ROMPIMENTO DO SILÊNCIO: PROTEÇÃO ÁS MULHERES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL. ( Preciso de nota!)

Desde o estabelecimento da sociedade patrircal, ficou-se evidente a condição de gênero, onde o homem era o centro da família e o responsável pelo sustento e pelas decisões importantes relacionadas ao lar. Cabia à mulher, aceitar e respeitar cada decisão do chefe familiar, se restringindo apenas aos cuidados domésticos. Com isso surge a problemática da desigualdade de gênero implicando diretamente nos feminicídios e em seu aumento, que persiste interligadamente à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, ou pela lenta mudança de mentalidade social.

A Lei Maria da Penha de 2006 e a lei do feminicídio de 2015 foram grandes conquistas da luta das mulheres no século XXI, no entanto os níveis de violência contra as mulheres ainda são altíssimos. Segundo o IBGE quatro em cada dez brasileiras já foram vítimas de violência, seja ela física, verbal ou psicológica. O machismo esta impregnado na sociedade brasileira que traz a objetificação da mulher como algo normal e é exibido em rede nacional através de propagandas, novelas, etc. A violência contra as mulheres assume um patamar ainda mais crítico quando o ato parte de pessoas próximas à vítima.

O silencio da vitima ou das pessoas próximas contribuem para o aumento do sentimento de impunidade por parte do agressor. Frases como, “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, é um grande exemplo de como a sociedade brasileira fecha os olhos para a violência domestica e assume uma postura patriarcal, somado a isso, as vitimas geralmente preferem o silencio por medo, vergonha ou culpa de fazer a denúncia. Desse modo, o estigma da impunidade impulsionado pela falta de empatia com as vitimas colabora para o crescimento de casos de feminicídio e violência do Brasil.

Desse modo,  o Ministério da Justiça e Segurança (MJSP), por meio de verbas governamentais deveria efetivar a criação de um órgão qualificado para a realização de visitas individuais semanais a residências de moças e mulheres que já sofreram agressões, ou não. Garantindo então a diminuição de tais acometimentos e o bem estar populacional. A mídia tem um importante papel de quebrar valores machistas estabelecidos na sociedade e informar a população sobre os canais de denúncia anônima e sua importância no combate da violência contra a mulher.