TEMA: Combate à corrupção sistêmica no Brasil atual

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De acordo com Karl Marx: “O governo do estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia”, nota-se uma condição oculta pela ideologia que faz ver a aparência como essência. Com isso, em um Estado Democrático, o governo tende a servir uma classe dominante, a burguesa, e possui um grau de corrupção sistêmica inversamente proporcional à rigidez das leis. Logo, no Brasil atual, multiplicação de prejuízos, ineficiência estatal são consequências dessa diretriz que precisam ser combatidas.

Em primeira análise, ainda no século XXI, persiste a lenda -corrupção é endêmica como doença hereditária, inextirpável do organismo nacional- que surgiu com a solicitação de Pero Vaz de Caminha, uso do poder para fins pessoais, ao rei para soltar seu genro. Assim, invoca as raízes da formação ibérica em que imperaram as relações sociopolíticas patrimonialistas e sistêmicas e, portanto, evidencia-se a indistinção do patrimônio público e privado feito pela burguesia como posta Karl Marx. Dessa forma, Combater os efeitos apontados pelo Estado, como abuso de poder em cargos de grande escalão, reembolso indevido, desvios de medicamentos e serviços médicos, torna-se imprescindível.

Em segunda análise, no filme “O candidato honesto” o ator Leandro Hassum vive o papel de um político corrupto no qual é candidato à presidência da República, porém, sua avó lança um feitiço e faz com que ele não consiga mais mentir. Desse modo, no final, o protagonista desiste de sua candidatura e o filme ironiza o fato de alguém não vencer uma eleição sem a corrupção sistêmica e sem falar a verdade para o povo. Nesse sentido, isso demonstra uma espécie de reciprocidade entre a sociedade e quem está no poder, quando uma pessoa não é eleita por meio da verdade, o que pode ocasionar um cenário de caos na economia do País. Portanto, necessita o combate dessa nocente circunstância.

Diante disso, faz-se necessário que o Governo invista, por meio do Congresso Nacional e das escolas, em matérias de cunho educativo, palestras, whorkshops e aprove as 10 medidas contra a corrupção, posta pelo Ministério Público, na divulgação e prevenção à corrupção sistêmica. Por fim, com a finalidade de combater à essa doença endêmica e hereditária que tende a servir a classe dominante de Karl Marx.

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  1. Em primeira análise, ainda no século XXI, persiste a lenda -corrupção é endêmica como doença hereditária, inextirpável do organismo nacional- que surgiu com a solicitação de Pero Vaz de Caminha, uso do poder para fins pessoais, ao rei para soltar seu genro. Assim, invoca as raízes da formação ibérica em que imperaram as relações sociopolíticas patrimonialistas e sistêmicas e, portanto, evidencia-se a indistinção do patrimônio público e privado feito pela burguesia como posta Karl Marx.

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  2. O texto está com a estrutura ótima: segue a norma culta, contem tese, argumentação, repertório sociocultural, apresenta proposta de intervenção e conclusão. Visto isso, há apenas algumas coisas (na minha opinião) para ter atenção e conseguir melhorar: talvez escrever de uma forma mais sucinta a sua citação ao filme no terceiro parágrafo (senti que se prolongou mais que o suficiente) e melhorar a conclusão, mais especificamente a frase final, já que ela ficou meio estranha ali (acho que o conectivo “por fim” que não se encaixou bem com o resto, talvez seja bom mudar para algo como “Por fim, realizadas tais medidas, haverá um combate a essa doença endêmica e hereditária que tende a servir a classe dominante de Karl Marx”).
    Nota final: 720

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