Trabalho na sociedade contemporânea e a saúde mental.

 No panorama atual, possuir um emprego é essencial para muitos brasileiros, pois esse meio supri necessidades financeiras, traz realizações pessoais e bem estar. Entretanto, nem sempre o trabalho é garantia de bem estar, visto que muitos trabalhadores sofre pressão psicológica e sobrecarga em seu ambiente de trabalho. Esses e outros fatores contribui negativamente para a saúde mental dos assalariados . Tornando-se um problema que precisa ser solucionado.

 Primeiramente, a pressão psicológica é uma das causas que mais reduz o rendimento do trabalhador. Segundo a Previdência Social, a síndrome do pânico afastou 20 mil pessoas de seus trabalhos de 2012 a 2017. O que se deve a violência psicológica sofrida em local de trabalho, a qual desenvolve desestabilidade emocional que tem efeito a longo prazo e ainda leva os contratados a pedir demissão e por muitas vezes, não tem seus direitos assegurados.

 Além disso, o Brasil registrou em 2019, 11 milhões de desempregados. Com a taxa de inatividade em alta, muitas pessoas se desesperam em busca de uma atividade remunerada, que possa suprir suas necessidades. Conhecendo essa carência financeira de muitos, algumas empresas, coloca uma sobrecarga de serviços nos funcionários e por vezes, usa de ameaças de demissão, levando o contratado a ficar sem opção.

 “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra”, disse Sócrates. Portanto, é necessário medidas que resolvam a problemática. Compete ao Ministério do Trabalho, propor uma lei que assegure o bem estar mental dos trabalhadores, por meio de acompanhamentos mensais com psicólogos, essa lei deve ser adotada por empresas com mais de 50 funcionários, com o intuito de diminuir o número de afastamentos de trabalhadores. Ademais, cabe aos servidores criar ou fazer parte de sindicatos  trabalhistas, e por meio desse lutar por seus direitos e denunciar abusos ocasionados por empregadores, para que seja melhores as condições trabalhistas e  assim tenha um ambiente de trabalho prazeroso.