Promulgada em 1988 pelo Governo Federal, a Constituição brasileira assegura a todos os indivíduos da ampla igualdade de dignidade e direitos. No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, haja vista que a exclusão social sofrida por muitos portadores da síndrome de down_doença genética que causa atraso em desenvolvimentos cognitivos_, ainda encontra- -se na sociedade nacional. Esse cenário nefasto ocorre não só em razão dos preconceitos sociais vivenciados por esse grupo de pessoas, mas também devido a má postura estatal diante da problemática. Logo, faz-se fundamental a discussão desse aspecto, a fim de mitigar os entraves para consolidação dos direitos constitucionais.
Em princípio, é fulcral pontuar que a insuficiente integração social de pessoas portadoras da síndrome de down deriva dos preconceitos sociais que estas sofrem. Nessa perspectiva, o filósofo francês, Voltaire, ratifica que o preconceito é uma prática que deixou de ser submetida à razão. Sob essa ótica, constata-se que a permanência de tal algoritmo pressupõe problemas sociais e individuais aos portadores da doença, bem como a exclusão em meios escolares, públicos e até familiares, colaborando para permanência destes em um quadro social mal integrado. Verifica-se, portanto, que os preconceitos provenientes da sociedade fomentam os misticismos sobre os diagnosticados com síndrome de down, tornando sua integração social ainda mais distante.
Mormente, é imperativo ressaltar que essa exclusão social deriva da baixa atuação governamental, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, conquanto, isso não ocorre definitivamente no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades em detrimento de diretrizes viabilizando uma estrutura social aos portadores da doença, como a falta de convênios escolares e profissionais especializados, o que corrobora para ausência de estruturas voltadas a tais indivíduos, deixando-os a mercê da vulnerabilidade de aprendizagem, uma vez que estes possuem dificuldades de desenvolvimento, necessitando, assim, de um ensino coerente com suas capacidades. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Portando, cabe ao Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, aderir a medidas vigorando a integração dos portadores da síndrome de down nas instituições de ensino, por meio da contratação de mais profissionais especializados na aprendizagem dos indivíduos, além da reformulação dos convênios educacionais, a fim de atribuir a estes um melhor ensino e convívio social. Ademais, cabe aos órgãos midiáticos_considerados promotores de informações em massa_, o papel de efetuar campanhas conscientizando sobre a importância da integração social, com o intuito de mitigar os preceitos vivenciados pelos portadores da doença. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade igualitária permeada pela efetivação dos direitos elencados pela Constituição.
Se possível, gostaria de um nota e análise referentes as competências.
Obrigada!
Gislâine Martins de Souza
Olá, boa noite! Sua redação está muito boa por sinal, porém, notei alguns pontos importantes:
Introdução: Deveria ter iniciado salientando que a constituição brasileira fora aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, ao invés de promulgada pelo Governo Federal em 1988, ficaria mais óbvio.
D1: Apresenta bem o tema com argumentação consistente e bem posicionada. Conquanto, achei a frase de Voltaire pouco explicada nesse parágrafo, causando incoerência.
D2: houve uma grande incoerência neste no trecho: “Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, conquanto, isso não ocorre definitivamente no Brasil. ( sem necessidade de outro período)Devido à falta de atuação das autoridades em detrimento de diretrizes viabilizando uma estrutura social aos portadores da doença, como a falta de convênios escolares e profissionais especializados, o que corrobora para ausência de estruturas voltadas a tais indivíduos,deixando-os…”
Conclusão: Apresenta todos os cinco elementos e elenca muito bem a possível resolução para a problemática. Parabéns.
Notas:
I – 160 : Isso por causa da incoerência e erro de vírgula antes de Voltaire
ll – 200: Apresenta bem o tema e argumenta bem
lll – 190: usa repertórios mas alguns ficaram pouco explícitos.
lV – 200: ótimos conectivos
V – 200: ótima proposta e utilização dos 5 elementos conclusivos.
Total: 950
Parabéns pelo empenho!!!👏👏
Bruno189
competência 1: 160, demonstra o domínio da norma culta padrão da língua portuguesa.
competência 2: 160, a participante compreende a proposta através dos seus conhecimento específicos.
competência 3: 120, a participante seleciona, organiza e interpreta de forma mínima.
competência 4: 160, a participante demonstra seu mecanismo necessário para construção da redação.
competência 5: 160, elabora a proposta de intervenção de forma clara e objetiva, respeitando os direitos humanos.
total: 760
Danielberg
Na minha perspectiva:
1 – Uso correto do Português; 160 pts
2 – Compreender e Desenvolver o Tema no estilo Dissertativo-Argumentativo; 200 pts
3 – Defender seu Ponto de Vista com argumentos; 200 pts
4 – Demonstrar capacidade de argumentação; 200 pts
5 – Elaborar a Proposta de Intervenção. 200 pts
Nota: 960 pts
Parabéns!!!
Jorge_Junior
Olá Gislene. Você corrigiu minha redação, então vim retribuir.
*Vc faz uma introdução mt boa, apresenta o tema, problematiza e explicita a tese. Objeção: sugiro que quando for citar a CF aponte o artigo que tange o direito, pois os corretores podem achar que é uma estrutura pronta de texto e penalizar sua marca de autoria. Nesse caso, o princípio da igualdade direitos é garantida no art. 5.
*No D1 vc argumentou mt bem, usou uma Outra Área do Conhecimento (OAC) pertinente e cumpriu o argumento da tese. Objeções: uso incorreto da vírgula antes de “Voltaire”. O uso da palavra “algoritmo” está expressado de forma incorreta, já que o significado desta não se relaciona com o contexto.
*No D2 vc novamente argumentou mt bem. Entretanto notei um problema de sintaxe: Vc fez um período mt longo, e usou a pontuação de forma equivocada após “Brasil”. Quando for usar a palavra “Estado”, no sentido de governo, deve vir com inicial maiúscula.
*Na Pi encontrei os 5 elementos. Nenhuma objeção. Adorei sua proposta e a forma como vc retomou a CF pra tornar seu texto “circular”.
notas:
C 1: 160 (mais de dois desvios gramaticas, mas que não comprometem o sentido do texto)
C 2: 200 (é um texto diss-arg, fala do tema, OAC pertinente)
C 3: 200 (Tem um projeto de texto, excelente argumentação)
C 4: 200 (excelente uso dos mecanismo coesivos interparágrafos e intraparágrafos)
C 5: 200 (contém os 5 elementos)
total: 960
notão! parabéns pelo texto :)
dadani_augusto
Tema: A integração social da pessoa com síndrome de down.
Promulgada em 1988 pelo Governo Federal, a Constituição brasileira assegura a todos os indivíduos da ampla igualdade de dignidade e direitos. No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, haja vista que a exclusão social sofrida por muitos portadores da síndrome de down_doença genética que causa atraso em desenvolvimentos cognitivos_, ainda encontra- -se na sociedade nacional. Esse cenário nefasto ocorre não só em razão dos preconceitos sociais vivenciados por esse grupo de pessoas, mas também devido a má postura estatal diante da problemática. Logo, faz-se fundamental a discussão desse aspecto, a fim de mitigar os entraves para consolidação dos direitos constitucionais.
*Ótimo, apenas pequeno erro ortográfico.
Em princípio, é fulcral pontuar que a insuficiente integração social de pessoas portadoras da síndrome de down deriva dos preconceitos sociais que estas sofrem. Nessa perspectiva, o filósofo francês, Voltaire, ratifica que o preconceito é uma prática que deixou de ser submetida à razão. Sob essa ótica, constata-se que a permanência de tal algoritmo pressupõe problemas sociais e individuais aos portadores da doença, bem como a exclusão em meios escolares, públicos e até familiares, colaborando para permanência destes em um quadro social mal integrado. Verifica-se, portanto, que os preconceitos provenientes da sociedade fomentam os misticismos sobre os diagnosticados com síndrome de down, tornando sua integração social ainda mais distante.
*Ótimo.
Mormente, é imperativo ressaltar que essa exclusão social deriva da baixa atuação governamental, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, conquanto, isso não ocorre definitivamente no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades em detrimento de diretrizes viabilizando uma estrutura social aos portadores da doença, como a falta de convênios escolares e profissionais especializados, o que corrobora para ausência de estruturas voltadas a tais indivíduos, deixando-os a mercê da vulnerabilidade de aprendizagem, uma vez que estes possuem dificuldades de desenvolvimento, necessitando, assim, de um ensino coerente com suas capacidades. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
*Ótimo.
Portando, cabe ao Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, aderir a medidas vigorando a integração dos portadores da síndrome de down nas instituições de ensino, por meio da contratação de mais profissionais especializados na aprendizagem dos indivíduos, além da reformulação dos convênios educacionais, a fim de atribuir a estes um melhor ensino e convívio social. Ademais, cabe aos órgãos midiáticos_considerados promotores de informações em massa_, o papel de efetuar campanhas conscientizando sobre a importância da integração social, com o intuito de mitigar os preceitos vivenciados pelos portadores da doença. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade igualitária permeada pela efetivação dos direitos elencados pela Constituição.
*Ótimo.
Se possível, gostaria de um nota e análise referentes as competências.
Obrigada!
Competência 1 : 200 pontos, pequenos desvios gramaticais aceitos como excepcionalidades.
Competência 2 : 200 pontos, fez boa compreensão e argumentação a cerca do tema proposto.
Competência 3 : 160 apresentou informações que comprovassem seu ponto de vista, porém houve inexistência de fatos.
Competência 4: 200 pontos, construiu uma ótima dissertação fazendo uso de coesão e coerência.
Competência 5: 200 pontos, proposta de intervenção explicita e bem detalhada.
Total: 960 pontos.
Espero ter te ajudado, beijos!