Saúde Mental

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No livro “Por lugares incríveis”, de Jennifer Niven, dois jovens enfrentam problemas psicológicos causados por traumas sofridos durante a adolescência. Embora seja ficção, a obra da escritora norte-americana apresenta um dos maiores males enfrentados pela sociedade no presente século. Apesar de apresentar riscos, problemas psicossomáticos são tratados com atenção insuficiente, reflexo de um padrão de ser imposto pela sociedade e negligência social. 

Primeiramente, pode-se entender a exigência social a partir da interpretação da teoria dos Fatos Sociais, apresentada pelo sociólogo francês Émile Durkheim. O estudo apresenta uma sociedade baseada em um conjunto de regras que, imperceptivelmente, apresenta-se intrínseco no corpo social, impondo um modo de ser. Assim como na teoria, diversos padrões sociais são implantados no corpo social de maneira tão marcante, que quando não são seguidos, indivíduos são julgados pelo “ato de rebeldia”. A quebra ou não do modelo, implica na desconfiança, descrença e tristeza interior, que pode resultar em diminuição da saúde mental. 

Além disso, é evidente o descaso social e governamental para com a saúde mental da população brasileira. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito ao bem-estar mental, mas isso não impede que cerca de 86% do povo brasileiro sofra com algum transtorno psicológico, de acordo com dados da plataforma online Vittude. Embora garantido por lei, o acesso a tratamentos psicológicos ainda é limitado, e muitas pessoas que sofrem com esses transtornos não são diagnosticadas ou recebem os devidos procedimentos. A maioria é, também, tratada com indiferença e tem seus problemas desconsiderados e descartados pela sociedade. 

Portanto, é incontestável que o impasse seja resolvido. Cabe, pois, ao Ministério da Saúde em conjunto com instituições não-governamentais e a mídia, a divulgação de sintomas psicossomáticos e conselhos sobre como agir em situações de crise e ajuda profissional, bem como programas que visem qualificar ainda mais os trabalhadores da área, utilizando-se de mídias sociais, mecanismos públicos de divulgação e cursos profissionalizantes. Dessa forma, poderá ser real a democratização do acesso à saúde mental, e a sociedade poderá reivindicar o que é seu por direito.

 

 

Ps.: analisar, corrigir e dar a nota usando as cinco competências, por favor.

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2 Correções

  1. Olá!
    Sua redação está ótima!
    Foi bem desenvolvida, com conectivos, alusões, dados…
    Você escreve muito bem!
    Na conclusão, você poderia ter focado apenas em uma proposta, assim você poderia ter dado mais atenção à ela, ficaria mais original e detalhada.
    Mas no geral ficou ótima! Parabéns pelo esforço ❤

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  2. Olá
    Gostei bastante de sua redação.

    Introdução muito bem colocada com a alusão do livro, tese bem definida.
    Desenvolvimentos muito bem argumentados, com apresentação de fatos, dados que comprove suas opiniões e consequência delas.
    Na conclusão também está muitoo boa, só achei que você repetiu os agentes ( mídias sociais) da proposta e pode ser algo ruim na redação, mesmo você colocando na segunda a palavra midias.

    Enfim, seu texto está bem estruturado com conectivos diversificados, e um bom repertório sociocultural.

    *não vou colocar nota pois também sou estudante e não me sinto apta a esse nível.

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