Embora seja preocupante, a saúde física não deve ser a única intérprete durante o alastramento da Covid-19. O bem-estar também se refere à saúde mental e, de acordo com o artigo 196 da Constituição Federal Brasileira de 1988, a saúde é um direito social fundamental de todo cidadão. O número de infectados no Brasil aumentou e, junto com ele, a preocupação em todas faixas etárias.
Vale ressaltar que o egoísmo de um coletivo prioriza seus interesses e fecha os olhos para esse quadro tão alarmante, fazendo com que o índice de casos suba rapidamente. Sabe-se que tal pandemia tem sido tema das várias notícias no país e no mundo, e que todos vêm sentindo os impactos. Se recomendações da Organização Mundial da Saúde fossem adotadas pela população, haveria uma diminuição significativa na difusão do coronavírus.
O isolamento social, a inquietação e o estresse podem acarretar transtornos ansiosos e depressivos, de forma que desgaste a saúde em maior ou menor escala. A falta de contato e, muitas vezes, as dificuldades que passam trabalhadores autônomos assolam o bem-estar de cada indivíduo. Porém, com os hospitais cheios para tratar os milhares de casos sintomáticos graves, a saúde mental recebe menos atenção.
Passado por mutações, esse vírus volta a aterrorizar a sociedade, tratando-se tanto do físico quanto do psicológico. Portanto, a fim de evitar essa situação, cabe ao Estado e à população algumas medidas cautelosas. O governo, junto aos meios de comunicação, deve divulgar e acompanhar a gravidade do cenário e investir na criação de canais de ajuda, como serviços online, aplicativos de trocas de mensagem e linhas telefônicas, com o intuito de impedir a deterioração da saúde mental de um coletivo.
Ao mesmo tempo, faz-se necessária a participação dos cidadãos em suas residências. Devem sensibilizar-se para lidar com os fragilizados, manter um contato por via digital com pessoas próximas para trazer conforto e segurança, gastar energia como puderem, e, por fim, não hesitar em pedir ajuda. Assim, construir-se-á uma maneira de evitar o aparecimento de problemas psicológicos durante surtos epidêmicos como o que se vive nos dias atuais.
BeatrizL.R
oie, percebi alguns pontos em sua redação: sua introdução esta boa mas precisa ser mais organizada, no sentido de que senti falta da exposição da tese nela (mas nada que treinar não resolva). Seu desenvolvimento tem argumentos fortes e sólidos, mas senti falta de conectivos para dar continuidade e deixar seu texto mais “uniforme”(pesquise alguns e aplique-os ao texto). A conclusão ficou um pouco confusa, uma vez que senti falta de intervenções mais claras além disso foram dois parágrafos e a conclusão não pode ser tão grande. Em suma, seu texto tem potencial e você está no caminho certo, continue treinando para se aprimorar cada vez mais. Um abraço.
Giocabral
Olá, Rayssa. Então, sua introdução está boa, apresentou repertório e uma tese, mas vou sugerir que você mude a ordem das ideias. Ficaria mais coerente se você iniciasse citando a Constituição e depois expressasse suas ideias. Utilizando sempre conectivos para não perder pontos na competência 4.
Seu D1 também apresenta boas ideias, mas elas precisam ser articuladas e, para isso, você precisa usar conectivos. E não esqueça de fazer o tópico frasal, que é um resumo do que você vai falar no seu desenvolvimento, pesquise mais sobre isso. Seria interessante também você aderir repertório socioculturais ou dados, já que citou as notícias. Dessa forma você vai estar firmando seu argumento e garantindo pontos na competência 2.
Seu D2 apresenta os mesmos fatores que eu citei, estude mais redações nota 1000, a estrutura delas.
Quanto a conclusão, fiquei confusa. Parece que você fez mais dois parágrafos para ela, então, para a conclusão o indicado é que você faça apenas uma intervenção de forma que atenda a todos os critérios exigidos pelo Enem. Se você fizer mais de uma, o corretor vai considerar apenas a primeira e isso pode te custar pontos. O modelo Enem pede que a conclusão tenha cinco coisas: ação, modo, agente, detalhamento e finalidade. Lembrando que o modo/meio deve sempre ser explícito por meio de um conectivo que pode ser “por meio/intermédio de…” Quando o seu agente for o Governo Federal ou um órgão, deve ser escrito com letra maiúscula. Você apresenta boas ideias, o que faltou foi articular elas para dar mais sentido ao texto. Continue estudando pra buscar sempre a melhora, parabéns.