A sociedade brasileira contemporânea vivencia situações que agravam a paz e a segurança entre os gêneros. Neste sentido, Warren (1985) cunhou o feminícidio referindo-se ao extermínio deliberado de mulheres, através de todo tipo de violência, entre elas o infanticídio e a seleção do sexo. Ela chega a comparar o genericídio com o genocídio, com a diferença de que um trata de raça enquanto o outro relaciona-se ao sexo, mas a finalidade é a mesma. Percebe-se que refletir sobre tal gargalo e o modo como a cultura e a educação estão intrínsecos nele se torna necessário
Primeiramente, conceitua-se como feminicídio o assassinato que envolve violência doméstica – qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial – e familiar, menosprezo ou discriminação a condição de mulher da vítima, conforme a Lei 13.104/15. Partindo deste pressuposto Saffioti (1987) pontua que a cultura machista no Brasil é oriunda desde a colonização e deixa subtendido que o homem tem direito sobre as mulheres, muitas vezes desrespeitando suas escolhas ou até mesmo sendo violento quando quer impor sua autoridade.
Secundariamente, observa-se que a educação quando é omissa, discriminatória ou não trabalha dentro de suas disciplinas sobre os direitos dos cidadãos, papéis sociais dos homens e mulheres, princípios morais, éticos, políticos e civis; resulta em possibilitar que os discentes se tornem vítimas ou causadores de violência doméstica ou até o feminicídio.
Deste modo, conclui-se que trabalhar sobre as leis -Carolina Dieckmann, Maria da Penha, do Minuto Seguinte, do Feminicídio, Joana Maranhão e dos direitos humanos – sobretudo sobre as normas voltadas para o gênero feminino nas Escolas do Ensino Regular e Superior é crucial. Não obstante, políticas públicas que ampliem a celeridade das medidas protetivas das mulheres vítimas de violência, assim como divulgação nos meios de comunicação a nível nacional (programas de televisão, de rádio, de jornais impressos e nos sítios eletrônicos) para que assim a dignidade humana seja empregada para ambos os sexos.
Kaline Lemos da Cruz
Você escreve muito bem e tem organização textual, contudo, repete elementos (ex.: como) que poderiam ser trocados por outro de mesmo sentido. Além de elementos assim, a palavra feminicídio aparece muito e acaba gerando uma sonoridade estranha quando ligada a genericídio, infanticídio, genocídio…percebe? Mesmo que em parágrafos distintos, mas provoca essa cacofonia para o leitor.
Você tem um potencial gigantesco e, com certeza, se atendo a esses pequeninos detalhes irá arrasar no dia da sua prova. Amei o jeito como você utiliza as citações.
Andressa Rezende
Olá!
Tudo bem?
Pesquisei como é feita a correção para concursos, desde de já peço desculpa por qualquer erro meu cometido.
Critério 1: não vi nenhum erro gramatical e tem-se a normal culta em seu texto.
Critério 2: compreendeu bem o tema proposto.
Critério 3: acredito que o gênero textual é dissertativo-argumentativo, dessa forma, obedeceu esse gênero.
Critério 4: usou um repertório sociocultural no D1, acredito que diminuirá sua nota por não usar outro do D2.
Critério 5: utilizou alguns, mas poderia usar mais conectivos.
Seu texto ficou bom, continue praticando.
Espero ter ajudado!
Mim_Ajuda_PUVAVO
moça ao escrever “Critério 1: não vi nenhum erro gramatical e tem-se a normal culta em seu texto” você formou orações coordenadas ligadas pela conjunção “e” atrativa da próclise, pontanto: e se tem
nick-efreitas
faltou pontuações,dava para vc ter usado uns pronomes de ligação a mais. a conclusão foi boa,apresentou os agentes e quais seriam as ações realizadas. o desenvolvimento foi bom tambem.
Voce poderia ter desenvolvido melhor no primeiro paragrafo, e como e um crime,ele já é considerado bárbaro por si proprio
C1; 90
C2 230
C3; 200
C4;230
CONCLUSAO;750
Mim_Ajuda_PUVAVO
A sociedade brasileira contemporânea vivencia situações que agravam a paz e a segurança entre os gêneros. Percebe-se que o feminicídio é um destes agravantes, sendo que a cultura e a educação estão intrínsecos neste crime bárbaro. (1)
Primeiramente (2) conceitua-se(10) como feminicídio o assassinato que envolve violência doméstica – qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe (3) cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial – e familiar, menosprezo ou discriminação a condição de mulher da vítima, conforme a Lei 13.104/15. Partindo deste(7) pressuposto (4) Saffioti (1987) pontua que a cultura machista no Brasil é oriunda desde a colonização e deixa subtendido que o homem tem direito sobre as mulheres, muitas vezes desrespeitando suas escolhas ou até mesmo sendo violento quando quer impor sua autoridade.
Secundariamente observa-se(8) que a educação quando é omissa, discriminatória ou não trabalha dentro de suas disciplinas sobre os direitos dos cidadãos, papéis sociais dos homens e mulheres, princípios morais, éticos, políticos e civis; resulta em possibilitar que os discentes se tornem vítimas ou causadores de violência doméstica ou até o feminicídio.(5)
Deste modo, conclui-se que trabalhar sobre as leis -Carolina Dieckmann, Maria da Penha, do Minuto Seguinte, do Feminicídio, Joana Maranhão e dos direitos humanos – sobretudo sobre(9) as normas voltadas para o gênero feminino nas Escolas do Ensino Regular e Superior é crucial. Não obstante, políticas públicas que ampliem a celeridade das medidas protetivas das mulheres vítimas de violência, assim como divulgação nos meios de comunicação a nível nacional (programas de televisão, de rádio, de jornais impressos e nos sítios eletrônicos) para que assim a dignidade humana seja empregada para ambos os sexos.(6)
Vamos lá (1): Valorize uma introdução com um desenvolvimento maior e melhor, pois a introdução é o coração do texto, é dela que serão abordados os tópicos principais a serem discorridos no texto. Desse modo, sugiro que use entre 5 e 7 linhas na introdução passando uma ideia rasa da problemática que será discorrida nos tópicos seguintes. Portanto, introdução vaga.
(2) É admirável sua firmeza ao não colocar uma vírgula tão utilizada e apesar dessa estar CORRETA, recomendo o uso, pois o corretor pode não conhecer a regra. (advérbios deslocados só tem a vírgula obrigatória se forem de longa extensão, a Academia Brasileira de Letras considera longa extensão quando possuem mais que 2 termos, isto é, 3 ou mais.)
(3) De fato, no contexto a locução “cause morte” é VTI, quem causa morte, causa a alguém e o emprego do lhe está correto, mas estou certo de que você está se referindo a mulher que não foi supracitada, portanto, não achei o uso adequado.
(4) faltou a vírgula
(5) O parágrafo poderia ter sido melhor desenvolvido, use mais dessa maneira, desse modo, portanto, destarte, além disso, ao longo de todo texto, mantendo uma coesão
(6) No geral o texto foi bem explicado, mas não bem desenvolvido, pois falta coesão dentro dos parágrafos, ou seja, uma coesão interna, a externa está boa
(7) *Desse* retomando passado próximo
(8) Já que não usou a vírgula facultativa, o advérbio “Secundariamente” se torna atrativo da próclise
(9) “Sobretudo sobre” cacofonia e redundância
(10) Mesca coisa do outro, se não for usar a vírgula facultativa o advérbio se torna atrativo da próclise
Sucesso jovem