Violência contra mulher e o aborto

Na série médica Grey’s Anatomy, uma das personagens, Jo Wilson, descobre que ser fruto de estupro sofrido por sua mãe e é colocada para adoção; em outra cena, chaga ao hospital outra vítima dessa violência, onde recebe apoio e segurança de diversas mulheres da área.

No entanto, essas situações ainda são muito recorrentes e vem se intensificando, apesar dos meios de proteção oferecidos as mulheres, por conta, muita das vezes, do medo que as coage. Em muito dos casos onde o uso de preservativo foi “ignorado” quem sofre a “consequência” é a vítima que opta pelo aborto legalizado, aceitação ou adoção da criança fruto da violência.

De acordo com o que foi dito anteriormente, o aborto legalizado é uma das alternativas tomadas por essas mulheres, vítimas de tal situação. No Brasil, o aborto é legalizado diante de três situações: Gestação de risco para a vida da mãe, acefalia e violência sexual, nesse caso, uma decisão compreensível. Por outro lado, ainda que difícil psicologicamente, muitas optam por aceitar a criança ou colocá-la em um lar adotivo.

Levando em consideração a última colocação e à personagem da série citada, a vida futura da criança pode ser um tanto quanto difícil, mas ao contrário do que seria se a mesma tivesse sido tirada, ela terá o direito de vida e decisão, podendo se tornar alguém bom e até mesmo fazer parte da mudança social, lutando contra situações que degradam o Brasil e pelo que acredita, podendo viver seus sonhos, não sendo considerada um “erro” como muitos pensam, mas sim, um orgulho para família, humanidade e até mesmo o mundo.