“Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado”

A Constituição Federal brasileira de 1988 afirma que todo cidadão possui direito à segurança. No entanto, com o amplo potencial da internet em armazenar informações a população passou a correrem sérios riscos de exposição e manipulação através das redes. Isso ocorre devido ao baixo investimento em sistemas de proteção de dados e afeta diretamente o psicológico da população.

Em primeira análise, é evidente que os bancos de dados não são totalmente seguros. Com o início da globalização, a comunicação se tornou mais simples, mesmo com grandes distâncias e as aldeias globais passaram a compartilhar não só aspectos culturais, econômicos e políticos, mas também informações de todos os tipos, que expressam opiniões e apresentam ações realizadas por diversas pessoas e que são postadas em redes sociais. Porém, o acesso a todo conteúdo postado pode ser acessado por invasores, que expõem a privacidade das pessoas e as tornam vítimas da internet.

Consequentemente, essas vítimas ficam mais propensas a desenvolver transtornos mentais. Em paralelo ao mundo real, o reality show Big Brother Brasil se tronou um reflexo da sociedade, que se dispõe sempre a julgar e atacar os indivíduos baseado em atitudes que não julgam como adequadas, da mesma forma que, diariamente, pessoas expostas na internet se tornam fragilizadas diante de pré julgamentos sobre suas ações. Sendo assim, muitos desses indivíduos começam a se isolar e desenvolvem doenças, como depressão e ansiedade.

Portanto, é de extrema importância que o Estado tome providência sobre a segurança nas redes. O Governo Federal, juntamente com o Ministério de Segurança do país deve, por meio de investimentos no setor tecnológico, proporcionar um sistema, onde a informações se manterão seguras e a privacidade será respeitada. Além disso, deve-se aplicar uma lei para multar todos que postem mensagens de ódio na internet. Dessa forma, a sociedade se manterá segura como consta a Magna Carta.