Na Constituição Federal de 1988, em seu art. 3°, que prevê os objetivos fundamentais da República, como construir uma sociedade livre, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades. Neste aspecto, percebe-se que o pagamento de tributos é um dever de todos como sociedade, pois essa atividade vital mantém as condições de uma administração pública estável, contudo o fato do Estado favorecer a classe dominante traz um “deficit” no retorno de serviços públicos para a classe proletariada.
Em primeiro lugar, faz-se necessário lembrar que a classe trabalhadora no Brasil é a mais pobre e a que mais paga impostos. No período da Revolução Industrial, no século XVIII, não era diferente, visto que a classe dominante (os donos dos meios de produção) detinham o poder do Estado e a classe proletariada vendia a sua força de trabalho em troca do salário. Assim, constituindo um ciclo vicioso de exploração do trabalho que é vigente nas relações sociais brasileiras.
Consequentemente, esse sistema de exploração trouxe prejuízos para a população menos favorecida. De acordo com o portal G1, pessoas que recebem até 3 salários mínimos são os que mais pagam tributos, porém o retorno de serviços públicos é precário ou inexistente. Assim, a maior parte da população é obrigada a pagar por serviços particulares para suprir a ineficiência governamental. Logo, o aumento de impostos gera uma alienação em massa, maior desigualdade em classes “inferiores” e a concentração de riquezas e patrimônio herdado na classe mais rica.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para amenizar as desigualdades do sistema tributário sobre a população brasileira, urge que o Ministério da Economia supervisione, por intermédio de um projeto de lei, com a finalidade de garantir uma equidade tributária. Com o intuito de cobrar os impostos de acordo com a renda mensal e aumentar em 10% o retorno dos serviços públicos destinados à população. Somente assim, será possível abrandar as consequências desse ciclo exploratório.
Desde já, agradeço a sua colaboração:)
Thiagoss
Ao ler sua redação é possível observar que você possui um bom conhecimento a respeito do tema, o que já eleva a pontuação e mostra sua capacidade de argumentação, uma vez que, você aponta vários exemplos, porém é necessário atentar-se aos erros gramaticais, quanto a pontuação (virgulas, acentos e a própria escrita das palavras) que é um fator extremamente importante no Enem. Como dica, seria legal você procurar as competências do Enem e como são avaliados os textos, para entender melhor a exigência em casa parte da redação, e a partir dai observar qual seu ponto mais fraco e treiná-lo.
rennan271
Não sou expert ainda nas correções, mas vou dar o meu melhor para ajudar.
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Sobre a introdução, está boa, porém, faltou a apresentação dos argumentos da tese, no caso, as causas do problema, que seriam abordados no Desenvolvimento 1 e 2, fora isso está muito bem colocada com a apresentação do tema e a colocação do repertório sociocultural.
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Sobre os desenvolvimentos, as ideias estão colocadas de forma coerente, porém achei o desenvolvimento 1 um tanto exagerado, o que fez com que seu desenvolvimento 2 ficasse muito pequeno, e um pouco pobre de ideias e argumentos, e como você não apresentou os argumentos da tese na introdução, senti falta da relação dos desenvolvimentos com a introdução, aconselho que na introdução, vc deixe de maneira explícita os argumentos que irá discorrer.
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Sobre a conclusão, senti falta de um dos 5 elementos da proposta de intervenção, o detalhamento, fora isso está boa.
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Sendo assim eu daria essas notas nas competências:
Competência I: 160 pontos, a estrutura sintática é boa, porém há alguns erros gramaticais e/ou desvios pontuais da escrita formal da língua portuguesa.
Competência II: 160 pontos, há uso de repertório sociocultural, legitimado, porém não vi uso 100% produtivo, e também há uma abordagem completa do tema.
Competência III: 120 pontos, apesar de haver desenvolvimento e informações, falta objetividade e clareza nas mesmas, o que evidencia um projeto de texto pouco elaborado, sem a defesa da tese em si e pouco uso de fatos, informações e opiniões coerentes, além disso, também não houve a apresentação dos argumentos da tese.
Competência IV: 160 pontos, há presença constante de elementos coesivos e que relacionem os parágrafos, porém ainda houve poucas inadequações ou repetições ao longo do texto.
Competência V: 160 pontos. A proposta de intervenção está com a presença de 4 dos 5 elementos que devem compor a proposta de intervenção, que são:
-ação (o que deve ser feito para amenizar ou solucionar o problema),
-agente(quem deve executar a ação para amenizar ou solucionar o problema),
-modo/meio (como deve ser feita essa ação, por meio de que?),
-efeito (quais as consequências dessa ação? Que resultado ela traria?),
-detalhamento(abordagem mais detalhada ou uma descrição de quaisquer um dos 4 elementos anteriores). Na sua conclusão eu consegui identificar apenas o agente e a ação que seria feita para amenizar o problema.
Nesse caso falta o detalhamento.
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Total: 760 pontos.
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Espero ter ajudado!!!
Fialho
Nota: 840
Adorei que a constituição foi citada logo no começo! Parabéns pelo pensamento crítico dado pela frase ”contudo o fato do Estado favorecer a classe dominante traz um “deficit” no retorno de serviços públicos para a classe proletariada.”era diferente” pode ser trocada por ”diferia”. Gostei muito que você trouxe a Revolução Industrial como repertorio sociocultural! O uso de dados foi extremante necessário! Gostei do pensamento crítico apresentado em ”medidas são necessárias para resolver o impasse” e também no trecho ”Somente assim, será possível abrandar as consequências desse ciclo exploratório”. Parabéns por ter citado o Ministério na conclusão! Quanto mais detalhada, melhor é a conclusão! Continue com os pensamentos críticos e com os repertórios socioculturais!