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Greve dos policiais militares

[box type=”shadow”] Coloque-se no lugar de um jornalista que, tendo como base as notícias abaixo, precisa escrever um editorial para um jornal carioca falando sobre a greve dos policiais militares no Rio de Janeiro, seu término e os seus impactos na sociedade carioca. [/box]

[level-membro]

 

[quote]TEXTO 1

Polícias Civil, Militar e bombeiros decretam greve no Rio de Janeiro

Decisão foi tomada por cerca de 2 mil pessoas em assembleia no Centro.
Policiais e bombeiros reivindicam piso salarial de R$ 3.500.

Após a assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.

Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. “A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército”, disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem “sim”.

Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar “a população à deriva”.

Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.

Após a confirmação da greve, o cabo Machado deu instruções aos policiais presentes na Cinelândia. “Todos devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos batalhões”, disse. “Atenção, é importante, quem está de folga aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aquartela. Todos juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É importante”, completou.

A greve foi decretada por volta das 23h30, meia hora antes do previsto. De acordo com os líderes do movimento, no entanto, a decisão já estava acertada. Eles explicam que a antecipação do anúncio da paralisação ocorreu porque os manifestantes estavam cansados. A assembleia teve início por volta das 18h.

(…)

Cabral critica ‘balbúrdia e agitação

O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.

Cabral afirmou que existe uma “articulação nacional para tentar criar um clima de insegurança” e criticou aqueles a quem chamou de “ditos líderes” do movimento por melhores salários para bombeiros e policiais.

Adaptado de http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/02/policias-civil-militar-e-bombeiros-decretam-greve-no-rio-de-janeiro.html[/quote]

 

 

[quote]TEXTO 2

Bombeiros, policiais civis e militares encerram a greve no Rio de Janeiro

Paralisação começou na semana passada; nova assembleia vai ser realizada após o carnaval

RIO – Bombeiros e policiais militares e civis do Rio decidiram, às 21h30 desta segunda-feira, 13, encerrar a greve iniciada no fim da noite de quinta-feira. Os poucos servidores que aderiram ao movimento voltariam ao trabalho já na madrugada desta terça-feira, 14.

A prioridade do movimento a partir de agora será a libertação dos PMs e bombeiros presos desde a semana passada no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste. Uma assembleia de avaliação será promovida após o carnaval, mas a retomada da greve está descartada.

O fim da greve foi anunciado após uma assembleia realizada a portas fechadas na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio (Sindsprev-RJ), na Lapa, no centro. Os grevistas temiam a prisão de mais militares e por isso designaram, para anunciar a decisão, as mulheres dos servidores presos em Bangu e o inspetor da Polícia Civil Fernando Bandeira, presidente do Sindicato de Policiais Civis do Rio (Sinpol).

“Suspendemos o movimento em homenagem aos nossos heróis que estão presos e para ajudar o Rio de Janeiro e o nosso turismo que é muito importante nesse momento”, disse Bandeira à Reuters. “Vamos voltar a trabalhar normalmente.”

Horas antes da decisão conjunta, integrantes do Sinpol já tinham decidido suspender a paralisação em caráter temporário até o fim do carnaval. Depois do feriado, uma nova assembleia definiria se a paralisação seria retomada. No último sábado, outro sindicato de policiais civis já havia decidido encerrar a greve.

Objetivos. A paralisação, que não chegou a completar quatro dias, não atingiu nenhum de seus objetivos. A principal exigência do movimento era a adoção de um piso salarial de R$ 3,5 mil. Com a pequena adesão, mesmo antes do fim do movimento a maior reivindicação passara a ser a libertação dos grevistas detidos. Para as entidades reunidas ontem, a permanência deles no presídio é “uma afronta à Constituição”.

“Nunca houve líderes. Existem porta-vozes. Não existe greve, o que existe agora é a luta pela justiça aos homens presos em Bangu 1 de forma covarde, ilegal e arbitrária”, disse Ana Paula Matias, de 29 anos, mulher do sargento Alexandre Matias, lotado no Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca e um dos detidos. Ana Paula leu um texto assinado pelo movimento após a assembleia, que se estendeu por mais de três horas e ocorreu sem que as equipes de reportagem pudessem acompanhar.

Para justificar a reunião a portas fechadas, os grevistas alegaram que o local estava cercado de P-2 (homens do serviço de inteligência da PM) que, segundo eles, poderiam prender os servidores envolvidos na paralisação.

A assembleia que decretou o início da paralisação, na quinta-feira, ocorreu em um palanque na Cinelândia, no centro do Rio, e foi acompanhada por milhares de pessoas. No dia seguinte, porém, 16 grevistas foram presos.

Política. A assembleia de ontem foi acompanhada pela deputada estadual Janira Rocha e pelo federal Chico Alencar, ambos do PSOL. Fora do prédio no qual houve a reunião, uma faixa assinada pelo PSTU caracterizava o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) como o “ditador do Rio”.

Encontrado em http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,bombeiros-policiais-civis-e-militares-encerram-a-greve-no-rio-de-janeiro,835411,0.htm[/quote]


[quote]TEXTO 3

http://psturio.blogspot.com/2012/02/bombeiros-e-policiais-militares-e-civis.html[/quote]


[quote]TEXTO 4

Rio de Janeiro

Em anúncio, o diretor jurídico do sindicato, Francisco Chao, disse que a greve dos policiais civis está suspensa até a próxima quarta-feira, quando a categoria reavaliará a decisão em uma assembleia.

Segundo Chao, os motivos para a suspensão da paralisação foram o receio dos policiais sobre o possível aumento da violência e de roubos por causa da greve e a baixa adesão dentro das categorias ao movimento.

“As ruas estão cheias de viaturas da PM e é difícil acreditar em movimento reivindicatório sem adesão”, disse Chao.

Segundo a Agência Brasil, Cristiane Daciolo, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros, um dos líderes do movimento, disse que como uma das porta-vozes dos bombeiros, não pode se posicionar sobre a greve enquanto seu marido está no Complexo Penitenciário e no mesmo dia em que 15 bombeiros foram presos no Grupamento Especial Prisional (GPE).

Daciolo foi preso na última quarta-feira, depois da divulgação de conversas telefônicas em que ele articulava a liderança do Rio à greve dos servidores de segurança da Bahia.

“Amanhã [12], teremos em Copacabana um ato de repúdio às prisões e logo depois faremos uma assembleia para definir os próximos passos”, disse Cristiane Daciolo, citada pela Agência Brasil.

Na última sexta-feira, o primeiro dia da greve no Rio, o chefe do Estado Maior Administrativo da PM carioca, coronel Robson Rodrigues da Silva, disse à BBC Brasil que a situação estava “controlada” com as “medidas enérgicas” tomadas pela Polícia Militar para conter a paralisação.

Neste sábado, blocos de rua já começaram a desfilar nas ruas da cidade, que se prepara para o Carnaval.

Adaptado de http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120211_greve_bahia_rio_cc.shtml[/quote]

 


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