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Alfabetização no Brasil: passado, presente e futuro

Alfabetização no Brasil: passado, presente e futuro

TEXTO I

“Os primeiros registros sobre a educação brasileira datam de 1554, a época dos jesuítas e do período colonial. Em 1759, quando os padres foram expulsos do país, suas escolas tinham matriculado menos de 0,1% da população. As primeiras tentativas de organizar a educação do país começaram em 1876 e coincidiram com os movimentos pela formação da República. Esse período foi marcado pela implementação dos primeiros métodos de ensino de leitura, com base em abordagens sintéticas como o método alfabético.

A segunda fase da alfabetização no Brasil começou em São Paulo depois de 1890, com professores que defendiam a importância da pedagogia (o “como” se ensina) e dos métodos analíticos. Essa visão moderna gerou uma disputa acirrada entre esse grupo e os adeptos das abordagens mais tradicionais (sintéticas). O termo “alfabetização” foi criado, mas o foco permaneceu em ensinar os alunos a ler, a escrita ainda estava muito ligada à caligrafia.

A terceira fase da alfabetização começou por volta de 1920, quando os professores começaram a rejeitar abertamente os métodos analíticos que se tornaram obrigatórios na segunda fase. Foi nesse período em que nasceram os métodos mistos e os testes ABC para medir o desempenho dos alunos. […]

Com início em 1980, a quarta fase da alfabetização brasileira foi marcada por mudanças sociais e políticas que resultaram na restauração da democracia. Nesse período, surgiu o construtivismo, um paradigma muito diferente da tradição behaviorista. […]

Na década de 1990, o sistema educacional brasileiro cresceu e se tornou cada vez mais universalizado. A intenção era permitir que o Brasil fosse competitivo em um contexto globalizado e digital.”

Fonte: https://escribo.com/2019/04/05/alfabetizacao-e-letramento-no-brasil-evolucao-historica/ – Acesso em 12.01.2021.

 

TEXTO II

Analfabetismo resiste no Brasil e no mundo do século 21

“[…] Apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior à da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres. […] 

Ainda segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por muito tempo. […] De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

A taxa do chamado ‘analfabetismo absoluto’ no Brasil é de 6,8%. Como ocorre com os dados internacionais, o analfabetismo não atinge a todos da mesma forma. ‘Na análise por cor ou raça, em 2018, 3,9% das pessoas de 15 anos ou mais – de cor branca – eram analfabetas, percentual que se eleva para 9,1% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 10,3% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 27,5%’, descreve nota do IBGE.”

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-09/analfabetismo-resiste-no-brasil-e-no-mundo-do-seculo-21 – Acesso em 12.01.2021.

 

TEXTO III

O que é analfabetismo funcional

Analfabeto funcional é a pessoa que sabe ler e escrever, mas é incapaz de entender ou interpretar um texto que acabou de ler. O termo analfabetismo funcional está relacionado ao uso prático da linguagem para fins específicos e tarefas cotidianas. Para o IBGE, a taxa de analfabetismo funcional é a porcentagem de pessoas de uma determinada faixa etária que tem escolaridade de até 3 anos de estudo em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária. Há uma outra medição, criada pela ONG Ação Educativa, o Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), feita em parceria com o Ibope. O Inaf 2018 apontou que cerca de 30% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais.

Fonte:  https://infograficos.gazetadopovo.com.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil/  – Acesso em 12.01.2021.

 

TEXTO IV

“Em 2018 apenas 13 estados atingiram a meta de redução do analfabetismo estipulada para o ano de 2015. O número baixo contribui para que o Brasil ainda não tenha atingido a meta parcial de reduzir para 6,5% a taxa de analfabetização. A meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024.”

Fonte: IBGE – PNAD Contínua 2018 – Educação / Disponível em: https://infograficos.gazetadopovo.com.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil/ – Acesso em 12.01.2021.

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema: Alfabetização no Brasil: passado, presente e futuro. Selecione e organize fatos e argumentos relacionados a distintas áreas do conhecimento que contribuam para a defesa de um ponto de vista. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

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