A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os cidadãos acesso a fontes de cultura nacional, garantindo, assim, acesso igualitário ao bem cultural. Conquanto, o acesso ao cinema não é democratizado, mas sim selecionado, segregacionista e seletivo, tornando-se um privilégio da camada mais rica da sociedade nacional.
Em primeira análise, é evidente que, no Brasil, o acesso ao cinema se tornou um recurso destinado as elites, excluindo assim as demais classes da sociedade. Nessa perspectiva, segundo o filosofo francês, Michael Foucault, o poder articula-se em uma linguagem que cria mecanismos de controle e coerção, os quais aumentam a subordinação. Sob essa ótica, constata-se que o discurso moderno molda o cidadão a acreditar que o cinema deve se restringir apenas a elite nacional. Dessarte, o cinema adquire caráter elitizado, enfraquecendo assim, o artigo 6° previsto, na Constituição federal de 1988, de que todos os indivíduos tem direito ao acesso à cultura e lazer.
Além disso, o acesso ao cinema também se torna restrito devido aos preços dos ingressos, que não levam em consideração a renda regional. Dados do Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro mostram que a média do ingresso no país tem crescido cada vez mais de ano em ano. Com isso, a população brasileira de baixa renda não apresenta recursos financeiros suficientes para arcar com os altos preços dos ingressos, fazendo com que a democratização do acesso ao cinema se torne inviável.
Depreende-se, portanto, a relevância da igualdade do acesso ao cinema no Brasil. Para que isso ocorra, é necessário que as instituições educacionais promovam sessões de cinemas gratuitas, por meio de parceria com empresas, para assim, quebrar o paradigma de que o acesso ao cinema deve se restringir apenas a elite. Ademais, é preciso que o Estado reduza os preços dos ingressos do cinema de acordo com a renda regional junto a difusão da importância da produção cinematográfica, por meio de anúncios, a fim de colaborar com acesso igualitário. Assim, o acesso ao cinema se tornará democrático
Thaisz21
olá, boa noite.
vou corrigir sua redação por cada parte da estrutura e dps atribuir uma nota para cada competência, ok? vamos lá
INTRODUÇÃO
-citação sociocultural
-boa afirmação, porém as informações que vieram antes não garantiram a veracidade
DESENVOLVIMENTO 1
-conectivo
-tópico frasal
-repertório filosófico + contextualização + argumentação
-retomada do que foi citado na introdução: Constituição de 1988
DESENVOLVIMENTO 2
-conectivo
-tópico frasal
-dados estatísticos + relação com a realidade + argumentação
CONCLUSÃO
-agente: ok
-ação: ok
-meio: ok
-detalhamento: ok
-finalidade: ok
C1: 180
C2: 200
C3: 120
C4: 180
C5: 200
parabéns pelo texto!!!
Elianacust
Pra começar a correção tenho que te avisar que este foi o tema do enem do ano passado, então recomendo que escolha possíveis temas para treinar sua redação.
Faltou ponto final no final de seus parágrafos.
INTRODUÇÃO: “A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os cidadãos acesso a fontes de cultura nacional, garantindo, assim, acesso igualitário ao bem cultural. Conquanto, o acesso ao cinema não é democratizado, mas sim selecionado, segregacionista e seletivo, tornando-se um privilégio da camada mais rica da sociedade nacional.”- Como você chegou nessa conclusão? Precisa detalhar mais a sua tese.
D1: “Em primeira análise, é evidente que, no Brasil, o acesso ao cinema se tornou um recurso destinado as elites, excluindo assim as demais classes da sociedade. Nessa perspectiva, segundo o filosofo francês, Michael Foucault, o poder articula-se em uma linguagem que cria mecanismos de controle e coerção, os quais aumentam a subordinação. Sob essa ótica, constata-se que o discurso moderno molda o cidadão a acreditar que o cinema deve se restringir apenas a elite nacional. Dessarte, o cinema adquire caráter elitizado, enfraquecendo assim, o artigo 6° previsto, na Constituição federal de 1988, de que todos os indivíduos tem direito ao acesso à cultura e lazer.”- Não é sua primeira análise, sua primeira análise foi na sua tese. Então, substitua por alguma conjunção. E quais consequências traz o acesso limitado ao cinema?
D2: “Além disso, o acesso ao cinema também se torna restrito devido aos preços dos ingressos, que não levam em consideração a renda regional. Dados do Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro mostram que a média do ingresso no país tem crescido cada vez mais de ano em ano. Com isso, a população brasileira de baixa renda não apresenta recursos financeiros suficientes para arcar com os altos preços dos ingressos, fazendo com que a democratização do acesso ao cinema se torne inviável.”- Esse dado que você deu não conta como uma forma de argumentação, pois cadê a estimativa? A quantidade? Isso não convence em nada o leitor.
CONCLUSÃO: “Depreende-se, portanto, a relevância da igualdade do acesso ao cinema no Brasil. Para que isso ocorra, é necessário que as instituições educacionais promovam sessões de cinemas gratuitas, por meio de parceria com empresas, para assim, quebrar o paradigma de que o acesso ao cinema deve se restringir apenas a elite. Ademais, é preciso que o Estado reduza os preços dos ingressos do cinema de acordo com a renda regional junto a difusão da importância da produção cinematográfica, por meio de anúncios, a fim de colaborar com acesso igualitário. Assim, o acesso ao cinema se tornará democrático”- Visto que você começou a sua introdução citando a constituição de 1988, é necessário se referir a ela novamente no final da sua conclusão, então troque “Assim, o acesso ao cinema se tornará democrático” por “Assim, se fará valer o que foi promulgado na Constituição de 1988”.
COMPETÊNCIAS:
C1: 150
C2: 100
C3: 80
C4: 100
C5: 150
NOTA FINAL: 580
Kezia8888
Sua introdução foi muito bem apresentada, ela conseguiu me prender, sua gramática também foi boa, não notei nenhum erro, seu desenvolvimento foi bom mostrando bem o problema, na sua conclusão achei que você deveria ter concluído de uma forma diferente, talvez apresentando uma outra forma de solucionar o problema minha nota pra você é 850.