Durante a colonização do Brasil, os indígenas foram obrigados a aceitar uma cultura estranha, imposta pelos portugueses, que os consideravam brutos e aculturados, fato que causou um verdadeiro genocídio, que dizimou, além de suas vidas, seus costumes e seus ideais. Contudo, mesmo depois de quinhentos anos de luta e sofrimento, os autóctones remanescentes ainda padecem com a falta de respeito e de reconhecimento de sua cultura, constantemente considerada inferior e primitiva. Essa triste e cruel situação ocorre tanto através dos crimes cometidos contra esses povos, motivados pelo interesse em suas terras, quanto pela falsa ideia de superioridade nutrida pelo “homem branco”, que prejudica o enriquecimento social e individual da população.
Segundo o Estatuto do Índio, lei que regula suas garantias, os nativos tem direito à terra para moradia e realização de suas atividades laborais. Porém, esse direito é vilipendiado, visto que as aldeias são constantemente vítimas de atentados, como incêndios criminosos, ou assassinatos, comandados por ricos donos de fazendas interessados nas terras, detentoras de alto valor comercial para a agricultura e pecuária. Entretanto, apesar do grave crime cometido, na maioria esmagadora das vezes, não são adequadamente punidos, por falta de provas, por ordenaram seus capangas, ou mesmo por pagarem altas fianças, sendo rapidamente livres para cometerem mais atrocidades. Assim, a ganância e o egoísmo de empresários abastados prejudica e destrói a vida e a história dos nativos, que apenas desejam um lugar para viver em paz e tranquilidade em harmonia com a natureza.
Ademais, de acordo com o filósofo Franz Boas, defensor do relativismo cultural, não há cultura inferior ou superior, mas distintas. No entanto, ao tentar integrar-se à sociedade, em universidades, por exemplo, o indígena encontra grande resistência e enfrenta preconceito do ” homem branco” que erroneamente pensa ser superior, e acha inadmissível que o autóctone estude ou trabalhe em uma cidade- fugindo do estereótipo de cocar na cabeça, vivendo em uma aldeia- e expressa seu ódio junto com sua intolerância através de mensagens xenofóbicas ou mesmo de agressões físicas ou verbais. Logo, o preconceito enraizado na sociedade rechaça culturas tão vastas e importantes para a formação identitária do país e prejudica a troca de experiências entre pessoas com vidas tão distinta
Destarte, é necessário que o poder judiciário invista em segurança aos povos nativos e às suas terras, através da implementação de delegacias federais próximo aos territórios pertencentes às vítimas, prendendo e punindo de forma enfática aqueles que de alguma forma os prejudicarem, a fim de proteger e garantir uma vida digna aos índios, preservando seus valores. Cabe ainda às secretarias de educação realizar palestras nas escolas, mostrando a importância de respeitar e valorizar os povos autóctones, com o objetivo de mitigar os prejuízos causados pelos colonizadores.
HelenaMS
INTRODUÇÃO
-Contextualizou o tema e apresentou os dois argumentos a serem defendidos nos parágrafos seguintes. No entanto, houve a repetição de alguns termos como por exemplo, “seus” e “suas”.
D1
– “(1)Segundo o Estatuto do Índio, lei que regula suas garantias, os nativos(2) tem direito à terra para moradia e realização de suas atividades laborais. Porém, esse direito é vilipendiado, visto que as aldeias são constantemente vítimas de atentados, como incêndios criminosos, (3)ou assassinatos, comandados por ricos donos de fazendas interessados nas terras, detentoras de alto valor comercial para a agricultura e pecuária. Entretanto, apesar do grave crime cometido, na maioria esmagadora das vezes, (4)não são adequadamente punidos, (5) por falta de provas, por ordenaram seus capangas, ou mesmo por pagarem altas fianças, sendo rapidamente livres para cometer mais atrocidades. Assim, a ganância e o egoísmo de empresários abastados prejudica e destrói a vida e a história dos nativos, que apenas desejam um lugar para viver (6)em paz e tranquilidade em harmonia com a natureza”.
1- Ausência de conectivo.
2- O correto seria “têm” porque é “os nativos” no plural.
3-Remova a vírgula.
4- “não são adequadamente punidos,…” Quem não é adequadamente punido? A frase ficou mal construída e vaga.
5 – Repetição da preposição “por” três vezes.
6 – “em paz e tranquilidade em harmonia com a natureza”.” em paz e em harmonia com a natureza”.
D2
– “Ademais, de acordo com o filósofo Franz Boas, defensor do relativismo cultural, não há cultura inferior ou superior, mas (1)distintas. No entanto, ao tentar integrar-se à sociedade, em universidades, por exemplo, o indígena encontra grande resistência e enfrenta preconceito do ” homem branco” que erroneamente pensa ser superior, e acha inadmissível que o autóctone estude ou trabalhe em uma cidade(3)- fugindo do estereótipo de cocar na cabeça, vivendo em uma aldeia- e expressa seu ódio junto com sua intolerância através de mensagens xenofóbicas ou mesmo de agressões físicas ou verbais. Logo, o preconceito enraizado na sociedade rechaça culturas tão vastas e importantes para a formação identitária do país e prejudica a troca de experiências entre pessoas com vidas tão (2)distinta”.
1- “distinta”
2 – Repetição dessa palavra duas vezes no mesmo parágrafo.
3 – Ficou um pouco confuso esse período:”- fugindo do estereótipo de cocar na cabeça, vivendo em uma aldeia- ”
CONCLUSÃO
-“Destarte, é necessário que o poder judiciário invista em segurança aos povos nativos e às suas terras,(1) através da implementação de delegacias federais próximo aos territórios pertencentes às vítimas, prendendo e punindo de forma enfática aqueles que de alguma forma os prejudicarem, a fim de proteger e garantir uma vida digna aos índios, preservando seus valores. Cabe ainda às secretarias de educação realizar palestras nas escolas, mostrando a importância de respeitar e valorizar os povos autóctones, com o objetivo de mitigar os prejuízos causados pelos colonizadores”.
1- Por meio, por intermédio, etc. Atente-se à diferença entre o “através” e “por meio” . O primeiro diz respeito a algo que pode ser atravessado, já o segundo refere-se a uma estratégia de execução de algo. Resumidamente, evite utilizar “através” nesse contexto.
– Você apresentou os 5 elementos exigidos pelo Enem. Entretanto, não apresentou uma frase de desfecho para o eu parágrafo de conclusão deixando-o em aberto.
Bem, seu texto teve alguns desvios gramaticais, porém é possível perceber que você escreve bem, mas precisa se atentar mais a alguns detalhes como os que citei. ademais, é notável uma certa desorganização na argumentação e o uso excessivo de exemplificações, busque ser mais objetivo(a) e direto(a). Tenho certeza que com a prática você alcançará a excelência. Por fim, vale dizer que não sou nenhuma especialista, mas tentei corrigir a sua redação da forma mais justa possível. Bons estudos!