Violência infantojuvenil: uma herança de gerações passadas
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, nenhuma criança ou adolescente pode ser objeto de quaisquer formas de negligência, violência e crueldade. No entanto, ao analisar a sociedade, percebe-se uma cultura baseada na agressão e no uso de ameaças contra esses jovens como forma de correção de maus comportamentos. E sendo tais ações extremamente maléficas para o desenvolvimento dos indivíduos, torna-se urgente a discussão acerca da violência infantil no contexto brasileiro.
De início, cabe ressaltar que, segundo Marshall McLuhan, “o meio é a mensagem”. Logo, embora a imposição de limites seja necessária para a socialização primária da criança, a forma com que a fronteira entre o “pode” e o “não pode” lhe é apresentada gera impactos na aceitação de tal imperativo. Assim, o uso da agressividade em momentos educativos pode acarretar em traumas que, reprimidos, aparecem em forma de sintomas, de acordo com o psicanalista, Freud.
Desse modo, cria-se um ciclo de abusos, do qual esse jovem está sempre refém. Isso ocorre pois, para John Locke, ao nascer a mente dos indivíduos é como uma folha em branco, preenchida com as experiências que terá ao longo da vida. Assim, ao ser violentada “para o seu bem”, essa pessoa cresce acreditando que quando alguém que ela ama faz algo desagradável, a dor física e/ou psicológica é a solução. Portanto, o sujeito está sempre na condição de opressor ou oprimido, num relacionamento abusivo e que deturpa as relações de poder.
Então, medidas que combatam o cenário apresentado devem ser tomadas. Para tal, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente deve ampliar a divulgação do Disque 100 -para denúncias que desrrespeitem a Lei da Palmada-, bem como difundir informações sobre as consequências das agressões na infância para a sociedade como um todo. Isso deve ocorrer por meio de postagens nas redes sociais de órgãos públicos, já que a internet é um meio de comunicação em massa. Assim, o ciclo traumático de séculos de herança poderá, finalmente, ser quebrado.
rennan271
Não sou um expert mas vou dar o meu melhor na correção segundo o modelo ENEM:
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Sobre a introdução: Está bem colocada, com o uso do repertório e associando ao tema, porém, o ideal para a introdução seria você apresentar os argumentos da sua tese, ou seja, os pontos que você vai discorrer nos desenvolvimentos 1 e 2 (imposição de limites [D1] e ciclo de abusos [D2]), sem isso o corretor não consegue notar um direcionamento nas ideias fazendo você perder pontos na competência que fala sobre o projeto de texto.
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Sobre o desenvolvimento 1: Eu achei que o parágrafo está ótimo, porém, como na introdução você não trouxe os argumentos da sua tese, o desenvolvimento ficou meio “sem ligação” com a introdução, fora isso está excelente.
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Sobre o desenvolvimento 2: Também está muito organizado e com as ideias apresentadas de forma coerente, só ressaltaria o mesmo motivo no qual falei no desenvolvimento 1, pelo fato de você não ter apresentado os argumentos da tese na introdução.
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Sobre a conclusão: Há a presença dos 5 elementos exigidos, porém, como (falando novamente) você não trouxe os argumentos da tese na introdução, logo não há o tópico frasal retomando os argumentos que seriam apresentados na conclusão, e sobre a finalidade, um dos elementos da proposta de intervenção, geralmente se insere a finalidade mostrando que os problemas (argumentos da tese) foram amenizados/solucionados ou não, porém como não foi feita a colocação deles na introdução, fica como se não tivesse como saber, já que você não tinha os apresentado antes.
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Sendo assim nas competências eu daria as seguintes notas:
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Competência I: 200 pontos, o texto apresenta uma estrutura sintática muito boa, havendo pouquíssimos desvios pontuais.
Competência II: 200 pontos, há abordagem completa do tema com uso de repertório legitimado e pertinente ao tema.
Competência III: 120 pontos, o desenvolvimento das informações, fatos e opiniões está ótimo, porém como os argumentos da tese não foram apresentados na introdução, a cada desenvolvimento foi-se adicionando ideias novas, sendo assim o corretor “não sabe” bem sobre o que você está falando, e nem se vai concluir suas ideias ou jogar mais coisas no texto.
Competência IV: 160 pontos, Presença constante de elementos coesivos, com uso dos elementos fazendo ligação entre os períodos do texto com poucas repetições.
Competência V: 160 pontos, na proposta de intervenção eu consegui identificar os 5 elementos, o agente (quem fará a ação para solucionar ou amenizar o problema), a ação (o que vai ser feito para solucionar ou amenizar o problema), o modo/meio (como ação será feita/executada), e o efeito (qual o resultado/consequência da ação que será feita para amenizar o problema), e o detalhamento (que consiste em falar um pouco mais sobre um dos outros 4 elementos), porém não daria nota máxima pois o elemento “efeito/finalidade” fala da consequência que irá amenizar/solucionar o problema (tese), como você não apresentou a tese de maneira direta, você também não colocou na conclusão se os problemas seriam solucionados ou não, então eu consideraria a proposta de intervenção faltando 1 dos elementos.
Total: 840 pontos.
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Espero ter ajudado!
Camilayyy
INTRODUÇÃO: Usou em o repertório, contextualizou com o tema, porém faltou os seu dois argumentos.
D1- Acho que faltou vc argumentar um pouco mais…
Alguns erros de português.
Faltou um tópico frasal.
Achei que ficou um pouco confuso o final do parágrafo, pois faltou vc concluir sua idéia.
D2- está bom
conclusão: Erros de pontuação.
c1- 120
c2- 200
c3- 160
c4-160
c5-160
nota:800