Segundo Voltaire – filósofo francês – “O preconceito é uma opinião sem conhecimento”. Relacionando-o com o estigma associado à doenças mentais, percebe-se que o indivíduo preconceituoso é alienado à vida pessoal da vítima, resultando em sérios efeitos colaterais. Nesse contexto, o ser possuinte da doença desenvolve transtornos graves, como a depressão, e adquire dificuldades na interação social.
Entende-se por quadro depressivo a mudança da rotina cotidiana com o aumento do cansaço, procrastinação e alteração de emoções referente a frequentes pensamentos suicídas. A série Greys Anatomy, disponível na Netflix, retrata tal doença psiquiátrica através da personagem Meredith Grey que refutava a ideia de estar doente até que quase perdeu sua vida por conta da depressão. Em suma, o bullying, de forma declarada ou anônima, é o principal fator comprometedor da saúde mental.
Além disso, pessoas mentalmente instáveis possuem dificuldade ao se adaptar socialmente na sociedade pois estão relacionadas a esteriótipos que menosprezam os seus conflitos e a uma cansativa necessidade de validação pessoal. A exemplo disso há a pandemia do COVID-19 que reforçou o uso das redes sociais para o cyberbullying na tentativa de disfarçar o preconceito dos usuários e também, o aumento de falsos ideais de felicidade por meio de publicações editadas e falaciosas.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação implantar nas escolas de ensino fundamental a médio ensinamentos sobre as doenças mentais e suas diferenças dos transtornos associados à saúde mental, a fim de amenizar o preconceito na atual sociedade brasileira.
MayaradaSilva
Olá 👋
Parágrafo 01
Linha 01: aconselho que substitua esse “relacionando -o” por algo mais claro. Exemplo: Relacionando a citação
Linha 03: às doenças mentais*
Não compreendi bem o seu último período. Está confuso, a pessoa que tem a doença ( depressão, ansiedade, toc, transtorno alimentar e outros) já desenvolveu os transtornos graves. Pode ser que você quisesse dizer que, em decorrência do preconceito, as pessoas desenvolvem depressão, por exemplo. Mas ainda sim ficaria confuso, pq o preconceito é em cima da doença mental do indivíduo, como ele vai desenvolver a doença mental sendo que ele já tinha e por isso era vítima do preconceito da sociedade, entende? Seria melhor que você reformulasse e organizasse as ideias da sua introdução para não haver incoerência, pq você poderia colocar que mesmo que a pessoa tivesse, por exemplo, ansiedade, devido ao preconceito turbinado do corpo social ela desenvolvesse depressão, AÍ SIM, seria totalmente compreensível
Não consegui identificar sua tese também, quais são os estigmas? pq são estabelecidos esses estigmas em relação a essas pessoas?
Parágrafo 02
Linha 04: o nome da série deve estar entre “”
Linha 06: deveria ter uma vírgula após ” Meredith Grey”
Vamos lá, temos várias ideias mal desenvolvidas ao longo desse parágrafo. É preciso que você crie períodos de desenvolvimento contínuo e claro
Exemplo, eu sempre faço meus parágrafos de desenvolvimento seguindo essa lógica: apresento minha tese 1, utilizo um argumento sociocultural, relaciono o argumento sociocultural com a atualidade, falo sobre o pq ocorre o problema, quais fatores propiciam ou o que causa.
Você estava falando sobre depressão e do nada introduziu o bullying sem relacioná-lo com a depressão antes. Nem desenvolveu a ideia introduzida direito, já que ela só foi aparecer bem no final do parágrafo. Você poderia colocar que a depressão pode ser advinda do bullying escolar. Na verdade, essa última frase do seu parágrafo poderia muito bem ser o início do mesmo, ficaria ótimo!
Parágrafo 03
Linha 03: possuem dificuldade em se adaptar**
Linha 02: deveria ter uma vírgula após “sociedade”
Linha 06 : deveria ter uma vírgula após “covid 19”
Linha 06: a pandemia não reforçou o uso das redes sociais para o cyberbullying, a pandemia reforçou/ dobrou o número de usuários das redes sociais, o que aumentou os casos de cyberbullying. Ideia mal desenvolvida
Parágrafo 04
Sua conclusão não tem meio/modo e nem detalhamento
Suas ideias e o tema, em geral, não foram bem desenvolvidos ao longo do parágrafo. Você não me informou sobre os estigmas, quais são eles, o que eles causam além da depressão, quais são as doenças mentais além da depressão e etc.
Pq existem esses estigmas na nossa sociedade?
Como você falou de depressão, seria uma boa desenvolver mais a negligência da personagem em relação a doença dela. Por não ser algo que se refere, necessariamente, a dor física,mas sim emocional, a população tende a não ligar e a deixar de lado a questão da depressão. Poderia falar da ausência de um tratamento adequado, gratuito e de qualidade para pessoas com toc ou bipolaridade, por exemplo. O desamparo social a qual esses cidadãos são submetidos
Enfim, faltou você desenvolver melhor sobre o tema e eu acho que isso se deu mais em questão da falta de organização de ideias
Organize suas ideias, o que você pretende falar em cada parágrafo, quais argumentos pretende usar e etc, desenvolva melhor sua opinião ao longo do texto, quero ser convencida da sua ideia, de que isso é um problema que existe e que deve ser resolvido
Gostaria de elogiar sua gramática, apesar de não ter desenvolvido bem o tema você não cometeu muitos erros relacionados a gramática em si, parabéns.
Espero ter ajudado viu, boa sorte
Alam28012003
No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de preconceitos contra pessoas acometidas por depressão, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, os estigmas associados às doenças mentais, no Brasil, representam ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a tênue ação estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro.
Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater notícias falsas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal “O Globo”, teorias da conspiração que circulavam pela internet, em 2016, apontavam indivíduos com transtorno esquizofrênico como alvos de uma possessão demoníaca. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à permanência da desinformação, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados.
Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, da qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que, nos últimos anos, empresas do setor financeiro, visando somente o enriquecimento, restringiam a contratação de pessoas com histórico de bipolaridade, para burlar o pagamento de benefícios trabalhistas. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo.
Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que impeçam a difusão de inverdades nos meios de comunicação, a fim de assegurar o respeito ao portador de doença mental e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar as empresas a adotarem políticas de contratatação mais inclusivas, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.