VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE: COMO ENFRENTAR ESSE DESAFIO NACIONAL

No filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, o protagonista Harry perdeu seus pais quando recém-nascido por homícidio e passou boa parte de sua infância com seus tios que não tinham compaixão pelo menino e o castigavam diariamente, assediando-o de forma física e mental. Fora da ficção, a violência é realidade para muitas crianças e adolescentes, principalmente no Brasil.

Primeiramente, é factual acentuar que 53% das agressões contra jovens em território brasileiro são realizadas pelos responsáveis biológicos do índividuo, segundo a Secretária dos Direitos Humanos. Esse fator decorre da herança cultural patriarcal, em que o chefe de família ditava as ordens na Grécia Antiga e os membros da mesma se submetiam a tal. Nesse contexto, o papel da criança é exposto como o de propriedade familiar na qual a mesma deve acatar qualquer ordem sem questionamento ou hesitação.

Além disso, por decorrer da denúncia de jovens em formação, é observado a falta de âmparo e negligência dos relatos em delegacias e orgãos de apoio social, levando futuramente esses índividuos a serem potenciais pacientes psicopatológicos, que levam sequelas e dificuldades sociais a diante. E também, esses possuem maior probabilidade de virarem dependentes químicos pois é através da substância ilegal no sistema neurotransmissor que o refúgio da realidade é possível.

Visando atender a esse impasse, é necessário que o Ministério de Administração solicite através do decreto, a contratação de fiscais responsáveis apenas pelas delegacias de assistência social à criança e ao adolescente e que também comunique os Secretários de Educação para a instrumentalização das Escolas que devem realizar debates abertos em sala de aula frizando o suporte que será dado caso o aluno se encontre em uma situação de risco, visando assim estourar a bolha social que não só acomete o Harry Potter na arte, como tantas outras crianças no Brasil real.