Saneamento básico, saúde e qualidade de vida no Brasil.

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      Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar para encontrar as respostas dos problemas que a afligem.”. A partir dessa máxima, contextualiza-se a problemática de não negligenciar a falta de saneamento básico que implica na saúde e na qualidade de vida dos brasileiros.  Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas, consequências e possível medida relacionada a esse triste fenômeno social.

      Primeiramente, consoante ao pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. Entretanto, não é o que ocorre no Brasil. Dessa forma, deve-se ressaltar a ausência da atuação do governo para combater essa lacuna na saúde pública. Por conseguinte, devido ao descaso governamental, a escassez do saneamento básico tem aumentado cada vez mais. Contudo, de acordo com o Instituto Trata Brasil,  se 100% da sociedade tivesse acesso à coleta de esgoto, haveria uma redução de 74,5 mil internações.

     Outrossim, fundamenta-se a perspectiva do livro “A Peste” de Albert Camus, que relata a vida dos habitantes de uma cidade, depois que dizima os indivíduos. Apesar de ser uma obra fictícia, ela reconhece que os cidadãos, que não possuem água tratada, recolhimento de lixo e limpeza pública, vivem em condições insuficientes de higiene e estão mais expostos a vírus, bactérias e protozoários. Consequentemente, essas pessoas possuem baixas expectativas de vida, pois estão mais suscetíveis a contaminações por doenças infecciosas.

     Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o Ministério da Saúde amplie a rede de coleta de esgotos e de acesso à água potável, abrangendo as carentes e habitações precárias, por meio de um plano de melhora na infraestrutura das cidades, com a finalidade de conter o avanço de adoecimentos. Logo, nos afastando da ficção de Camus, será possível construir um país melhor e mais desenvolvido.

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3 Correções

  1. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar para encontrar as respostas dos problemas que a afligem.”. A partir dessa máxima, contextualiza-se a problemática de não(1) negligenciar a falta de saneamento básico(2) que implica na saúde e na qualidade de vida dos brasileiros.Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas, consequências e possível medida relacionada a esse triste fenômeno social(3).

    1-Não negligenciar é um problema?
    2-vírgula
    3-a falta de saneamento básico é um fenômeno social?

    Primeiramente, consoante ao pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. Entretanto, não é o que ocorre no Brasil(1). Dessa forma, deve-se ressaltar a ausência da atuação do(2) governo para combater essa lacuna na saúde pública. Por conseguinte, devido ao descaso governamental, a escassez do saneamento básico tem aumentado(3) cada vez mais. Contudo(4), de acordo com o Instituto Trata Brasil, se 100% da sociedade tivesse acesso à coleta de esgoto, haveria uma redução de 74,5 mil internações.(5)

    1-Faltou detalhar a informação
    2-Para evitar a repetição, sugiro que troque “da atuação do governo” por governamental
    3-Você poderia usar “aumenta”
    4-Contudo estabelece um contraste
    5-Faltou detalhar a informação

    Outrossim, fundamenta-se a perspectiva do livro “A Peste”(1) de Albert Camus, que relata a vida dos habitantes de uma cidade, depois que(2) dizima os indivíduos(3). Apesar de ser uma obra fictícia, ela reconhece que(2) os cidadãos,(4) que(2) não possuem água tratada, recolhimento de lixo e limpeza pública, vivem em condições insuficientes de higiene e estão mais expostos a vírus, bactérias e protozoários. Consequentemente, essas pessoas possuem baixas expectativas de vida(5), pois estão(6) mais suscetíveis a contaminações por doenças infecciosas.(7)
    1-Vírgula
    2-repetição
    3-Informação confusa
    4-Vírgula mal colocada
    5-Generalização
    6-repetição
    7-Repetição da mesma ideia

    Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o Ministério da Saúde amplie a rede de coleta de esgotos e de acesso à água potável, abrangendo as carentes e habitações precárias, por meio de um plano de melhora na infraestrutura das cidades, com a finalidade de conter o avanço de adoecimentos. Logo, nos afastando da ficção de Camus, será possível construir um país melhor e mais desenvolvido.
    Agente->o Ministério da Saúde
    Ação->amplie a rede de coleta de esgotos e de acesso à água potável
    Meio->por meio de um plano de melhora na infraestrutura das cidades
    Efeito->com a finalidade de conter o avanço de adoecimentos
    Detalhamento->abrangendo as carentes e habitações precárias

    Nota:760
    C1->160
    C2->120
    C3->120
    C4->160
    C5->200

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  2. C1=180, bom uso da norma culta
    C2= 140, referência sem produtividade na introdução, além da mínima correlação entre os dados estatísticos e argumentação
    C3= 120 , ponto de vista muito fraco e escondido no texto, pois existe mais referências de conteúdos do que argumentação
    C4= 180,boa utilização de conectivos
    C5= 200, possui os 5 elementos.
    NOTA – 760 até 820

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  3. Sua redação é relativamente boa e está qualificada para receber 1000 pontos, isso se for original, pois encontrei um ponto importante dela neste site: https://www.imaginie.com.br/enem/exemplo-de-redacao/debate-sobre-a-saude-publica-no-brasil/804918.
    isto porque, utilizando os critérios avaliativos do ENEM, que são:
    1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal portuguesa
    2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
    3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção de argumentação.
    5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

    Tendo em vista tais critérios, avaliei, individualmente cada um da seguinte forma:
    1: 200: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

    2: 200: Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua
    portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções
    da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não
    caracterizarem reincidência.

    3: 200: Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um
    repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto
    dissertativo-argumentativo.

    4: 200: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma
    consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.

    5:200: Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos
    coesivos.

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