Saúde pública no Brasil

Segundo Zigmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século xx. Nos dias atuais essa problemática persiste intrinsecamente ligada à saúde pública do país. Diante disso é primordial analisar o sistema de saúde da sociedade brasileira.
Primeiramente, é importante ressaltar que segundo a Constituição Federal de 1888 “saúde é direito de todos e dever do Estado”, no entanto isso não foi garantido durante a pandemia do coronavírus, uma vez que o sistema único de saúde (SUS) entrou em colapso devido a falta de equipamentos necessários para o tratamento dos pacientes e ao superlotamento de leitos nos hospitais. Esse problema gerou grandes gastos para o Governo Federal, pois o país não estava preparado para uma pandemia de alta gravidade.
Ademais, a situação do SUS fica evidente na série brasileira sob pressão, onde os médicos tentam salvar a vida de pacientes em um hospital em que tudo falta, isso se torna ainda mais claro quando são necessárias as realizações de cirurgias, visto que com o uso de poucos materiais os profissionais de saúde tenham que fazer o possível para manter o paciente com vida, enquanto é aguardada uma vaga no centro cirúrgico.
Para combater a liquidez citada inicialmente, faz-se necessário que o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde amplie o número de hospitais com equipamentos necessários para atender as necessidades da população brasileira, com o intuito de construir uma sociedade mais fiel aos princípios da constituição.