O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu Art. 3º, dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, assegurando-lhes todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental e social, em condições de liberdade e de dignidade. Todavia, é evidente que, no cenário brasileiro, inúmeras crianças e adolescentes têm seus direitos violados quando se constata a violência doméstica que, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), matou mais de 193 mil juvenis nos últimos 10 anos. Assim sendo, faz-se mister analisar o uso da agressão como método educacional por parte das famílias brasileiras e esclarecer os efeitos dessa prática na perpetuação da problemática, em busca de soluções eficientes para reverter esse cenário.
Convém ressaltar, nessas circunstâncias, que o problema advém, em muito, da utilização da violência como forma impor respeito e educar a criança, presente em inúmeros lares brasileiros. Nesse contexto, de acordo com um estudo da Universidade do Texas, as crianças que são educadas por meio da agressão são mais propensas a desenvolver problemas comportamentais no futuro, sobretudo comportamentos violentos. Desse modo, cabe estabelecer que quando uma criança é educada com agressão, ela aprende que, com força física, as pessoas se submetem. Consequentemente, os jovens acabam sendo ensinados a agir com violência e perpetuam tal comportamento durante sua vivência.
Outrossim, cabe discutir o fato da educação violenta no seio familiar, além de causar danos irreversíveis à saúde física e mental da criança, faz com que o entrave representado pela violência doméstica infanto-juvenil permaneça inerente à sociedade brasileira com sendo um aprendizado passado de geração para geração. Isso por sua vez, é uma espécie de o que Nietzsche chamava (em escala cósmica) de “eterno retorno” uma repetição de atos que nunca termina e dificilmente poderia ser quebrada, voltando assim, sempre ao ponto inicial. Dessa forma, crianças que foram educadas por meio da agressão, quando adultos, tendem a educar seus filhos com a mesma metodologia, mantendo constantes os casos de violência doméstica no Brasil.
É necessário, portanto, promover ações concretas as quais alterem este quadro. Logo, cabe ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), o órgão responsável por tornar efetivo os direitos, princípios e diretrizes dos jovens, a tarefa de divulgar e popularizar métodos educacionais eficazes pautados no diálogo, assim como explicitar de que maneira esses métodos são mais produtivos, por meio de campanhas publicitárias e palestras com profissionais da área da pedagogia, com o fito de conscientizar a população acerca dos prejuízos decorrentes da violência doméstica e dessa forma, reduzir seu índice de ocorrência. Com essa ação, espera-se que os direitos previstos pelo ECA sejam efetivamente assegurados.
Josenildo da Silva Barbosa
INTRODUÇÃO:
▪︎O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu Art. 3º, dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, assegurando-lhes todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental e social, em condições de liberdade e de dignidade. Todavia, é evidente que, no cenário brasileiro, inúmeras crianças e adolescentes têm seus direitos violados quando se constata a violência doméstica que, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), matou mais de 193 mil juvenis nos últimos 10 anos. Assim sendo, faz-se mister analisar o uso da agressão como método educacional por parte das famílias brasileiras e esclarecer os efeitos dessa prática na perpetuação da problemática, em busca de soluções eficientes para reverter esse cenário.
OBS:
▪︎Evite trazer dados estatísticos na introdução, pois lugar de dado é nos desenvolvimentos, além disso sua introdução já estava muito boa.
▪︎Você tá engolindo palavras, veja que faltou algo pra ligar (segundo levantamento) fica melhor (segundo o levantamento)
DESENVOLVIMENTO 1:
▪︎ Convém ressaltar, nessas circunstâncias, que o problema advém, em muito, da utilização da violência como forma impor respeito e educar a criança, presente em inúmeros lares brasileiros. Nesse contexto, de acordo com um estudo da Universidade do Texas, as crianças que são educadas por meio da agressão são mais propensas a desenvolver problemas comportamentais no futuro, sobretudo comportamentos violentos. Desse modo, cabe estabelecer que quando uma criança é educada com agressão, ela aprende que, com força física, as pessoas se submetem. Consequentemente, os jovens acabam sendo ensinados a agir com violência e perpetuam tal comportamento durante sua vivência.
OBS:
▪︎Engoliu outra palavra, veja (como forma impor) fica melhor (como forma de impor).
▪︎Substitua (consequentemente) por um conectivo conclusivo (Dessa forma, Dessa maneira).
DESENVOLVIMENTO 2:
▪︎Outrossim, cabe discutir o fato da educação violenta no seio familiar, além de causar danos irreversíveis à saúde física e mental da criança, faz com que o entrave representado pela violência doméstica infanto-juvenil permaneça inerente à sociedade brasileira com sendo um aprendizado passado de geração para geração. Isso por sua vez, é uma espécie de o que Nietzsche chamava (em escala cósmica) de “eterno retorno” uma repetição de atos que nunca termina e dificilmente poderia ser quebrada, voltando assim, sempre ao ponto inicial. Dessa forma, crianças que foram educadas por meio da agressão, quando adultos, tendem a educar seus filhos com a mesma metodologia, mantendo constantes os casos de violência doméstica no Brasil.
OBS:
▪︎Não fez o tópico frasal logo no início do parágrafo, este vai ser uma frase que vai resumir o que será discutido naquele parágrafo.
▪︎Tire esse parênteses, só utilize para colocar siglas. Substitua por vírgulas.
▪︎Erro de concordância em (que nunca termina) o correto (que nunca terminam).
CONCLUSÃO:
▪︎É necessário, portanto, promover ações concretas as quais alterem este quadro. Logo, cabe ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), o órgão responsável por tornar efetivo os direitos, princípios e diretrizes dos jovens, a tarefa de divulgar e popularizar métodos educacionais eficazes pautados no diálogo, assim como explicitar de que maneira esses métodos são mais produtivos, por meio de campanhas publicitárias e palestras com profissionais da área da pedagogia, com o fito de conscientizar a população acerca dos prejuízos decorrentes da violência doméstica e dessa forma, reduzir seu índice de ocorrência. Com essa ação, espera-se que os direitos previstos pelo ECA sejam efetivamente assegurados.
OBS:
▪︎Repetição do conectivo (dessa forma) uma no D2 e outra aqui.
▪︎Ausência de vírgula em (e, dessa forma, ).
NOTA
▪︎C1: 160
▪︎C2: 160
▪︎C3: 200
▪︎C4: 160
▪︎C5: 200
▪︎TOTAL: 880
Letícia_pg
Bom texto! Gostei da escrita e da estruturação do seu texto mas achei que houve um pouco de distanciamento do tema em alguns momentos e faltou outras propostas de intervenção, não é necessário colocar parágrafos reforçando sua tese, isso poderá prejudicar sua nota,
Mas é um excelente texto, parabéns!
NOTA: 820
KAROLHORSTHRAMOS
Texto bem escrito, porém notei algumas coisas que valem ser ressaltadas
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1- Tente ser mais direta, ficou muito longa, na introdução apenas apresente ao leitor o tema e a sua tese.
2- Um ótimo argumento, porém você falou a mesma coisa 2 vezes praticamente.
“as crianças que são educadas por meio da agressão são mais propensas a desenvolver problemas comportamentais no futuro, sobretudo comportamentos violentos”
“os jovens acabam sendo ensinados a agir com violência e perpetuam tal comportamento durante sua vivência.”
tente usar mais de um argumento.
3- seguiu na mesma linha de raciocínio que o D1 mas ficou bom, sempre bom usar referências boa escolha em usar Nietzsche.
4- Muito bem desenvolvida, parabéns.
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c1-200
c2-140
c3-120
c4-180
c5- 180
total-820
Bom dia, tudo bem?
Segue análise da sua redação:
INTRODUÇÃO:
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– Boa introdução! Porem tente ser mais direto e claro, houve muita presença de dados.
– Normalmente a redação contém duas problemáticas, porém você só apresentou uma, o que não é tão convencional, mas não tem problema contanto que no D1 e D2 você estabeleça uma relação de causa e consequência
DESENVOLVIMENTO 1
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– Boa argumentação
DESENVOLVIMENTO 2
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– Você argumentou muito bem, porém esse parágrafo só está reforçando o que você disse no desenvolvimento 1, sem trazer para o leitor novas informações
CONCLUSÃO
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– A primeira proposta foi muito bem escrita, parabéns! Porém é necessário a construção de 2 propostas de intervenção e percebi que não foi possível realizá-la já que você apenas citou uma problemática.
– Ótima retomada final
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Bom texto, Isabella, você escreve muito bem.
Você trouxe elementos importantes para sua fundamentação. Contudo, é preciso relacionar melhor sua tese à defesa do ponto de vista, senti que ao longo do seu texto você foi se distanciando muito da proposta.
NOTA
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C1: 200
C2: 160
C3: 160
C4: 160
C5: 120
TOTAL: 800
Boa sorte!
Se puder avaliar como melhor correção ficaria muito feliz! Da um pouco de trabalho fazer a correção detalhada. :)