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Ciência x ética

Texto 1

[quote]Em 2009, um casal inglês deu à luz uma menina. A garotinha nasceu bonita e saudável. Mais do que o normal, na verdade. Foi a primeira criança a ser curada de uma doença letal antes mesmo de nascer. Naquela família, 3 gerações de mulheres já haviam desenvolvido câncer de mama. A chance de que a menininha também o tivesse era alta. Mas, num projeto pioneiro, os cientistas do University College Hospital de Londres analisaram o material genético dos pais da menina. Usando técnicas de fertilização in vitro, criaram 11 embriões. Desses 11, foram escolhidos 2 – que não possuíam o gene BRCA1, que, após uma mutação, pode ocasionar câncer de mama. Esses embriões foram implantados no útero da mãe. Um dos embriões vingou, se transformou em feto e, 9 meses depois, a garotinha vinha ao mundo: antes mesmo de nascer, protegida do câncer. Essa tecnologia futurista já é uma realidade. O procedimento, que se chama Diagnóstico Pré-Implantacional (DPI), permite escanear o DNA de embriões com poucos dias de vida retirando uma célula deles. Com o DPI, já é possível escolher o sexo do bebê e selecionar embriões livres de mais de 300 doenças e anormalidades genéticas. No futuro, ele também poderá ser usado para escolher a cor dos olhos e dos cabelos e várias outras características – gerando bebês potencialmente imunes a problemas como miopia e diabetes.

Muita gente vai fazer isso. Aliás, já está fazendo. Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, estimou que, em 2006, quase metade das clínicas de DPI americanas já oferecia o serviço de escolha do sexo do bebê. Outro levantamento, da Universidade de Nova York, mostrou que 10% dos entrevistados fariam o procedimento para garantir “melhorias” como habilidade atlética, e 12%, inteligência superior no bebê. Já existe até um nome para essas crianças: são os “designer babies”, ou bebês projetados.

(Trecho retirado da reportagem “Como fazer super bebês”. Disponível em http://super.abril.com.br/ciencia/como-fazer-super-bebes-677777.shtml)[/quote]

 

Texto 2

[quote]Em 2007, cientistas da empresa deCode, da Islândia, publicaram um estudo identificando as sequências genéticas que determinam os traços físicos de islandeses e holandeses. O geneticista americano Jeff Steinberg, do Instituto de Fertilidade de Los Angeles, leu esse estudo e tomou uma decisão: iria permitir a seleção de características estéticas, como cor dos olhos e dos cabelos, nos bebês gerados em sua clínica. O mundo científico tremeu. Seria o início de um “Admirável Mundo Novo”, como previu Aldous Huxley? No livro de 1932, o escritor britânico descreveu um mundo em que os bebês humanos eram produzidos em um grande laboratório estatal. De acordo com as intervenções a que os embriões eram submetidos, as crianças eram, desde antes no nascimento, divididas em castas sociais.

A controvérsia foi tão grande que, poucos meses depois, Steinberg encerrou seu programa de seleção estética de bebês. Mas ele já havia soltado a pulga da eugenia atrás da orelha de pesquisadores e sociólogos, que começaram a pregar contra a manipulação genética para fins de beleza. Afinal, o que aconteceria com o mundo se sociedades inteiras passassem a preferir pessoas loiras ou de olhos castanhos? O que será do azul se todos realmente gostarem mais do amarelo?

(…)

Os designer babies ainda parecem futurismo, mas basta olhar ao seu redor para enxergar os primeiros passos de um novo estágio evolutivo da raça humana, como Stephen Hawking profetizou. Mas pare e pense. Todo mundo quer o melhor para os próprios filhos, claro. Mas, se um dia realmente for possível criar uma sociedade feita de pessoas artificialmente mais inteligentes, mais bonitas, mais saudáveis e mais felizes, você aceitaria? A decisão é sua.

(Trecho retirado da reportagem “Como fazer super bebês”. Disponível em http://super.abril.com.br/ciencia/como-fazer-super-bebes-677777.shtml)[/quote]

 

Texto 3 

[quote]Apublicação de um artigo no Journal Medical Ethics – After-birth abortion: why should the baby live? – gerou uma grande comoção, a ponto do editor da revista vir a público justificar a decisão editorial. Este artigo propõe que há adequação ética em matar recém-nascidos portadores de mal formações, de doenças ou de características que possam gerar algum tipo de sofrimento para o próprio bebê, mas principalmente por colocar o bem-estar da família em risco. A linha de argumentação utilizada se baseia em três pontos: 1) ambos, fetos e recém-nascidos, não têm o mesmo estatuto moral das pessoas reais; 2) o fato de que ambos são pessoas potenciais é moralmente irrelevante, e 3) a adoção nem sempre ocorre no melhor interesse das pessoas reais. Neste artigo os autores introduzem o novo conceito de “aborto pós-parto”, fazendo um comparativo confuso e ambíguo com o infanticídio e com a eutanásia de crianças.

(GOLDIN, José Roberto. “Aborto pós-parto: confusões e ambigüidades”. Disponível em: http://www.bioetica.ufrgs.br/abortopos.htm)[/quote]

 

Levando em consideração as ideias presentes nos textos acima e seu conhecimento de mundo, escreva uma dissertação argumentativa em prosa sobre o tema:

 

[box type=”shadow”] Ciência X Ética: A imposição da vontade dos pais na vida dos filhos [/box]

 

 

[level-membro]

 

A redação não tem limites de linha, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.

 

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1 Comment

  1. Pessoal, últimas horas para enviar a redação da semana para correção! Agora vocês também encontrarão um link para a nova área de envio de redações, muito mais prática do que antes! E não custa lembrar que a proposta desta última semana está ABERTA para todos, alunos e visitantes, para que todos possam treinar a escrita com uma proposta inédita e muito atual!

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