Embora subdesenvolvido e cheio de instabilidades políticas, o Brasil cumpri uma das maiores responsabilidades que um Estado democrático de Direito tem para com sua população: dar acesso à saúde às pessoas. Isso se concretiza com o SUS, o qual, apesar das precárias gestões que houve desde sua criação, sempre manteve seu papel na sociedade. No entanto, tal sistema necessita deveras de muitas melhorias, pois, ao londo de toda sua vida, apresenta fraquezas que impedem os brasileiros de estarem assegurados com um melhor atendimento, quando necessita. Por isso, faz-se importante analisar os pontos que precisam ser alterados para que o SUS tenha mais eficiência, bem como o papel do Estado como principal agente na busca dessa melhoria.
Em uma primeira análise, é válido inferir que toda instituição, pública ou privada, necessita de uma boa administração para seu pleno funcionamento, nesse sentido, para o Sistema Único de Saúde (SUS) não é diferente. Tendo isso em vista, afirma-se que é de suma utilidade que os recursos que a União repassa para que o SUS se apresente sejam melhor manuseados, para suprir toda a demanda diária de equipamentos, remédios, vacinas, leitos, dentre muitos outros, além disso, os médicos, enfermeiros e todos os técnicos que são imprescindíveis para o seu total funcionamento, e, para tanto, é essencial que haja excelentes gestores no topo de toda essa cadeia de serviços. Mas tudo isso não acontece, pois os administradores se mostram pouco eficientes, além de haver muita corrupção dentro dessa engrenagem: Desvio de verbas, superfaturamentos na compra de aparatos e apetrechos técnicos e muitos de seus funcionários não tendo o compromisso de realizar seu trabalho cotidiano. Logo, percebe-se os desafios que a saúde pública enfrenta no Brasil e um dos motivos que estagna o seu melhoramento.
Ademais, vale ressaltar o papel do Estado em tudo isso: fiscalizar o funcionamento do serviço público. Nesse contexto, é mister que exista sempre um posicionamento ativo dos governantes no que tange a funcionalidade das entidades públicas, principalmente o SUS, e daqueles a frente de sua organização. A fiscalização dos colaboradores, do dinheiro, da construção de novos edifícios, e das metas são uma das funções que infelizmente não foi cumprida com rigor, assim, criaram-se facilidades para os mal intencionados agir com má fé, consequentemente, enfraquecer o sistema de saúde que um país emergente de modo inspirador criou.
Em suma, a fim de que o SUS alcance um novo patamar e esteja melhor preparado às demandas sanitárias de uma população de 210 milhões, é cabível que o governo central crie uma pasta dentro do Ministério da Saúde cuja função seja fiscalizar unicamente a ação dos gestores do SUS e suas vertentes. Outrossim, fazer parcerias com o meio privado e terceirizar alguns campos de trabalho, que são deficitários, com o intuito de melhorar a eficiência e diminuir a corrupção, é também uma opção que o Governo Federal pode tomar. Assim, aperfeiçoar o funcionalismo desse ente tão importante para todo o corpo social.
Enfim, honrando a Constituição Brasileira de 1988, a qual diz que é dever do Estado zelar para que o brasileiro tenha uma vida digna.
MARVIniciante
SUS: desafios e importância da saúde pública no Brasil.
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Ca_melito
C1 : 180 – Tem um bom vocabulário e sabe colocar bem as vírgulas, porém possui alguns erros de gramática. Por ex: “No entanto, tal sistema necessita deveras de muitas melhorias, pois, ao londo (LONGO) de toda sua vida, apresenta fraquezas que impedem os brasileiros de estarem assegurados com um melhor atendimento, quando necessita (NECESSITAM, pois brasileiros é plural).
C2: 140 – O texto não fugiu do tema proposto. Contudo, não colocou outras áreas do conhecimento para dar mais embasamento e acabou ficando muito senso comum.
C3: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural
madriele03
nota 01 – 160 – demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita.
nota 02 – 120 – desenvolve bem o tema proposto, mas apresenta abordagem superficial, que discute outras questões relacionadas.
nota 03 – 140 – seleciona, organiza e relaciona as informações, fatos opiniões e argumentos de maneira pertinente, mas de maneira pouco consistente em defesa do seu ponto de vista.
nota 04 – 160 – demonstra domínio dos recursos coesivos, por meio de partes do texto bem articuladas, com poucas inadequações no uso dos recursos coesivos.
nota 05 – 120 – elabora uma proposta de intervenção relacionada ao tema, porém, pouco articulada à discussão que foi desenvolvida no texto.