A novela da Rede Globo “A força do querer”, reprisada recentemente, traz em sua narrativa a representação da guerra entre policiais e traficantes nas comunidades do Rio de Janeiro. É fato que tanto na trama ficcional como na realidade atual brasileira, essa conjuntura gera enormes prejuízos para a sociedade. Dessa forma, o tráfico de drogas, causado principalmente pela sua cultura nas periferias brasileiras e pela falta de reabilitação e reinserção dos usuários no ambiente social, precisa ser efetivamente combatido.
Em primeira análise, faz-se míster compreender que a cultura e influência do tráfico dentro das áreas periféricas das metrópoles brasileiras impulsiona parte central da relação desse mercado: os vendedores. Em grande parte das favelas do Brasil os indivíduos estão imersos no ambiente da criminalidade desde pequenos e isso condiz com seu comportamento, pois se uma criança presencia o tráfico ela integrará isso a parte de seu cotidiano, parte do que ela é. Recentemente visualizou nas redes sociais um vídeo de um policial que expôs a mochila de um menino de comunidade com armas e pacotes de droga de “brinquedo”. Isso representa como é normal e costumeiro a situação do tráfico para esses jovens, o que é extremamente preocupante.
Por outro lado, cabe analisar a situação dos viciados, que integram a segunda parte do negócio: os compradores. A falta de clínicas de reabilitação públicas para estes vai continuar criando demanda de drogas, e, mesmo com a reabilitação, se não houver uma política de reintegração social efetiva, é bem provável que eles voltem para o vício. A Espanha tem um bom exemplo de projeto de reabilitação, onde os usuários, após terminarem o tratamento, recebem crédito para iniciar o próprio micro-negócio, o que funcionaria melhor que lotar um sistema carcerário já precário, como acontece no Brasil.
Assim, é notável que o governo federal, em parceria com os ministérios cabíveis, além de implementarem um modelo de reabilitação como o realizado na Espanha, integrem a imersão dos jovens da periferia em uma campanha anti-tráfico, por meio de projetos que mostrem outras oportunidades de empregos e serviços. Projetos esses que mostrariam a relevância da educação, ética e bem-estar social. Essa interação poderia, enfim, renovar as esperanças de uma sociedade livre do tráfico e com cidadãos evoluídos.
thaissmidori
Oie, bom dia!! Também sou estudante, não lá muito competente com correções, mas espero ajudar como posso :). Vamos lá!
Não vou adentrar em gramática, tendo em vista que o corretor prévio já aprofundou bastante. Pretendo só aconselhar em alguns aspectos bem particulares.
Primeiramente, é notável que você possui, sim, certo domínio da estruturação. São algumas categorias e deslizes frequentes que comprometem a nota, mas é bem clara a sua capacidade de redigir um bom texto.
Vou pontuar, assim como o corretor anterior, que senti falta de conectivos. É recomendável o uso diversificado deles não apenas no começo dos parágrafos, mas também de cada nova frase. O seu Desenvolvimento II, por exemplo, tem 3 frases distintas e apenas a primeira começa com um conectivo.
Achei a introdução impecável, por sinal. Ela foi muito bem escrita, teses bem evidenciadas e repertório consistente.
O que pega mesmo é a argumentação. Ela não é ruim, mas às vezes cai um pouco no subjetivismo. Vou exemplificar com uma frase como eu, particularmente, escreveria.
“A Espanha tem um bom exemplo de projeto de reabilitação, onde os usuários, após terminarem o tratamento, recebem crédito para iniciar o próprio micro-negócio, o que funcionaria melhor que lotar um sistema carcerário já precário, como acontece no Brasil.”
Nesse aspecto, a Espanha é exemplo no projeto de reabilitação eficaz, onde os usuários, após o término do tratamento, recebem crédito para iniciar seu próprio micro-negócio. Tal estratégia se sobressai à brasileira, que, ineficiente em políticas que evitem a reincidência criminal, alastra a superlotação de um sistema carcerário já precário.
Veja como você tem ótimos argumentos e pontos de problematização, mas o discruso acaba não sendo tão intrigante.
É um texto com muito potencial, de verdade. Acho que talvez lendo algumas redações nota 1000 você possa aprimorar alguns aspectos. Boa sorte :)
VictorHLB
A novela da Rede Globo “A força do querer”, reprisada recentemente, traz em sua narrativa a representação da guerra entre policiais e traficantes nas comunidades do Rio de Janeiro. É fato que tanto na trama ficcional como na realidade atual brasileira, essa conjuntura gera enormes prejuízos para a sociedade. Dessa forma, o tráfico de drogas, causado principalmente pela sua cultura nas periferias brasileiras e pela falta de reabilitação e reinserção dos usuários [1] no ambiente social, precisa ser efetivamente combatido.
Em primeira análise, faz-se míster [2] compreender que a cultura e influência do tráfico [3] dentro das áreas periféricas das metrópoles brasileiras [4] impulsiona parte central da relação desse mercado [5]: os vendedores. Em grande parte das favelas do Brasil os indivíduos estão imersos no ambiente da criminalidade desde pequenos e isso condiz com seu comportamento, pois se uma criança presencia o tráfico ela integrará isso a parte de seu cotidiano, parte do que ela é [6]. Recentemente [7] visualizou nas redes sociais um vídeo de um policial que expôs a mochila de um menino [8] de comunidade [9] com armas e pacotes de droga de “brinquedo” [10]. Isso representa como é normal e costumeiro a situação do tráfico para esses jovens [11], o que é extremamente preocupante.
Por outro lado, cabe analisar a situação dos viciados [12], que integram a segunda parte do negócio [13]: os compradores. A falta de clínicas de reabilitação públicas para estes vai continuar criando demanda de drogas, e, [14] mesmo com a reabilitação, se não houver uma política de reintegração social efetiva, é bem provável que eles voltem para o vício [15]. A Espanha tem um bom exemplo de projeto de reabilitação [16], onde os usuários [17], após terminarem o tratamento, recebem crédito para iniciar o próprio micro-negócio, o que funcionaria melhor que lotar [18] um sistema carcerário já precário, como acontece no Brasil.
Assim, é notável que o governo federal [19] , em parceria com os ministérios cabíveis, além de implementarem um modelo de reabilitação como o realizado na Espanha, integrem a imersão dos jovens da periferia em uma campanha anti-tráfico, por meio de projetos que mostrem outras oportunidades de empregos e serviços. Projetos [20] esses que mostrariam [21] a relevância da educação, ética e bem-estar social. Essa interação poderia, enfim, renovar as esperanças de uma sociedade livre do tráfico e com cidadãos evoluídos.
1 – Está vago (Qual tipo de usuários?)
2 – Mister *
3 – Está vago (Qual tipo de tráfico?)
4- Vírgula *
5 – Está de difícil compreensão:
( “parte central da relação desse mercado)?
6 – Rec.: Utilizar o argumento pós tópico frasal
(somente em seguida você contextualiza)
7 – Vírgula *
8 – Vírgula *
9 – Está vago, “de comunidade” (qual comunidade?)
10 – Drogas de brinquedo ?
11 – Está vago, “esses jovens” (quais jovens?)
12 – Está vago, “dos viciados” (viciados em que?)
13 – Novamente vago, “do negócio” (que negócio?)
14 – Vírgulas inadequadas e em excesso
15 – Viciados voltam a ser viciados? (“voltem para o vício”)
16 – Repetição em mesmo parágrafo (“reabilitação)
17 – Vago, “usuários” (usuários de que?)
18 – Trecho coloquial, ou seja, cotidiano (“melhor que lotar”)
19 – (GOV)*
20 – Repetição em mesmo parágrafo (“projetos”)
21 – Não irão mostrar? (“mostrariam”)
ERRO GERAL: Falta de conectivos
Competências
I – 80
II – 120
III – 80
IV – 40
V – 120
Nota: sua redação está muito indireta e pouco coesiva, além de
alguns trechos de difícil compreensão pelo corretor, com inadequações
a norma culta, como séria precariedade de conectivos (por ex.). Portanto,
recomendo que: Revise e concerte a estrutura, adotando um vocabulário mais
rebuscado e acrescentando mais sinônimos.