Violência urbana no Brasil

A Magna Carta brasileira, de 1988, garante o direito à vida, à igualdade e à liberdade. Todavia, a prática deturpa a teoria, uma vez que a violência urbana no Brasil tem aumentado, na última década 553 mil brasileiros foram vítimas de homicídio, fruto do racismo e da desigualdade social.
Antes de tudo, é necessário constatar que o Estado falha em combater o racismo. Posto isso, é relevante destacar que 71,5% de pessoas negras ou pardas são assassinadas no Brasil. Essa caótica realidade rompe com o artigo 6 da Constituição Federal, o qual afirma ser dever da União garantir segurança a todos os cidadãos.
Somado a isso, tem-se o fato da desigualdade social. Isso faz com que pessoas de condições precárias busquem uma forma de ganhar dinheiro para melhorar sua qualidade de vida, sendo assim, acabam se envolvendo com tráfico, podendo ser capazes até mesmo de matar pessoas para alcançar seu objetivo. Logo, é imprescindível a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados.
Dessa forma, o Ministério da Justiça deve punir rigorosamente assassinatos contra negros, aplicando multas mais severas e prisão permanente por meio de leis a fim de acabar com esses crimes. Além disso, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Trabalho precisa melhorar o sistema de ensino e dar mais oportunidades de entrar em empresas para aquelas pessoas mais carentes. Assim, os índices de criminalidade serão reduzidos e a economia florescerá.