O consumo, com o advento da produção em massa e do desenvolvimento informacional, se tornou marca da sociedade capitalista. Tal característica geraram alguns desafios que podem ser explicados com base consumo ser de origem “social-psicológica”, por causa de influências dos meios de comunicação e das redes sociais, não somente virtuais.
O primeiro aspecto, sua origem ‘social-psicológica”, segundo Maslow, em sua “Pirâmide de Maslow”, hierarquiza as necessidades humanas: na base, as mais básicas, fisiológicas e segurança, e mais ao topo, as ditas sociais, reconhecimento e estima. Relacionando o problema com a teoria de Maslow, pode se concluir que o consumo tem papel de suprir o básico para sobrevivência. No entanto, muitas vezes ele é ampliado para suprir as necessidades que estão no topo da pirâmide, que não estão relacionadas, exatamente, com real necessidade individual.
O suprimento dessa região superior da pirâmide pode ser entendida com as influências dos meios de comunicação e das redes sociais, no sentido amplo. Pode-se usar como exemplo o “Instagran”, rede compartilhamento fotos e “shorts”, com o advento dos chamados “influencers”, grande maioria famosos por causa de beleza ou por outras razões sem muito sentido, que se tornaram espelhos do que é ideal, e que se deve alcançar. As marcas, ao identificarem isso, abusam desse poder de influenciadores e estimulam o consumo desnecessário, com base no topo da pirâmide de Maslow, reconhecimento e estima do coletivo.
Por todos esses aspectos, é importante responsabilizar o consumo desenfreado causado pelos influenciadores, pois “com grande poderes vem grandes responsabilidades”. Tal responsabilização deve ser imposta pelo Estado, responsabilidade firmada em “Contrato Social”(Hobbes), por meio da criação de uma Autarquia Reguladora para as redes sociais, criada por lei, e com Poder de Polícia, a fim de limitar os excessos da rede. Compete, ainda, ao Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, a criação do projeto “Consumo coletivo”, que vise orientar a população dos perigos do consumismo e explicar como meios de comunicação influenciam suas “necessidades”.
Kathleen2021
Olá, Rodrigo! Gostei da sua redação. Você utilizou argumento de peso quando citou Maslow e Hobbes. Além disso, não encontrei muitos erros de português. Parabéns! Farei algumas observações pontuais, separadas por parágrafo. Espero que eu tenha te ajudado!
PRIMEIRO PARÁGRAFO:
– Tal característica geraram (TAIS CARACTERÍSTICAS);
– Com base NO consumo ser de origem…;
SEGUNDO PARÁGRAFO:
– Relacionando o problema com a teoria de Maslow, pode se concluir (pode-se);
TERCEIRO PARÁGRAFO:
– grande maioria famosos por causa de beleza ou por outras razões sem muito sentido, que se tornaram espelhos do que é ideal, e que se deve alcançar. (Esses são os critérios para alguém se tornar influencer? Muitos são por proporem algo criativo e relevante. Cuidado ao usar o juízo de valor. Talvez ficaria melhor se você escrevesse: uma parcela se tornam influenciadores nas redes sociais por critérios como padrão de beleza imposto pela mídia ou por outros requisitos irrelevantes). É só uma sugestão.
QUARTO PARÁGRAFO:
– Por todos esses aspectos, é importante responsabilizar o consumo desenfreado causado pelos influenciadores (…) (ESSE CONSUMO DESENFREADO É CAUSADO PELOS INFLUENCIADORES OU PELA FALTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DAS PESSSOAS QUE PERMITEM SOFRER ESSA INFLUÊNCIA? CUIDADO COM ESSA FRASE).
Lara_Christmann
Olá!
Começou muito bem sua introdução, mas percebi alguns detalhes que podem ser trabalhados. Pelo que entendi, vc quis trazer meio que uma definição do que seria consumo, o que é muito bom, só tente desenvolver mais e se possível, citar a fonte desse conceito. “geraram alguns desafios ” tente citar alguns desses desafios inserindo (por exemplo) tal qual como geração de dívidas para o consumidor e etc. Isso facilita pra vc desenvolver os argumentos depois (vi que vc já fez isso, muito bem!).
Gostei do início do segundo parágrafo. Apresentou o argumento e o suporte muito bem, parabéns.
Sugiro sempre iniciar os parágrafos de argumentação com conectivos, como pro primeiro, por exemplo, “a princípio” e o segundo “ademais” caso seja uma ideia de adição ou “entretanto”, caso seja uma ideia contrária a que vc apresentou anteriormente. Os conectivos geram 200 pontos na redação se bem utilizados, então use e abuse deles.
Só achei um pouco confusa a sua relação dos influencers com o consumo, tente desenvolver melhor a parte que vc cita as marcas, e ao invés de citar o Instagram como exemplo, tente citar redes sociais, torna o foco mais amplo e não somente a um app.
Adorei como começou a conclusão, só lembrando novamente de iniciar com algum conectivo (geralmente uso portanto, é o conectivo de conclusão mais fácil de lembrar). Gostei da proposta de intervenção, mas lembre-se que atualmente já existe a matéria de educação financeira que trabalha com esse assunto de consumismo exagerado, sempre que sugerir algo que já existe, coloque antes o “aprimoramento” desta situação, se não será contado como se vc não estivesse por dentro das atualidades.
A única coisa que diria para acrescentar na conclusão é o fechamento das ideias e a retomada do tema ao fim do parágrafo, o texto fecha de forma mais coesa e fácil de entender.
Espero ter ajudado! :)