Em 1988, o Estado assumiria de vez os gastos com a saúde pública, garantindo a todos esse benefício como um direito do cidadão brasileiro, criando o SUS – Sistema Unificado de Saúde. Entretanto, embora hajam políticas públicas que garantam tais direitos, ainda existem desafios os quais colocam em dúvida o pleno exercício desse dever estatal, a saber, a má distribuição dos médicos bem como a ausência da continuidade administrativa.
Primeiramente, cabe pontuar que a má distribuição de médicos pelo Brasil, fomenta a gênesis da problemática. Isso por que, embora existam médicos suficientes para toda a população, há uma maior concentração de médicos nos grandes centros em detrimento dos interiores e áreas mais remotas. Nesse contexto, o médico Drauzio Varella explica que essa concentração se dá, em grande parte, pela busca de melhores condições de trabalho e salários, fomentando a concentração dos profissionais nas grandes cidades. Dessa forma, hospitais e postos de saúde dos interiores de todo país, são prejudicados pela ausência de médicos ou baixo número desses profissionais em proporção a demanda.
Ademais, faz-se mister analisar a ausência de continuidade administrativa como um agravante da problemática. Nesse sentido, dévio à exorbitante troca de ministros da saúde num curto período de tempo, fomenta-se uma série de impedimentos e dificuldades administrativas, refletindo diretamente sobre a qualidade dos serviços de saúde e políticas públicas. Dessa forma, na série ”O sistema”, produzida na plataforma Youtube, pelo Médico Drauzio Varella, em um questionamento a um ex-ministro da saúde, o médico pergunta quantas trocas houveram – ministros – entre 2010 e 2017, tendo como resposta de ”5 a 6 ministros”.
Portanto, diante dos supracitados, medidas devem ser necessárias para atenuar a problemática. Usando os países nórdicos como exemplo, o Estado deve promover um decreto que torne obrigatório a ação de médicos em áreas mais remotas após sua formação, trabalhando diretamente para o Estado e em pró da sociedade. Além disso, deve-se sancionar projetos de leis que prologuem o tempo de mandato dos ministros da saúde, tornando a troca desses intocáveis durante a transição de governantes e partidos. Dessa forma, será possível garantir estabilidade administrativa e, consequentemente, maiores chances de promover mais políticas públicas de saúde.
Heloisy_Soares
Boa tarde. Seu texto é excelente, você está a caminho de uma redação nota mil, porém é necessário que você esteja mais atento ao uso dos verbos no gerúndio, pois o mesmo pode lhe tirar alguns pontos na correção da sua redação. Por fim, tenha mais atenção ao uso das vírgulas, pois elas são importantes para a coerência da sua redação.
Obs:. Me refiro ao uso das vírgulas, corretamente, na sua conclusão.
Julyana
Desenvolvimento 1: começou com uma introdução muito boa , além de saber o correto.das pontuações..
Desenvolvimento 2: seu argumento.é bastante claro e objetivo não fugiu do tema , soube falar claramente e com boas palavras
Conclusão: retoma toda a tese e da solução ao problema , com ideias bastante objetivas….
C1:200
C2:180
TOTAL 900
C3:200
C4:140
C5:180
Alandias12
Olá, tudo bem? Vamos analisar seu texto? Introdução: vc começa com um repertório maravilhoso, sabe trazê-lo para o tema e para a sua tese, pontuação muito boa, bom uso do travessão. Estrutura da introdução tá perfeita,Parabéns!
Desenvolvimento 1: vc começa com um Elo argumentativo de enumeração, muito bom. Tópico frasal bastante coeso com a tese. Em seguida, vc segue com o seu argumento, que por sinal é um argumento muito interessante, adicionando posteriormente o repertório, cujo o mesmo “conversa” com o parágrafo todo, parabéns, muito bom!
Desenvolvimento 2: mais uma vez vc inicia com um ótimo tópico frasal. Seu argumento nesse parágrafo foi bastante explícito. No entanto,todavia, contudo, seu repertório em si precisa ser aperfeiçoado para concordar com seu ponto de vista. O repertório é bom, porém vc só jogou no texto e não trouxe pra realidade, faltando tbm seu olhar crítico (frase de autoria).
Conclusão: vc retoma a tese, e dá partida para solução. Acho que essa parte de: “Usando os países nórdicos”, dá uma impressão de um novo repertório, tendo em vista que na conclusão só retoma tudo que foi supracitado, não se adicione coisas novas, isso perde a fluidez do texto! Pense bem! Continuando… Que Estado? Estado do Ceará? Pará? De são Paulo? Sei que vc quis dizer Estado, no sentido de Governo, nesse caso usa-se Governo Federal! Vc apresenta duas propostas, entretanto, a primeira parece um pouco confusa. O Estado(Quem?), Promover um decreto (O quê vai fazer?) Cadê o por meio de quê? Detalhamento e finalidade tem. Faltou o mediante a quê.
C1: 200
C2: 160
C3: 160
C4: 200
C5: 140
TOTAL:860
C2: o repertório não foi totalmente embasado no parágrafo 3
C3: parágrafo 3 e 4 não possui um planejamento e organização necessária
C5: Estado não é um órgão, especifique…! Faltou o POR MEIO DE…!