TEMA: Cultura de transgressão de leis, tão comentada no Brasil de hoje

Em 1988, Ulysses Guimarães promulgou a Carta Magna e estabeleceu que o princípio da legalidade deveria ser respeitado por todos. Entretanto, os frequentes casos de transgressão das leis mostram que esse dever imposto por Guimarães está distante de ser realidade no Brasil. Com efeito, há de se desconstruir a herança histórica, bem como a corrupção.
Em primeiro plano, é necessário analisar o contexto histórico do país. Nesse viés, até 1808 — com a chegada da corte portuguesa — a nação era uma colônia atrasada e ignorante, sendo 98% dos habitantes analfabetos. Ocorre que ainda hoje a cultura verde-amarela apresenta uma inadequada geração transgressora, onde o individualismo se sobrepõe ao conjunto da sociedade. Portanto, é contraditório que, mesmo sendo nação pós-moderna, o descumprimento das leis ainda seja realidade no Brasil.
Outrossim, a corrupção representa obstáculo para a obediência das normas. A esse respeito, segundo o índice do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é a quarta nação mais corrupta do mundo — perdendo apenas para Chile, Bolívia e Venezuela. Nesse sentido, é instigante que na nação seja comum a desonestidade,como mostra o índice, o que prejudica o governo, bem como os cidadãos. Logo, a manutenção da corrupção representa grave retrocesso e causa um dos mais graves problemas para o país: a violação das regras.
O cumprimento das leis, portanto, precisa ser colocado em prática no Brasil. Desse modo, os indivíduos devem praticar mais a solidariedade, com urgência, por meio de ações comunitárias, a fim de que todos executem as leis e transformem-se em cidadãos honestos. O Poder Judiciário, por sua vez, precisa ser mais rigoroso, cujo foco seria a classe social alta, por intermédio do julgamento dos decretos, tais como os da Constituição Federal, para que diminua a corrupção, como ocorre em nações desenvolvidas. Assim, a efetivação das normas poderá construir uma sociedade livre, justa e solidária.