Sistema carcerário brasileiro: problemas e soluções (ENEM)

A série “60 dias infiltrados na prisão” apresenta os obstáculos que presidiários enfrentam ao serem inseridos nessa nova realidade, nesse contexto destaca-se as más condições de vida e a grande predisposição do aumento à criminalidade, visto que, o encarceramento auxilia nas presentes situações problemáticas. Por conseguinte, é indubitável contestar que as adversidades estão relacionadas a falta, inquestionável, de assistência educacional.

Mediante ao elencado, a Lei de Talião – criada pelo rei Hamurabi – propôs que todos os erros fossem pagos de acordo com o código “Olho por olho, dente por dente”, desse modo, percebe-se que a lei ainda se apresenta no âmbito hodierno, visto que, as punições são dadas de acordo com o crime. Nesse contexto, a falta de auxílio educacional é vista como um benefício, e não como uma solução para a problemática, resultando assim, em uma crescente precarização social.

Portanto, percebe-se que o sistema prisional apresenta falhas em seu objetivo, dado que a tentativa de reintegração de presos na sociedade não ocorre de forma civilizada. Ademais, o crescente aumento na criminalidade está, internamente, ligado ao fato de que as pessoas não conseguem oportunidades após a saída da prisão e, esse preconceito complica a gestão de ressocialização proposta pelo sistema carcerário no Brasil.

Em suma, é imprescindível que o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação promova aulas educacionais aos presidiários, por meio da inserção de palestras, aulas em conjunto ao ar livre e, principalmente, a atuação da psicologia no auxílio da formação acadêmica, tais aulas devem durar até que o preso seja reestabelecido na sociedade de forma gradual. Espera-se com essa ação que a realidade prisional se modifique e que a Lei de Talião não seja reimplantada.