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Tecnologia e educação

Texto 1

[quote]Governo institui programa ‘Um computador por aluno’

Regras estão na Medida Provisória 563, publicada no ‘Diário Oficial’. Ato do governo ainda definirá especificações do computador.

A Medida Provisória 563, publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (4), institui o programa “Um Computador por Aluno (Prouca) e, também, o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), que suspende a incidência de alguns tributos, como IPI, PIS/Pasep e Cofins, sobre o computador a ser comprado e suas matérias-primas. A medida faz parte do pacote de estímulos à economia anunciado na terça-feira (3) pelo governo federal.

Segundo o governo, o programa tem por objetivo promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência.
Isso acontecerá, ainda segundo a Medida Provisória, por meio da aquisição e a utilização de “soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador – software – neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento”.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/04/governo-institui-programa-um-computador-por-aluno.html. Publicado em 04 de abril de 2012.[/quote]

 

Texto 2

[quote]Dez mil alunos da rede municipal recebem netbooks

Seu Antônio Fernandes de Souza é pedreiro. Casado com a dona de casa Dejanira Souza e pai de sete filhos, ele pediu licença do serviço na manhã desta segunda-feira, 2, para acompanhar a filha Alice, de 8 anos, até o Teatro Atheneu.

Ela é uma das 10 mil crianças matriculadas na rede municipal de ensino que estão inseridas no programa Um Computador por Aluno (UCA), projeto pioneiro implementado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) e que, até o final de 2012, irá entregar um netbook a 100% dos alunos matriculados no ensino fundamental, modernizando e tornando ainda mais atrativo o processo de ensino e aprendizagem.

“Todos os meus filhos frequentaram escolas públicas, mas eu nunca imaginei de um dia ver um deles recebendo computador de graça para estudar. É uma felicidade muito grande”, disse seu Antônio, com os olhos marejados num misto de orgulho e alegria, ao ver a filha receber seu computador das mãos do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

Com a ampliação do projeto Um Computador por Aluno, Aracaju ganha mais um título e entra para a história por ser a primeira capital do Brasil a distribuir computadores a todos os alunos do 1º ao 9º ano e a todos os professores da rede. Implantado em 2010 na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professora Maria Thétis Nunes (400 computadores entregues), o UCA está inserido no projeto Escola do Futuro (E-Futuro) e tem como principal objetivo modernizar o sistema de ensino educacional e aprimorar sua qualidade.

Dividido em quatro etapas, o E-Futuro prevê, no primeiro momento, a aquisição de 18.090 computadores (netbooks) para os alunos do Ensino Fundamental (sendo que 10.000 serão entregues em abril deste ano e 8.090 no 2º semestre); aquisição de 200 computadores e 104 impressoras para as escolas; 160 lousas digitais para uso em sala de aula e 1.726 notebooks para os professores.

Com a ampliação do projeto, Aracaju se transforma na capital nordestina com o maior número de alunos da rede pública que possuem computadores nas escolas, representando 35% de toda região. “Hoje é para mim um dia muito especial. Estamos dando mais um passo para consolidar uma revolução nunca vista antes na história do ensino público em Aracaju”, enfatizou o prefeito.

Fonte: http://www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=126409. Publicado em 02 de abril de 2012.[/quote]

 

Texto 3

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/35656-charge.shtml. Publicado em 07 de abril de 2012.

 

Texto 4

[quote]A tecnologia não nos salvará (por enquanto)

Por Gustavo Ioschpe

Durante décadas, o Brasil ignorou suas carências na área educacional. Hoje, quando há falta de gente qualificada e superlotação de presídios, consolida-se a percepção de que o país não progredirá sem uma melhora radical no setor. Vem também a percepção de que esse é um problema gigantesco e urgente, cuja solução por vias normais levará tempo e demandará muito esforço. Surge então a busca por uma “bala de prata”, uma solução potente e rápida que nos permita atalhar o caminho. A bola da vez é a tecnologia.
Apesar de ser um entusiasta das novas tecnologias, uma busca na literatura empírica me obriga a concordar com um empresário que dizia: “Eu acreditava que a tecnologia podia ajudar a educação. Mas tive de chegar à inevitável conclusão de que esse não é um problema que a tecnologia possa ter a esperança de resolver. O que há de errado com a educação não pode ser solucionado com tecnologia”. Seu nome? Steve Jobs.

A primeira saída milagrosa proposta por alguns de nossos líderes é simplesmente a distribuição de hardware nas escolas. O tablet criado por Jobs é uma das ondas do momento: nosso Ministério da Educação vai gastar 150 milhões de reais neste ano na distribuição de 600 000 engenhocas a professores. Perguntei ao MEC quais os estudos que embasam a ideia de que a distribuição desse material terá algum impacto sobre a qualidade do ensino, mas não houve resposta. Nem poderia. Praticamente toda a pesquisa sobre o assunto, não apenas no Brasil como no exterior, mostra que não há relação entre a presença de computadores na escola e o aprendizado do aluno. Imagine então um aparelho dado ao professor. O programa surgiu por vias tortas. A primeira intenção era distribuir laptops a todos os alunos da rede pública. Mas a experiência internacional tem mostrado que essa medida é muito custosa e pouco eficaz, a ponto de cidades americanas que a implementaram já a terem cancelado há anos. Os alunos estavam usando os computadores para colar em provas e baixar pornografia. Mesmo no Brasil, o estudo sobre o impacto do programa Um Computador por Aluno em sua fase piloto mostrou que só se beneficiavam do laptop aqueles alunos que o levavam para casa; aqueles usados apenas na escola não produziam melhorias no aprendizado. O MEC fez então essa mudança de curso e resolveu destinar a verba aos professores, em uma medida que certamente agradará à categoria mas não tem sustentação na pesquisa nem na lógica.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/a-tecnologia-nao-nos-salvara-por-enquanto. Publicado em 18 de março de 2012.[/quote]

 

Levando em consideração as ideias presentes nos textos acima e seu conhecimento de mundo, escreva uma dissertação argumentativa em prosa sobre o tema:

[box type=”shadow”] A tecnologia como solução para a educação [/box]

 

A redação não tem limites de linha, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.

 

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