No artigo 17 da declaração universal dos direitos humanos dispõe que todo indivíduo tem direito a propriedade privada. Nesse contexto, o empreendedorismo no Brasil tem crescido cada dia mais, porém esses empreendedores tem enfrentado vários desafios, seja pelo preconceito do mercado consumidor e pela falta de planejamento dos negócios.
Em primeiro lugar, um dos obstáculos que os autônomos encaram, principalmente o negro, é o preconceito dos consumidores. Visto que, de acordo com a pesquisa do global entrepeneurship monitor de 2017, no Brasil, 60% dos empreendedores que não lucram nada são negros. Com isso, observa-se que os negros podem não lucrar pela falta de credibilidade por parte das pessoas que deixam o preconceito racial afetar até nos negócios. Com isso, além do negro não ter lucro isso também provoca mais desigualdade social no país.
Em segundo lugar, a falta de planejamento também é um empecilho para os pequenos negócios. Nesse viés, o conhecimento de como funciona e como planeja uma iniciativa privada é fundamental, porém esse tipo de conhecimento não é disponível no ensino das escolas públicas, que a maioria dos brasileiros tem acesso. Desse modo, as pessoas que não tem o privilégio de conseguir esses ensinamentos de outra maneira começa seu empreendimento sem planejamento e acaba, em muitos casos, fracassando.
Infere-se,portanto, que medidas devem ser postas para que os desafios que o empreendedorismo brasileiro enfrenta sejam mitigados. Para tanto, o governo, que possui autoridade sobre a sociedade, através do ministério da educação deve acrescentar na grade escolar das escolas públicas matérias de gestão e planejamento, a fim de que os estudantes tenham sempre esse conhecimento para organizar e planejar qualquer tipo de atividade que for exercer ao longo da vida. Cabe também a sociedade brasileira, através de campanhas do governo, acabar com essa barreira do preconceito e acreditar no trabalho do negro. Somente assim, o direto a propriedade privada será realizado sem desafios e o empreendedorismo irá crescer ainda mais.
dudaccosta
olá,
você utilizou muito bem dados e estatísticas, no entanto observei algumas questões que não bateram muito bem com a sua proposta.
primeiramente, na introdução, deve-se apresentar a tese, sua contextualização foi boa, mas o artigo 17 não fez nenhuma ligação com o que vinha a segui.
sua primeira argumentação usou um dado extremamente interessante, mas não podemos garantir que o motivo pelo qual estes negos não lucram em seus comércios por causa do preconceito apenas. pode sim ser um dos motivos mas também podem haver outros, como a própria falta de planejamento que você fala a seguir, mas também a não elaboração de mercado consumido, ou de que serviço estará sendo prestado, má distribuição e organização da renda que entra, etc. existem vários fatores que podem influenciar isso, até mesmo a falta de escolaridade, então cuidado ao supor algo que não estava explícito.
o seu segundo argumento foi muito bem explicado.
sua conclusão tiveram propostas muito boas, mas poderiam não envolver diretamente o governo, porque meio que tira o peso das nossas atitudes e joga a culpa da não melhora para eles. poderiam ser soluções como oficinas nos bairros perifericos, ou incentivo da população para consumir de pequenos empreendedores ao invés de grandes empresa, etc.
espero ter ajudado.
ugo de melo
bom dia , boa tarde , boa noite ou boa madrugada depende de quando você estiver lendo isso
gostei muito do seu texto a estrutura dele esta muito bom , só tome cuidado pra não puxar muito pro lado do negro e do racismo você puxou um pouco mas não o bastante pra dar fuga ao tema (pelo menos pra mim) e isso é bom
você também poderia ter falado do grande e do pequeno comerciante e das desvantagens do segundo comparado com o primeiro
espero ter ajudado