A Constituição Federal de 1988 – documento Jurídico de maior importância no país – prevê em seu artigo 6° o direito a saúde e a alimentação, como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa a relação entre a alimentação e preservação do meio ambiente, dificultando desse modo a universalização desse direito social. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar fatores que colabora para a persistência desse impasse.
Primeiramente, é valido destacar que a lenta mudança da mentalidade social colabora com esse cenário. “Em um mundo capitalizado, a busca pelo lucro ultrapassa valores éticos e morais”. Consoante a frase dita pelo filósofo e sociólogo Karl Marx a realidade brasileira não distoa desse mundo capitalista dita por Marx. Por muitas vezes, o agricultor por conta da sua ganancia acaba desobedecendo o índice permitido do uso de toxinas e acaba contaminando o alimento ali produzido, resultando em problemas de saúde em quem os consome.
Ademais, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a exploração ambiental. De acordo com o documentário Cowspiracy – da netflix – a agropecuária é responsável por 91% do desmatamento da floresta amazônica brasileira, tanto para a transformação de pastos quanto para o plantio e produção de alimentos para o gado. Há um descaso por parte do governo não intervir, assim, o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrute do direito indispensável, como a saúde e a alimentação.
Portanto, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de estabelecer uma boa relação entre alimentação e preservação do meio ambiente. Para isso o governo junto ao ministério da agricultura deve criar uma lei mais rígida para os que usam agrotóxicos acima do índice permitido e promover aos agricultores e agropecuaristas campanhas de incentivo a preservação do meio ambiente e das consequências do uso de agrotóxicos nos alimentos, por meio de verbas governamentais. Assim, com esse incentivo será notória a mudança qualitativa no meio alimentício e ambiental.
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Olá Bom dia! Vou dar algumas sugestões e recomendações, visto que sou estudante também :)
Na introdução, achei seu argumento do tópico frasal muito bom, entretanto não foi bem desenvolvido a importância dele para com o tema. “Conquanto, tal prerrogativa não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa a relação entre a alimentação e preservação do meio ambiente, *dificultando desse modo a universalização desse direito social*. ” A constituição pode ser universalizada mesmo agredindo o meio ambiente, por isso, não foi um argumento coerente. Na sua última frase da intro, precisa apresentar suas teses, pois até ali não foram mostradas, entretanto, não aconteceu :( . Voce falou de uma maneira ampla mas não apresentou quais seriam os assuntos abordados nos desenvolvimentos.
No seu D1, você apresenta a primeira tese, logo na primeira frase ” lenta mudança da mentalidade social”. Quanto a frase do filósofo, não precisava ter deixado ela em um período separa de todo o resto, porque soou que foi uma frase solta no texto, sem conectividade. Cuide também com o uso de vírgulas, “Consoante(,) a frase dita pelo filósofo e sociólogo Karl Marx(,) a realidade brasileira não distoa desse mundo capitalista dita por *Marx*.” Você também poderia ter retirado a última referência ao autor no final, visto que no mesmo período voce relacionou com ele já. No final do seu D1, você apresentou opínião, mas faltou argumento que provasse o que você disse.
No D2, você apresentou sua segunda tese: ausência de medidas governamentais. Outra coisa que não posso ajudar com certeza, é o uso dos parenteses para referenciar os argumentos “o documentário Cowspiracy – da (N)netflix – a”, mas cuide ao citar uma plataforma, empresa, nome de filme etc, para ter letra maiúscula. Outra sugestão, válida para todo o texto é uso de conectivos (lembrando não repeti-los), pois oferece fluencia e assim voce consegue toda a pontuação de duas das competências do ENEM. Sugestão de uso de conectivos conforme seu texto:
“alimentos para o gado. (Sendo assim), há um descaso por parte ”
” esse cenário.( Isto é,) “Em um mundo capitalizado, a busca pelo lucro ultrapassa valores éticos e morais”, consoante a frase dita pelo filósofo ”
Na conclusão, há açguns problemas gramaticais como ” Para isso(,) o governo” . Além disso, há incoerências, “Para isso o governo junto ao ministério da agricultura “, o governo é um termo amplo e ministério é um orgão do governo já, por isso, não faz sentido você dizer um junto ao outro, além disso, governo e ministério deverá ser citado com letra maiúscula. Outra incoerência é que ministério não cria leis, você deveria ter usado algo como ” Para isso, cabe ao Poder Legislativo (ele que cria leis) deve criar uma lei”. Outra coisa é novamente a ausência de vírgulas no parágrafo, e incoerência novamente, uma vez que já existe uma lei que regulamenta os agrotoxicos, seria melhor, voce fazer a proposta frizando a função do poder executivo, ou seja, que cabe a ele garantir a execução dessa lei. Além disso, se atente aos cinco elementos da proposta de intervenção: AGENTE (quem), AÇÃO (o que), MODO (o que), MEIO (como), DETALHAMENTO (para quem/ para que, finalidade).
Bons estudos e até mais :)