca é precedido de preposição!
– “o ato de agir E de pensar transformarÃO o país” – não relaxe após o desenvolvimento…
Outros aspectos ficam complicados de avaliar sem a proposta de tema e os critérios da banca. Há muita norma culta a consertar, eu daria um 8,5, porque a avaliação provavelmente não se resumirá a “norma culta”.
See lessA necessidade do desenvolvimento sustentável no Brasil atual
Mr.Crozma
De acordo com,(1) o físico,(2) Isaac Newton, ” Na natureza toda ação gera uma reação de igual direção e intensidade e sentido oposto”. Nesse ínterim, a hordiena(3) mentalidade individualista(4) adjunta a(5) exorbitante visão capitalista de recursos ambientais, tem marchado rumo a(6) configuração deLeia mais
De acordo com,(1) o físico,(2) Isaac Newton, ” Na natureza toda ação gera uma reação de igual direção e intensidade e sentido oposto”. Nesse ínterim, a hordiena(3) mentalidade individualista(4) adjunta a(5) exorbitante visão capitalista de recursos ambientais, tem marchado rumo a(6) configuração de um grave impasse. Desse modo, se tal imblóglio(7) não for atenuado(8) torna-se-a(9) irreversível.
1, 2 – Não há essas vírgulas;
3 – Ortografia – “hodierna” é a correta;
4 – Aqui há vírgula – expressões como “somado a”, “além de” e a que você usou procuram destacar a frase, tanto que o verbo que virá em seguida deve concordar com o primeiro “elemento”, e não com os dois supostos sujeitos, daí a importância da vírgula aqui;
5, 6 – Pedem crase;
7 – Ortografia – “imbróglio”, cebolinha kkk;
8 – Vírgula, atrás e na frente;
9 – Acentuação – tornar-se-á (obs: você tem usado algumas construções difíceis e mesclado com alguns erros bobinhos: não são as palavras rebuscadas que te dão a nota alta na Competência da Norma Culta, mas, sim, a ousadia na formulação das frases – inversões, frases com duas orações, uso correto do hífen, do ponto-e-vírgula…).
Primeiramente, é preciso analisar a realidade individualista em que vivemos. Presa,(1) em um senso de egoísmo, a sociedade contemporânea,(2) torna-se incapaz de enxergar o que é distante. Assim, poucos consideram a situação das gerações,(3) futuras, repousando na mentalidade imediata e superficial.(4) “Será que sou ruim? Só faço o que é bom pra mim!”. A afirmação, atribuída ao personagem Umavez-Ildo, do filme Lorax, pode facilmente ser aplicada a(5) engrenagem atual, já que utilizamos os recursos naturais de forma pouco empática e exorbitante(6) sem que haja reflexão sobre os impactos de tais atitudes ao(7) espaço em que vivemos e que(8) viverão as próximas gerações.
1, 2, 3 – Vírgulas indevidas;
4 – Aqui você quebra o raciocínio, não parece sequer caber no mesmo parágrafo;
5 – Crase;
6 – Aqui tem vírgula;
7 – O correto é “no”;
8 – “EM que” – por que você lembrou do “em” no primeiro e esqueceu no segundo?
Ademais, é imperativo ressaltar o capitalismo como promotor do problema. Segundo, o filósofo Adam Smith, “O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção”. Sobre(1) essa perspectiva, na sociedade atual, a maximização dos lucros é o principal objetivo das empresas, ainda que isso ocorra às custas da destruição do meio ambiente. Diante disso, somente o desenvolvimento sustentável pode assegurar o amanhã de nossas reservas naturais.
1 – “Sob”, você está escrevendo literalmente embaixo da “perspectiva”.
Infere-se, portanto, que é(1) imprescindível medidas para promover o desenvolvimento sustentável no âmbito social. Logo, o MEC ( Ministério da Educação)(2) deve inserir nas escolas e universidades a disciplina educação ambiental, de cunho obrigatório(3) em função da sua necessidade, atravéz(4) de professores especializados em questões ambientais, com fito(5) de,(6) instruir as futuras gerações sobre os bons hábitos de consumo sustentável.
1 – O sujeito do verbo Ser aqui é “medidas” – cuidado com as inversões;
2 – Se já vai escrever “Ministério da Educação”, não tem por que escrever “MEC” – desconfie quando você achar que deve colocar um parênteses, quase nunca serão cabíveis no Enem;
3 – Faltou vírgula;
4 – Ortografia – foi erro de digitação, espero;
5 – “com O fito” – não deixe de colocar os artigos
6 – Vírgula indevida.
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A redação precisa apresentar o tema de forma mais clara. Veja, aquela primeira frase tem essa função de contextualizar, mas você não pode deixar ao leitor a tarefa de deduzir qual é o tema. Aliás, se for apresentar um Repertório logo de cara, o leitor espera que você desenvolva isso, explicando a sua pertinência, por exemplo, daí que a Introdução não será boa, nessa situação, com apenas 5 linhas.
As citações não parecem estar fazendo bem à sua argumentação, seja porque são difíceis de render produtividade, seja porque são raramente pertinentes, bagunçando bastante a sua persuasão.
Eu não recomendo que se treine com essa estratégia de memorização de citações/argumentos de autoridade, pois elas podem te levar a tangenciar o tema e, não raro, atrapalham o desenvolvimento do teu projeto de texto, das tuas palavras, da tua autoria; mas, para largar essa estratégia, você precisará conhecer outras possiblidades de dissertação, e há quem se baste com os 120/160 na C2 e na C3.
Por fim, a proposta também pede coerência. Se os problemas são individualismo e capitalismo, espera-se que algum deles seja abordado na proposta, e a instrução a gerações futuras não parece atender à urgência e à potência dos fatores que você trouxe no desenvolvimento. Quando for planejar um texto, você já deve saber como quer terminar. Logo, ao pensar na proposta, você pode escolher rever os seus argumentos, mas é aquilo que eu falei, a autoridade parece estar guiando a tua linha e raciocínio mais do que o seu próprio pensamento, o que é ruim para configurar “autoria” na C3.
No geral, você parece saber escrever, mas precisa dar uma arrumada nesses erros de norma culta que destaquei, com ênfase em pontuação.
See lessTema: Analfabetismo funcional
Mr.Crozma
De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática(1) básica(2) da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existLeia mais
De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática(1) básica(2) da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existente na sociedade brasileira. Neste(3) contexto, torna-se evidente que a consolidação deste grave problema se deve à(4) uma base educacional falha e da(5) falta de debate sobre a dificuldade(6).
1 – Concordância;
2 – Concordância;
3 – O correto é “Nesse”, que se refere ao que vem antes;
4 – Crase é junção de preposição + artigo – se tem crase, não pode vir um novo artigo em seguida;
5 – Falta de paralelismo: “se deve à e da”? Uma regência só para o verbo dever;
6 – Evite Ecos – debATE, dificuldADE.
Deve-se pontuar, em primeira análise, que o defeito da base educacional se mostra como um grave empecilho no que tange ao analfabetismo funcional. Segundo as palavras do educador Paulo Freire(1) “A educação não transforma o mundo.(2) A educação muda as pessoas”. Para isto(3) ocorrer, se torna(4) necessário que a base educacional dessas pessoas seja eficiente e consiga chegar(5) na finalidade de transformar as pessoas em cidadãos, capazes de conseguirem(6) compreender seus direitos e assimilarem(7) conceitos básicos de determinado interesse pessoal. No que tange ao analfabetismo funcional(8), é possível perceber que a instituição educacional(9) não tem conseguido cumprir seu papel na solução do problema.
1 – Vírgula;
2 – Aqui seria melhor um ponto-e-vírgula;
3 – “Nesse” novamente;
4 – Após qualquer pontuação, “torna-se”;
5 – O corretor pode considerar Oralidade – use “alcançar”;
6 – Redundância: quem é capaz, necessariamente, consegue;
7 – Falta de paralelismo com o “compreender”;
8 e 9 – Outro Eco: pessoAL, funcionAL, educacionAL.
De acordo com Foucault, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, percebe-se uma barreira no que se refere ao debate em torno do analfabetismo funcional, que tem sido ocultado. Portanto, na falta de um diálogo massivo e honesto sobre esta(1) dificuldade, sua resolução acaba sendo dificultada(2).
1 – “Essa”;
2 – Repetição de palavra, que necessariamente gera Eco – evite, pode perder ponto em coesão;
Desta(1) maneira, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a solução do problema. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve procurar substituir a maneira que(2) crianças e adolescentes são educadas(3) nas escolas, tendo como base o construtivismo, onde(4) o aluno desenvolve o seu conhecimento por meio da interação no ambiente em que vive, sendo(5) o principal protagonista do exercício da aprendizagem. Desta maneira(6), os alunos poderão se tornar cidadãos e a escola deixará de ser impotente diante do analfabetismo funcional.
1 – “Dessa”;
2 – “A maneira pela qual”, “a maneira com que”;
3 – “Educados” – adolescente é palavra masculina;
4 – “Onde” é para lugar – o correto aqui seria “por meio do qual”, por exemplo;
5 – Não deixe para o leitor a tarefa de deduzir quem é o sujeito do seu verbo: “sendo ELE o…”;
6 – Repetição de conectivo no mesmo parágrafo é ainda mais grave do que repetição de palavra;
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Se eu parasse por aqui, você já teria um monte para consertar de norma culta. Você demonstra ter conhecimento da língua portuguesa e pode almejar os 200 pontos na Competência 1, ainda mais por terem sido raríssimos os erros de Pontuação.
Não deixe de treinar outras formas de Introduzir o tema. Contar com Dados Estatísticos num tema desconhecido é a maior loucura que vocês cometem para a hora da prova. Depender dos dados de textos de apoio é ainda mais perigoso, não só porque podem limitar a sua nota a 120 pontos na Competência 2 – se o seu único repertório sair desses textos -, como também podem te levar a tangenciar o tema, como foi o dado dos 11,5 milhões de depressivos no último exame. Será ótimo, entretanto – apesar de sempre improvável -, caso você conheça um dado pertinente ao tema da prova e caso se lembre dele durante pressão. Eu não recomendo estudar assim, é kamizake.
O terceiro parágrafo deixou bastante a desejar. Não sei por que decidiu falar de Foucault, primeiro, para depois dizer qual era o argumento que você viria a explorar. Além disso, o seu argumento mais fraco deve vir primeiro, para que você consiga atingir a progressão textual no ritmo que o Enem espera. Por fim, se você elenca, no final do primeiro parágrafo, que vai falar de dois argumentos, sem dar a eles diferentes medidas de importância, o corretor espera que você argumente sobre os dois pontos na mesma medida.
Ainda sobre desenvolvimentos, muita gente confunde Repertório com Argumento de Autoridade, sentindo-se nessa obrigação de jogar autores que não sabe e não precisa saber para apresentar um repertório legitimado pelas Áreas de Conhecimento, mas isso é só para quem quer.
Você perderia os 200 pontos na Competência 4 unicamente pelo “onde” que colocou errado: o Enem cobra “zero” inadequações;
A C5 tá ok.
No geral, você parece escrever bem.
Como escreveu com dados, tendo a presumir que escreveu essa redação consultando material externo ou o tendo na cabeça muito fresco. Não recomendo estudar assim – isso pode criar uma falsa sensação de que você está lidando bem com os temas, inclusive o tira do peso de interpretá-los, o que costuma ser ruim, como foi a quem fez o último Enem. Se não foi esse o seu caso, apenas desconsidere.
Bons estudos, se quiser sair dos 800!
See lessHá quem não queira, e tá tudo bem.
A falta de consciência ambiental em questão no Brasil
Mr.Crozma
Nossa, cada um dando uma nota tão diferente... Minha vontade era de dar aulas sobre os critérios de correção a todos vocês, mas o máximo que posso, já que não posso respondê-los diretamente, é dizer que há um manual de correção com linguagem acessível a todos os alunos, disponibilizado no próprio siLeia mais
Nossa, cada um dando uma nota tão diferente… Minha vontade era de dar aulas sobre os critérios de correção a todos vocês, mas o máximo que posso, já que não posso respondê-los diretamente, é dizer que há um manual de correção com linguagem acessível a todos os alunos, disponibilizado no próprio site do INEP (http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos).
Abordo alguns pontos desse manual de corretores no meu blog.
Eu discordo da necessidade de notas nesse seu momento de estudos. Você precisa aprender, conhecer, ler bastante, não se avaliar. Então mantenha o seu foco nos aprendizados, mas, pelas notas tão distintas, vou tentar esclarecer quanto e por que você tiraria as notas a seguir.
C1: 120 (o texto parece ter erros de digitação que prejudicam essa avaliação aqui – contei uns 15 erros de português, que eu vou considerar como “alguns” porque pode haver erros de pura digitação, mas que, se contados todos, um corretor mais severo pode considerar como “muitos erros”, e aí jogaria a sua nota para 80, pois o texto tem poucas palavras e a avalição de “muitos”, “alguns” e “poucos” é medida de forma proporcional à quantidade de palavras no seu texto)
C2: 160/120 (os seus repertórios são pertinentes e legitimados, mas precisam de produtividade para que alcancem os 200 pontos; se tanto o Global Watch quanto o filósofo estiverem nos textos de apoio do seu tema, sua nota máxima aqui será 120 pontos – treine o suficiente para se desapegar, também, de consultas enquanto treina, ok?)
C3: 120 (essa é a nota que tira o texto com projeto que não desenvolve todas ou a maioria das informações: em vários momentos caberia uma explicação do que você apontou e não vimos essas explicações – os “como?”, “pq?”, “qual é a consequência disso?” – que cabiam num texto que só ocupou 22 linhas. O texto tem que se sustentar por si só, o leitor não pode ter a tarefa de completar o seu raciocínio, a ideia tem que “circular”, fechar – então, procure se fazer essas perguntas enquanto lê o texto, até voê adotar a sua estratégia de escrita ideal)
C4: 120 (presença “regular” de elementos coesivos – eu poderia dar “constante” – 160 – se o texto tivesse produzido mais palavras – 220 é pouco perto dos 350, 400 que costumam fazer as notas mais altas)
C5: 200 (Agente: “Governo brasileiro”; Ação: “ampliar programas de combate ao desmatamento”; Modo: “iniciando campanhas com organizações próprias”; Detalhamento do Modo por meio de contextualização: “que terão como competência cuidar desses locais”; Efeito: “alcançará a frase de Richard Rorty” – obs: deu pra entender o seu efeito, mas o que vc quis dizer era “satisfazer a pergunta de Richard Rorty”, ou algo do tipo: vc melhorar bastante esse efeito, que não vai descontar pontos da C5, mas da C3, da C1, da C2, então cuidado aqui)
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Eu fiz isso também porque considero que os colegas precisam ter uma melhor noção dos parâmetros de correção que foram liberados no ano passado.
A nota mais sóbria parece ter sido a da Inavoig, que apenas errou a Competência 5, e eu vou tentar explicar com a ajuda do manual dos corretores, cujo link está no início desse meu texto.
– Você não precisa de dois agentes, isso é lenda (página 13 do manual dos corretores)
– O Agente não é avaliado por “vagueza”, mas por ser ou não ser um agente identificável. Governo brasileiro é agente identificável; “alguém”, “você” não são agentes identificáveis, e por isso são nulos.
– Não são necessárias duas Ações, isso é lenda também (página 10 do mesmo manual)
– A observação dela sobre o “como” é válida, mas no sentido de você deixar bem claro pro corretor que você está indicando um “meio/modo”, caso o leitor esteja distraído.
O manual destaca que o gerúndio pode indicar o modo, o efeito ou o detalhamento (página 21). Então, evite confundi-lo, especialmente em relação a “meio/modo” (para o qual você pode usar um “por meio de”) e a “efeito” (que você fez corretamente com o “assim”), mas esteja certa de que o normal seria o corretor identificar todos os elementos que você colocou.
– Retomar a tese não é avaliação da competência 5, mas da 3, que trata da organização textual. A 5 avalia exclusivamente se o candidato colocou os 5 elementos, mas ela está correta quanto à sua Conclusão, que tem como função natural a retomada da tese, além da outra função que é manter o leitor interessado, ou seja, não desanimar no final, que foi o que aconteceu com o texto na Conclusão. Esses dois aspectos são avaliados nas competências 2 e 3, impedindo que você suba a sua nota para além dos 120.
Muito cedo para você pensar em subir a nota. Pense em construção de raciocínios e repertórios, você deve ser uma ótima aluna para já estar treinando redação para o Enem. Evolua no seu tempo!
See lessTema: Desafios e soluções para os problemas do sistema carcerário brasileiro.
Mr.Crozma
Há temas que o Enem nunca vai cobrar, que são os temas que exigem propostas técnicas de difícil acesso ao Ensino Médio. Me admirou bastante que muitos, no último Enem, acreditassem que foram cobrados a fazer uma redação sobre "doença mental", ao invés de "preconceito contra doentes mentais", justameLeia mais
Há temas que o Enem nunca vai cobrar, que são os temas que exigem propostas técnicas de difícil acesso ao Ensino Médio. Me admirou bastante que muitos, no último Enem, acreditassem que foram cobrados a fazer uma redação sobre “doença mental”, ao invés de “preconceito contra doentes mentais”, justamente porque não há lugar de fala possível a quem sem estudo em Psicologia que legitimasse alguma Proposta de Intervenção sobre o tema. Então, minha primeira observação vai para os temas que você pode acabar escolhendo para fazer no modelo Enem, sendo que os cursos não preparam todos os alunos só para o Enem, que é o único que exige Proposta de Intervenção.
Também tome cuidado para não criar dependência dos textos de apoio e de dados memorizados, que também podem te levar a tangenciar um tema só para adequar à sua estratégia argumentativa, que foi o que aconteceu com muita gente no último exame – os 11,5 milhões chamaram a atenção dos candidatos, e eles se concentraram na estatística da doença, não na mensagem que o texto queria passar, era pegadinha, não “cola” do Enem. Além disso, textos de apoio limitam a nota da sua competência 3 aos 120 pontos.
Sua redação tem 242 palavras, o que deve dar 23, 24 linhas, produção que pode ser considerada baixa para alcançar a casa dos 900.
Eu ficaria mais confortável para te passar mais dicas de desenvolvimento com um tema apropriado para o Enem, mas posso adiantar que o que você coloca na Introdução será fundamental para o seu Desenvolvimento. Você não deve, por exemplo, terminar a introdução falando de “lei de drogas” e não se comprometer a desenvolvê-la no texto, isso falta grave de planejamento.
Além, o Enem cobraria no seu tema um posicionamento mais firme no primeiro parágrafo, que se chama “tese”, é a sua opinião. Dizer que o Brasil é o 3º país com mais encarcerados é um fato; dizer que seria necessária uma penitenciária por dia é uma repercussão desse mesmo fato. O que o Enem quer, para além disso, é que você demonstre uma opinião: a tese é meio que um adjetivo desenvolvido em forma de frase. Então você na qualidade que você quer dar a esses que você expôs, e a partir dele você trará o desenvolvimento de argumentos que busquem convencer o leitor de que a sua tese faz sentido.
Veja, sua tese vai caminhar para a proposta, então você não pode opinar que o tema não tem problema – pelo contrário: deve opinar que há um problema e é preciso resolvê-lo! De toda forma, a dissertação-argumentativa pede a tese clara, é uma questão para o corretor avaliar a sua coerência, o seu projeto de texto. A introdução é uma promessa que você faz ao corretor de que vai convencê-lo de alguma coisa. Essa coisa se chama a tese e precisa ser explícita.
Bom, por enquanto acho que é isso. Tomara que eu tenha sido compreendido :)
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