“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, pode-se estabelecer uma relação metafórica entre as “pedras no caminho” e a violência nos estádios, uma vez que o entrave precisa ser retirado do âmbito social. Tal problemática se deve, majoritariamente, à omissão governamental e à influência midiática.
Sob esse viés, é lícito postular a omissão governamental como impulsionadora desse revés. Segundo Jean-Jacques Rousseau, célebre filósofo, na medida em que o Estado isenta-se de suas garantias, há um descumprimento do contrato social. À luz dessa perspectiva, é válido ressaltar que, embora existam leis para combater a violência nos estádios, o Governo é negligente, visto que não existem delegacias especializadas e preparadas para solucionar esses crimes. Dessa forma, a violência dentro dos estádios continua aumentando.
Ademais, outro fator a ser salientado é a influência midiática. Nesse sentido, a mídia impulsiona a valorização do sentimentalismo aos times e ajudam a converter a paixão pelo futebol em um verdadeiro estilo de vida. Desse modo, os torcedores adotam erroneamente a metáfora “Futebol é guerra” e passam a encarar as partidas como um combate e fazem uso de agressões para representar a superioridade de um time sobre o outro.
Logo, constata-se que a violência nos estádios é um tema relevante relevante e que carece de soluções. Portanto, o Governo Federal, como instância máxima da administração executiva, deve investir no aprimoramento da legislação, por meio da criação de leis mais rígidas e delegacias aptas a tratar desses crimes, a fim de diminuir a impunidade. Além disso, a mídia e os clubes devem promover campanhas de conscientização ao público, com o intuito de ressaltar a importância do respeito e da tolerância nos estádios. Tais medidas visam combater o impasse de forma precisa e democrática.
FelipeCorreiaDM
A analogia de “Pedras no caminho” não deixa claro ao leito quanto a sua ligação com a violencia nos estádios, sugiro usar um exemplo mais prático para dar mais clareza ao leito, podendo ser um caso concreto de violência. Sugiro não fazer críticas diretas ao governo, ou ao poder público em geral, pois isso acarreta em perda de pontos, e no lugar, use críticas construtivas. A sua referencia quanto a mídia acabou sendo muito generalista, é bom evitar generalizações, e ao invés disso, aconselho a referenciar o problema da mídia de maneira que parcelas desse setor podem influenciar a violência, e não a mídia como um todo.
Sauane
Olá!
Na minha perspectiva a sua redação estava bem argumentada.
Você soube defender a sua tese.
Está coeso. Os parágrafos estão bem iniciados.
Minha única dica é que você seja mais direto na proposta de intervenção, pois sabemos que ali estará uma solução, então você pode tentar ser mais direto, porém a proposta cumpri com os requisitos, então não houve falhas nela.
Parabéns!
giuliabrescia123
Olá, tudo bem?Vamos lá.
I:A tese esta bem clara e deixou claro o tópico frasal, porém não achei que o repertório foi reprodutivo, embora ganha feito uma analogia, mas nao perderia pontos por isso.
D1:você apresentou um bom repertório e também um raciocínio que deu início a sua argumentação. Não reparei em nenhum erro ortográfico.
D2: Embora nao tenha apresentado um repertório— que poderia ser algum tipo de dado— não desvalorizou o seu texto.
C:Eu achei muito boa e que apresentou os requisitos necessários. Contudo, uma boa técnica é retomar o repertório utilizado na introdução para “fechar o seu texto”.
O seu texto teve uma boa argumentação e estava ótimo!Continue treinando e espero ter te ajudado.