Em “Bridgerton” – série televisiva da plataforma Netflix -, é apresentado um contexto, em que uma mulher cumpria seu papel social à medida que fornecia filhos ao marido, no intuito de preservar a hereditariedade. Na narrativa, Simon é fruto de um relacionamento tóxico, no qual o Duque, seu pai, desmerecia a esposa por não lhe conceder herdeiros. Paralelo a isso, observa-se, atualmente, a maternidade compulsória no Brasil, dado que a gravidez é vista como um ciclo natural da vida de uma mulher, a qual pode gerar filhos indesejáveis por não refletir a escolha de ser mãe.
Diante disso, diversas damas exercem a função maternal simplesmente por acreditarem que devem cumprir esse cargo durante a sua vida. Isso ocorre, pois a mulher cresce cercada de conceitos que a obriga a ter filhos: “agora só falta uma criança para formar uma família completa”. Tais ideais evidenciam um estigma associado à escolha feminina sobre as possibilidades de não gerar bebês, ou seja, as pessoas estranham a decisão de uma moça quando ela opta por não prosseguir com a sua linhagem, porque a construção da sociedade fundamentou a gravidez como um ciclo natural. Acerca disso, pode-se mencionar a Grécia Antiga, em que a mulher nem era cidadã, apenas fornecia e cuidava dos bebês, sem pensar em escolhas distintas desse destino.
Por conseguinte, crianças inocentes tornam-se vítimas da maternidade compulsória. Se antes de engravidar não se reflete a respeito das obrigações de ser mãe, as responsabilidades transformam-se em um peso emocional e, com isso, os filhos tornam-se fardos, os quais têm a vida comprometida pela escassez de racionalização de uma dama sobre a decisão de gerar bebês, já que o número de órfãos, no Brasil, mostra-se elevado. Esse quadro se vê na novela “Chiquititas”, na qual jovens são constantemente deixados pelos pais. Dessa forma, enquanto a mulher for socialmente obrigada a ter filhos, indivíduos indesejáveis serão gerados, que carregarão o fardo da existência.
Em suma, a maternidade compulsória está pautada no pensamento que define a gravidez como uma parte obrigatória da vida de uma mulher, causando prejuízos aos frutos desse obstáculo. Portanto, urge que as famílias, por meio de uma desestigmatização na educação, a qual deve ter amparo das escolas, mitigue conceitos ultrapassados que oprimem a escolha individual acerca de gerar bebês. Tal atitude tem a finalidade de evitar a geração indesejada de pessoas, que serão, muitas vezes, mandadas para a adoção. Assim, o cenário narrado em “Bridgerton” será oposto ao do Brasil atual.
brend@
INTRODUÇÃO:
Está bem estruturada, seu repertório ficou produtivo, conseguiu problematizar, mas senti falta da sua tese, de você sinalizar seus argumentos.
Seus desenvolvimentos estão muito bem estruturados com uso produtivo dos repertórios. PARABÉNS!
Conclusão: Apresentou os 5 componentes!
C1: 180
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Total: 980
pedroftw
Olá, irei corrigir sua redação conforme as regras do Enem, espero ajudar !
Introdução: Sua introdução está bem estruturada, seu repertorio foi citado corretamente e fez alusão ao tema, fez o bom uso dos conectivos para dar continuidade e apresentou suas teses de forma clara.
Desenvolvimento 1: Fez bom uso de conectivo inicial, e citou sua tese a ser debatida, existe um erro “Isso ocorre, pois a mulher” poderia colocar virgula, tirando isso seu desenvolvimento está corretíssimo.
Desenvolvimento 2: Fez uso correto do conectivo inicial para dar continuidade, fez alusão a tese, citou repertorio porem senti falta de conectivos, você detalhou bem seu desenvolvimento porem a falta de conectivos deixou um pouco sem dinâmica.
Conclusão: Apresenta conectivo inicial correto, resume seus argumentos e apresenta o agente que deve solucionar, detalha e explica os motivos, sua proposta de intervenção está perfeita.
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Nota final: 960
Espero ter ajudado !