No filme Coringa, o protagonista, Arthur Fleck, dependia do Estado para receber os remédios que mantinham a sua sanidade mental, entretanto, após o cancelamento do programa que o atendia, ele interrompe o tratamento, resultando em seu enlouquecimento e dando início a trama e a diversos assassinatos. Fora da ficção, entretanto, a situação se repete, a população em situação de rua se mantém alheia à serviços essenciais como moradia, educação e medicamentos para sua saúde mental. Logo, é imprescindível que o Governo Federal reveja as suas ações e não negligencie esse público que aumentou significativamente nos últimos anos, no Brasil.
Primeiramente, é importante salientar que, assim como Sartre, filósofo francês, afirmava, a violência, independente da sua expressão, é sempre uma derrota. Dessa maneira, o Estado, ao negligenciar os “moradores de rua” e negar-lhes os direitos inalienáveis do homem, como alimentação e moradia, está na verdade cometendo uma violência contra estes indivíduos. Deste modo, esses indivíduos, excluídos socialmente, possuem uma grande dificuldade de se reinserir na sociedade, pela falta de oportunidade e por serem encarados como “seres invisíveis” da sociedade, que os ignora diariamente nas ruas, o que resulta na manutenção dessa problemática.
Ademais, neste ano, 2020, Karen, de 15 anos, foi assassinada à facadas por um morador de rua com problemas mentais, em uma das avenidas mais movimentadas do centro de sua cidade. Esse crime, assim como no filme, Coringa, poderia ser evitado se os dois indivíduos, da ficção e da realidade, recebessem os cuidados médicos necessários, como os medicamentos, e não fossem marginalizados pelo próprio Estado. Logo, é imprescindível a reversibilidade da questão.
Portanto, o Brasil não pode permanecer inerte à situação. Por conseguinte, o Estado deve assegurar os direitos inalienáveis do homem, como moradia, alimentação e saúde, por meio da criação de um projeto social, em parceria com as prefeituras, em todo território nacional, no qual será construído abrigos para a população de rua, com todos os elementos necessários para uma vida saudável, além de oferecer cursos profissionalizantes, a fim de garantir a reinserção dessas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho. Assim, garotas como Karen não precisarão viver com medo dos diversos Coringas que, infelizmente, ainda vagam neste país.
Cokkie
Repetição de palavras (negligenciar, moradia, violência, indivíduos, sociedade, Estado, imprescindível, inalienáveis). Evite repetir palavras, principalmente se forem fáceis de serem substituídas, para isso use sinônimos.
Karen antes de ser morta possui-a algum receio? Pois agora que foi assassinada não faz sentido dizer “garotas como Karen não precisarão viver com medo…”
O tema escolhido é muito abrangente, para escrever apenas sobre mendigos com problemas mentais. O mais adequado era o(a) senhor(a) ter feito uma redação mais generalizada, ao invés de especificar tanto, citando o fato de “moradores de rua” poderem assassinar os outros, como o Coringa.
OBS: Esse fato de um “sem teto” matar alguém por problemas psicológicos, não está sujeito somente a esse grupo.
Só uma pergunta o Coringa era morava na rua?
Continue assim, o(a) senhor(a) chegará longe. FIGHTING!!!
Competência 1: Uso correto do Português.
100
Competência 2: Compreender e Desenvolver o Tema no estilo Dissertativo-Argumentativo.
100
Competência 3: Defender seu Ponto de Vista com argumentos.
80
Competência 4: Demonstrar capacidade de argumentação.
80
Competência 5: Elaborar a Proposta de Intervenção.
100
Nota: 460