TEMA: O PROBLEMA DO DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL NO SÉCULO XXI

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“Mais um dia, Dona Maria despertava sem ter o que comer. Do outro lado da cidade, as lixeiras amanheciam cheias de comida”. Essa narrativa fictícia ilustra o atual cenário brasileiro quanto ao -persistente- desperdício de alimentos. Assim, o esperdiçamento configura-se não somente como um desfio social, mas também um desafio econômico.

Na música “Xibom Bombom”, composta por Rogério Gaspar e Wesley Rangel, o eu-lírico narra uma situação cíclica na qual o padrão de poder econômico tende a ser mantido. Paralelamente, assim como na música, na sociedade brasileira atual, as condições econômicas são mantidas ciclicamente e afetam outros setores além da economia, como o alimentício. Nesse sentido, aquele que possui maior poder aquisitivo, por exemplo, consegue comprar mais alimentos, e, por não possuir “senso comunitário” e educação social, em sua maioria, consome além do necessário. Logo, contribui-se para que o desperdício permaneça um desafio nacional.

Outrossim, parafraseando o filósofo Aristóteles, o homem (ser humano) é um ser social, então, deveria atuar em prol do coletivo antes de atuar em prol do individual. Contudo, na presente sociedade nacional, o coletivo padece frente ao indivíduo. Nesse contexto, molda-se o persistente desperdício de alimentos, visto que, apesar de a nação, segundo dados do IBGE, possuir boa “performance” na produção alimentícia, há uma má distribuição, um baixo alcance e um consumo heterogêneo.

Portanto, é inegável que esse cenário caótico e desafiador necessita de mudanças. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde atue em conjunto com profissionais das áreas de saúde e de finanças, inserindo o projeto “Lixeira não é lugar de comida” em âmbito nacional. Primordialmente, essa ação deve ser aplicada nos locais que mais desperdiçam e nos que mais carecem de alimentos. O objetivo do projeto, em suma, é conscientizar a população acerca da importância em não desperdiçar, como melhor aproveitar o alimento e fomentar a criação de um “senso comunitário (coletivo)”. Deve-se ser efetuada por meio de debates e oficinas com os temas do objetivo, e ministrados por profissionais tanto da área da saúde quanto de finanças, para que, então, possa-se desfrutar de uma nação educada socialmente, e esse desafio seja sanado.

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3 Correções

  1. Oie, bom dia!
    Vou concordar com que os outros corrigidores falaram. Também concordo com a parte da conclusão com o “deve-se ser” o “ser” não é certo. Sua redação está muito boa, você citou argumentos que conseguio defender sua tese, sua escrita é muito bom tbm, só tome cuidado com esses erros leves que vc comenteu.
    Bem, parabéns pela redação, continue praticando e terá sucesso!

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  2. Oi, tudo bem?
    Olha, eu gostei bastante da sua redação, pois você desenvolveu bastante o tema e usou ótimos argumentos de autoridade, assim, configurando um caminho para uma nota bem elevada.
    Entretanto, penso que você poderia melhor ter desenvolvido o D2, puxando até mesmo para a “Dona Maria” que você citou na introdução – dando um melhor exemplo de como isso afeta a sociedade, entende? Agora, não está errado, uma vez que isso que estou falando é apenas um conselho.
    Por fim, sua conclusão atende à todos os critérios para a obtenção da nota máxima, no ENEM, mas está muuito grande e teu texto acaba ficando desproporcional. Isso pelo fato de, por exemplo, seu D2 possuir apenas 6 linhas e sua conclusão 9, entende? E, acredito que teria como sintetizar esse seu último parágrafo permanecendo com todos os elementos. Além disso, quando você fizer uma introdução do tipo narrativa é interessante retomar esse personagem nessa conclusão, desse modo, obtendo um texto círculo – o qual é aconselhável.
    Ps.: você mostra que possui um excelente domínio para a escrita e é dotada de um vasto conhecimento! Parabéns, continue assim que vai muuuito longe!
    um beijo e um xero. <3

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  3. Oi espero ajuda.
    Sua redação esta boa.
    “assim como na música, na sociedade brasileira atual”
    séria melhor vc evita repetições tão perto (na musica, na sociedade) vc poderia ter escrevido dessa maneira “assim como cita a música, na sociedade brasileira atual…”.
    Na introdução não precisava dos – – em persistente.
    Conclusão: “senso comunitário (coletivo)”. Deve-se ser.
    Não precisava do coletivo, vc iria ganhar mais espaço se retirasse ele e eventualmente desenvolveria mais outra parte.
    Eu não sei se foi o correto ou vc que escreveu, mas “Deve-se ser” estar errado o certo séria tira o -se para fazer um sentido

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