Tema: Desafios para se alcançar, pela leitura, a verdadeira cidania do Brasil

    Consoante o Existencialismo, doutrina filosófica surgida na França, em meados do século xx, o homem está condenado a ser livre. Logo, compete-lhe a responsabilização de suas ações no contexto em que está inserido. Todavia, no Brasil, em pleno século XXI, há desafios para se alcançar, pela leitura, a formação de uma sociedade verdadeiramente cidadã – o que evidencia a insuficiência de engajamentos governamentais voltados para a manutenção da qualidade educacional brasileira.
É indubitável que as autoridades brasileira já fornecem, por meio de leis, recursos a favor do bem-estar e liberdade consciente da população. Pode-se citar, como exemplo, o programa “Mais Educação”, que tem o objetivo de integrar categoricamente todos os alunos-independente de raça, cor religião, e etnia. Certamente, medidas como estas corroboram, mostrando que há ações, por parte dos governantes, em cumprir direitos inerentes à cidadania.
Entretanto, execução como esta ainda não suficiente para formar o indíviduo, pois ainda é pouco estimulado a prática da leitura, principalmente pelos programas principais e campanhas educacionais. Devido a isso, muito alunos, na contemporaneidade, ao finalizarem o ensino fundamental, consoante a probatórios sociais, enfrentam dificuldades para encontrar empregos, em decorrência da exigência de capacitação e currículo adequado para ingressarem formalmente no mercado de trabalho o que acarreta consequentemente, em problemas sociais como o desemprego. O fato é que, o estorvo da leitura brasileira prevalecerá para a qualidade da alfabetização. Afinal, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, diz o educador brasileiro Paulo Freire.
Depreende-se, pois, que há necessidade de maiores intervenções na Educação Básica, já previstos pela Lei de Diretrizes e Bases, número 9.394/96. Para isso, é plausível o Estado, através do Ministério da Educação, não só modificar sua grade curricular para contemplar, semanalmente, desde a Educação Infantil, aula de Interpretação de Texto, mas também desenvolver, no contexto escolar, palestras, envolvendo toda a comunidade, a respeito da importância da leitura na formação da cidadania, além de promover melhoria na qualidade da educação brasileira e, por consequência, formar, ter-se-á uma nação preparada para desfrutar preceitos existencialistas.