Tabagismo no Brasil

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A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, afirma em seu artigo sexto, o direito a saúde como essencial a todos cidadãos brasileiros. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o tabagismo no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em primeira análise, faz-se mister apontar, que apesar da redução do número de fumantes nos últimos anos, ainda há uma taxa relevante de usuários do tabaco – sobretudo nas metrópoles brasileiras -, devido principalmente a uma subestimação dos efeitos dos efeitos da droga. De acordo com o portal G1, em 2010, pesquisadores britânicos concluíram que ao contrário do imaginário popular, o cigarro não auxilia a acalmar – sendo o relaxamento resultante de um efeito placebo -, tendo ao invés disso, o efeito contrário – um aumento considerável nos níveis de estresse e ansiedade -.

Ademais, é fundamental apontar apesar da existência do Programa Nacional de Controle do Tabagismo – o PNCT, que atua em parceria com os órgãos de saúde pública com objetivo de mitigar o número de fumantes e casos de câncer -, são poucos os brasileiros que possuem ciência de sua existência, e portanto, acabam não tendo acesso ao conhecimento das estratégias que podem levá-los a largar o fumo, tais como a terapia de reposição de nicotina e o cloridrato de bupropiona. Assim sendo, levando em conta a existência de meios de se combater tal tribulação, por conseguinte, faz-se inadmissível a perduração desse cenário.

Depreende-se, então, a necessidade de se combater esse obstáculo social na saúde pública. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde amplie esforços para expandir as práticas do PNCT, realizando uma divulgação maior do mesmo, através de páginas e perfis em mídias sociais, e também realizando palestras acerca do tema, de forma a se ensinar as consequências de se fumar, para que se impedir o surgimento de novos usuários. Além disso, as Unidades Básicas de Saúde devem amparar na difusão das reuniões de grupos como dos Narcóticos Anônimos, porque ajudam a dar apoio àqueles que desejam largar o vício. Dessa forma, será possível a criação de um futuro onde o fumo será um problema menor no Brasil.

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1 Correção

  1. no segundo paragrafo falta a problematização. exemplo “Logo, é inadmissivel que tal problematica persista” “infelizmente é evidente no país” vc tem que problematizar, falar que tal problema é um problema.

    na conclusao vc nao precisa colocar duas propostas de intervenção, só ta gastando linha. usa so uma, mas é importante que tenha o agente, ação, modo, detalhamento (indico usar “-” pra detalhar, pode ser qualquer coisa) e finalidade.
    ex:

    Depreende-se, então, a necessidade de se combater esse obstáculo social na saúde pública. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde [AGENTE], amplie esforços para expandir as práticas do PNCT[AÇÃO], realizando uma divulgação maior do mesmo, através de páginas e perfis em mídias sociais, e também realizando palestras acerca do tema[MEIO], – De forma a se ensinar as consequências de se fumar-[DETALHE], a fim de impedir o surgimento de novos usuários. [FINALIDADE] Dessa forma, será possível a criação de um futuro onde o fumo será um problema menor no Brasil.

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    NOTA: 920

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