O filme “Zootopia”, produzido pela Pixar, retrata a história de uma cidade na qual os animais vivem em comunidade e harmonia, independente da hierarquia alimentar. Ao longo da trama, a narrativa revela o uso de animais em pesquisas e testes científicos, por intermédio de uma personagem representada como ovelha que, por instinto, passou a aplicar injeções em predadores para dominar a cidade e impor o medo na população, realizando experimentos que comprovariam a inexistência da paz na sociedade por sua primitividade e destruiriam a composição familiar. Fora da ficção, o cenário retratado pode ser relacionado ao quadro atual brasileiro: a utilização de animais para o avanço científico é uma imposição governamental da imoralidade – desrespeito da sintonia natural – que gera desestruturação na formação individual proporcionada por entes próximos e mobilizada pela convivência do respeito à moral da vida animal.
Sob esse viés, denuncia-se o governo autoritário como incentivador do uso de animais para testagem científica. Segundo Aristóteles, filósofo grego, “a política não deveria ser a arte de dominar, mas de fazer justiça”, visto que a negligência política em combater o revés demonstra a ditadura moral, a qual viola a crença de pessoas e a estrutura da natureza – rompe o sistema natural pelo abuso e ignorância de poder no proveito de seres irracionais para benefício tecnológico e econômico. Associado a isso está a imposição do medo – caracterizado pela redenção – que possibilita pesquisas e testes científicos, haja vista que a redenção é a aceitação de fatos imorais ou éticos para o corpo social que fortalece o domínio apresentado em “Zootopia” na realização de pesquisas em animais para aniquilar a estrutura pacífica da sociedade. Logo, o governo brasileiro, incluído na opressão mundial, se faz responsável no abuso animal para crescimento científico que destrói a defesa ética da natureza.
Ademais, encontra-se a quebra da estrutura da composição de um indivíduo como consequência do proveito animal para pesquisas e testes científicos. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, “a preocupação com a administração da vida parece distanciar o ser humano da reflexão moral”, dado que a formação individual – reconhecida pelo controle vital – reflete na caracterização de ideais, ou seja, a angústia com o domínio da vida, representado pelo uso de animais para a evolução da tecnologia e economia, afeta as crenças comunitárias. De modo conjunto, a preocupação não incentivada pela ação afasta o homem do âmbito correto, uma vez que tal atitude exerce influência no respeito – educação obrigatória e responsabilidade familiar – aos animais e seus reflexos. Entretanto, os elementos de uma pessoa estão paralelos à carreira educacional, que se faz determinante para a reflexão moral – combate ao poder estatal.
Portanto, é mister que o Estado tenha atitudes – contornando sua negligência – para evitar o uso de animais em pesquisas e testes científicos no Brasil. Para contornar a quebra estrutural do meio ambiente, urge que o Ministério da Educação crie, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), matérias escolares que ensinem como crescimento científico pode ser realizado sem ofender o sistema natural. Tais estudos terão auxílio de aulas práticas, nas quais os alunos se integrarão ao ambiente dos animais, que lado a lado, necessita do apoio da família para a conscientização da estruturação de um indivíduo. Somente assim será possível ser uma sociedade que respeita a vida animal apresentada em “Zootopia” pela aceitação das distinções.
Abigail
Introdução: A citação do filme é pertinente ao tema, mas ficou muito longa. Tente resumir um pouco, escrevendo só o mais importante, por exemplo: “O filme “Zootopia”, produzido pela Pixar, retrata a história de uma cidade na qual os animais vivem em harmonia até que os predadores recebem, forçadamente, soros que provocam graves efeitos no comportamento”. O tema foi bem apresentado, porém os dois argumentos que serão desenvolvidos nos parágrafos seguintes ficaram confusos, acho que por que a frase ficou bem longa. Procure usar períodos mais curtos, pois facilitam a leitura e o entendimento.
Desenvolvimento 1: As duas primeiras frases foram bem construídas, ainda que a segunda tenha ficado um pouco longa. Porém a terceira frase: “Associado a isso está a imposição do medo…” tem muitas definições e pouca argumentação.
Desenvolvimento 2: Como as frases são longas e tem muitas vírgulas e pausas, a leitura fica um pouco confusa. É aconselhável deixar o texto mais fluído e claro, para isso, tente ser mais conciso e objetivo. Tente usar sinônimos para evitar repetir muito: “pesquisas e testes científicos”. O parágrafo não deve terminar com uma informação nova, mas sim com uma conclusão do que foi escrito.
Conclusão: A proposta de intervenção apresenta os cinco elementos e está bem detalhada. Acho que, diante do que foi escrito, incentivos do governo para a realização de pesquisas sem crueldade animal também se encaixariam como uma boa proposta.
Nota: 880
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 120
Competência 5: 200
Clara Victoria
Introdução: está muito boa! Você contextualizou e explicou o tema! Além de apresentar a tese com os argumentos abordados nos desenvolvimentos.
Desenvolvimentos: deixe claro seu tópico frasal e conclua o desenvolvimento retomando a ideia central.
Conclusão: apresentou a proposta de intervenção completa.
C1 – 160
C2 – 160
C3 – 200
C4 – 160
C5 – 200
Nota: 880
Continue assim que logo você alcança o 900+
Parabéns!!