Tema: A luta contra o genocídio da população negra.

Tema: A luta contra o genocídio da população negra

Em 1948, as principais potências econômicas mundiais assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada pela ONU – Organização das Nações Unidas, tal documento possui o objetivo de garantir os Direitos Humanos Básicos aos cidadãos, a partir desse pressuposto, o direito a vida é mantido. Contudo, infelizmente, nota-se que a população negra sofre para assegurá-lo, havendo assim, uma luta negra contra o genocídio no Brasil contemporâneo. Nesse sentido, a exploração histórica sofrida por afrodescendente explica tal situação, bem como a cultura da soberania branca.

Primeiramente, cabe avaliar a colonização europeia branca aos países da América, destaca-se nesse ponto o Brasil, nação na qual os portugueses colonizadores usaram de forma escravocrata os africanos. Por esse motivo, do século XVI ao XIX, indivíduos africanos eram trazidos nos navios para as terras brasileiras, ao chegar eram comercializados aos fazendeiros – homens brancos, ricos, que exploravam o escravo até a morte. Tal fator demonstra o histórico genocídio da população negra, ademais, a privação ao direito da vida. Entretanto, em 13 de maio de 1988 a Princesa Isabel assinou a Lei Aurea, abolindo a escravidão no país. Logo, esperava-se que a violência aos homens de pele escura reduziria, fato que não ocorreu.

Outrossim, um aspecto importante de se abordar é o pensamento social existente de valorização das pessoas brancas. Caso evidenciado em 2009, quando na eleição do presidente americano Barack Obama, a mídia ao invés de noticiar as qualidades do candidato eleito, focou no fato dele ser o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Configurando, então, uma distinção de comportamento da sociedade já que um presidenciável branco ao ser eleito é valorizado por seus conhecimentos formativos e cargos profissionais ocupados, enquanto um negro é limitado a aspectos físicos.

Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que visem apoiar a luta negra contra o genocídio e promovam a igualdade racial. Dessa forma, compete ao governo federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos realizar ações nas escolas brasileiras que preguem contra o preconceito. Mas também, fiscalizar o bom funcionamento das Leis de cotas universitárias, que garantem o acesso dos negros às universidades, uma vez formados, a empregabilidade tende a aumenta.  Espera-se com, isso, garantir o direito à vida conforme estabelecido pela ONU.